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pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Processo seletivo simPlificado – docentes 007. Prova objetiva Professor de educação Básica ii – educação esPecial (deficiência física) Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 80 questões objetivas. Conira seu nome e número de inscrição impressos na capa deste caderno. Quando for permitido abrir o caderno, veriique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum problema, informe ao iscal da sala. Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta. Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu. A duração da prova é de 4 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas. Só será permitida a saída deinitiva da sala e do prédio após transcorridos 75% do tempo de duração da prova. Ao sair, você entregará ao iscal a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferência. Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas. aguarde a ordem do fiscal Para aBrir este caderno de questões. 11.11.2012 manhã www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== 3 SEED1201/007-PEB-II-EducEsp-DefFísica-manhã FORMAÇÃO PEDAGÓGICA 01. Com relação à formação contínua de professores, analise as seguintes afirmações. I. Formar-se é fazer cursos de forma ativa, sem, neces- sariamente, ter de repensar as práticas profissionais. II. Entre os procedimentos pessoais e coletivos de auto- formação, podem-se mencionar, entre outros, a leitura, a experimentação, a inovação e o trabalho em equipe. III. A prática reflexiva diz respeito a uma vontade de aprender metodicamente com a experiência e de trans- formar sua prática a cada ano. De acordo com Perrenoud, está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 02. Segundo Perrenoud, “[...] sob as aparências da continuidade, as práticas pedagógicas mudam lenta, mas profundamente. Ao longo das décadas, elas: (A) exigem uma disciplina cada vez mais estrita, deixando pouca liberdade aos alunos”. (B) vinculam-se mais à adaptação do aluno à sociedade, um pouco menos ao desenvolvimento da pessoa”. (C) concebem progressivamente o ensino como uma sucessão de lições, desconsiderando a organização de situações de aprendizagem”. (D) direcionam-se a um planejamento didático mais rí- gido, sem negociação com os alunos, e desconside- rando ocasiões e aportes imprevisíveis”. (E) visam cada vez mais frequentemente a construir compe- tências, para além dos conhecimentos que mobilizam”. 03. Em A educação em novas perspectivas sociológicas, Go- mes retoma algumas ideias de um importante autor. Gomes menciona que, segundo esse autor, “[...] A educação pode ajudar o homem a ser sujeito. Não qualquer tipo de educa- ção, mas uma educação crítica e dirigida à tomada de deci- sões e à responsabilidade social e política. Uma educação baseada no diálogo e não no monólogo.” Nesse trecho, Gomes está fazendo menção a (A) Paulo Freire. (B) Jean Piaget. (C) Cipriano Luckesi. (D) Henri Wallon. (E) L. S. Vygotsky. 04. Em relação à escola segundo os paradigmas do consenso e do conflito, analise as seguintes afirmações. I. Na escola, existem e coexistem duas estruturas: formal e informal. Um exemplo da estrutura formal encontra- -se em situações em que um professor, em virtude de seu amplo e profundo conhecimento das relações in- formais da escola, torna-se mais importante que um administrador. II. O paradigma do conflito enfatiza as tensões e oposi- ções entre professores e estudantes. A escola é vista como uma instituição que impõe certos valores e pa- drões culturais ao aluno. III. O paradigma do consenso enfatiza os valores comuns e a cooperação entre professores e alunos, de modo que a escola funcione como elemento de integração e continuidade entre gerações. De acordo com Gomes, está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) III, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 05. Saviani afirma que o “lema ‘aprender a aprender’, tão di- fundido na atualidade, remete ao núcleo das ideias peda- gógicas escolanovistas.”. Segundo esse autor, o “aprender a aprender”, (A) no âmbito do escolanovismo, ligava-se à necessidade de constante atualização exigida pela necessidade de ampliar a esfera da empregabilidade. (B) atualmente, no processo de ensino e aprendizagem, provoca um deslocamento do eixo: o professor passa a ser aquele que ensina e deixa de ser o auxiliar do aluno em seu próprio processo de aprendizagem. (C) no contexto atual, é ressignificado, já não significa adquirir a capacidade de buscar conhecimentos por si mesmo, ocupar um lugar e cumprir um papel de- terminado em uma sociedade entendida como um organismo. (D) na atualidade, significa assimilar determinados co- nhecimentos, isto é, o mais importante é ensinar e aprender os conteúdos curriculares previstos pelos programas de cada sistema de ensino. (E) no contexto atual, refere-se à valorização dos proces- sos de convivência entre as crianças e os adultos e da adaptação do indivíduo à sociedade vista como um organismo em que cada um tem um lugar e um papel definido a cumprir. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== 4SEED1201/007-PEB-II-EducEsp-DefFísica-manhã 08. Com relação ao projeto pedagógico-curricular, de acordo com o que afirmam Libâneo et alii, assinale a alternativa correta. (A) O projeto é construído individualmente, ou seja, cada professor, voltando-se para sua especialidade, cons- trói o projeto de forma autônoma. (B) Para garantir a autonomia da equipe, é preciso des- considerar o já instituído (currículos, conteúdos, mé- todos etc.). (C) A característica instituinte do projeto significa que ele institui, estabelece, cria objetivos, procedimentos, instrumentos, modos de agir, formas de ação, estrutu- ras, hábitos, valores. (D) Elaborado para evitar mudanças institucionais, do comportamento e das práticas dos professores ao lon- go do ano letivo, o projeto é um documento acabado, concluído e definitivo. (E) A formulação do projeto pedagógico-curricular não é prática educativa, mas contribui no processo de aprendizagem efetiva dos alunos. 09. Segundo Libâneo et alii, o currículo real refere-se (A) ao que é estabelecido pelos sistemas de ensino, ex- presso em diretrizes curriculares, nos objetivos e nos conteúdos das áreas ou disciplinas de estudo. (B) àquilo que, de fato, acontece na sala de aula, em de- corrência de um projeto pedagógico e dos planos de ensino. (C) àquelas influências que afetam a aprendizagem dos alunos e o trabalho dos professores e são provenientes da experiência cultural, dos valores etc. (D) aos conteúdos estabelecidos pelo Conselho Nacional de Educação e concretizados pela elaboração da Pro- posta Curricular do Estado de São Paulo. (E) aos conceitos, às definições e às metodologias de- senvolvidos ou validados pelos diferentes órgãos de fomento científico. 06. Na ação docente, de acordo com Rios, construir a felicida- dania, entre outras coisas, é: I. reconhecero outro, o qual, para o professor, na relação docente, é o aluno. É preciso considerar o aluno na perspectiva da igualdade na diferença, que é o espaço da justiça e da solidariedade; II. traçar e desenvolver um projeto individual de traba- lho. Um projeto de escola é a soma de projetos indivi- duais, os quais, em última análise, têm por finalidade a superação de dificuldades de aprendizagem; III. lutar pela criação e pelo aperfeiçoamento de condições viabilizadoras do trabalho de boa qualidade. Essas condições encontram-se unicamente no docente, não dizem respeito à infraestrutura do local de trabalho. Está correto o contido em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 07. Considerando-se as sete categorias básicas de construção do conhecimento, na perspectiva dialética, analise as in- formações a seguir. • É o amplo e complexo processo de estabelecimento de relações entre o objeto de conhecimento e as representa- ções mentais prévias e as necessidades do sujeito. • É a exigência, no processo de conhecimento, da ativi- dade do aluno para ser sujeito do próprio conhecimento (agir para conhecer), e da articulação do objeto com a prática social mais ampla (objeto-realidade). • É a postura do professor no sentido de, ao invés de dar pronto, levar o aluno a pensar, a partir do questionamento de suas percepções, representações e práticas. De acordo com Vasconcellos, as informações, correta e respectivamente, referem-se à (A) Criticidade; à Historicidade; à Práxis. (B) Significação; à Práxis; à Problematização. (C) Historicidade; à Criticidade; à Significação. (D) Problematização; à Práxis; à Significação. (E) Significação; à Criticidade; à Continuidade-Ruptura. