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complicações - cirurgicas odontologia

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Complicações sistêmicas de AL.
Complicação do estado de saúde do paciente consequente do tipo de droga ou um problema local que gere limitação do estado de saúde. Alterações ou perda de consciência – fatores predispotentes: psicogênicos – medo. Não psicogênicos: postural (alteração súbita de postura), dieta (hipoglicemia), hipotensão ortostática.
Causas mais comuns: 
Lipotimia e sincope 2. Hipoglicemia aguda 3. Hipotensão ortostática 4. AVE 5. Insuficiencia renal aguda.
Sincope: perda repentina e momentânea de consciência, consequente de uma rápida diminuição do fluxo sanguíneo e oxigênio cerebral (hipóxia) ou por razões neurológicas ou metabólicas. Pode haver: mãos dormentes, lábios brancos (intensa vasodilatação periférica com passagem de sangue pro musculo). Ocorre principalmente em adultos jovens e homens. 
Tipos: vasovagal – emocional. Vasopressiva – luta ou fuga. Seio carotídeo – mais em idosos. Associado a insuficiência vertebro-basilar (idosos), associado a arritmias cardíacas.
Prevenção: Avaliar o grau de ansiedade do paciente, condicionando-o pro tratamento. Frente a problemas sistêmicos, consultar o médico dele. Evitar estímulos visuais. Não usar expressões que aumentem a ansiedade. Orientar não comparecer em jejum. Considerar controlar a ansiedade com medicação.
Sinais e sintomas:
Sem perda de consciência: tontura, irritabilidade, perturbação visual, p.a aumentada, redução da temperatura da pele de extremidade, transpiração aumentada (testa, nariz e mãos), taquicardia, pulsação acelerada, bradicardia tardia, pupilas dilatadas (midríase), sensação de vazio gástrico, palidez (olhos, unha e lábio.
Com perda de consciência: respiração irregular, falhando ou ofegante, midríase, pode ter parada respiratória, face cadavérica, movimentos convulsivos, bradicardia pode chegar a 50bpm, relaxamento muscular generalizado (pode obstruir vias aéreas), diminuição da p.a (30/15).
Medidas antes da perda de consciência: posição de Trendelenburg (pés mais altos que a cabeça), retirar tudo da boca. 
Medida após a perda de consciência: posição de trendelenburg, afrouxar roupas, liberar vias aéreas (sangue, saliva, prótese), controlar posição da língua, estimular com amônia. 
Protocolo: interromper o atendimento, remover material, avaliar grau de consciência/estimular, conversar ativamente, colocar na posição supino (pés elevados), pode puxar joelho contra o colo (comprime as artérias abdominais), proporcionar a passagem de ar – elevando a cabeça para trás, avaliar o pulso carotídeo, observar a respiração, após recuperar, aguardar 2 a 3 minutos e só sair acompanhado. Se não melhorar, solicitar pronto socorro e administrar oxigênio.
Hipoglicemia aguda: quando aguda, pode ameaçar a vida, podendo ocorrer em diabéticos ou não. Pode ser causado por sobre doses de hipoglicemiantes orais e insulina, ingestão de álcool, interações que causam potenciação dos hipoglicemiantes (AINES, AAS, b-bloqueadores). Nunca estar em jejum e levar o gel de dextrose. Mais comum em diabéticos que fazem o uso de insulina.
 1° sinal, como se tivesse embriagado, interromper o procedimento na hora: remover todo o material, posição confortável, NUNCA ADMINISTRAR INSULINA (uso médico), carboidrato via oral (dextrano) a cada 5 minutos até melhorar, colocar pés mais elevados pra passagem de ar, administrar glicose intravenosa 25% ampola de 10ml ( a intramuscular pode causar gangrena), sair apenas com acompanhante, acompanhar e investigar e se não melhorar, chamar emergência, dispensar sob cuidados médicos.
Se não puder administrar endovenosa, colocar uma gaze embebida em dextrol diluída em agua presa com fio dental na boca do paciente, absorção sublingual.
