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MÓDULO 7 O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS A ADIN POR OMISSÃO E ADIN INTERVENTIVA

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1. ADIN por Omissão
A ADIN por Omissão, está prevista no artigo 103, § 2º, da Constituição 
Federal de 1988, e disciplinado o seu procedimento nos artigos 12-A a 
12-H da Lei nº 9.868/99, dispositivos acrescentados pela Lei nº 
12.063/2009.
1.1 Objeto
Visa tornar efetiva norma constitucional de eficácia limitada, ou seja, 
norma da Constituição que necessita de complemento para ser aplicada, 
como, por exemplo, aquele inserta no artigo 196 da Constituição Federal, 
que afirma que a saúde é direito de todos e dever do Estado. Se não 
houver outras leis, decretos, portarias, disciplinado como funcionará o 
serviço de saúde, a norma constitucional não conseguirá, por si só, 
fornecer o serviço de saúde à população.
Na ADIN por Omissão, busca-se essencialmente atacar a inércia 
legislativa, seja do Poder Legislativo, de qualquer outro Poder ou mesmo 
de órgão administrativo.
Conforme dispõe o artigo 12-B da Lei nº 9.868/99, a omissão pode ser 
parcial, quando existe norma disciplinando o assunto, mas ela é 
incompleta ou atende apenas parte do universo de pessoas que deveriam 
ser por ela alcançados. Sendo total, significa que o dispositivo 
constitucional não possui qualquer regulamentação.
Uma observação importante a ser lembrada é que, se a norma 
constitucional que carecia de regulamentação for revogada, a ADIN por 
Omissão perderá seu objeto, e, assim, será extinta.
1.2 Competência
A competência para conhecer da ADIN por Omissão é do Supremo 
Tribunal Federal, conforme estabelecido no artigo 103, § 2ºSTF e no 
artigo 1º da Lei nº 9.868/99.
1.3 Legitimidade
De acordo com o artigo 12-A da Lei nº 9.868/99, podem propor a ação 
direta de inconstitucionalidade por omissão os legitimados à propositura 
da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de 
constitucionalidade, ou seja:
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV - a Mesa de Assembleia Legislativa ou a Mesa da Câmara Legislativa do 
Distrito Federal;
V - o Governador de Estado ou o Governador do Distrito Federal;
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
1.4 Procedimento
Basicamente o procedimento da ADIN por Omissão segue o procedimento 
da ADIN Genérica, com algumas observações, conforme dispõe 12-E da 
Lei nº 9.868/99.
Assim, a petição será apresentada em duas vias, e, se subscrita por 
advogado, deverá juntar o instrumento de mandato, acompanhada dos 
documentos necessários à comprovação da omissão. Deverá, ainda, 
apontar:
a) a omissão inconstitucional total ou parcial quanto ao cumprimento de 
dever constitucional de legislar ou quanto à adoção de providência de 
índole administrativa; 
b) o pedido, com suas especificações.
Caso a petição inicial seja inepta, não fundamentada, ou manifestamente 
improcedente será liminarmente indeferida pelo relator, decisão da qual 
caberá agravo.
Uma vez proposta a ação, não se admitirá mais a desistência da mesma.
O § 1º, do artigo 12-E, da Lei nº 9.868/99, permite que os demais 
legitimados à propositura da ação, poderão manifestar-se, por escrito, 
sobre o objeto da ação e pedir a juntada de documentos reputados úteis 
para o exame da matéria, no prazo das informações, bem como 
apresentar memoriais.
Pode, ainda, o relator, se achar necessário, solicitar a manifestação do 
Advogado-Geral da União, o qual terá o prazo de 15 dias, e o Procurador-
Geral da República terá vista dos autos pelo prazo de 15 dias, após as 
vindas das informações.
1.5 Decisão
Conforme estabelece a lei nº 9.868/99, a decisão será proferida por 
maioria absoluta dos Ministros do STF, ou seja, 6 (seis), presentes à 
sessão 2/3 dos Ministros, 8 (oito).