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== 5 SEED1201/007-PEB-II-EducEsp-DefFísica-manhã 12. De acordo com o Parecer CEB n.º 15/1998, é correto afir- mar que a preparação básica para o trabalho, prevista no artigo 35 da LDB, (A) destina-se exclusivamente àqueles que já estão no mercado de trabalho ou que nele ingressarão a curto prazo. (B) será preparação para o exercício de profissões espe- cíficas ou para ocupação de postos de trabalho deter- minados. (C) está vinculada a alguns componentes curriculares em particular, não a todos, pois o “trabalho” é obrigação de conteúdos determinados. (D) destina-se aos alunos matriculados em escolas de ensino técnico profissional, portanto, direcionada a um grupo que já está ingressando no mercado de trabalho. (E) destacará a relação da teoria com a prática e a com- preensão dos processos produtivos enquanto aplica- ções das ciências, em todos os conteúdos curriculares. 13. A Proposta Curricular do Estado de São Paulo aponta para a necessidade de se trabalhar com um currículo que pro- mova competências. De acordo com esse documento, esse currículo (A) acarreta, necessariamente, a dissociação entre a atua- ção do professor, os conteúdos, as metodologias dis- ciplinares e a aprendizagem requerida do aluno. (B) promove os conhecimentos próprios de cada discipli- na sem a necessidade de articulá-los às competências e às habilidades dos alunos. (C) tem de levar em conta o fato de que as competências e as habilidades devem ser consideradas, exclusiva- mente, no que têm de específico com as disciplinas e tarefas escolares. (D) parte da premissa de que a educação escolar é refe- renciada no ensino – o plano de trabalho da escola indica o que será ensinado ao aluno. (E) tem o compromisso de articular as disciplinas e as atividades escolares com aquilo que se espera que os alunos aprendam ao longo dos anos. 10. Em relação às ações da escola no campo da avaliação edu- cacional, voltadas para a formação continuada no contexto de trabalho, analise as afirmações a seguir. • É uma função primordial do sistema de organização e de gestão dos sistemas escolares, podendo abranger tam- bém as escolas, individualmente. • Visa à produção de informações sobre os resultados da aprendizagem escolar em função do acompanhamento e da revisão das políticas educacionais, do sistema escolar e das escolas, com a intenção de formular indicadores de qualidade dos resultados do ensino. • Tem por objetivo aferir a qualidade de ensino e da aprendizagem dos alunos; para isso, busca-se perceber a relação entre a qualidade da oferta dos serviços de en- sino e os resultados do rendimento escolar dos alunos. De acordo com Libâneo et alii, essas informações, correta e respectivamente, referem-se à avaliação (A) acadêmica; à avaliação institucional; à avaliação da escola. (B) da escola; à avaliação diagnóstica; à avaliação científica. (C) formativa; à avaliação institucional; à avaliação aca- dêmica. (D) diagnóstica; à avaliação do sistema escolar; à avalia- ção institucional. (E) institucional; à avaliação acadêmica; à avaliação da escola. 11. A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo lançou, em 2008, o Programa de Qualidade da Escola (PQE), com o objetivo de promover a melhoria da qualidade e a equidade do sistema de ensino na rede estadual paulista. De acordo com esse programa, Nota Técnica (2009), o IDESP (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) é um indicador que avalia a qualidade da escola. Nesta ava- liação, considera-se que uma boa escola é aquela (A) em que a maior parte dos alunos apreende as compe- tências e habilidades requeridas para a sua série, num período de tempo ideal – o ano letivo. (B) que possui condições de infraestrutura suficientes para a efetivação do trabalho docente, inclusive com laboratórios de informática e de química. (C) em que a gestão democrática efetiva-se mediante a participação real de alunos, pais e profissionais da educação, sobretudo na construção de um projeto político-pedagógico. (D) que tem por referência o bem coletivo, cujos alunos voltam-se para demandas concretas da sociedade, por meio de projetos trans e interdisciplinares. (E) em que se instala, na prática educativa, uma instância de comunicação construtiva, espaço para a palavra do professor e do aluno, para o exercício da argumenta- ção e da crítica. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== 6SEED1201/007-PEB-II-EducEsp-DefFísica-manhã 15. Com relação à aprendizagem do que ensinar e de como ensinar, Delors et alii afirmam que, para o professor, (A) diferentemente do que ocorre com os membros das outras profissões, a sua formação inicial lhe basta para o resto da vida. (B) a competência na disciplina ensinada é imprescindí- vel, mas a competência pedagógica, mesmo sendo desnecessária, deve ser cuidadosamente respeitada. (C) sua formação deve inculcar-lhe uma concepção de pedagogia que se limite ao utilitário, caso contrário, ela perderá sua função educativa. (D) sua formação deveria incluir um forte componente de formação para a pesquisa e deveriam estreitar-se as relações entre os institutos de formação pedagógica e a universidade. (E) sua formação tem de ser uma formação à parte que o isole das outras profissões, pois é prejudicial à edu- cação que os professores exerçam outras profissões. 16. Em relação à frequência e à compensação de ausências, analise as afirmações a seguir. I. As atividades de compensação de ausências serão pro- gramadas, orientadas e registradas pelo coordenador pedagógico, com a finalidade de sanar as dificuldades de aprendizagem provocadas por frequência irregular às aulas. II. A compensação de ausências não exime a escola de adotar as medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente,e nem a família e o próprio aluno de justificar suas faltas. III. O controle de frequência será efetuado sobre o total de horas letivas, exigida a frequência mínima de 75% para promoção. De acordo com o Parecer CEE n.º 67/1998, artigos 77 e 78, está correto o que se afirma em (A) II, apenas. (B) III, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 14. Analise a figura a seguir, constante na obra Matrizes de Referência para a Avaliação: documento básico (2009), que apresenta uma síntese das competências cognitivas avaliadas no SARESP. COMPETÊNCIAS Grupo III Esquemas Operatórios Grupo II Esquemas Procedimentais Grupo I Esquemas Presentativos Compreender Observar Realizar Com relação a esses grupos, analise as seguintes infor- mações. Coluna a Coluna B Grupo I Grupo II Grupo III a) Competências para compreender: as com- petências relativas a esse grupo referem- -se a operações mentais mais complexas, que envolvem pensamento proposicional ou com- binatório, graças ao qual o raciocínio pode ser agora hipotético-dedutivo. b) Competências para observar: graças aos esquemas relativos a esse grupo, os alunos podem ler a prova, em sua dupla condição: registrar perceptivamente o que está propos- to nos textos, imagens, tabelas ou quadros e interpretar este registro como informação que torna possível assimilar a questão e decidir sobre a alternativa que julgam mais correta. c) Competências para realizar: as habilidades relativas às competências desse grupo caracteri- zam-se pelas capacidades de o aluno realizar os procedimentos necessários às suas tomadas de decisão em relação às questões ou tarefas pro- postas na prova. De acordo com a obra Matrizes de Referência para a Ava- liação: documento básico (2009), assinale a alternativa que apresenta a correta associação entre as colunas A e B. (A) Grupo I – a; Grupo II – b; Grupo III – c. (B) Grupo I – b; Grupo II – c; Grupo III – a. (C) Grupo I – c; Grupo II – b; Grupo III – a. (D) Grupo I – c; Grupo II – a; Grupo III – b. (E) Grupo I – b; Grupo II – a; Grupo III – c. