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Viscosidade • Viscosidade é a resistência de um líquido em fluir. • Um líquido flui através do deslizamento das moléculas sobre outras. • Quanto mais fortes são as forças intermoleculares, maior a dificuldade para fluir, maior é a viscosidade. Algumas propriedades dos líquidos Viscosidade Algumas propriedades dos líquidos Algumas propriedades dos líquidos Tensão superficial As moléculas (dentro do líquido) são igualmente atraídas pelas suas vizinhas. O mesmo acontece com as da superfície? Tensão superficial • As moléculas da superfície são atraídas apenas para dentro no sentido das moléculas. – Conseqüentemente, as moléculas da superfície estão mais densamente empacotadas do que as moléculas do interior. • A tensão superficial é medida pela energia necessária para aumentar a área superficial de um líquido. • As forças de coesão - atração entre moléculas semelhantes ligam as moléculas entre si. • As forças de adesão - atração entre moléculas diferentes, ligam as moléculas a uma superfície. Algumas propriedades dos líquidos Tensão Superficial http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&source=images&cd=&cad=rja&docid=Pt0vnCU_yT_8QM&tbnid=9ABHLs9Z6o6X- M:&ved=0CAUQjRw&url=http://qnint.sbq.org.br/qni/visualizarConceito.php?idConceito=42&ei=ABK5UaapB4jo8QTZl4CACg&bvm=bv.47810305,d.dmQ&psig=AFQ jCNEX1oQ1wdm16s_I6-s5TKrnAjEw2Q&ust=1371169594475260 Tensão superficial é um efeito físico que ocorre na interface entre duas fases químicas. Ela faz com que a camada superficial de um líquido venha a se comportar como uma membrana elástica. Esta propriedade é causada pelas forças de coesão entre moléculas semelhantes, cuja resultante vetorial é diferente na interface. • Menisco é a forma da superfície do líquido. – Se as forças de adesão são maiores do que as forças de coesão, as moléculas da superfície do líquido são mais atraídas para o recipiente do que para as suas moléculas, com isso o menisco toma o formato de U (por exemplo, água em um tubo). – Se as forças de coesão são maiores do que as forças de adesão, o menisco é curvo para baixo (exemplo mercúrio em um tubo). Propriedades dos líquidos- tensão superficial Ação capilar Se a força de adesão for superior à de coesão, o líquido vai interagir favoravelmente com o sólido, molhando-o, e formando um menisco em azul. Ação capilar - Se a superfície sólida for um tubo de raio pequeno, como um capilar de vidro, a afinidade com o sólido é tão grande que líquido sobe pelo capilar. No caso do mercúrio, acontece o contrário, pois este não tem afinidade com o vidro (a força de coesão é maior). A tendência do líquido de subir pelo capilar resulta da diferença de pressão gerada pela interface curva entre a fase líquida e a fase gasosa. https://pt.wikipedia.org/wiki/Capilaridade • Sublimação: sólido → gás. • Vaporização: líquido → gás. • Derretimento ou fusão: sólido → líquido. • Deposição: gás → sólido. • Condensação: gás → líquido. • Congelamento: líquido → sólido. Mudanças de fase Mudanças de fase Variações de energia acompanhado as mudanças de fase • Sublimação: ∆Hsub > 0 (endotérmica). • Vaporização ou evaporação: ∆Hvap > 0 (endotérmica). • Derretimento ou Fusão: ∆Hfus > 0 (endotérmica). • Deposição ou resublimação: ∆Hdep < 0 (exotérmica). • Condensação ou liquefação: ∆Hcond < 0 (exotérmica). • Congelamento ou solidificação: ∆Hsol < 0 (exotérmica). Mudanças de fase Variações de energia acompanhando as mudanças de fase • Geralmente o calor de fusão (entalpia de fusão) é menor do que o calor de vaporização : – mais energia é gasta para separar completamente as moléculas do que para separá-las parcialmente. Mudanças de fase Mudanças de fase Variações de energia