A decisão consistirá em:
- Se Poder Legislativo, Executivo ou Judiciário: será dada ciência ao Poder 
competente para a adoção das providências necessárias;
- Se órgão administrativo: será determinado que se promova as 
providências no prazo de 30 (trinta) dias, ou em prazo razoável a ser 
estipulado excepcionalmente pelo Tribunal, tendo em vista as 
circunstâncias específicas do caso e o interesse público envolvido, 
expedindo a regulamentação.
Não há sanção para o caso de descumprimento por parte de qualquer dos 
Poderes, mas, se se tratar de órgão administrativo, esse deverá expedir a 
norma em 30 dias, ou outro prazo que o STF vir a fixar, sob pena de 
responsabilidade.
Assim percebemos que a decisão na ADIN por Omissão é de natureza 
essencialmente mandamental, pois se trata de um comando que manda 
tomar providências dentro do núcleo de competências do órgão ou do 
Poder.
 1.6 Efeitos
De uma maneira geral, as decisões no caso de declaração de 
inconstitucionalidade, tem efeitos vinculantes e erga omnes, ou seja, para 
os órgãos administrativos e para os Poderes, a decisão os obriga à 
providência de promover a expedição da norma. Atinge, também, todas 
as pessoas, toda a sociedade, que não precisará mais em ações do 
controle difuso, buscar a declaração de mora de órgão administrativo ou 
de Poder, pois a decisão no controle concentrado lhe beneficia.
Quanto aos efeitos temporais dessa decisão, valem as mesmas 
observações feitas à ADIN Genérica, uma vez que o § 2º, do artigo 12-H, 
da Lei nº 9.868/99, remete ao Capítulo IV do mesmo diploma legal.
1.7 Medida Cautelar
A concessão de medida cautelar em sede de ADIN por Omissão, encontra-
se disciplinado nos artigos 12-F e 12-G da Lei nº 9.868/99, que dispõe 
que ela poderá ser concedida em caso de excepcional urgência e 
relevância da matéria, o Tribunal, por decisão da maioria absoluta de seus 
membros, pelo seis, observado o disposto no art. 22 (presentes pelo 
menos oito Ministros), poderá conceder medida cautelar, após a audiência 
dos órgãos ou autoridades responsáveis pela omissão inconstitucional, 
que deverão pronunciar-se no prazo de 5 (cinco) dias.
Essencialmente, a medida cautelar poderá consistir:
- Na suspensão da aplicação da lei ou do ato normativo questionado, no 
caso de omissão parcial;
- Na suspensão de processos judiciais ou de procedimentos 
administrativos; e,
- Ou, ainda em outra providência a ser fixada pelo Tribunal
Caso o relator julgue indispensável, poderá ouvir o Procurador-Geral da 
República, no prazo de 3 (três) dias.
Dispõe, ainda, a Lei nº 9.868/99, que, no julgamento do pedido de 
medida cautelar, será facultada sustentação oral aos representantes 
judiciais do requerente e das autoridades ou órgãos responsáveis pela 
omissão inconstitucional, na forma estabelecida no Regimento do 
Tribunal.
Finalmente, concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará 
publicar, em seção especial do Diário Oficial da União e do Diário da 
Justiça da União, a parte dispositiva da decisão no prazo de 10 (dez) dias, 
devendo solicitar as informações à autoridade ou ao órgão responsável 
pela omissão inconstitucional, observando-se, no que couber, o 
procedimento estabelecido na Seção I do Capítulo II desta Lei.
 1.8 ADIn por Omissão e Mandado de Injunção
Encerrando tema sobre a ADIN por Omissão, é necessário lembrar que 
existe medida semelhante no controle difuso, que é o mandado de 
injunção, previsto no artigo 5º, inciso LXXI, nos casos em que a falta de 
norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e 
liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à 
soberania e à cidadania
Entre as duas medidas, as diferenças ficam por conta dos legitimados, 
dos efeitos da decisão e da competência.
