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Aprendizagem e Memória

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Onde tem comportamento tem aprendizagem. Ela se relaciona com a memoria pq o cérebro se transforma como um todo quando se aprende algo novo. Aprendizagem pode ser uma modificação permanente ou persistente no comportamento por efeito de uma adaptação e/ou ajustamento ao meio ou também é definida como mudança permanente com necessidade de se ajustar e é relativamente duradoura, podendo ser esquecida. Ex: andar de bicicleta após muitos anos. Processo pelo qual modificações duradouras ocorrem no comportamento do sujeito como resultado de sua interação com o meio ambiente.
Reflexo inato = preparação mínima que os organismos têm para começar a interagir com seu ambiente e para ter chances de sobreviver. Ex: Mamar. Reflexo = é a relação entre estimulo e resposta (interação entre organismo e seu meio). Estimulo =é a mudança em uma parte do ambiente. Resposta = mudança no organismo.
Lei da Intensidade-Magnitude: A intensidade do S é diretamente proporcional à magnitude da resposta, ou seja, quanto maior a intensidade do S, maior a magnitude.
Lei da Latência – Latência é o intervalo entre 2 eventos (entre a apresentação do S e a ocorrência da R). Quanto maior a intensidade do S, menor a latência entre a apresentação dele e a ocorrência da R. Ex: quanto mais alto o barulho, mais rápido acontece o susto. Quanto maior a intensidade do S, maior a duração da R. * Quanto maior a intensidade do S, maior a magnitude da R (relação diretamente proporcional) e menor a latência (relação inversamente proporcional).
Lei do Limiar – intensidade mínima necessária de estimulo para que a resposta seja eliciada. Valores abaixo do limiar não eliciam respostas. 
WATSON: Errou em ignorar a parte subjetiva. Surge em contraposição às psicologias mentalistas da época, que adotavam a instrospecção como método. Tudo que faz parte da experiência subjetiva individualizada deixa de ter lugar na ciência. Para ele, o comportamento se referia às mudanças observadas no organismo, em especial nos sistemas glandular e motor, decorrentes de algum S ambiental antecedente. Dizia que todos os comportamentos são reflexos (respostas eliciadas por estímulos). A causa é evento anterior que produz um efeito. (Behaviorismo Metodológico). Paradigma: S-R (um evento antecedente é a causa do comportamento). Críticas: Proposta mecanicista, simplista e desumanizadora e que nem todo comportamento pode ser explicado por S-R. Na tentativa de explicar comportamentos que Watson não conseguia, os psicólogos reintroduziram os fenômenos mentais nas explicações, fase denominada de Neobehaviorismo Mediacional. Caso do pequeno Albert: se os organismos podem aprender novos reflexos, podem também aprender a sentir emoções que não estão presentes em seu repertório comportamental quando nascem. Emparelhou rato (neutro) ao som forte (incondicionado de medo). É difícil controlar as emoções, pois elas são respostas reflexas (respondentes). Comportamento Reflexo ou Respondente: São estímulos específicos que desencadeiam respostas involuntárias específicas, independente de acontecer no inato ou na aprendizagem, no condicionamento. Tem haver com a condição de sobrevivência da espécie. Ex: luz e contração a pupila; aumento da temperatura e transpiração. As respostas são eliciadas pela apresentação de um estimulo. Ex: a resposta de contrair as pupilas pode acontecer com novos estímulos a partir do emparelhamento, da aprendizagem. Quando um carro em vis oposta com luz alta faz a pupila contrair, antes dele se aproximar sua pupila já se contrai.
TOLMAN E HULL: O Neobehaviorismo de Tolman é o da intencionalidade do comportamento. Todo organismo se comporta para alcançar um objetivo, assim, o comportamento persiste até o objetivo ser alcança7do. Paradigma: S-O-R (entre S e R existe um conjunto de eventos ocorrendo no organismo, que são os verdadeiros determinantes do fenômeno comportamental). Ele categorizou as variáveis intervenientes em 3 grupos: Sistema de Necessidades; Matrix de Crença e Valores e Espaço Comportamental. Para Tolman, o processo de aprendizagem envolve a construção de mapas cognitivos do ambiente, que representam relações S-S. Segue a linha de Watson da manutenção do dualismo. No sistema de Hull as variáveis mediacionais são intra-organísmicas, possuindo caráter neurofisiológico. Considerado representante do Monismo por não utilizar termos que se referem a processos ou entidades não-físicas. 
PAVLOV: Um dos mais importantes no estudo da aprendizagem. Descobriu o estudo do Reflexo Condicionado (aprendemos de acordo com a influência do meio e nossa experiência de vida). O que é condicionado é aprendido! Comportamento moldado pelo ambiente. Contribuição: Testar as emoções! Ele descobriu que a salivação podia ser eliciada por outros estímulos que não apenas a carne. Poderia ser também pela sineta, cor do jaleco, passos do experimentador, etc. Para que haja a aprendizagem de um novo reflexo, ou seja, para que haja condicionamento, um S neutro deve ser emparelhado a um S incondicionado. No caso da sineta que já é um CS, caso emparelhássemos ela a, por ex, um quadro negro, aconteceria um Condicionamento de Ordem Superior. O novo reflexo passa a ser de Segunda Ordem e o quadro S de segunda ordem.
