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Ansiolíticos, Hipnóticos e Antiepiléticos

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Profa. Dra. Mercedes Grijalba
UNIDADE II
Introdução à 
Farmacologia
 Medicamentos depressores do SNC que promovem redução da ansiedade, indução do sono 
e frequentemente são empregados na pré-anestesia e em associação com anestésicos.
 São úteis nos diversos transtornos de ansiedade, como a generalizada, o transtorno do 
pânico, o obsessivo-compulsivo, as fobias e o estresse pós-traumático. Entretanto, os 
antidepressivos têm se mostrado em algumas situações superiores no controle dessas 
condições. 
 Alguns ansiolíticos como os barbitúricos e os benzodiazepínicos apresentam atividade 
anticonvulsivante e relaxante muscular.
SNC – ansiolíticos e hipnóticos
 Boa parte dos ansiolíticos atua intensificando 
neurotransmissões gabaérgicas, que são 
em sua essência inibitórias, o que causa uma
diminuição nas neurotransmissões.
Mecanismo de ação de benzodiazepínicos
Fonte: ALESSANDRA, L.; SANTOS-JUNIOR; 
GUILHERME, J.; VIANELLO, R. H.; THOM, S. 
Farmacologia Essencial. 2016. 
Receptor de GABAA
CI-
Local de ligação do GABA
Local de ligação dos 
benzodiazepínicos

γ



Aumento do influxo 
de CI-
Hiperpolarização
dos neurônios
Número reduzido de 
potenciais de ação
CI-
 Fenobarbital – barbitúrico não mais usado como ansiolítico, apenas como anticonvulsivante.
Exemplos de benzodiazepínicos (BZD) classificados de acordo com a utilização:
 Muito cuidado na utilização por pacientes que apresentem 
depressão significativa, pois podem piorar o quadro e induzir o 
suicídio.
Barbitúricos e benzodiazepínicos
Transtorno do pânico alprazolam, clonazepam, diazepam
Transtorno de ansiedade diazepam, bromazepam, clonazepam
Fobia social clonazepam, bromazepam, alprazolam
Mania aguda clonazepam, lorazepam
Insônia midazolam, nitrazepam, flurazepam
Medicação pré-anestésica midazolam
Convulsões diazepam, lorazepam, clonazepam
 Evita-se a utilização de BDZ em pacientes dependentes químicos e depressivos.
 O uso crônico pode causar desenvolvimento de tolerância e dependência física, sendo que a 
retirada abrupta pode desencadear uma crise de abstinência.
 De forma geral podem causar sonolência diurna, fadiga, déficit de memória, irritabilidade, 
diminuição de libido, prejuízo cognitivo e perda de coordenação motora fina; interferem na 
fase REM do sono, amnésia anterógrada, aumento ou diminuição do apetite e, portanto, do 
peso.
 A ação depressora pode ser perigosamente potencializada 
pela associação com bebidas alcoólicas e/ou outros 
depressores do SNC, muitas interações medicamentosas, 
tempo de utilização o menor possível.
Efeitos adversos, cuidados e precauções
 Buspirona – agonista de receptores pré-sinápticos de serotonina – de segunda escolha no 
tratamento das diversas formas de ansiedade – não apresenta atividade anticonvulsivante e 
tampouco relaxante muscular – os efeitos adversos são menos intensos do que com os BDZ, 
mas a ação pode demorar até três semanas para iniciar.
 Zolpidem – ansiolítico fraco e excelente indutor de sono – não apresenta atividade 
anticonvulsivante e tampouco relaxante muscular. Efeitos adversos: pesadelos, agitação, 
cefaleia, tonturas, sonambulismo.
 Zopiclona – basicamente as mesmas características que o zolpidem.
Ansiolíticos não benzodiazepínicos
 A epilepsia é uma condição crônica caracterizada pela ocorrência de episódios resultantes 
de uma hiperexcitabilidade neuronal, com crises de alta frequência e alta intensidade. 
Para tanto, os medicamentos devem diminuir essas condições e se dispõe de duas classes 
principais:
 Os bloqueadores de canais de sódio e/ou cálcio – diminuem a excitabilidade neuronal 
excessiva.
