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FÁRMACOS QUE ATUAM NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL ANSIOLÍTICOS E SEDATIVOS Manejo da ansiedade Ansiedade: Emoção básica –Essencial ao desempenho adequado do homem. Se duradoura ou muito intensa – prejuízo no desempenho e sofrimento – exige intervenção terapêutica. 02/2001 Farmacologia BENZODIAZEPÍNICOS 02/2001 Farmacologia Ação: Potencialização do ácido gama-aminobutírico (GABA), principal neurotransmissor inibitório do SNC, no sistema límbico. Os benzodiazepínicos (BDZ) são drogas relativamente seguras, a não ser quando usados em combinação com o álcool ou outros depressores do SNC - MORTE GABA – local de ação dos Benzodiazepínicos – canais GABAA Farmacologia da Ansiedade São dotados de propriedades ansiolíticas, sedativas, anticonvulsivantes e miorrelaxantes. Protótipo: DIAZEPAM – agente mais empregado para manejo da ansiedade em adultos boa opção para pacientes pediátricos (carece de estudos). Alternativa: MIDAZOLAM. (meia-vida curta). Risco de dependência dos BDZ; pode ocorrer mesmo em doses terapêuticas no tratamento prolongado (mais de seis meses) ainda mais rapidamente com BDZ de alta potência (como Alprazolam e Lorazepam) Os BDZ devem ser evitados em pacientes com história de alcoolismo ou abuso de drogas - INTERAÇÃO menos que haja uma indicação precípua ou um acompanhamento cuidadoso. 02/2001 Farmacologia 02/2001 Farmacologia Os antiácidos interferem seriamente com a ação dos BDZ. A absorção IM dos BDZ é mais rápida, porém mais irregular. O uso EV de BDZ é reservado para a sedação pré-operatória, tratamento de convulsões ou para sérias emergências psiquiátricas. Lorazepam e Oxazepam são as drogas de escolha em paciente idosos ou com problemas hepáticos graves 02/2001 Farmacologia Os BDZ de eliminação rápida têm mais tendência a produzir dependência ou fenômeno de "rebote" (ansiedade, insônia) ao ser suspenso o tratamento, Os BZD de eliminação lenta produzem mais sedação diurna. Tolerância – geralmente não ocorre fenômeno de tolerância (aumento gradual da dose para obter o mesmo efeito), mas alguns pacientes podem desenvolver tolerância aos BDZ levando ao aumento das doses e abuso. Recaída – com a suspensão dos BDZ há um retorno dos sintomas originais. 02/2001 Farmacologia REBOTE –- com a suspensão dos BDZ ocorre um retorno temporário dos sintomas originais, tais como ansiedade ou insônia, mas numa intensidade maior. ABSTINÊNCIA – a abstinência, em contraste com a recaída e o rebote, geralmente inclui sintomas que o paciente não experimentou previamente. A síndrome da abstinência dos BDZ inclui: • ansiedade; • irritabilidade; • insônia; • tremores; • sudorese; • anorexia; • náusea; • diarréia; • desconforto abdominal; • letargia; • fadiga; • taquicardia; • hipertensão sistólica; • delirium; • convulsões. lnterações dos BDZ com outras drogas Diminuem a absorção: • antiácidos. Aumentam a depressão do SNC: • anti-histamínicos; • barbitúricos; • antidepressivos tricíclicos; • etanol. 02/2001 Farmacologia lnterações dos BDZ com outras drogas Aumentam níveis de BDZ: • cimetidina; • dissulfiram; • eritromicina; • estrogênios; • fluoxetina; • isoniazida. Diminuem os níveis de BDZ: • carbamazepina. BUSPIRONA (Buspar, ansitec) Ação Farmacológica: - Antagonismo dopaminérgico - Agonismo parcial de receptores de serotonina. Efetividade: Semelhante ao diazepam, diferindo pelo fato de: - não produzir sedação importante, - não interagir com álcool - não induzir dependência. BUSPIRONA (Buspar, ansitec) Desvantagem: Tempo de latência de cerca de 1 a 2 semanas. Boa alternativa aos benzodiazepínicos no tratamento prolongado da ansiedade generalizada. ANTIDEPRESSIVOS Drogas de escolha no distúrbio do pânico (clomipramina e imipramina) Clomipramina: Útil no tratamento dos distúrbios obsessivo-compulsivos. Usados também em distúrbios de ansiedade generalizada com elevada possibilidade de abuso de benzodiazepínicos. BETABLOQUEADORES Eficazes no tratamento da ansiedade generalizada, principalmente com predomínio de sintomas somáticos (palpitações, sudorese e tremor), mas são inferiores aos benzodiazepínicos. Úteis em reações agudas ao estresse, como realização de exames e apresentações públicas. HIPNÓTICO IDEAL: Deveria reproduzir a fisiologia normal do sono, sem provocar efeitos adversos. Nenhum dos disponíveis, no entanto, consegue atingir esses objetivos. TODOS OS HIPNÓTICOS COMPROMETEM A FASE REM, EM MAIOR OU MENOR PROPORÇÃO 02/2001 Farmacologia FÁRMACOS HIPNÓTICOS: BENZODIAZEPÍNICOS: Mais fisiológicos que existem, por isso os mais utilizados, por influírem pouco no sono REM, ocorrendo descanso do paciente. BARBITÚRICOS HIDRATO DE CLORAL ETCLORVINOL GLUTETIMIDA MEPROBAMATO METIPRILONA PARALDEÍDO NOVOS: ZOLPIDEM, ZOPICLONA. 02/2001 Farmacologia NÃO SUPLANTAM A AÇÃO DOS PRIMEIROS.
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