Emparelhamento: Quanto mais frequente o CS é emparelhado com o US, mais forte será a resposta condicionada. Em casos traumáticos geralmente basta só 1 emparelhamento para que uma R de alta magnitude surja. Respostas condicionadas mais fortes surgem quando o CS aparece antes do US e permanece quando o US é apresentado. Para que ocorra condicionamento, não basta que ocorra apenas o emparelhamento US-NS repetidas vezes. O NS deve ter caráter preditivo da ocorrência do US. 
THORNDIKE: Primeiro a dar ênfase ao resultado da ação (era o resultado que fazia com que a ação ocorresse). Achava que havia uma conexão neuronal entre S-R. Imprinting = o animal recém-nascido interpreta como pai ou mãe o primeiro objeto que vê na frente. Queria entender como funcionava o comportamento animal para entender o comportamento humano. Contribuição: Lei do Efeito (procurou criar condições que estimulassem os animais a resolver seus problemas, oferecendo-lhes condições para as soluções). Lei negativa tinha o mesmo significado de punição, sendo conhecido como desconforto e enfraquecimento de tais conexões. Criou Caixas Problemas onde o animal conseguia abrir a caixa se, por ex, colocasse o focinho ou a pata em um local especifico da caixa. Com isso ele teria acesso à fuga e ao alimento. Isso desenvolve movimentos exploratórios do animal dentro da caixa. Cada ação poderia ser ou não aprendida. Não recorria a fenômenos mentais para explicar o comportamento. Medida de aprendizagem: Tempo. Curva: Decrescente (no inicio o animal demorava muito para sair da caixa, mas ia diminuindo o tempo de acordo com sua aprendizagem). R S = A resposta produz uma consequência. 
SKINNER: Na tentativa de recuperar o ambiente como instancia privilegiada surge o Behaviorismo Radical de Skinner. Psicólogo mais influente do Sec. XX. Criou sua caixa isolando o rato das variáveis externas. É radical por negar a existência de fenômenos cuja natureza não seja física, como mente e cognição. Visão monista do homem, onde o organismo é uno e interage em sua totalidade com o ambiente. O comportamento é a relação entre organismo e ambiente. Comportamento operante! O operante é definido como uma classe de respostas cuja probabilidade de ocorrência é função de suas consequências. Paradigma: Sd-R-Sr, onde Sd refere-se ao estimulo discriminativo que sinaliza a ocasião para reforço; R resposta e Sr estímulo reforçador. Adota modelo selecionista, onde são as consequências produzidas pelo comportamento que atuam selecionando este. Assim como Watson, considera ambiente qualquer parte do mundo externo ou interno que afete o indivíduo. Operante é aquele comportamento que produz consequências (modificações no ambiente) e é afetado por elas. Medida de aprendizagem: Quantidade de respostas. Curva: Crescente (a consequência da ação é o que
faz com que ela ocorra novamente ou não). Se o comportamento é influenciado (controlado) por suas consequências, temos 2 possibilidades: 1) podemos manipular as conseq dos comportamentos para compreendermos melhor como a interação R-C se dá e 2) Se os comportamentos das pessoas são controlados por suas conseq., significa que podemos modificar os comportamentos das pessoas programando suas conseq. especiais. Comportamento Voluntário/Operante: (modificado pela consequência) Uma resposta emitida pelo organismo produz uma alteração no ambiente. R S Consequência é o produto/efeito da minha ação. Onde R representa uma classe de respostas ou operante e SR uma classe de estímulos reforçadores. A causa de R é a produção do SR. Tudo que fazemos tem uma consequência interligada, podendo ou não gerar aprendizagem. Se não mexer na consequência, a ação não vai mudar. A pessoa não muda sozinha. 
Respondente: SR
Operante: RC
Condicionamento Clássico = Emparelhamento de um NS a um US (incondicionado).
Habituação Diminuição na magnitude da resposta após varias S-R (não importa a intensidade do S). Quando um S é apresentado várias vezes seguidas, em curtos intervalos de tempo. 
Potenciação Aumento na magnitude da R após varias S-R.
Reforço – Comportamento que produz consequências e é controlado por elas e essa conseq. aumenta a probabilidade do comportamento voltar a ocorrer. O reforço pode causar diminuição da variabilidade na topografia (forma) da R (comportamento) reforçado. Ex: a forma como falamos, escrevemos, etc, são quase sempre bem parecidas.
Reforçamento Negativo Quando elimina um S, aumenta a frequência da R. Ex: pedir silêncio elimina o barulho; colocar óculos de sol; passar protetor solar... Dentro desse reforçamento encontramos o Comportamento de Fuga e de Esquiva. Fuga: quando um estímulo aversivo já está presente e o comportamento o retira do ambiente. Ex: usar creme na espinha para que ela seque mais rápido. Esquiva: Quando o S aversivo ainda não está presente e nos comportamos de modo a atrasar ou evitar o aparecimento. Ex: arrumar a cama antes de a mãe reclamar. 