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== 7 SEED1201/007-PEB-II-EducEsp-DefFísica-manhã 19. De acordo com a obra Gestão do Currículo na Escola: Caderno do Gestor, 2009, vol. 3, os conselhos de classe e série (A) caracterizam-se como o colegiado responsável na es- cola pelo acompanhamento pedagógico do processo de ensino-aprendizagem e de avaliação. (B) têm status próprio, mas não têm o poder decisório de in- terferir na Proposta Pedagógica da escola. Esse tipo de interferência é de uso exclusivo das instâncias superiores. (C) são, obrigatoriamente, presididos pelo professor-coor- denador e integrados pelos professores e supervisores de ensino. Os alunos não têm direito assegurado de par- ticipação. (D) têm por objetivo “julgar” os alunos com problemas de aprendizagem ou de disciplina, podendo, inclusive, re- provar um aluno como forma de punição por sua indis- ciplina. (E) têm, no regime de progressão continuada – que pode ser considerado sinônimo de “promoção automática” –, a incumbência de organizar o processo de recuperação. 20. Em relação à Organização da Educação Nacional, analise as colunas a seguir. Coluna a Coluna B I. União II. Estados III. Municípios a) Oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensi- no fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as ne- cessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvi- mento do ensino. b) Baixar normas gerais sobre cursos de graduação e pós-graduação. c) Assegurar o ensino fundamental e ofe- recer, com prioridade, o ensino médio a todos que o demandarem, respeitado o disposto no art. 38 desta Lei. No que diz respeito à incumbência da União, dos Estados e dos Municípios, estabeleça, de acordo com os artigos 9, 10 e 11 da Lei n.º 9.394/1996, a correta relação entre as colunas A e B. (A) I – b; II – a; III – c. (B) I – a; II – c; III – b. (C) I – b; II – c; III – a. (D) I – a; II – b; III – c. (E) I – c; II – b; III – a. 17. Rodrigo e Sérgio, dois adolescentes regularmente matri- culados no ensino fundamental, são educandos com ne- cessidades especiais. Rodrigo, em virtude de suas defici- ências, não pode atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental. Sérgio é superdotado, está sempre à frente de seus colegas de sala e resolve com extrema facilidade as situações de aprendizagem propostas. De acordo com o artigo 59 da Lei n.o 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), o sistema de ensino, do qual faz parte a unidade escolar onde estudam esses dois educandos, deve assegurar a (A) Rodrigo a terminalidade específica de seus estudos, já que ele não pode atingir o nível exigido para concluir o ensino fundamental. (B) Rodrigo e Sérgio a aceleração de estudos para que concluam em menor tempo o programa escolar. (C) Rodrigo estudos de recuperação, de preferência pa- ralelos ao período letivo, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seu regimento. (D) Sérgio bolsa de estudos, a fim de que possa matri- cular-se em uma escola mais bem preparada para atendê-lo. (E) Rodrigo e Sérgio a transferência para uma instituição privada especializada e com atuação exclusiva em educação especial. 18. Com relação ao regime de progressão continuada, analise as afirmações a seguir. I. A avaliação contínua em processo é o eixo que sus- tenta a eficácia da progressão continuada nas escolas. II. No regime de progressão continuada, a avaliação dei- xa de ser um procedimento decisório quanto à aprova- ção ou à reprovação do aluno. III. Com a adoção do regime de progressão continuada, torna-se imprescindível procurar os culpados da não aprendizagem, sejam eles alunos, membros da família ou professores. Define-se, portanto, uma via de solu- ção que seja a via pessoal. De acordo com a Indicação CEE n.º 8/1997, está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== 8SEED1201/007-PEB-II-EducEsp-DefFísica-manhã 24. Mazzotta declara que no período de 1957 a 1993(Brasil) ocorreram iniciativas oficiais de âmbito nacional . Nesse contexto, o atendimento educacional aos exepcionais foi explicitamente assumido, em nível nacional, pelo governo federal, (A) com a criação de Campanhas especificamente voltadas para esse fim. (B) porque ocorreu a articulação da esfera pública com professores envolvidos no movimento da época, numa visão interdisciplinar voltada ao atendimento especializado. (C) com o incentivo de programas de formação continuada voltados para as discussões teórico-metodológicas. (D) devido à criação de espaços próprios que possibilita- ram apoiar e fundamentar trabalhos voltados às ofici- nas abrigadas. (E) porque houve incentivo na área de pesquisas voltadas para a Educação Especial, com foco no atendimento ao aluno excepcional. 25. A Declaração de Cochabamba, (Bolívia), redigida em mar- ço de 2001, trata do documento do PROMEDLAC VII e tem recomendações mais especificamente voltadas para a América Latina e o Caribe. Com base nessa Declaração, Carvalho destaca algumas diretrizes para a elaboração de políticas públicas na área da educação: I. recensear a população em idade escolar para o ensino fundamentale os jovens e adultos que a ele não tive- ram acesso. II. os eixos prioritários das políticas educativas devem ser: a aprendizagem de qualidade e a atenção à diver- sidade. III. cooperação técnico-financeira racional e agilizada entre os sistemas estaduais e municipais de ensino. IV. os processos de gestão devem estar a serviço das aprendizagens e da participação de toda a comunidade educativa. Está correto o contido apenas em (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. INCLUSÃO E LEGISLAÇÃO GERAL 21. Ross (in Bianchetti – org.) declara que, as experiências pedagógicas realizadas por Pestalozzi, Froebel, Itard, Se- guin, Binet, Maria Montessori e Decroly fundamentaram, no século XX, uma tendência que comprova a necessidade de resgatar a educação especial do domínio estritamente (A) humanizador. (B) inclusivista. (C) modernizador. (D) médico. (E) assistencialista. 22. De acordo com Mazzotta, o atendimento escolar especial aos portadores de deficiência teve seu início, no Brasil, no dia 12 de setembro de 1854, quando D. Pedro II, por meio do Decreto Imperial n.º 1.428 fundou, na cidade do Rio de Janeiro, o (A) Imperial Instituto dos Surdos-Mudos. (B) Instituto Pestalozzi de Deficientes Mentais. (C) Imperial Instituto dos Meninos Cegos. (D) Instituto Nacional de Educação de Surdos. (E) Instituto Nacional dos Jovens Cegos. 23. Mazzota destaca que o Estado de São Paulo incluiu a edu- cação especializada no contexto da educação em geral e no âmbito da educação pública, por meio da(o) (A) Lei n.º 1.879 (1917). (B) Código de Educação do Estado de São Paulo (1933). (C) Lei de Diretrizes e Bases n.º 4.024 (1961). (D) Código de Educação do Estado de São Paulo (1968). (E) Lei n.º 5.692 (1971). www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== 9 SEED1201/007-PEB-II-EducEsp-DefFísica-manhã 28. Tendo como base a educação inclusiva, para a elaboração do projeto político-pedagógico da escola, Carvalho des- taca a importância de fazer uma análise do que ocorre na escola, considerando-se três dimensões: cultural, político- -administrativa e prática pedagógica. Para tal análise, a autora propõe (A) a construção de indicadores que facilitem a coleta de dados a serem organizados de modo a permitir análi- ses quantitativas e qualitativas. (B) indicar um interlocutor administrativo, responsável por representar a instituição perante a Secretaria da Educação para esclarecimentos e direcionamentos operacionais. (C) desenvolver avaliações regulares das necessidades para identificar os tipos e o conteúdo das atividades mais necessárias e urgentes. (D) acompanhar a qualidade do trabalho desenvolvido pelo professor coordenador, subsidiando-o no de- senvolvimento do plano de trabalho junto aos pro- fessores. (E) estabelecer um sistema de informação completo e fi- dedigno sobre a população a ser atendida pela educa- ção especial. 29. Carvalho destaca que para muitos educadores, a inclu- são em educação é entendida como sinônimo de movi- mentação de todos os alunos das classes ou das escolas especiais para o ensino regular, pressupondo-se que a simples inserção desses alunos nas turmas ditas comuns significa que estão incluídos e integrados com seus pares “normais” e exercendo seu direito de cidadania de apro- priação e construção do saber e do saber fazer. Carva- lho aponta, como consequência desse entendimento, que a proposta inclusiva tem gerado, pois, alguns equívocos, dentre eles, (A) supor que não é assunto específico da educação es- pecial. (B) supor que os alunos com altas habilidades/superdota- dos são sujeitos da proposta de inclusão educacional escolar. (C) deixar de privilegiar, na inclusão, o relacionamento interpessoal (socialização) em detrimento dos aspec- tos cognitivos. (D) acreditar que a proposta é dirigida, apenas, a alunos portadores de deficiência ou das condutas típicas das síndromes neurológicas, psiquiátricas ou com qua- dros psicológicos graves. (E) o diagnóstico clínico não deve ser exigido para pro- mover a inclusão de alunos com algum tipo de defici- ência no ensino regular. 