O mandado de injunção pode ser impetrado por qualquer pessoa atingida 
pela falta de norma regulamentadora, já a ADIN por Omissão somente 
pelos legitimados, como visto acima.
A decisão em sede de mandado de injunção, por se tratar de controle 
difuso, faz coisa julgada somente entre as partes, ou seja, os efeitos são 
inter partes, já no ADIN por Omissãoos efeitos valem para todos, são 
erga omnes.
A competência para julgar o mandado de injunção vai depender do órgão, 
Poder ou autoridade que deve expedir a norma, na ADIN por Omissão, a 
competência é do Supremo Tribunal Federal.
2. ADIN Interventiva
A ADIN Interventiva constitui-se em pressuposto para a decretação da 
Intervenção Federal ou Estadual.
A Lei nº Lei nº 4.337/64 e os artigos 19 a 21 da Lei nº 8.038/90, 
disciplinavam o procedimento da Ação Interventiva Federal, e, a Lei nº 
5.778/72, o procedimento da Ação Interventiva Estadual.
Com a publicação da Lei nº 12.562/11, esta passou a disciplinar o 
procedimento da ADIN Interventiva Federal.
Na ação interventiva busca-se atender o comando do artigo 36, III da 
Constituição Federal, no caso em que são descumpridos os princípios 
sensíveis da Constituição Federal, aqueles estabelecidos no artigo 34, VII, 
quais sejam, assegurar a observância da:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos 
estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção 
e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.
No caso de Ação Interventiva Estadual, o fundamento é o artigo 35, inciso 
IV da Constituição Federal, a fim de assegurar a observância de princípios 
indicados na Constituição Estadual.
1.1 Objeto:
O objeto da ADIn Interventiva é suspender a lei ou ato normativo 
estadual ou Distrital que desrespeitar os princípios sensíveis da 
Constituição Federal, ou lei ou ato normativo municipal que desrespeitar 
os princípios sensíveis da Constituição Estadual. Portanto, temos a Ação 
Interventiva Federal e Estadual.
1.2 Competência
Caso se trate de Intervenção Federal, será competente o Supremo 
Tribunal Federal, caso se trate de Intervenção estadual, será competente 
o Tribunal de Justiça do Estado.
1.3 Legitimidade:
A legitimidade para propor a Ação Interventiva será exclusiva do 
Procurador-Geral da República no caso de Intervenção Federal, e do 
procurador-Geral de Justiça, no caso de Intervenção estadual.
 1.4 Procedimento:
A Ação Interventiva tem duas fases: a judicial e a executiva.
A fase judicial inicia-se com a apresentação de representação por parte 
do Procurador-Geral da República ou do Procurador-Geral de Justiça 
perante o STF ou TJ.
Julgada procedente a representação, se dará conhecimento aos órgãos 
estaduais ou municipais e se requisitará a intervenção ao Presidente da 
República ou Governador.
A partir deste momento inicia-se a fase executiva, na qual o Presidente 
da República ou o Governador de Estado, por meio de decreto, 
suspenderá o ato, se isto bastar, ou nomeará interventor.
Neste caso, por força do artigo 36, § 3º da Constituição Federal, não 
haverá controle por parte do Congresso Nacional.
1.5 Medida Cautelar:
No caso de Ação Interventiva Estadual, o artigo 2º da Lei nº 5.778/72, 
prevê a possibilidade de concessão de medida liminar, a requerimento do 
chefe do Ministério Público estadual e mediante despacho fundamentado, 
com a finalidade de suspender o ato impugnado.