Reforçamento Positivo Quando é acrescentado um novo S, aumenta a frequência da R. Ex: Cumprimentar alguém e este responder ou um pai que oferece dinheiro para o filho estudar e ele estuda. Neste caso para o filho é positivo e o pai negativo. *Os estímulos aversivos podem reduzir a frequência do comportamento que os produzem ou aumentar a frequência do comportamento que os retiram.
A consequência do reforçamento pode ser:
Intrínseco ou Natural = O que mantem a ação é o produto direto da mesma. Quando o que mantem determinado comportamento vem de dentro, do prazer que ele proporciona.
Extrínseco ou Arbitrário = O que mantem ação é o produto direto da ação + outra fonte de reforçamento. Quando o que mantém vem de reforços externos, como, por ex, aplausos após cantar uma música.
Extinção É a supressão da consequência que mantém a resposta. Após a extinção pode ocorrer a Recuperação Espontânea. Algumas pessoas têm medos tão intensos que a exposição direta ao CS poderia agravar mais ainda a situação. Contracondicionamento e a Dessensibilização são técnicas eficazes para produzir a extinção de um reflexo. No contracondic. condicionamos uma resposta contrária aquela produzida pelo CS. Ex: associamos o S aversivo a algo que proporcione relaxamento. Para usar a dessensib. seria necessário construir uma escala crescente da intensidade do S, ou seja, descobrir, para aquela pessoa, quais são os S que causam, por ex, medo. Ex: começar pensando em cães, ver foto, tocar em cães de pelúcia, observar de longe cães bem diferentes, observar de perto, tocar...e assim por diante. Essa técnica expõe o individuo gradativamente a S que eliciam respostas de menor magnitude ate o S condicionado original. Existem efeitos comportamentais e emocionais na extinção. Baixa resistência à frustração quando, por ex, uma mãe cede constantemente aos desejos da criança. A extinção não causa desaprendizagem nem elimina comportamento, e sim aprendizado de uma nova situação, como perceber, por ex, que não adianta chorar nem fazer birra para ganhar um brinquedo novo. O tempo ate a extinção varia com a maneira como aprendemos o comportamento a ser extinto. 
Extinção de Cpt Reflexo: Quebra a relação entre CS e US que antecedem a resposta condicionada. Nessa extinção o estimulo condicionado volta a ser estimulo neutro. 
Extinção de Cpt Operante: Eliminação da consequência que mantem a resposta. Três fatores influenciam a resistência à extinção de um comportamento: 1 - numero de reforços anteriores (quanto mais reforçado, mais resistente); 2 – Custo da Resposta (quanto mais esforço é necessário para emitir um comportamento, menor será a resistência à sua extinção) e 3 – Esquemas de Reforçamento (quando um comportamento as vezes reforçado e as vezes não, será resistente à extinção) *Um comportamento pode, após ter sido extinto, aumentar de frequência sem que haja novas apresentações do reforço = Recuperação Espontânea. O principal efeito da extinção operante é o retorno da frequência do comportamento aos níveis prévios (nível operante). A extinção produz 3 efeitos: Aumento na frequência da resposta no inicio do processo de extinção, ou seja, antes da frequência da resposta começar a diminuir, ela aumenta abruptamente; Aumento na variabilidade da topografia (forma) da resposta, ou seja, no inicio da extinção a forma como o comportamento estava sendo emitido começa a se modificar e Eliciação de respostas emocionais (raiva, ansiedade, irritação, etc). Ou seja, aumento da frequência da R; variação da ação (tentar outras formas de conseguir o mesmo); raiva; frustração; melancolia e por fim a extinção. A resistência à extinção pode ser definida como o tempo ou numero de vezes que um organismo continua emitindo uma resposta após a suspensão do seu reforço.
Contracontole – O organismo controlado emite uma nova resposta que impede que o agente controlador mantenha o controle sobre o seu comportamento. Ex: freiar o carro diante de um radar e voltar a correr depois. No reforço negativo, a resposta de contracontrole suprime ou evita o estimulo aversivo sem a emissão da resposta programada pelo controlador. Ex: A mãe obriga o filho a comer. Se ela não estiver presente, ele joga fora e diz que já comeu tudo. Freud dizia que a principal razão que leva ao sofrimento psíquico é o histórico de controle aversivo do comportamento. 
Comportamento Operante: Skinner afirma que comportamento é a parte do funcionamento do organismo que está engajada em agir sobre ou ter intercambio com o mundo externo. Destaca a importância de outras ciências, como a neurociência, por ex, para o entendimento completo do ser humano. Skinner mostra como aquilo que o individuo faz (R) se relaciona com a mudança no ambiente (S). O comportamento operante se define pela relação entre uma classe de respostas e uma classe de estímulos. A classe de estímulos que o define tem a função de fortalecer uma classe de respostas = Função Reforçadora. Já a classe de respostas é chamada de Operante. Reforçadores Incondicionados = estímulos reforçadores que aumentam a frequência (ou duração) de respostas que os antecedem por uma sensibilidade inata do ser humano a eles. Reforçadores Condicionados = estímulos que adquirem a função reforçadora devido a historia particular de relações entre o ser humano e o ambiente em que ele vive. Operante Discriminado: Com o tempo o comportamento operante passa a ocorrer só em determinadas situações pq só em algumas situações a emissão da resposta produz o reforçador. Ex: criança que só chama mamãe na frente da mãe e deixa de chamar na frente do pai ou da babá pois estes não reforçam seu comportamento de chamar mamãe. 