26. Carvalho declara que, em escolas inclusivas, o ensinar e o aprender constituem-se em processos dinâmicos nos quais a aprendizagem não fica restrita aos espaços físicos das escolas e nem dos alunos, como se fossem atores passivos, receptáculos do que lhes transmite quem ensina. Segun- do a autora, inúmeras são as funções da escola inclusiva, dentre elas, I. envolver os alunos na tomada de decisões com rela- ção a políticas de apoio mútuo nas salas de aula e na escola. II. operacionalizar os quatro pilares estabelecidos pela UNESCO para a educação: aprender a compartilhar, aprender a compreender, aprender a conviver e apren- der a ser. III. desenvolver estudos e pesquisas que permitam ressig- nificar as práticas desenvolvidas em busca de adequá- -las ao mundo em que vivemos. IV. criar vínculos mais estreitos com as famílias, levando- -as a participarem dos processos decisórios em relação à instituição e a seus filhos e filhas. Está correto o contido apenas em (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. 27. Carvalho ressalta a importância do planejamento e da ad- ministração escolar para a educação inclusiva e considera indispensável enriquecer a cultura da escola com algumas práticas. Dentre as apontadas, aquela que corresponde ao que a autora recomenda é: I. atualizar a revisão teórica sobre aprendizagem e de- senvolvimento humano, examinando-se a concepção de diversos autores; II. construir uma comunidade escolar inclusiva, baseada nas propostas da escola; III. discutir a filosofia de educação que se pretende adotar para estabelecer a intencionalidade educativa, tradu- zida sob a forma de finalidades e objetivos da escola inclusiva; IV. preparar a equipe para trabalhar de maneira integrada e compartilhar seus conhecimentos específicos, com o objetivo de desenvolver um programa de uma equipe em progresso contínuo. Está correto o contido apenas em (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== 10SEED1201/007-PEB-II-EducEsp-DefFísica-manhã 33. Giangreco (in Stainback) ressalta que quando um aluno com deficiência é colocado em uma sala de aula no ensino regular, há preocupação de desenvolver um plano educa- cional que satisfaça às suas necessidades e faça sentido nesse contexto. Para tanto, existe um instrumento de pla- nejamento destinado a ajudar as equipes a identificar o conteúdo dos programas de educação individualizada para alunos com deficiências importantes nos ambientes e nas atividades do ensino regular. O instrumento a que se refere o autor é o (A) Choosing Options and Accomodations for Children (COACH). (B) Planning Alternative Tomorrows with Hope (PATH). (C) Council for Exceptional Children (CEC). (D) Creative Problem Solving (CPS). (E) Making Action Plans (MAPs). 34. Villa e Thousand (in Stainback) destacam a importância dos sistemas cooperativos de aprendizagem em grupo, ressaltando que o papel do professor que estrutura grupos cooperativos desloca-se do papel de transmissor de infor- mações para o de mediador da aprendizagem. De acordo com esses autores, algumas das principais tarefas do pro- fessor, no arranjo cooperativo entre aluno e professor, são: I. preparar qualquer aluno para receber apoio educa- cional intensivo dentro da sala de aula, eliminando a necessidade de um sistema de instrução especial se- parado. II.tomar decisões sobre colocar os alunos em grupos de ensino para garantir a heterogeneidade. III. explicar claramente que atividades de ensino são espe- radas dos alunos e como a interdependência positiva deve ser demonstrada. IV. recrutar, treinar, supervisionar e avaliar os alunos es- colhidos como tutores que acrescentem recursos de ensino aos colegas da mesma idade ou de idades di- ferentes. Está correto apenas o contido em (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. 30. De acordo com Carvalho, a expressão “necessidade edu- cacional especial” consagrou-se no vocabulário interna- cional, após o Relatório Warnock, em 1978, que foi resul- tado de um longo estudo realizado (A) no Canadá. (B) na Noruega. (C) na Inglaterra. (D) na Finlândia. (E) nos Estados Unidos. 31. A concepção de deficiência é apontada por Omote (in Bianchetti – org.) como (A) um discurso terapêutico-educacional. (B) um fenômeno socialmente construído. (C) um discurso pedagógico. (D) um discurso médico-psicológico. (E) uma concepção materialista da história. 32. Karagiannis et al. (in Stainback) destaca que o movimento da inclusão ganhou um ímpeto sem precedentes no iní- cio da década de 1990. Nessa década, uma realização importante é o vínculo do movimento da inclusão com a reforma geral da educação. A reestruturação da escola para todos os alunos é vista como um objetivo fundamen- tal pelas principais associações profissionais, incluindo a Association for Supervision and Curriculum Development (ASCD) (1992) e a National Association of State Boards of Education (NASBE) (1992). Desta forma, uma das seis resoluções da ASCD (A) encorajou o currículo escolar baseado nas necessida- des ou nos níveis de habilidade do aluno e a expansão das classes especiais nas escolas públicas. (B) desenvolveu maneiras de atender alunos portadores de deficiências em classes regulares, encorajando os programas de educação especial a desenvolver uma parceria com a educação regular. (C) estendeu o direito à educação pública gratuita a todas as crianças, independentemente de qualquer deficiên- cia, no ambiente menos restritivo possível. (D) assegurou que a educação regular e a especial se de- senvolvessem mais como linhas paralelas do que con- vergentes. (E) indicou a inclusão de programas especiais realizados em ambientes de ensino que eliminem os currículos escolares baseados nas necessidades ou nos níveis de habilidade do aluno e na segregação. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== 11 SEED1201/007-PEB-II-EducEsp-DefFísica-manhã Com fundamento na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, responda às questões de números 38 a 40. 38. De acordo com o Artigo 21 do referido documento, os Es- tados Partes tomarão as medidas apropriadas para as- segurar que as pessoas com deficiência possam exercer seu direito à liberdade de expressão e opinião, inclusive à liberdade de buscar, receber e compartilhar informações e ideias, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas e por intermédio de todas as formas de comuni- cação de sua escolha, entre as quais, (A) determinar que os órgãos e as entidades da adminis- tração pública, diretamente ou em parceria com or- ganizações sociais civis de interesse público, sob a orientação do Ministério da Educação, promovam a capacitação de profissionais em LIBRAS. (B) incentivar a oferta de aparelhos de televisão equi- pados com recursos tecnológicos que permitam sua utilização de modo a garantir o direito de acesso à informação às pessoas portadoras de deficiência au- ditiva e visual. (C) apoiar preferencialmente os congressos, seminários e demais eventos científico-culturais que ofereçam, mediante solicitação, apoios humanos às pessoas com deficiência auditiva e visual, tais como tradutores e intérpretes de LIBRAS, guias-intérpretes, ou tecnolo- gias de informação e comunicação, tais como a trans- crição eletrônica simultânea. (D) determinar que a indústria de medicamentos dispo- nibilize, mediante solicitação, exemplares das bulas dos medicamentos em meio magnético, Braille ou em fonte ampliada. (E) aceitar e facilitar, em trâmites oficiais, o uso de língua de sinais, Braille, comunicação aumentativa e alter- nativa, e de todos os demais meios, modos e forma- tos acessíveis de comunicação, à escolha das pessoas com deficiência. 