Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ADIn Interventiva Além da declaração da inconstitucionalidade, essa ação visa o restabelecimento da ordem constitucional no Estado ou no Município. Existem duas modalidades de ação interventiva:Existem duas modalidades de ação interventiva: • Federal • Estadual. A primeira busca promover a intervenção da União nos Estados (arts. 34, 36, III e 129, IV), enquanto a estadual, a intervenção dos Estados nos Municípios. A intervenção federal é de competência originária do Supremo Tribunal Federal e a estadual, dos Tribunais de Justiça. ADIn Interventiva O art. 18 da Constituição Federal afirma que a organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos. Assim, a regra é a autonomia entre os entes federativos, ADIn Interventiva Assim, a regra é a autonomia entre os entes federativos, porém, excepcionalmente, a constituição permite a intervenção, nos casos taxativos previstos nos sete incisos do art. 34. ADIn Interventiva Uma das hipóteses de decretação da intervenção federal da União nos Estados e no Distrito Federal, prevista no art. 34, VII, da C.F, fundamenta-se na defesa da observância dos chamados princípios sensíveis: 1. forma republicana, sistema representativo e regime1. forma republicana, sistema representativo e regime democrático; 2. direitos da pessoa humana; 3. autonomia municipal; 4. prestação de contas da administração pública, direta e indireta; 5. aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de receitas de transferência, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. ADIn Interventiva São denominados princípios sensíveis constitucionais, pois sua inobservância pelos Estados-membros ou Distrito Federal no exercício de suas competências legislativas, administrativas ou tributárias pode acarretar a sanção politicamente mais grave existente em um Estado Federal, a intervenção na autonomiaexistente em um Estado Federal, a intervenção na autonomia política. Assim, qualquer lei ou ato normativo do Poder Público, no exercício de sua competência constitucionalmente deferida que venha a violar um dos princípios sensíveis constitucionais, será passível de controle concentrado de constitucionalidade, pela via da ação interventiva. ADIn Interventiva Intervenção normativa STF ADIn Interventiva Procurador-Geral legitimação exclusiva Procurador-Geral da República O Procurador-Geral, no exercício de suas atribuições e com base na independência funcional do Ministério Público, não está obrigado nem poderá ser compelido a ajuizar, perante o Supremo Tribunal Federal, a citada ação, tornando-se, como lembra Celso de Mello, “perfeitamente lícito ao PGR determinar o arquivamento de qualquer representação que lhe tenha sido dirigida. O PGR atua discricionariamente”. ADIn Interventiva A ação direta interventiva possui dupla finalidade, pois pretende a declaração de inconstitucionalidade formal ou material da lei ou ato normativo estadual (finalidade jurídica) e a decretação de intervenção federal no Estado-membro ou Distrito Federal (finalidade política), constituindo-se, pois, um controle direto, para fins concretos, o que torna inviável a concessão de liminar. ADIn Interventiva A decretação da intervenção federal será sempre realizada pelo Presidente da República (CF, art. 84, X), porém na presente hipótese dependerá de requisição do Supremo Tribunal Federal, cujo Decreto se limitará a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento daimpugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade. Caso não seja suficiente, será decretada a intervenção, rompendo-se momentaneamente com a autonomia do Estado-membro. Sua duração, bem como os limites, serão fixados no Decreto presidencial, até que ocorra o retomo da normalidade do pacto federativo. � Autonomia dos entes federados. � Autor legitimado. � Objeto art. 34, VII, da CF Princípios sensíveis, pois atinge a autonomia política. ADIn Interventiva atinge a autonomia política. � Dupla finalidade: a) declaração de inconstitucionalidade formal ou material da lei ou ato normativo estadual (finalidade jurídica); b) decretação de intervenção federal no Estado-membro ou Distrito Federal (finalidade política). ADIn por omissãoADIn por omissão Adin por omissão � Finalidade: A C.F prevê que, declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em 30 dias.se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em 30 dias. � Tem como objetivo conferir plena eficácia aos preceitos constitucionais não auto-aplicáveis. Assim, tem cabimento a presente ação, quando o poder público se abstém de um dever que a Constituição lhe atribuiu. Não comporta medida cautelar. � Legitimidade ativa: � Os mesmos legitimados para propor a Adin genérica. � (Nos Estados depende de previsão nas Const. Estaduais). Adin por omissão � Objeto:As hipóteses de ajuizamento da presente ação não decorrem de qualquer espécie de omissão do Poder Público, mas em relação às normas constitucionais de eficácia limitada de princípio institutivo e de caráter impositivo. � Tipos de omissão que combate: a) Omissão legislativa inconstitucional b) Omissão administrativa inconstitucional Adin por omissão � Consequências da procedência da ação: a) Na omissão administrativa – fixação do prazo de 30 dias para que as medidas necessárias sejam adotadas. b) Na omissão legislativa – ciência ao poder omisso para que adote as providências necessárias. Na omissão legislativa Declarada, porém, a inconstitucionalidade e dada ciência ao Poder Legislativo, fixa-se judicialmente a ocorrência da omissão, com efeitos retroativos ex