Generalização: Aumento da frequência de respostas em situações semelhantes àquela em que a resposta foi inicialmente reforçada. Estímulos que se assemelham fisicamente ao S condicionado podem passar a eliciar a R condicionada em questão. A magnitude da R eliciada dependerá
do grau de semelhança entre os S em questão. Quanto mais parecido, maior será a magnitude. A variação dessa magnitude se chama Gradiente de Generalização. O comportamento operante é composto por 3 elementos (Estimulo Discriminativo; Operante e Reforçador) e 2 relações: Relação entre o operante e a classe de reforçadores que o mantem e a relação entre essa situação de reforçamento e o estimulo discriminativo diante do qual esse reforçamento ocorre. Ao adquirir a função de estimulo discriminativo, o mesmo estimulo por adquirir função de reforçador condicionado para outro operante. Paradigma Operante: Sd : R Sr
O comportamento interessa como objeto de estudo mesmo quando algumas de suas dimensões não são publicamente observáveis. O fato de que o homem age sobre o mundo e o transforma é o que os analistas do comportamento chamam de Comportamento Operante. Para eles, decidir é comportar-se. Porém o comportamento de decidir também deve ser aprendido, no sentido de ser selecionado por suas consequências. Cada ser humano governa sua própria vida de forma autônoma, mesmo que se admita que o ambiente influencie seu comportamento em alguma medida. Não há sentimento de coerção ou obrigatoriedade quando há sentimento de liberdade. As pessoas tendem a identificar a ausência de coerção como liberdade absoluta, ignorando o tipo mais poderoso de controle, aquele exercido através do reforçamento positivo. Ele é poderoso, pois não nos revoltamos contra ele, sequer reconhecemos como um tipo de controle.
Esquemas de Reforçamento: Os reforçadores não precisam seguir todas as respostas para que se mantenha certo desempenho, basta que eles ocorram intermitentemente. Um esquema de reforçamento é a prescrição para o inicio e termino de estímulos discriminativos e reforçadores, no tempo e em relação às respostas. É enfatizada a importância da interação do organismo tanto com os estímulos antecedentes quanto com os consequentes na determinação de um esquema. Nos esquemas de reforçamento, as respostas são sequenciadas em função da frequência com a qual ocorrem, da passagem do tempo ou da combinação dessas duas dimensões. Quase nada existe de reforçamento continuo, por isso aprendemos a persistir e insistir. Esquema de Reforçamento: Critério para saber de onde vem a consequência e quando ela é liberada. Serve tanto pra reforçador positivo quanto negativo.
Esquema de CRF (Reforçamento Contínuo) – Sempre que tem a R, tem a consequência. É o comportamento mais fácil de ser extinto. Curva: Crescente e Linear.
Esquemas de Reforçamento Intermitente – Nem sempre que tem a R tem a consequência. 
Esquema de Razão – De acordo com a quantidade/frequência de R para ter a consequência. Ex: FR4 = pressionar 4x a barra para obter a comida. Isso na razão FIXA (FR).
Esquema de Intervalo – Tem a passagem do tempo como critério para o reforçamento. Comete a ação, mas espera um tempo X para receber a consequência. FIXO (FI) quando o tempo é sempre o mesmo e VARIÁVEL (VI) quando muda. 
Intervalo Fixo: apresenta o estimulo reforçador ao final de um período determinado, cronometrado a partir da apresentação do ultimo reforço. No período entre os reforços não há reforçamento de resposta alguma e a primeira resposta emitida após o termino do tempo programado é reforçada. O sujeito tende a parar de responder logo após a apresentação do estimulo reforçador e retoma o responder à medida que se aproxima o momento da liberação do próximo reforço = Efeito Scallop.
Razão Fixa: apenas a ultima resposta de uma serie programada é reforçada. Caracteriza-se por uma pausa após a apresentação do reforçamento seguida por uma alta taxa de respostas até a disponibilização seguinte do reforço. As pausas pós-reforço e a súbita alta nas taxas de respostas que precede o reforçamento seguinte sugerem que estas respostas sequenciais consistam numa única unidade de comportamento.
Intervalo Variável: uma resposta é reforçada após a passagem de um determinado período de tempo médio. Ex: passar o dia ouvindo uma rádio esperando uma musica que passa em horários desconhecidos e irregulares
Razão Variável: a liberação dos reforçadores tem como elemento crítico a emissão de um numero variável de respostas. O numero de apresentações de reforçadores é diretamente proporcional a media do numero de respostas emitidas. Como nunca se sabe quando vem a consequência, o sujeito vive em constante alerta. *Nos esquemas de intervalo e razão fixos, o organismo pode discriminar o tempo de espera para responder ou quantas repostas emitir para que o reforço seja liberado. Nos esquemas variáveis, tal discriminação é mais improvável, já que os reforçadores estarão disponíveis em intervalos de tempo ou mediante um numero de respostas programadas de forma variável. *O reforço intermitente produz um responder mais resistente à extinção, assim como no esquema de razão e intervalo variáveis = uma maior variabilidade comportamental.