35. Segundo Falvey et al. (in Stainback), mesmo por meio do uso de múltiplas estratégias de ensino e de acomodações, um aluno pode não conseguir entender as disciplinas aca- dêmicas de maneira significativa, sendo necessário o uso de outras alternativas. As estratégias de ensino alternati- vas são frequentemente referidas como (A) aprendizagem apoiada. (B) atividade de grupo. (C) ensino interdisciplinar. (D) ensino especializado. (E) ensino em multiníveis. 36. Falvey et al. (in Stainback) declaram que há muitos tipos de avaliações em uso na educação. Em um subtipo es- pecífico da avaliação informal, os alunos são solicitados a realizar ativamente tarefas complexas e significativas, usando o conhecimento prévio, a aprendizagem recente e suas habilidades relevantes para solucionar problemas realísticos. Esse tipo de avaliação é frequentemente referi- do como avaliação alternativa ou baseada no desempenho e também é denominada como avaliação (A) técnica. (B) comportamental. (C) sociométrica. (D) autêntica. (E) padronizada. 37. Smith e Ryndak (in Stainback) ressaltam que a responsa- bilidade pela seleção, implementação e avaliação de um sistema de comunicação aumentativo deve ser comparti- lhada entre os membros da equipe educacional. A equi- pe deve selecionar o sistema ou os sistemas simbólicos apropriados às necessidades e às habilidades do aluno. Chapman e Miller (1980) identificaram três fatores para orientar essa seleção: (A) 1.º habilidades cognitivas, 2.º acuidade visual e 3.º receptividade do ambiente. (B) 1.º atenção, 2.º percepção visual e 3.º habilidade de expressão. (C) 1.º habilidade sensorial, 2.º habilidade perceptual e 3.º movimentos funcionais. (D) 1.º concentração, 2.º habilidade de expressão, e 3.º funcionamento social. (E) 1.º atenção, 2.º concentração e 3º movimentos fun- cionais. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== 12SEED1201/007-PEB-II-EducEsp-DefFísica-manhã 40. O art. 9.º do referido documento destaca que com a fina- lidade de possibilitar às pessoas com deficiência viver de forma independente e participar plenamente de todos os aspectos da vida, os Estados Partes tomarão as medidas apropriadas para assegurar a essas pessoas (A) o aprendizado do Braille, escrita alternativa, modos, meios e formatos de comunicação aumentativa e alter- nativa, e habilidades de orientação e mobilidade, além de facilitação de apoio e aconselhamento de pares. (B) a liberdade de movimentação, de escolher sua resi- dência e nacionalidade, em igualdade de oportuni- dades com as demais pessoas, assegurando que não sejam privadas, arbitrariamente ou por causa de sua deficiência, de sair de qualquer país, inclusive do seu. (C) o acesso, em igualdade de oportunidades com as de- mais pessoas, ao meio físico, ao transporte, à infor- mação e comunicação, inclusive aos sistemas e tec- nologia da informação e comunicação, bem como a outros serviços e instalações abertos ao público ou de uso público, tanto na zona urbana como na rural. (D) o acesso a uma variedade de serviços de apoio em do- micílio ou em instituições residenciais, inclusive os serviços de atendentes pessoais que foremnecessários para que as pessoas com deficiência sejam incluídas na comunidade, evitando que fiquem segregadas. (E) o acesso à mobilidade pessoal, na forma e no momen- to em que elas quiserem, e a custo acessível, além de propiciar às pessoas com deficiência e ao pessoal especializado capacitação em técnicas de mobilidade. 41. De acordo com Sassaki, uma empresa pode tornar-se in- clusiva por iniciativa e empenho dos próprios emprega- dores, que para tanto buscam informações pertinentes ao princípio da inclusão e/ou com a consultoria de profissio- nais inclusivistas que atuam em entidades sociais. O autor cita algumas medidas que as empresas podem adotar para se tornarem inclusivas: I. conhecer e seguir a tendência mundial de se criarem oportunidades iguais de emprego para pessoas com deficiência; II. preparar tecnicamente a chefia e os colegas do setor onde a pessoa com deficiência, recém-contratada, tra- balhará; III. incluir empregadores que usam cadeira de rodas nos treinamentos de escape do prédio, em caso de incêndio; IV. inserir pessoas com deficiência na empresa para cum- primento das leis. Com relação às medidas citadas, está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II e III, apenas. (C) I, II e III, apenas. (D) III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. 39. De acordo com o artigo 26 do referido documento, os Es- tados Partes tomarão medidas efetivas e apropriadas, para possibilitar que as pessoas com deficiência conquistem e conservem o máximo de autonomia e plena capacidade física, mental, social e profissional, bem como plena in- clusão e participação em todos os aspectos da vida. Para tanto, os Estados Partes organizarão, fortalecerão e am- pliarão serviços e programas completos de habilitação e reabilitação, particularmente nas áreas de saúde, empre- go, educação e serviços sociais, de modo que esses servi- ços e programas I. comecem no estágio mais precoce possível e sejam baseados em avaliação multidisciplinar das necessida- des e pontos fortes de cada pessoa; II. incluam na assistência integral à saúde e reabilitação da pessoa portadora de deficiência a concessão de órteses, próteses e materiais auxiliares, dado que tais equipamentos complementam o atendimento, aumen- tando as possibilidades de independência e inclusão; III. apoiem a participação e a inclusão na comunidade e em todos os aspectos da vida social, sejam oferecidos voluntariamente e estejam disponíveis às pessoas com deficiência o mais próximo possível de suas comuni- dades, inclusive na zona rural; IV. possibilitem que a pessoa com deficiência, a partir da identificação de suas potencialidades laborativas, adquira o nível suficiente do desenvolvimento pro- fissional para ingresso e reingresso no mercado de trabalho. Está correto apenas o contido em (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== 13 SEED1201/007-PEB-II-EducEsp-DefFísica-manhã 44. Sassaki afirma que, por meio do paradigma da inclusão, oferece-se uma educação de qualidade sem excluir ne- nhum aluno e atende-se a diversidade humana presente no mesmo espaço escolar. Para tanto, o autor ressalta que é imprescindível valorizar a crença de que (A) o desafio da educação brasileira é fazer valer o com- promisso de implementação de uma política inclusiva que tenha como prioridade o atendimento ao aluno com deficiência na escola regular. (B) todos poderão aprender se acolhidos os diferentes es- tilos de aprendizagem e as inteligências múltiplas de cada aluno. (C) o enfrentamento da exclusão social de pessoas com deficiência implica saberes, formações e direciona- mento das instâncias administrativas para uma gestão colaborativa. (D) disseminar a legislação referente à atenção ao aluno com necessidade educacional especial e sobre o di- reito à educação ajudará a sensibilizar a comunidade escolar para o convívio com as diferenças. (E) investigar e explorar os recursos da comunidade, a fim de articular os serviços especializados existentes na área de educação e saúde para atender às necessi- dades específicas dos alunos contribuirá para a inser- ção desses indivíduos na sociedade. 45. De acordo com Mantoan, a inclusão provoca uma crise escolar, ou melhor, uma crise de identidade institucional, que por sua vez abala a identidade dos professores e faz com que seja ressignificada a identidade do aluno. Segun- do a autora, o aluno da escola inclusiva (A) pressupõe que as adaptações curriculares devam ser repensadas a partir do contexto individual em que está inserido determinado aluno. (B) se beneficiará em classe com menor número de alu- nos, acolhedora, com disponibilidades de serviços especializados, possibilitando trabalhar com a neces- sidade específica do aluno. (C) é outro sujeito, que não tem uma identidade fixada em modelos ideais, permanentes, essenciais. (D) pressupõe envolvimento de profissionais da educa- ção, da saúde e da assistência social como sendo fun- damental para a integração do sujeito na escola e na sociedade. (E) reforça a lógica do especialismo que reserva às esco- las especiais a “exclusividade” da competência para lidar com alunos com necessidades educacionais es- peciais. 