No caso de Ação Interventiva Federal, a previsão encontra-se no artigo 5º 
da Lei nº 12.562/11, que dispõe que “a liminar poderá consistir na 
determinação de que se suspenda o andamento de processo ou os efeitos 
de decisões judiciais ou administrativas ou de qualquer outra medida que 
apresente relação com a matéria objeto da representação interventiva”. 
Antes desta norma não havia previsão legal e nem constitucional, e a 
doutrina era unânime em negar a possibilidade de se conceder medida 
liminar, porque esta acabaria por exaurir o próprio conteúdo da 
intervenção.
Exercício 1: 
Segundo a jurisprudência do STF, há inconstitucionalidade por omissão no 
caso de:
A) 
lei complementar que regula de forma insuficiente os critérios para rateio 
do Fundo de Participação dos Estados, em razão de não atender ao 
objetivo de promover o equilíbrio socioeconômico entre as unidades da 
federação.
B) 
ausência de lei complementar que defina indenização compensatória, 
entre outros direitos, de modo a conferir plena eficácia ao direito 
fundamental à relação de emprego protegida contra despedida arbitrária 
ou sem justa causa.
C) 
falta de regulamentação do regime de trabalho assistido de que trata o 
art. 4o do Decreto-Lei no 2.318, de 30 de dezembro de 1986, voltado a 
menores de 12 a 18 anos que exibam frequência escolar.
D) 
 ausência de disciplina legislativa sobre a exploração de jogos de bingo.
E) 
 legislação civil que confere tratamento normativo insuficiente ao instituto 
da entidade familiar, excluindo sua incidência sobre as chamadas uniões 
homoafetivas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) (ADI 875, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado 
em 24/02/2010, DJe-076 DIVULG 29-04-2010 PUBLIC 30-04-2010 
EMENT VOL-02399-02 PP-00219 RTJ VOL-00217- PP-00020 RSJADV jul., 
2010, p. 28-47)
Exercício 2: 
Assinale a opção correta a respeito do poder constituinte e da ação direta 
de inconstitucionalidade por omissão:
A) 
Compete ao poder constituinte decorrente elaborar e modificar as 
constituições dos estados-membros da Federação.
B) 
 O poder constituinte reformador é, por característica, incondicionado.
C) 
 A mutação constitucional é expressão do poder constituinte derivado.
D) 
Denomina-se repristinação o fenômeno pelo qual a constituição nova 
recebe a ordem normativa infraconstitucional anterior, surgida sob égide 
das constituições precedentes, quando compatível com o novo 
ordenamento constitucional.
E) 
A ação direta de inconstitucionalidade por omissão tem por escopo 
controlar apenas as omissões legislativas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) O poder constituinte decorrente, espécie do poder constituinte 
derivado, permite aos estado membros elaborarem suas constituições, 
bem modificá-las, lembrando que no caso do DF este poder lhe é 
conferido quanto a sua Lei Orgânica, visto que a ele abarca tanto 
competên cias de natureza estadual, quanto competências de natureza 
municipal;
Exercício 3: 
À luz da legislação e da jurisprudência do STF pertinente ao tema, 
assinale a opção correta acerca do controle de constitucionalidade:
A) 
Cabe medida cautelar em ADC que determine a suspensão de processos 
que envolvam a aplicação da norma em análise na ADC até que haja o 
julgamento definitivo do pedido principal.
B) 
Se uma lei federal afetar diretamente certa política pública de um 
município e houver pertinência temática entre a lei federal e a política 
pública municipal prejudicada, o prefeito desse município poderá propor 
uma ADI perante o STF.
C) 
Caso o DF promulgue lei que discipline matéria de competência legislativa 
exclusiva da União, essa norma deverá ser declarada inconstitucional por 
ausência de requisito material.
D) 
Uma ADI por omissão não é instrumento cabível para se exigir do Poder 
Executivo a adoção de medida de índole administrativa necessária para o 
cumprimento de preceito constitucional, o que deve ser feito mediante 
mandado de injunção.