Esquemas de DRL – Baixas taxas de resposta. São reforçadas emissões de respostas com IRTs (intervalo entre as respostas) longos. / Esquemas de DRO – Reforçam-se respostas alternativas a um desempenho previamente estabelecido. O objetivo é de provocar a extinção de uma certa classe de respostas e fortalecer a emissão de outras. / Esquemas múltiplos e mistos – Nos múltiplos, são alternados dois ou mais componentes associados a estímulos discriminativos. Nos mistos, há alternância de dois ou mais componentes, contudo não há estímulos discriminativos correlacionados a eles. / Esquema Tadem e Encadeados – No Tadem os componentes são arranjados de tal forma que, ao atingir o critério definido para o termino do primeiro, tem-se como consequência a entrada em vigor do segundo componente. Também não há estímulos discriminativos, caso haja ele se torna encadeado. /Esquemas Concorrentes – Dois ou mais esquemas são arranjados simultaneamente de forma que o sujeito responde somente um de cada vez. Deve haver escolha entre eles. 
*Regra, Modelagem e Modelação são formas de ensinar comportamento.
Modelação – Aprendemos por meio da observação ou imitação. Chamamos de Modelo a pessoa que estamos observando/imitando. A maioria dos comportamentos acontece dessa forma, exceto nos autistas.
Modelagem – Procedimento de reforçamento diferencial de aproximações sucessivas de um comportamento. Alguém te orienta como fazer determinada coisa. Só é reforçada a resposta que se pretende ensinar. Na modelagem do relato, a mãe, por ex, só atende o filho quando ele pede de forma educada. *Pessoas muito modeladas por regras são insensíveis a mudanças. O reforço diferencial consiste em reforçar algumas respostas que obedecem a algum critério e em não reforçar outras respostas similares. 
A tolerância ao uso de uma droga é a diminuição nos efeitos iniciais ao longo de sucessivas administrações, com isso, torna-se necessária uma quantidade cada vez maior da droga para que sejam obtidos os mesmos efeitos iniciais. Síndrome de Abstinência ocorre quando alguém esta sem o uso de uma droga consumida repetidas vezes. Sintomas da síndrome de abstinência são novos motivos para retomar o consumo da droga e lidar com esses sintomas é central para evitar a recaída. Deixar de apresentar esses sintomas é um dos principais critérios para a finalização do tratamento, porém pode haver recaída quando a pessoa retoma a seu ambiente natural. Síndrome da dependência é o desejo de consumir drogas psicoativas, álcool ou tabaco. A partir do condicionamento respondente ou Pavloviano, respostas antes eliciadas por certas substâncias no organismo podem passar a ser eliciadas por eventos ambientais que sistematicamente acompanharam essas substancias. Quando o CS é apresentado sem que também seja apresentado o US, o CS perde gradativamente sua função eliciadora, deixando de eliciar a CR (resposta condicionada). O processo de enfraquecimento da função eliciadora condicional é chamado de Extinção Respondente, rompendo a contingencia entre CS e US. À medida em que o CS é apresentado sem que o US seja também, acontece uma nova
aprendizagem e não o enfraquecimento da relação condicional S-R. A relação condicional permanece intacta no repertorio do organismo, podendo reaparecer segundo mudanças no contexto de treino e teste da relação condicional. Homeostase: diante de um distúrbio fisiológico, um organismo reage com processos regulatórios, opostos aos iniciais, compensando seus efeitos e restabelecendo o equilíbrio fisiológico anterior. O efeito compensatório é incondicional, tal qual o efeito inicial da droga. Na medida em que certos aspectos do ambiente passam a funcionar como CS, por precederem sistematicamente os efeitos da droga, a simples apresentação do CS pode desencadear todos os sintomas condicionais caracterizadores da síndrome de abstinência, opostos aos produzidos inicialmente pela ingestão da droga. Estímulos ambientais passam a atuar “preparando” o organismo para o efeito da droga que está por vir: se a droga é apresentada, o condicionamento é responsável pelo efeito reduzido da droga; se não é apresentada, o condicionamento explica a apresentação de sintomas da síndrome de abstinência, mesmo a pessoa estando abstinente há algum tempo. 
O comportamento de buscar a droga, ou seja, o conjunto de respostas que tem como consequência final a produção da droga para o consumo pode fornecer estimulação condicional suficiente para evocar uma CR que envolve respostas opostas àquelas eliciadas pela substancia buscada. O efeito inicial da droga pode eliciar uma forte CR que aumenta a chance do uso em quantidades maiores. Nos alcoolicos, o primeiro gole pode evocar reações que servem como CS para a CR que caracteriza a síndrome de abstinência. Como não podemos tirar os reforçadores dos efeitos da droga, podemos reforçar com muita frequência outros comportamentos, para que ocupem o espaço daquele comportamento cuja frequência queremos diminuída. Essa intervenção é mais lenta, porem traz menos efeitos colaterais. 