42. O processo de inclusão, exatamente por ser diferente da tradicional prática da integração, desafia todos os siste- mas educacionais, públicos e particulares, em todas as modalidades. Sassaki aponta que a história da atenção educacional para pessoas com deficiência passou por vá- rias fases de desenvolvimento na educação. A integração é uma das fases que, segundo o autor, correspondeu (A) ao surgimento das classes especiais dentro de escolas comuns. Nesta fase, os testes de inteligência desem- penharam um papel relevante, no sentido de identi- ficar e selecionar apenas as crianças com potencial acadêmico. (B) a fase em que nenhuma atenção educacional era pro- vida às pessoas com deficiência, que também não re- cebiam outros serviços. (C) a fase em que a sociedade simplesmente ignorava, rejeitava, perseguia e explorava essas pessoas, então consideradas “possuídas por maus espíritos ou víti- mas da sina diabólica e feitiçaria” (Jonsson, 1994). (D) a fase em que pessoas com deficiência, excluídas da sociedade e da família, eram geralmente atendidas em instituições por motivos religiosos ou filantrópicos e tinham pouco ou nenhum controle sobre a qualidade da atenção recebida. (E) ao surgimento da “educação especial” para crianças com deficiência, administrada por instituições volun- tárias, em sua maioria, religiosas, com consentimento governamental, mas sem nenhum outro tipo de envol- vimento por parte do governo. 43. De acordo com Sassaki, na medida em que, inspirada no paradigma da inclusão, a escola aceita todas as pessoas, uma dúvida pode ser lançada pelos que são contrários à educação inclusiva: “Uma criança com deficiência inte- lectual não conseguirá acompanhar os seus colegas. Não vai aprender tanto quanto eles. Ela ficará para trás.Vai ficar marginalizada”. Para o autor, este tipo de dúvida se justifica quando é feito por pessoas que ainda acreditam (A) que há urgência em solucionar as dificuldades apre- sentadas pelo aluno com deficiência com relação às competências adaptativas escolares. (B) que existe a necessidade de promover a avaliação da aprendizagem das habilidades funcionais, aos alu- nos com deficiência, criando condições adequadas de ensino. (C) na imprescindibilidade de se investir na efetiva me- lhoria da qualidade do ensino nos anos iniciais da es- colaridade. (D) que o ser humano só possui uma inteligência, a inte- ligência lógica.(E) que possibilitar a educadores experiências e conheci- mentos sobre a função docente no processo de apren- dizagem dos alunos com deficiência viabilizará a in- clusão na escola. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== 14SEED1201/007-PEB-II-EducEsp-DefFísica-manhã 48. Mittler afirma que um maior direcionamento deveria ter sido dado ao papel dos coordenadores de necessidades educacionais especiais, considerando que são elementos- -chave para ajudar as escolas a desenvolverem políticas mais inclusivas. De acordo com os padrões das TTA (Tea- cher Training Agency), a tarefa fundamental do coordena- dor de necessidades educacionais especiais é (A) apresentar habilidades especializadas e ser capaz de demonstrar conhecimento da diversidade cultural e linguística, compreensão das diferentes comunica- ções, dos fatores sensoriais, motores, comportamen- tais e cognitivos. (B) apoiar o diretor da escola a assegurar que todos os seus profissionais reconheçam a importância de pla- nejar suas lições de modo a encorajar a participação e a aprendizagem de todos os alunos. (C) interagir com os professores e alunos, estimulando-os a participarem das estratégias de cuidados para com a pessoa com necessidades especiais, na alimentação, no manejo de objetos e na socialização. (D) organizar atividades escolares que propiciem à pes- soa com necessidade especial oportunidade de de- senvolvimento cognitivo, experiências sensoriais e representação de mundo, contribuindo para um com- portamento mais desafiador. (E) avaliar as necessidades de cada aluno, sua competên- cia intelectual, linguística, comunicativa, cuidados alimentares e com a saúde, além de usar apropria- damente as informações para apoiar o planejamento futuro. 49. No ano de 2000, o Currículo Nacional foi introduzido em todas as escolas do Reino Unido, representando o mais forte compromisso assumido com relação à inclusão por qualquer governo. Nesse contexto, Mittler afirma que du- rante o planejamento e o ensino do conteúdo do Currículo Nacional, espera-se que os professores levem em conside- ração o(s) princípio(s)-chave: I. estabelecer desafios de aprendizagem compatíveis; II. responder à diversidade das necessidades de aprendi- zagem dos alunos; III. superar barreiras potenciais à aprendizagem e à ava- liação tanto do aluno como da turma. Está correto o contido em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e II, apenas. (E) I, II e III. 46. A reorganização da escola depende de um encadeamento de ações, bem como de uma ferramenta que seja de vital importância para que as diretrizes gerais da escola sejam traçadas com realismo e responsabilidade. A ferramenta citada como de vital importância para a escola, segundo Mantoan, é (A) o Plano Progestão. (B) o Projeto Político Pedagógico. (C) o Programa São Paulo Faz Escola. (D) o Programa de Alfabetização e Inclusão – PAI. (E) o Projeto de Apoio à Continuidade de Estudos. 47. Segundo Mantoan, o ensino individualizado/diferenciado para os alunos que apresentam déficit intelectual e pro- blemas de aprendizagem é uma solução que (A) não corresponde aos princípios inclusivos, uma vez que não se pode diferenciar um aluno por sua defi- ciência. (B) permite, segundo os princípios da educação inclusiva, apoios específicos e diferenciados sempre que o alu- no com algum tipo de deficiência necessitar. (C) articulada às ações pedagógicas diferenciadas, possi- bilita o desenvolvimento de conhecimentos e compe- tências do aluno com deficiência. (D) permitirá ao aluno exercitar a leitura, a escrita, o pen- samento lógico e desenvolver suas potencialidades cognitivas, contribuindo para a ampliação do seu re- pertório cultural. (E) facilita o processo de desenvolvimento intelectual do aluno e suas potencialidades, dentro de ambientes de formação e convívio construtivo. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== 15 SEED1201/007-PEB-II-EducEsp-DefFísica-manhã 52. De acordo com o contido na Deliberação CEE 68/2007 no art. 7.º, as escolas poderão utilizar-se de instituições especializadas, dotadas de recursos humanos das áreas de saúde, educação e assistência, e de materiais diferen- ciados e específicos, para I. complementar, suplementar ou substituir o processo de escolarização dos alunos com necessidades educa- cionais especiais matriculados nas classes comuns das escolas de ensino regular; II. oferecer aos alunos matriculados nas classes comuns do ensino regular atividades de preparação e formação para o trabalho e atividades nas diferentes linguagens artísticas e culturais; III. o atendimento educacional especializado a crianças e jovens, cuja gravidade da deficiência ou distúrbio do desenvolvimento imprimam limitações severas às suas atividades de vida diária e comprometam seria- mente sua possibilidade de acesso ao currículo da es- cola de ensino regular. Está correto o contido em (A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 53. No documento Parâmetros Curriculares Nacionais: adaptações curriculares (MEC/SEF/SEESP), as adapta- ções não significativas na temporalidade dizem respeito I. à alteração no tempo previsto para a realização das ati- vidades ou conteúdos; II. ao tipo de agrupamento de alunos para a realização das atividades de ensino-aprendizagem; III. ao período para alcançar determinados objetivos; IV. à seleção de um método mais acessível para o aluno. Está correto o contido em (A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) I e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. 50. De acordo com o previsto pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996), a oferta de educação espe- cial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a anos, durante a educação infantil. Assinale a alternativa que completa, corretamente, as la- cunas de acordo com o previsto no art. 58 §3.