 Os intensificadores de neurotransmissões gabaérgicas
intensificam a depressão do sistema nervoso central, evitando 
as crises de hiperexcitabilidade. 
 A princípio, como não costuma ser uma condição curável, os 
pacientes deverão usar para o resto da vida.
 Não há consenso sobre a suspensão do tratamento com 
antiepiléticos.
Antiepiléticos 
Exemplos dos principais antiepiléticos de acordo com a utilização
Tipos de crises 1ª escolha 2ª escolha
Parciais
Simples e complexas
Secundariamente 
generalizadas
Generalizadas
Crises de ausência
Carbamazepina, 
oxcarbazepina, 
fenitoína, 
ácido valproico
Ácido valproico
Gabapentina, 
lamotrigina, 
topiramato, 
primidona, 
clobazam, 
clonazepam
Lamotrigina, 
clonazepam, 
clobazam
Generalizadas
Mioclônicas
Ácido valproico Lamotrigina, 
clonazepam, 
clobazam
Generalizadas
Tônicas e tônico-
clônicas
Carbamazepina, 
fenitoína, 
ácido valproico
Lamotrigina, 
topiramato, 
primidona, 
fenobarbital
 Um dos antiepiléticos mais 
utilizados devido à sua 
versatilidade, já que é útil para 
qualquer tipo de crise epilética. 
Provavelmente devido aos 
mecanismos múltiplos.
Ácido valproico
Mantém canais de Na+
dependentes de voltagem 
inativa
Inibe correntes de Ca++
tipo T no tálamo
Não altera a transmissão GABAérgica
diretamente, mas aumenta a produção 
e reduz a receptação de GABA
Ácido 
valproicoFonte: ALESSANDRA, L.; SANTOS-JUNIOR; 
GUILHERME, J.; VIANELLO, R. H.; THOM, S. 
Farmacologia Essencial. 2016. 
 Os contraceptivos orais podem ter sua eficácia diminuída pela associação com antiepiléticos.
 Apresentam potencial teratogênico na gravidez.
 Sonolência, tontura, diplopia, amnésia, ganho de peso, náusea, hipertensão, dispepsia, 
problemas cardíacos, alopecia, trombocitopenia, agranulocitose, hepatite, dislipidemia, 
polineuropatia.
 Recomenda-se antes do início do tratamento e após, ao 
menos uma vez ao ano, a determinação de função hepática, 
função cardíaca, hemograma completo, determinação de 
parâmetros bioquímicos lipídicos, determinação dos íons 
sanguíneos, determinação dos níveis de vitamina B12.
Efeitos adversos, cuidados e precauções
As crises epiléticas se apresentam de formas distintas, a convulsão tônico-clônica generalizada 
envolve perda de consciência e contrações musculares violentas. Qual o ansiolítico disposto a 
seguir que apresenta atividade anticonvulsivante?
a) Gabapentina. 
b) Lamotrigina. 
c) Clonazepam. 
d) Buspirona. 
e) Zolpidem. 
Interatividade
Resposta
As crises epiléticas se apresentam de formas distintas, a convulsão tônico-clônica generalizada 
envolve perda de consciência e contrações musculares violentas. Qual o ansiolítico disposto a 
seguir que apresenta atividade anticonvulsivante?
a) Gabapentina. 
b) Lamotrigina. 
c) Clonazepam. 
d) Buspirona. 
e) Zolpidem. 
 Mal de Parkinson se caracteriza 
pela perda irreversível de
neurônios dopaminérgicos na
substância negra,
comprometendo o controle 
motor. 
Parkinson e antiparkinsonianos
Substância negra Substância negra
Córtex Córtex
Estriado Estriado
Realização do 
movimento 
(via direta)
Inibição do 
movimento 
(via indireta)
Inibição do 
movimento 
(via indireta)
Realização do 
movimento 
(via direta)
Neurônios 
dopaminérgicos
Neurônios 
gabaérgicos
Neurônios 
glatamatérgicos
Fonte: ALESSANDRA, L.; SANTOS-JUNIOR; 
GUILHERME, J.; VIANELLO, R. H.; THOM, S. 
Farmacologia Essencial. 2016. 