A aprendizagem S e R foi muito utilizada pelos Behavioristas, para ensinar a animais a alcançarem seus alvos. Estes dois tipos de experimentos realizados pelos comportamentalistas para alcançar a aprendizagem representa o Condicionamento Clássico e Operante. Thorndike, nos experimentos com gatos, procurou medir a aprendizagem com estudos quantitativos, visando avaliar as classes dos comportamentos desempenhados pelos animais. Skinner percebeu que os comportamentos das pessoas eram associados aos resultados que elas obtinham por meio das tarefas que desempenhavam. Para isso, ele realizou experimentos por reforço positivo e negativo objetivando obter o comportamento esperado. A Lei do Efeito refere-se aos resultados obtidos por conexão S-R. Esta relação para apresenta como os seres humanos buscam respostas ou soluções para seus problemas. Nesta lei, as respostas tenderão a ser enfraquecidas quando você insere uma pessoa em um problema, sendo que a solução não é encontrada.
Thorndike: A lei negativa tinha o mesmo significado de punição, sendo conhecido como desconforto e enfraquecimento de tais conexões. Uma resposta que conduz à remoção de um S desagradável é considerado como negativamente reforçado.
Skinner tem sua proposta de modelagem diferente a de Bandura. Para este, o processo acontece por meio de exemplos e para Skinner, o processo procurava oferecer recompensas gradativas para orientar ao comportamento desejado, criando um comportamento com formato próprio, conforme seus objetivos.
Aprende-se quando existe remoção de reforçadores negativos após a emissão de uma resposta que resulta em aumento na probabilidade deste comportamento voltar a se repetir. Para o Behaviorismo a importância nos conceitos sobre a aprendizagem encontrava-se na relação das teorias aos aspectos da pratica, estabelecendo sempre uma relação entre S e R.
Bandura
Desenvolveu a Teoria da Aprendizagem Social (ou Observacional). Investigou como comportamentos são aprendidos socialmente. Assemelha-se a Skinner por acreditar que comportamentos são aprendidos e que o reforçamento é importante para a aprendizagem, mas se diferencia dele por acreditar que processos cognitivos são mediadores entre S-R-C. Acredita que quase todos os comportamentos podem ser aprendidos sem que sejam reforçados diretamente (através da observação). Aprendemos novas respostas também observando o comportamento dos outros e as consequências desses comportamentos = Reforço Vicariante. 
Modelação: Modificação de comportamento que envolve observar o comportamento de outros (modelo) e desempenhar o comportamento do modelo. Ele demonstrou a modelação com um estudo sobre agressividade (João Bobo). Desde a infância aprendemos comportamentos por meio de modelos que a sociedade oferece. Muitos comportamentos bons e maus, normais e anormais, são aprendidos por imitação do comportamento de outros. Para Bandura, os modelos controlam o comportamento. Medos irracionais de crianças podem ser decorrentes de observarem seus pais com medo diante de situações. Elementos que influenciam a modelação: Características dos modelos; Características dos observadores e Consequências relacionadas aos comportamentos.
Características dos modelos – Semelhança (quanto mais semelhante, maior a influência a imitá-lo. Ex: desenho animado); Idade e gênero (mesmo gênero e idade próximas facilitam a imitação); Prestígio e status social (Ex: pessoas famosas) e Complexidade do comportamento (comportamentos mais complexos demoram mais para serem imitados)
Características dos observadores – Características pessoais dos observadores interferem na aprendizagem por observação. Pessoas com baixa auto-estima e baixa auto-confiança tem maior probabilidade de imitar que aquelas com alta auto-confiança e auto-estima.
Consequências relacionadas aos comportamentos – As consequências do comportamento do modelo podem aumentar ou enfraquecer a tendência a imitá-lo. 
Para Bandura, a aprendizagem social por observação é regida por 4 processos: Atenção, Retenção, Produção e Motivacional e de Incentivo. 
Processo de Atenção - O individuo só aprende por observação se estiver atento ao modelo. O observador tem que perceber precisamente o modelo para adquirir a informação necessária para imitá-lo. Quanto mais atenção for prestada ao comportamento de um modelo, maior probabilidade de imitação. 
Processo de Retenção – São utilizados processos cognitivos para formar imagens mentais e representações simbólicas do comportamento do modelo. Essa recordação é necessária para a posterior imitação do comportamento. O observador por meio da representação verbal também pode descrever para si mesmo o que o modelo está fazendo e recuperar a informação posteriormente. 
Processo de Produção – É a prática do comportamento. Mesmo prestando atenção e retendo a informação sobre o comportamento do modelo o desempenho pode não ser correto. É necessário que a ação seja praticada para que seja ajustada aos poucos. 