º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. (A) três (B) quatro (C) cinco (D) seis (E) sete 51. De acordo com a Declaração de Salamanca (1994), a edu- cação de crianças com necessidades educativas especiais é uma tarefa compartilhada por pais e profissionais. Uma atitude positiva dos pais ajuda a integração escolar e so- cial. O documento aponta que os pais são os principais associados no tocante às necessidades educativas espe- ciais de seus filhos e a eles deveria competir, na medida do possível, (A) a aceitação de valores de outras culturas para melhor compreender a sua. (B) a escolha do tipo de educação que desejam que seja dada a seus filhos. (C) a aceitação das diferenças nas diferentes formas de expressão e a interculturalidade de comportamentos. (D) a construção de uma consciência pluricultural de aceitação das diferenças. (E) a visão aberta de mundo para convivência e aceitação das diferentes etnias e gêneros. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== 16SEED1201/007-PEB-II-EducEsp-DefFísica-manhã 56. Para que alunos com necessidades educacionais espe- ciais possam participar integralmente em um ambiente rico de oportunidades educacionais com resultados fa- voráveis, alguns aspectos precisam ser considerados, destacando-se, entre eles, I. a preparação e a dedicação da equipe educacional e dos professores; II. o apoio adequado e recursos especializados, quando forem necessários; III. as adaptações curriculares e de acesso ao currículo. Está de acordocom o documento Parâmetros Curriculares Nacionais: adaptações curriculares (MEC/SEF/SEESP), o contido em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 57. Com base na Resolução SE 11/2008, os alunos que não puderem ser incluídos em classes comuns poderão contar, na escola regular, em caráter de excepcionalidade e transi- toriedade, com o atendimento em classe regida por profes- sor especializado. Os alunos a que Resolução SE 11/2008, no art. 9.°, se refere, são alunos com I. severa deficiência mental; II. grave deficiência múltipla; III. comprometimento do aproveitamento escolar em ra- zão de transtornos invasivos do desenvolvimento. Está correto o contido em (A) I, II e III. (B) II e III, apenas. (C) I e III, apenas. (D) I e II, apenas. (E) III, apenas. 54. Conforme o disposto no documento Parâmetros Curri- culares Nacionais: adaptações curriculares (MEC/SEF/ SEESP), as adaptações curriculares no nível do projeto pedagógico devem (A) focalizar a organização escolar e os serviços de apoio, propiciar condições estruturais para que possam ocor- rer no nível da sala de aula e no nível individual, caso seja necessária uma programação específica para o aluno. (B) desenvolver novas formas de articular os conteúdos escolares, incentivando a autonomia dos alunos nas tomadas de decisões compartilhadas, para elaboração e execução dos projetos. (C) estabelecer parcerias dentro e fora da escola (comuni- dade e diferentes atores sociais) para que os projetos elaborados encontrem eco e sustentação, transfor- mando dificuldades que surgirem durante o processo em aprendizados. (D) reconhecer as diferenças, valorizando o surgimento de lideranças e das oportunidades de criação de no- vas relações sociais, levando o aluno a desenvolver competências e habilidades voltadas para o mundo do trabalho. (E) reconhecer diversidades da inclusão étnico-raciais e culturais, valorizando conhecimentos, práticas e sa- beres próprios de grupos sociais, como importantes e necessários à participação cidadã plena. 55. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais: adaptações curriculares (MEC/SEF/SEESP), as suges- tões de recursos de acesso ao currículo para alunos com deficiência visual são: I. posicionamento do aluno na sala de tal modo que pos- sa ver os movimentos orofaciais do professor e dos colegas; II. deslocamento do aluno na sala de aula para obter ma- teriais ou informações, facilitado pela disposição do mobiliário; III. posicionamento do aluno na sala de aula de modo que favoreça sua possibilidade de ouvir o professor; IV. apoio físico, verbal e instrucional para viabilizar a orientação e mobilidade, visando à locomoção inde- pendente do aluno. A alternativa que corresponde ao documento citado no enunciado está contida apenas em (A) II e III. (B) III e IV. (C) I, II e III. (D) I, III e IV. (E) II, III e IV. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== 17 SEED1201/007-PEB-II-EducEsp-DefFísica-manhã FORMAÇÃO ESPECÍFICA 61. É muito importante que os educadores conheçam o signi- ficado dos termos mais utilizados nos estudos sobre defi- ciência física. Por exemplo, a restrição reflete a interação e a adaptação do indivíduo ao meio e vice-versa. Nesse sentido, qual o significado de restrição? (A) Reflete a consequência da deficiência do ponto de vista funcional e da atividade do indivíduo. (B) Refere-se às desvantagens que o indivíduo experi- menta como consequência das incapacidades. (C) É a anomalia da estrutura corporal e da aparência com perda ou anormalidade da função de algum órgão ou sistema. (D) De maneira simples e direta, pode-se dizer que é a falta de toda resposta motora. (E) É o conjunto de anormalidades (sinais ou sintomas) que ocorrem simultaneamente. 62. É necessário conhecer o desenvolvimento motor normal para poder detectar as alterações e os problemas dos alu- nos com incapacidade motora. Por exemplo, a falta de controle cefálico não é uma conduta motora alterada du- rante o primeiro mês de vida, (A) mas é um sinal de alarme/alerta a partir do terceiro mês. (B) porém é indicativo de problemas motores. (C) entretanto é um fator de alerta a partir do sexto mês. (D) mas indica a existência de lesão cerebral. (E) porém significa que a criança terá problemas na marcha. 63. Algumas crianças apresentam crises convulsivas. Diante de uma criança em crise, deve-se (A) segurá-la no colo com firmeza; abrir sua boca e enfiar uma colher para abaixar a língua. (B) colocá-la à vontade; colocar sua cabeça para trás e, com os dedos, segurar sua língua. (C) afrouxar suas roupas; colocar sua cabeça para o lado e segurá-la suavemente, mas com firmeza. (D) enfiar uma colher em sua boca; colocá-la de bruços e segurá-la suavemente, mas com firmeza. (E) sentá-la em uma cadeira, segurando-a com firmeza; colocar sua cabeça para trás e enfiar uma colher para abaixar a língua. 58. Conforme estabelecido pela Resolução SE n.º 11/2008, art. 10, item II, as aulas do atendimento itinerante de- vem ser atribuídas ao I. docente titular de cargo, como carga suplementar; II. ocupante de função-atividade, na composição da res- pectiva carga horária; III. professor, num total de 25 aulas semanais. Atende ao que dispõe a Resolução SE n.º 11/2008 o con- tido em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e II, apenas. (E) I, II e III. 59. De acordo com a Resolução SE n.º 11/2008, art. 11 §1.º, as classes regidas por professor especializado somente po- derão atender alunos cujo grau de desenvolvimento seja equivalente ao previsto para o (A) Ciclo I. (B) Ciclo II. (C) Ciclo I e II. (D) Ciclo II e Ensino Médio. (E) Ciclo I, Ciclo II e Ensino Médio. 60. De acordo com o citado no art.14 da Resolução SE n.º 11/2008, as unidades escolares que não compor- tarem a existência dos SAPEs (Serviço de Apoio Pedagó- gico Especializado) poderão, definida a demanda, contar com (A) a classe regida por professor especializado. (B) a sala de recurso. (C) a classe hospitalar. (D) a instituição especializada. (E) o atendimento itinerante. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== 18SEED1201/007-PEB-II-EducEsp-DefFísica-manhã 67. Carmen Basil, in Coll (org.): quanto à topografia corporal de um indivíduo com paraplegia, significa dizer que ele apresenta (A) paralisia nos membros superiores. (B) afecção leve dos membros inferiores. (C) afecção grave das duas pernas. (D) paralisia nos quatro membros. (E) dificuldade em um dos lados do corpo. 68. Os sistemas aumentativos e alternativos de comunicação são todos os recursos que envolvem mecanismos de ex- pressão distintos da palavra articulada. Carmen Basil diz que, para as pessoas com afecções motoras, os que se apli- cam mais comumente são (A) os sistemas que envolvem língua de sinais. (B) os sinais dígito-manuais. (C) aqueles que envolvem sinais manuais. (D) aqueles que envolvem gestos e língua de sinais. (E) os sistemas assistidos ou “com ajuda”. 