JEITINHO BRASILEIRO DE SER

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Furar fila. Falsificar assinaturas. Subornar o guarda de trânsito para evitar multas. Todas essas são atitudes realizadas frequentemente por alguns brasileiros. Entretanto, significativa parte desses cidadãos afirmam que tais ações, mesmo evidenciando valores antiéticos, não são corruptas. Nesse contexto, é possível afirmar que esse raciocínio é positivo para a Sociedade?
 Em primo plano, o Coronelismo vivenciado entre os anos de 1888 e 1930 no Brasil, comprova que o ‘’jeitinho’’ brasileiro de ser é algo notável desde o inicio da formação da Nação. Nessa perspectiva, o cenário atual existente no país revela que determinadas práticas ilegais, a exemplo de falsificar assinaturas e não dar nota fiscal são ações enraizadas no cotidiano do cidadão que perduram até hoje.
 Além disso, é válido salientar que aceitar essas pequenas atitudes erradas legitima concordar com grandes esquemas de corrupção. Dessa forma, esse contexto gera um paradoxo: Pessoas que realizam práticas ilícitas são as mesmas que criticam frequentemente políticos que fazem lavagem de dinheiro. Diante disso, é correto afirmar que atos antiéticos realizados por governantes, é fruto de um espelho da própria sociedade. 
 Fica claro, portanto, que as ações ilegais realizadas por determinados brasileiros são negativas para a Sociedade, e por isso devem ser reduzidas. Em vista disso, é necessário que a família oriente sempre o cidadão a praticar atitudes éticas e morais, através de diálogos e conselhos constantes com os mesmos. Além disso, o papel de instituições de ensino também são essenciais nesse processo, a partir do momento em que esses órgãos direcionam aos indivíduos a ideia de que é preciso fazer o ‘’bem para colher o bem’’.