Processos motivacionais e de incentivo – Sem motivação não executamos o comportamento observado, mesmo que tenhamos prestado atenção, memorizado e capacidade para desempenhar a ação. O incentivo para aprender é influenciado pela antecipação que fazemos das consequências do comportamento. O incentivo influencia os processos de atenção a retenção. Se as consequências do comportamento observado forem recompensadoras ou evitem punição elas podem influenciar a atenção, retenção e execução do comportamento. Não é necessário que o reforço exista para que um comportamento seja aprendido. 
Para Bandura, a própria pessoa pode recompensar ou punir seu comportamento. O conceito de auto-reforço diz respeito a administrações de recompensas ou punições a si mesmo por corresponder ou frustrar expectativas e padrões pessoais. Acredita que desenvolvemos padrões pessoais de comportamentos e realizações.
Auto-Reforço: Esses padrões são adquiridos primeiramente através do modelo dos pais e professores. Avaliamos nosso desempenho de acordo com esses padrões subjetivos. Nos recompensamos por satisfazer ou ultrapassar nossas expectativas e nos punimos
por não alcança-las. Quando atingida a realização esperada podemos não nos sentir mais desafiados e elevamos o padrão de exigência. O fracasso em uma situação pode servir de incentivo para melhorar o desempenho posteriormente. 
Auto-Eficácia: Diz respeito a sentimentos de adequação, eficácia e competência ao lidarmos com a vida. Expressa quão bem satisfazemos nossos padrões de comportamento. A satisfação dos nossos padrões de comportamento aumentam a auto-eficácia e o fracasso diminui. Ela também é a percepção de controle que temos da nossa vida. A capacidade de influenciar as consequências torna-as previsíveis, favorecendo um estado de preparação adequado. Pessoas com auto-eficácia encaram as dificuldades como desafios e não como ameaças e buscam constantemente situações novas. São perseverantes e hesitam pouco. Ao mesmo tempo, a incapacidade de influenciar as coisas que afetam a vida de maneira adversa produz apreensão, apatia e desespero. Pessoas com baixa auto-eficácia sentem-se incapazes de controlar os eventos da vida. Essas pessoas desistem facilmente quando fracassam nem tentarão contornar os problemas, acreditando que suas atitudes não modificarão os eventos. O julgamento sobre a auto-eficácia baseia-se em 4 fontes de informação: Aquisição de Desempenho; Experiências Vicariantes; Persuasão Verbal e Estimulação Fisiológica e Emocional. 
Aquisição de Desempenho – As experiências na infância contribuem para a formação de padrões de desempenho que influenciam o sentimento de auto-eficácia. Podemos aprender padrões de desempenho ao longo da vida. Desempenho bem sucedido atesta a capacidade e aumenta o sentimento de auto-eficácia e os de fracassos diminuem.
Experiências Vicariantes – Ver modelos serem bem sucedidos ou fracassarem pode influenciar a auto-eficácia. Modelos eficientes são fundamentais para influenciar o sentimento de competência e demonstrar boas estratégias para lidar com situações difíceis. 
Persuasão Verbal – Dizer às pessoas que elas não são capazes de atingir seus objetivos pode aumentar o sentimento de eficácia. É necessário que a persuasão verbal seja realista, que diga respeito àquilo que o outro de fato é capaz de fazer. Ex: Dizer que uma pessoa de 1,50m sairia bem jogando vôlei seria menos adequado que incentivar a realizar esportes cuja altura não influencie o resultado.
Estimulação Fisiológica e Emocional – Quanto maior o nível de estimulação fisiológica e emocional, menor a auto-eficácia. Se estivermos tensos, agitados e ansiosos, nosso julgamento sobre a auto-eficácia pode ser negativo e nos sentimos menos capazes de lidar com situações adversas. 	
Memória
É a aquisição, formação, conservação e evocação de informações. É o meio pelo qual se recorre às experiências passadas, a fim de usar essa informação no presente. 
Estrutura: como o sistema da memoria se organiza. A memoria é formada por vários sistemas, que armazenam e retém a informação (memoria sensorial, de curto e de longo prazo). Contribui mostrando que existem memorias diferentes, as quais são interdependentes e trabalham para o funcionamento da memoria como um todo.
Processo: atividades ocorridas no sistema da memória. Continuidade da informação, que seria captada, retida e recuperada (codificação, armazenamento e recuperação). Contribui atestando interdependência dos processos de aquisição, armazenamento e recuperação, ou seja, um pode interferir no outro.
Estágios da memória:
Codificação: A atenção está envolvida no processo de codificação. Nossa atenção é seletiva e através dela ignoramos estímulos irrelevantes e processamos os estímulos relevantes. A codificação é o primeiro contato do indivíduo com o estímulo e Através da codificação forma-se uma imagem mental do conteúdo. A atenção é a seleção do estimulo. Envolve focalização consciente de uma classe restrita de estímulos ou eventos. A atenção filtra a informação e a memória guarda a informação selecionada, que é codificada, ou seja, representada mentalmente.
Estrutural Enfatiza a estrutura física dos estímulos.
Fonética Enfatiza os sons de uma palavra, mesmo que você fale internamente.
Semântica Enfatiza o significado da palavra. Envolve pensar sobre o que a palavra representa.