69. A autora Lucia Reily afirma que trabalhar com sistemas de comunicação alternativa na educação especial implica mudar de paradigma, pois, quando se dá voz, também se dá opção, permite-se a expressão do desejo, constitui-se a autonomia. Considerando este excerto, leia as afirmações seguintes. I. Os alunos com graves problemas motores não conse- guem se comunicar por meio de sistemas de comuni- cação alternativa. II. A introdução de um sistema alternativo de comuni- cação provoca mudanças na dinâmica interacionalda família. III. Tanto em casa quanto na escola, o aluno passa a soli- citar, a exigir, e isso dá mais trabalho. Está correto o contido em (A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 64. Algumas afecções vão produzir diferentes quadros moto- res. Associe as afecções (1; 2; 3) com seus significados (a; b; c). 1. paralisia cerebral a) doença que provoca deteriorização dos músculos, de maneira a limitar a mobilidade das pessoas. 2. distrofia muscular b) caracterizada por um desenvolvimento deficiente da musculatura esquelética, associada a contraturas simétricas e múltiplas das articulações. 3. artrogripose c) lesão cerebral não evolutiva e de instauração precoce. A associação correta está contida em (A) 1-a; 2-b; 3-c. (B) 1-a; 2-c; 3-b. (C) 1-b; 2-a; 3-c. (D) 1-c; 2-a; 3-b. (E) 1-c; 2-b; 3-a. 65. Carmen Basil afirma: sob a denominação de alunos com PC (Paralisia Cerebral), encontram-se crianças com sintoma- tologias muito diversas e de prognósticos muito variáveis. Sobre PC, é correto afirmar que I. PC não é doença, mas sim um quadro ou um estado patológico; II. a PC, em seu sentido estrito, não pode ser curada; III. o conceito de PC inclui lesões evolutivas como as que produzem um tumor cerebral ou uma doença degene- rativa. Está correto o contido em (A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 66. É uma anomalia congênita da coluna vertebral que pode produzir diversos graus de paralisia, perda da sensibilida- de cutânea e problemas de circulação do líquido cefalorra- quidiano. Esse texto refere-se à definição de (A) traumatismo cranioencefálico. (B) miopatia. (C) distrofia muscular progressiva. (D) hidrocefalia. (E) espinha bífida. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== 19 SEED1201/007-PEB-II-EducEsp-DefFísica-manhã 73. No documento do MEC Portal de Ajudas Técnicas: recursos pedagógicos adaptados, fascículo 1 (2002), Manzini e Deliberato escrevem sobre o TANGRAN IMANTADO: Visa desenvolver o raciocínio lógico e a discriminação de formas e cores, dentre outras. Con- feccionado para aluno com dificuldade de preensão. A colocação do ímã facilita ao aluno o manuseio e a fixação das peças. Auxilia em dificuldades advindas da espasticidade e de movimentos involuntários de mem- bros superiores, características comuns em I. indivíduos com paralisia cerebral do tipo atáxico ou espástico; II. alunos com paralisia cerebral do tipo espástico ou ate- toide; III. crianças com distrofia muscular progressiva. É correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 74. Manzini e Deliberato (2006), no documento Portal de Ajudas Técnicas para a Educação – recursos para comu- nicação alternativa – apontam que dentre os recursos, há a pasta frasal e a prancha frasal. A pasta frasal possibi- lita ao usuário comunicar-se por meio da construção de sentenças ou frases que deseja emitir sem precisar virar páginas. E a prancha frasal (A) é semelhante à pasta frasal, porém a composição dos estímulos de comunicação é diferente. (B) tem a mesma possibilidade na composição dos es- tímulos, não apresenta nenhuma diferença da pasta frasal. (C) é diferente da pasta frasal em todos os aspectos, in- clusive em seus objetivos. (D) é um recurso afixado na parede para comunicação do professor com os alunos da sala de aula. (E) é a prancha que possui figuras que permitem a comu- nicação sobre um tema único. 70. Ciro é um aluno diplégico em decorrência da paralisia cerebral, com capacidade cognitiva preservada, que não adquiriu linguagem oral durante a infância. Os sistemas de comunicação que poderiam ser usados com esse alu- no são: (A) LIBRAS e PCS. (B) BRAILLE e LIBRAS. (C) BLISS e PCS. (D) PCS e BRAILLE. (E) BLISS e LIBRAS. 71. Lúcia Reily afirma que os alunos com necessidades es- peciais, não letrados, sentem-se mais situados quando têm uma forma de acompanhar a sequência de ativida- des previstas para o dia. Isso é possível quando se usa (A) prancha de rotina. (B) prancha para montagem de histórias. (C) colete de comunicação. (D) pasta de comunicação. (E) pranchas básicas. 72. Dudu é um aluno que consegue usar um teclado con- vencional do computador, mas, devido à sua deficiência motora, ele logo se cansa. Nesse caso, as opções viáveis são: I. usar adaptações ou suportes para apoio de braço, punho e/ou mão; II. colocar letras maiores sobre as correspondentes letras no teclado; III. explorar teclados menores do que o teclado conven- cional. É correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== 20SEED1201/007-PEB-II-EducEsp-DefFísica-manhã 78. As crianças com paralisia cerebral frequentemente apre- sentam distúrbios de fala. Aquelas com grandes prejuízos na fala que não podem controlar inteiramente seus movi- mentos motores orais têm (A) dislexia. (B) dislalia. (C) disartria. (D) disfemia. (E) discalculia. 79. Lili é uma criança que tem hipersensibilidade tátil (defen- sibilidade tátil), isto quer dizer que ela (A) apresenta dificuldade de equilíbrio. (B) é extraordinariamente sensível ao toque. (C) é insensível à dor. (D) é menos sensível ao toque. (E) rejeita carícias dos adultos. 80. Juca apresenta prejuízo de movimento no membro supe- rior esquerdo. É um prejuízo muito raro de ocorrer nos casos de paralisia cerebral. Esse tipo de paralisia é classi- ficado como (A) monoplegia. (B) diplegia. (C) hemiplegia. (D) hemiplegia dupla. (E) paraplegia. As questões de números 75 e 76 referem-se ao documento Sa- beres e Práticas da Inclusão: desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência física neuromotora MEC/SEESP, 2006. A grande parte das crianças que têm deficiências físicas é beneficiada com somente algumas modificações no ambiente físico, nos materiais e equipamentos utilizados para a atividade escolar. (Wilson, 1971) 75. Dentre as adequações mais comumente necessárias, para modificações nos recursos físicos dos prédios escolares, estão (A) portas largas; descanso para os pés; colocação de pequenos degraus inclinados ou rampas. (B) portas largas; tapetes antiderrapantes, nas áreas escor- regadias; colocação de pequenos degraus inclinados ou rampas. (C) tapetes antiderrapantes, nas áreas escorregadias; su- porte para livros e cadernos; descanso para pés. (D) ajudas técnicas conforme as necessidades do aluno; descanso para os pés; rampas ou degraus inclinados. (E) ajudas técnicas conforme necessidades do aluno; suportes para livro; cantos arredondados nas mesas. 76. Dentre as adequações mais comumente necessárias, para modificações na sala de aula, estão I. suportes para livros; descanso para os pés; ajudas técnicas conforme a necessidade dos alunos; II. tapetes antiderrapantes, nas áreas escorregadias; rampas ou degraus inclinados; III. colocação de corrimões próximos a bebedouros, a assentos dos banheiros e à lousa. Está correto o contido em (A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 77. Francine Ferland aponta que uma das poucas caracterís- ticas unânimes dentro das diferentes teorias que tentam explicar o fenômeno do brincar é que (A)nem toda tentativa de brincar é válida. (B) existem procedimento próprio e regras rígidas. (C) brincar não é dominar a realidade. (D) o brincar existe sem o prazer e a descoberta. (E) o prazer é um componente essencial do brincar. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== 21 SEED1201/007-PEB-II-EducEsp-DefFísica-manhã www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== 22SEED1201/007-PEB-II-EducEsp-DefFísica-manhã www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== 23 SEED1201/007-PEB-II-EducEsp-DefFísica-manhã www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== 24SEED1201/007-PEB-II-EducEsp-DefFísica-manhã www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== 25 SEED1201/007-PEB-II-EducEsp-DefFísica-manhã www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== 26SEED1201/007-PEB-II-EducEsp-DefFísica-manhã www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6YThlNDo5ZjAx:RnJpLCAyOSBNYXIgMjAxOSAxMToxNjoxNiAtMDMwMA== www.pciconcursos.com.br
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