tune e erga omnes, permitindo- Adin por omissão omissão, com efeitos retroativos ex tune e erga omnes, permitindo- se sua responsabilização por perdas e danos, na qualidade de pessoa de direito público da União Federal, se da omissão ocorrer qualquer prejuízo. Na omissão legislativa O Poder Legislativo tem a oportunidade e a conveniência de legislar, no exercício constitucional de sua função precípua, não podendo ser forçado pelo Poder Judiciário a exercer seu munus, sob pena de afronta a separação dos Poderes, fixada pelo art. 2 Adin por omissão sob pena de afronta a separação dos Poderes, fixada pelo art. 2 da C.F. Como não há fixação de prazo para a adoção das providências cabíveis, igualmente, não haverá possibilidade de responsabilização dos órgãos legislativos. Dessa forma, a natureza da decisão nas ações diretas de inconstitucionalidade por omissão tem caráter obrigatório ou mandamental, pois o que se pretende constitucionalmente é a obtenção de uma ordem judicial dirigida a outro órgão do Estado. Adin por omissão Não é obrigatória a oitiva do Advogado-Geral da União, nas ações diretas de inconstitucionalidade por omissão, uma vez que inexiste ato impugnado a ser defendido, porém, a Lei 12.063/09 trouxe importante novidade, pois a critério do relator12.063/09 trouxe importante novidade, pois a critério do relator poderá se manifestar. O Procurador-Geral da República, porém, sempre deverá se manifestar, no prazo de 15 dias, após o decurso do prazo para informações. Adin por Omissão x Madado Injunção ADIn M.I. Legitimidade rol constitucional qualquer pessoa Efeitos erga omnes inter partesEfeitos erga omnes inter partes Competência STF ou TJ STF, TJ, STJ, TSE, TRE Objeto Om. legisl. e om. administrativa Om. legislativa Instrumento decontrole Concentrado Difuso Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental -de Preceito Fundamental - ADPF � Competência: STF A Constituição, em seu art. 102, § 1º, estabeleceu uma nova forma de controle concentrado da constitucionalidade. Compete ao Supremo Tribunal Federal apreciar e julgar argüição de ADPF Supremo Tribunal Federal apreciar e julgar argüição de descumprimento de preceito fundamental. Essa ação constitucional, prevista em norma de eficácia limitada, veio a ser regulamentada somente pela Lei n. 9.882/99. Dada a previsão da incidência do princípio da subsidiariedade, essa ação constitucional não será admitida "quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade" (Lei n. 9.882/99, art. 4°, § 1°). � Lei 9.882/99 - não enumerou aqueles dispositivos constitucionais que devem ser considerados como “preceitos fundamentais”, para ensejar a propositura de ADPF, cabendo ao STF, na qualidade de guardião da Constituição, a identificação dos preceitos fundamentais no texto da CF/88. ADPF identificação dos preceitos fundamentais no texto da CF/88. � Essa ação constitucional não será admitida "quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade“. Poderá ser proposta quando não for cabível ação direta de inconstitucionalidade, ação declaratória de constitucionalidade, mandado de segurança, ação popular, agravo regimental, recurso extraordinário, reclamação ou qualquer outra medida judicial apta a sanar, de maneira eficaz, a situação de lesividade, conforme reiteradas decisões do STF (Informativo STF, n. 243). � Legitimados ativos e efeitos: os mesmos da Adin genérica. � Aos demais interessados é facultado solicitar, mediante representação, ao Procurador-Geral da República a propositura dessa arguição . ADPF A ação pode ser proposta para: a) evitar ou reparar lesão a preceito fundamental decorrente de ato ou omissão do Poder Público; e b) quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição. ADPF por equiparação - Está prevista no parágrafo único do art. 1º da Lei n. 9.882/99, estabelece a possibilidade de arguição quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual, municipal (e por consequência distrital), ADPF federal, estadual, municipal (e por consequência distrital), incluídos os anteriores à Constituição. Divergência jurisdicional - Na hipótese de ADPF por equiparação deverá ser demonstrada a divergência jurisdicional (comprovação da controvérsia judicial) relevante na aplicação do ato normativo, violador do preceito fundamental. � Objetivo: evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do poder público. � Preceito fundamental: princípios e normas que contam com ADPF Preceito fundamental: princípios e normas que contam com primazia no sistema (análise do STF). � Ato do poder público: qualquer ato, como os administrativos, judiciais, leis, atos normativos, contratos, editais, decisões dos Trib. de Contas etc. ADPF A decisão proferida possui eficácia erga omnes e efeito vinculante em relação ao Poder Público. Foi atribuída à Suprema Corte, tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, asegurança jurídica ou de excepcional interesse social, a possibilidade de estabelecer, por maioria de 2/3, que a declaração de inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo só tenha eficácia a partir do trânsito em julgado ou de qualquer outro momento que venha a ser fixado. � É possível a modulação de efeitos por razões de: a) Segurança jurídica b) Excepcional interesse social ADPF Condição: voto de 2/3 do órgão julgador (art. 27, da lei 9.868/99). Obervações: � Caráter subsidiário: somente tem aplicação se incabível ou inócuo um outro instrumento do controle concentrado. ADPF � Inaplicabilidade: controle preventivo, atos políticos (impeachment, veto...) � Medida cautelar: admissível
Compartilhar