acompanhando as mudanças de fase • Todas as mudanças de fase são possíveis sob as condições corretas. • A sequência aquecer sólido → fundir → aquecer líquido → ferver → aquecer gás é endotérmica. • A sequência resfriar gás → condensar → resfriar líquido → solidificar → resfriar sólido é exotérmica. Mudanças de fase Curvas de aquecimento • O gráfico de variação da temperatura versus calor fornecido é uma curva de aquecimento. • Durante a mudança de fase, a adição de calor não provoca nenhuma variação na temperatura. – Esses pontos são usados para calcular o ∆Hfus e o ∆Hvap. • Super-resfriamento: ocorre quando um líquido é resfriado abaixo de seu ponto de fusão e ele permanece como um líquido. • Atingido através da manutenção da temperatura baixa e do aumento da energia cinética para a quebra das forças intermoleculares. Mudanças de fase Mudanças de fase Temperatura e pressão críticas • Os gases são liquefeitos sob o aumento da pressão a uma temperatura. • Temperatura crítica: a temperatura mínima para liquefação de um gás utilizando pressão. • Pressão crítica: a pressão necessária para a liquefação. Mudanças de fase Temperatura e pressão críticas Mudanças de fase Pressão de vapor no nível molecular • Algumas das moléculas na superfície de um líquido têm energia suficiente para escaparem da atração do líquido. • Essas moléculas se movimentam na fase gasosa. • À medida que aumenta o número de moléculas na fase gasosa, algumas das moléculas atingem a superfície e retornam ao líquido. • Após algum tempo, a pressão do gás será constante à pressão de vapor. Pressão do vapor Explicando a pressão de vapor no nível molecular Pressão do vapor Explicando a pressão de vapor no nível molecular • Equilíbrio termodinâmico: o ponto em que o número de moléculas que escapa da superfície é igual ao número que a atinge. • A pressão de vapor é a pressão exercida quando o líquido e o vapor estão em equilíbrio dinâmico. Pressão do vapor Pressão do vapor Volatilidade, pressão de vapor e temperatura • Se o equilíbrio nunca é estabelecido, então o líquido evapora. • As substâncias voláteis tem maior pressão de vapor, as moléculas precisam de menos energia para escapar (interações mais fracas), se estão em sistemas abertos evaporam rapidamente. • Quanto mais alta for a temperatura, mais alta a energia cinética média, mais rapidamente o líquido evaporará. Pressão do vapor Volatilidade, pressão de vapor e temperatura Pressão do vapor Pressão de vapor e ponto de ebulição • Os líquidos entram em ebulição quando a pressão externa se iguala à pressão de vapor. • A temperatura do ponto de ebulição aumenta à medida que a pressão externa aumenta. Pressão do vapor Pressão de vapor e ponto de ebulição • Duas maneiras de levar um líquido à ebulição: aumentar a temperatura ou diminuir a pressão. – As panelas de pressão operam a alta pressão. A alta pressão a temperatura de ebulição da água é mais alta do que a uma 1 atm. Conseqüentemente, a comida é cozida há uma temperatura mais alta o que reduz o tempo de cozimento. • O ponto de ebulição normal é o ponto de ebulição a 760 mmHg (1 atm). Pressão do vapor • Diagrama de fases: gráfico da pressão versus temperatura resumindo todos os equilíbrios entre as fases. • Dada uma temperatura e uma pressão, os diagramas de fases nos dizem qual fase existirá. • Qualquer combinação de temperatura e pressão que não esteja em uma curva representa uma fase única. Diagrama de fases • Características de um diagrama de fases: – Ponto triplo: temperatura e pressão nas quais todas as três fases estão em equilíbrio. – Curva de vapor-pressão: geralmente, à medida que a pressão aumenta, a temperatura aumenta. – Ponto crítico: temperatura e pressão críticas para o gás. – Curva