Hipotensão ortostática: queda brusca e excessiva da pressão arterial que pode ocorrer quando o paciente é colocado em posição vertical, podendo levar à sincope. A ação gravitacional de levantamento repentino causa aumento de retenção do sangue venoso nos músculos inferiores, com diminuição do retorno e do debito cardíaco e por consequência, da pressão arterial
Quando ocorre: hipovolemia secundária do uso de diuréticos ou associada ao emprego de vasodilatadores (tratamento de hipertensão, angina, insuficiência cardíaca), pode ser associada também a anti-hipertensivos em doses excessivas, B-bloqueadores, anti-depressivos, álcool e etc.
Como proceder: avaliar consciência, colocar pé elevado – posição supina – pra melhor passagem de ar, caso necessário administrar O2.
Acidente Vascular Encefálico: alterações neurológicas causadas pela destruição de substancia cerebral, é classificado como isquêmico – 85% dos casos, decorrente de insuficiência vascular cerebral, trombose e embolia, as sequelas iniciais são reversíveis e hemorrágico – mal-formações vasculares, arterosclerore e hipertensão arterial, são mais letais, sequelas permanentes, maior índice de morte.
Isquemia transitória: deve interromper atendimento, paciente em Trendelemburg, tirar materiais, vias aéreas livres, quando transitória, os sintomas passam em cerca de 5-10 minutos, observar e sair acompanhado. OBSERVAR SE TEM FORMIGAMENTO NAS EXTREMIDADES.
AVE: perda da consciência progressão grave, 70% de óbito, prognostico grave, normalmente é precedido por dor de cabeça. Aguardar o socorro, SUPLEMENTO DE O2.
Insuficiencia renal aguda: hipofunção das glândulas adrenais pela interrupção de corticoides exógenos. Nas glândulas endócrinas tempos o córtex, produz hormônios como o cortisol que auxilia o corpo a se adaptar em stress.
Doença de Addison: deficiência primária na produção de cortisol, tratado reposição.
Atrofia das glândulas adrenais: por uso de corticoide, é a mais comum, dentista entrar em contato com médico para dobrar a dose de corticoide no dia da cirurgia.
Como proceder: interromper procedimento, posição supino, tirar materiais, chamar socorro. Administrar O2, HIROCORTISONA 1000MG ENDOVENOSA OU INTRAMUSCULAR, monitorar sinais vitais, não melhorou? Ressuscitação.
Reações de hipersensibilidade: exposição primaria à um alérgeno, e secundário pode produzir uma resposta exarcebada. A liberação de autocoides, além de desencadear a resposta imunológica alguns ainda são quimiotáticos para leucócitos, atraindo para região e causando resposta tardia da reação alérgica.
Composição do Al: sal anestésico, vasoconstrictor, metilparabeno (preserva o al), metabissulfato de sódio (antioxidante), cloreto de sódio (mantém isotônico), agua destilada( diluente).
Cutâneas: eritema difuso e urticaria acompanhados por prurido e sensação de agulhadas ou placas avermelhadas por toda a pele. Mais comum é angioedema, edema súbito, assimétrico, na região perilabial e orbital. Proceder: interromper, remover material, posição confortável, ver pulso, se necessário manobras básicas de suporte a vida.
Respiratórias: broncoespasmo é mais frequente observar em pacientes asmáticos com alergia a sulfitos ou AINES e AAS. Os principais sintomas são achados respiratórios e uso de músculos acessórios da respiração, edema na laringe pode causar risco de vida, obstrução parcial som estridente. É ameaçadora a vida. Reverter com bombinha, hidrocortisona ou adrenalina.
Obs: ter anti-histaminicos como fernegan e prometazina (50mg) no consultório, intramuscular. 
Reações anafiláticas.
Fase 1: pele, olho, nariz e TGI. Vermelhidão na pele, conjuntivite, vômitos e diarreias.
Fase 2: sistema respiratório, edema de faringe.
Fase 3: sistema cardiovascular.
Graves: facilitar passagem de ar, levantar cadeira – mais sentado do que deitado, solicitar socorro, broncodilatador, hidrocortisona, O2 suplementar, adrenalina (0,3 ml 1:1000). Monitorar de 3 a 5 minutos.

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