Armazenamento: Conseguimos manter na memoria a informação que foi codificada. Conforme repetimos a informação, conseguimos criar uma conexão mais forte daquela informação armazenada (reforçar a sinapse). 
Recuperação: É o momento em que o individuo tenta se lembrar da informação armazenada anteriormente. Caso a recuperação não aconteça não significa que ela não foi armazenada ou adquirida. Podem ocorrer falhas nas sinapses que atrapalham a recuperação e isso aumenta com a idade. 
Tipos de Memória:
Sensorial: Corresponde ao armazenamento de todo tipo de informação processada pelos sentidos. Podem ser estímulos visuais, auditivos, táteis, olfativos, gustativos e proprioceptivos. É responsável pelo processamento inicial da informação sensorial e da sua codificação. Aqui, as informações são retidas muito rapidamente (0,5s). Retém grande quantidade de informação por um período de tempo pequeno. Se retida, a informação é transferida para a memoria de curto prazo. A preservação das sensações na memoria sensorial faz com que tenhamos mais tempo para reconhecer o estimulo. Memoria guardada visualmente.
Curto Prazo: É processada aqui após passar pela sensorial. Retém a informação por um período de tempo curto e limitado (de segundos a horas). A informação retida pode ser transferida para a de longo prazo ou descartada. Se perdida a informação, não é recuperada. Dividida entre imediata (primária) e de trabalho (operacional). Ambas possuem capacidade de retenção muito limitada e qualquer distração pode provocar esquecimento. Geralmente o conteúdo fica por 20-30s e se repetirmos, pode ficar por mais tempo (recitação). Memoria guardada acusticamente e tem capacidade limitada. Só podem ser retidas 7 unidades de informações. Seleciona e mantem a informação por algumas horas até passar para a de longo prazo. 
Longo Prazo: Consolida e armazena a informação definitivamente, permitindo a recuperação da mesma. Capacidade ilimitada e a duração do armazenamento são indeterminadas. Recupera a informação e envia para de curto prazo. Armazena nossas experiências de vida e os conhecimentos que adquirimos. Pode ser explícita ou declarativa.
Explícita - Retém informações que o individuo processa conscientemente. Refere-se a tudo que só podemos recuperar por meio das palavras. Pode ser Episódica (formatada por lembranças relacionadas a algum tempo ou lugar específicos) ou Semântica (informações atemporais. Refere-se ao conhecimento geral, fatos, conceitos, etc). 
 Implícita – Diz respeito a comportamentos que foram processados anteriormente, mas não envolve a consciência durante o processamento da informação. Geralmente manifesta-se no aperfeiçoamento do desempenho de tarefas cognitivas, motoras ou perceptuais. Pode ser de Procedimento (habilidades motoras e cognitivas, como movimentos necessários para andar de bicicleta, dirigir, etc. Sabemos como fazer sem consciência do passo a passo, fazemos de forma automática).
Esquecimento: É importante esquecermos alguns conteúdos para que outros sejam colocados no lugar. Elimina informações irrelevantes para que não tenhamos acúmulos em excesso (função seletiva e adaptativa). Pode ser definido como indisponibilidade de informações; perda de informações armazenadas ou dificuldade de acessar as informações armazenadas. Pode ser provisório ou permanente. Pode ocorrer em virtude de falhas em qualquer um dos processos – codificação, armazenamento e recuperação. 
	Teoria da Deterioração – Atribui o não esquecimento à não permanência do armazenamento na memoria. Propõe que os traços da memória desvanecem com o tempo.
	Teoria da Interferência – As pessoas esquecem a informação pela influencia de algumas memorias sobre as outras. A aprendizagem de um conteúdo pode interferir na aprendizagem do outro conteúdo. As informações se misturam
ou são deixadas de lado pela existência de outras informações, tornando a recuperação da informação mais difícil. Quanto maior a semelhança das informações, maior a chance de ocorrer a interferência. O esquecimento não está relacionado com o tempo, mas sim com a complexidade, quantidade e tipo de informação assimilada durante o intervalo de retenção. Pode ser Proativa (quando uma informação antiga interfere em uma nova) ou Retroativa (quando uma informação nova interfere nas anteriores).
Amnésias: Perda de memorias já adquiridas ou perda da capacidade de memorizar novas informações. Tem varias causas (lesões cerebrais, estresse intenso, doenças degenerativas, etc). Podem ser: 	Retrógrada (do evento para trás) – Esquecimento de informações anteriores ao evento. Ex: lesão.
	Anterógrada (do evento para frente) – Esquecimento de informações após o evento que ocasionou a perda da memoria.
 Global – Esquecimento do que aconteceu antes e depois. Ocorre em intoxicações por monóxido de carbono, lesões graves e demências. 
Desamparo aprendido = no passado, as respostas não produziram a eliminação dos estímulos aversivos. É quando um organismo exposto a situações aversivas incontroláveis tem dificuldades de aprender a resposta de fuga/esquiva.
Comportamento Supersticioso = Assim como no desamparo aprendi, há mudanças ambientais independente da resposta do organismo.

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