de ponto de fusão: à medida que a pressão aumenta, a fase sólida é favorecida, seo sólido é mais denso do que o líquido. – Ponto de fusão normal: ponto de fusão a 1 atm. Diagrama de fases Diagrama de fases Diagramas de fases de H2O e CO2 Diagrama de fases • A curva do ponto de fusão inclina para a esquerda porque o gelo é menos denso do que a água. Diagrama de fases • O ponto triplo ocorre a 0,0098°C e a 4,58 mmHg = torr. • O ponto de fusão (congelamento) é 0°C a 1atm. • O ponto de ebulição normal é 100°C a 1 atm. • O ponto crítico é 374°C e 218 atm. • Dióxido de carbono: – O ponto triplo ocorre a -56,4°C e a 5,11 atm. – O ponto de sublimação normal é -78,5°C. (A 1 atm, o CO2 sublima, ele não funde.) – O ponto crítico ocorre a 31,1°C e a 73 atm. Diagrama de fases Ligações nos sólidos Sólidos moleculares Forças intermoleculares: dipolo-dipolo, dispersão de London e ligações de H. Forças intermoleculares fracas dão origem a baixos pontos de fusão. Gases e líquidos à temperatura ambiente normalmente formam sólidos moleculares em baixa temperatura. O empacotamento denso de moléculas é importante (já que elas não são esferas regulares). Ligações nos sólidos Sólido Molecular Estruturas de sólidos cristalinos Sólidos covalentes Forças intermoleculares: dipolo-dipolo, dispersão de London e ligações de H. Átomos mantidos unidos em redes grandes. Exemplos: diamante, grafite, quartzo (SiO2), silicone carbide (SiC) e nitrito de boro (BN). No diamante: – Cada átomo de C tem um número de coordenação igual a 4; cada átomo de C é tetraédrico, há um arranjo tridimensional de átomos. – O diamante é duro e tem um alto ponto de fusão (3550 °C). Ligações nos sólidos Sólidos covalentes Ligações nos sólidos Sólidos covalentes No grafite – cada átomo de C é ordenado em um anel hexagonal plano; – camadas de anéis interconectados são sobrepostas; – a distância entre os átomos de C é próxima à do benzeno (1,42 Å versus 1,395 Å no benzeno); – a distância entre as camadas é grande (3,41 Å); – Os elétrons movimentam-se em orbitais deslocalizados (bom condutor). Ligações nos sólidos SiC Ligações nos sólidos Sólidos iônicos Íons (esféricos) mantidos unidos por forças eletrostáticas de atração. Ligação iônica Sólidos iônicos A estrutura do NaCl • Cada íon tem um número de coordenação igual a 6. • Rede cúbica de face centrada. • A proporção cátion-ânion é 1:1. • Exemplos: LiF, KCl, AgCl e CaO. A estrutura do CsCl • O Cs+ tem um número de coordenação igual a 8. • Diferente da estrutura do NaCl (o Cs+ é maior que o Na+). • A proporção cátion-ânion é 1:1. Ligações nos sólidos Sólidos iônicos Estrutura da blenda de zinco • Exemplo típico é o ZnS. • Os íons de S2- adotam um arranjo cfc. • Os íons de Zn2+ têm um número de coordenação igual a 4. • Os íons de S2- são colocados em um tetraedro em volta dos íons de Zn2+. • Exemplo: CuCl. Ligações nos sólidos Sólidos iônicos Estrutura da fluorita • Exemplo típico CaF2. • Os íons de Ca2+ tem um arranjo cfc. • Há duas vezes mais íons de F- do que de Ca2+ em cada célula unitária. • Exemplos: BaCl2, PbF2. Ligações nos sólidos Sólidos metálicos Os sólidos metálicos têm átomos metálicos com arranjos em edh, cfc ou ccc. O número de coordenação para cada átomo é 8 ou 12. Problema: a ligação é forte demais para a dispersão de London e não há elétrons suficientes para ligações covalentes. Solução: os núcleos de metal estão envolvidos por inúmeros elétrons. Os metais conduzem porque os elétrons estão deslocalizados e são volúveis. Ligações nos sólidos Ligações nos sólidos http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/04/ligacoes.pdf Fim do Capítulo 12 Forças intermoleculares, líquidos e sólidos
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