E) 
O procurador-geral da República pode requerer ao presidente do STF a 
desistência de ADI por ele ajuizada, desde que o faça de forma 
fundamentada.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) Art. 21, L. 9868/99. O STF, por decisão da maioria absoluta de seus 
membros, poderá deferir pedido de medida cautela na ADC, consistente 
na determinação de que os juízes e Tribunais suspendam o julgamento 
dos processos que envolvam a aplicação de lei ou ato normativo objeto 
da ação até o seu julgamento.
Exercício 4: 
Considere a seguinte Ementa: Intervenção federal. Representação do 
Procurador-Geral da República. Distrito Federal. Alegação da existência de 
largo esquema de corrupção. Envolvimento doex-governador, deputados 
distritais e suplentes. Comprometimento das funções governamentais no 
âmbito dos Poderes Executivo e Legislativo. Fatos graves objeto de 
inquérito em curso no Superior Tribunal de Justiça. Ofensa aos princípios 
inscritos no art. 34, inc. VII, “a”, da CF. Adoção, porém, pelas autoridades 
competentes, de providências legais eficazes para debelar a crise 
institucional. Situação histórica consequentemente superada à data do 
julgamento. Desnecessidade reconhecida à intervenção, enquanto medida 
extrema e excepcional. Pedido julgado improcedente. A análise da 
referida ementa leva à conclusão de que se trata de uma:
A) 
intervenção federal espontânea, para pôr termo a grave 
comprometimento da ordem pública, julgada pelo Supremo Tribunal 
Federal.
B) 
 intervenção federal espontânea, para pôr termo a grave 
comprometimento da ordem pública, julgada pelo Superior Tribunal de 
Justiça.
C) 
ação direta de inconstitucionalidade interventiva, julgada pelo Supremo 
Tribunal Federal, por afronta a princípios sensíveis da Constituição.
D) 
ação direta de inconstitucionalidade interventiva, julgada pelo Superior 
Tribunal de Justiça, por afronta a princípios sensíveis da Constituição.
E) 
 intervenção federal decorrente de ação de executoriedade de decisão 
judicial, julgada pelo Supremo Tribunal Federal, por descumprimento de 
ordem judicial.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) Art. 36. A decretação da intervenção dependerá: III de provimento, 
pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da 
República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de 
lei federal.
Exercício 5: 
Assinale a alternativa correta:
A) 
Todas as leis e atos normativos são presumidos inconstitucionais, até que 
haja prova em contrário.
B) 
 A ação direta de inconstitucionalidade não admite o contraditório.
C) 
É possível a concessão de medida liminar nas ações diretas de 
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal.
D) 
O controle de constitucionalidade difuso somente é exercido pelos 
tribunais superiores.
E) 
O cidadão pode propor ação direta de inconstitucionalidade de ato 
normativo federal que contrarie diretamente a Constituição da República.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
B) Dispõe, ainda, a Lei nº 9.868/99
E) Dispõe, ainda, a Lei nº 9.868/99
D) Dispõe, ainda, a Lei nº 9.868/99
C) Dispõe, ainda, a Lei nº 9.868/99
Exercício 6: 
Sobre o regime constitucional brasileiro, no qual prevalece o princípio da 
supremacia da Constituição, é correto afirmar que:
A) 
a Constituição em vigor é costumeira e, portanto, rígida.
B) 
 as normas constitucionais somente têm validade após decisão do 
Conselho Constitucional.
C) 
 o Tribunal Constitucional brasileiro atua circunscrito ao exame de 
questões constitucionais em tese.
D) 
cabe ao Supremo Tribunal Federal declarar a inconstitucionalidade por 
omissão.
E) 
as Emendas Constitucionais podem regular e extinguir a República e a 
Separação de Poderes.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) com base no art 103 da CF88 que no parágrafo segundo dispõe que : 
§ 2º - Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para 
tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder 
competente para a adoção das providências necessárias e, em se 
tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.

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