 Os medicamentos devem promover uma intensificação de neurotransmissões 
dopaminérgicas, seja pela forma de agonistas dopaminérgicos, seja pela inibição de MAO 
específicas para dopamina, seja pela oferta de precursor para aumentar a síntese 
intraneural.
 De qualquer forma, os medicamentos trazem alívio, melhoram temporariamente a qualidade 
de vida do paciente, mas não promovem cura e não há indícios de que sejam capazes de 
diminuir a velocidade de neurodegeneração.
Objetivos da medicação para Parkinson
Tratamento inicial:
 Agonistas dopaminérgicos: pramipexol, bromocriptina, ropirinol ou precursor dopaminérgico: 
levodopa + carbidopa ou + benserazida ou inibidor de MAO-B: selegilina.
Doença avançada:
 Precursor dopaminérgico: levodopa + carbidopa ou + benserazida e agonistas 
dopaminérgicos: pramipexol, bromocriptina,ropirinol e/ou inibidores da COMT: tolcapona, 
entacapona em associação utilizam-se anticolinérgicos como o biperideno e o triexifenidil
quando os sintomas motores não minimizam com as medicações usuais.
Medicamentos 
 Levodopa deve estar 
sempre associada a um 
inibidor de dopa-
descarboxilase, 
obrigatoriamente.
 Isso promove um aumento 
em até 10x na captação 
pelo SNC e também 
minimiza efeitos adversos.
Mecanismo de ação da levodopa + inibidor de dopa-descarboxilase
Levodopa
Barreira hematencefálica
Dopamina
DD
Carbidopa
Benserazida
Dopamina
Levodopa
DD
Tecidos periféricos
Cérebro
Fonte: ALESSANDRA, L.; SANTOS-JUNIOR; 
GUILHERME, J.; VIANELLO, R. H.; THOM, S. 
Farmacologia Essencial. 2016. 
 Os agonistas dopaminérgicos podem causar dor de cabeça, tontura, hipotensão ortostática, 
constipação, congestão nasal. Os efeitos mais preocupantes e menos comuns são 
alucinações, surtos psicóticos, paranoia, convulsões.
 A levodopa pode causar alucinações, confusão, tontura, insônia, astenia, depressão, 
demência, psicose, contrações musculares, diplopia, anemia. Usada sempre em associação 
com um inibidor de dopa-descarboxilase que não atravesse a barreira hemato-encefálica.
 Os inibidores da COMT podem causar hipotensão ortostática, tontura, fadiga, náusea, 
discinesia, alucinações, ansiedade, alteração da coloração da urina, flatulência.
Efeitos adversos
 Dos anticolinérgicos, o triexifenidil é o que apresenta efeitos adversos mais intensos, como 
náuseas, boca seca, constipação, taquicardia, disfunção sexual, retenção urinária, agitação, 
confusão, alucinações, déficit de memória.
 A selegilina, por ser um IMAO, deve-se tomar cuidado com a ingestão de bebidas e 
alimentos contendo tiramina (vinhos, queijos, pães, algumas frutas). Dentre os mais comuns 
efeitos adversos: fraqueza, náuseas, boca seca, hipotensão ortostática, insônia, dor 
abdominal, alucinações.
Efeitos adversos
 Amantadina – antagonista não competitivo de receptores do tipo NMDA – efetiva no controle 
das discinesias (movimentos musculares excessivos, anormais).
 Efeitos adversos principais – insônia, alucinações, edema, hipotensão ortostática, aumento 
de risco de suicídio, síndrome neuroléptica maligna.
 Também utilizado na profilaxia e no tratamento da infecção por influenza A.
 Os pacientes devem ser previamente submetidos a exames 
que determinam a função hepática, exames hematológicos e 
monitoramento de pressão arterial. Ao longo do tratamento, 
tais exames devem ser periodicamente repetidos.
Outros medicamentos
 Doença neurodegenerativa progressiva, irreversível e incurável; relacionada à perda de 
neurônios colinérgicos. 
 A única medicação específica para o Alzheimer é a classe dos inibidores de 
acetilcolinesterase, que, por sua ação, aumentam a concentração de acetilcolina na fenda 
sináptica, intensificando as neurotransmissões. 
 Exemplos: rivastigmina, galantamina e donepezila.
 Efeitos adversos: insônia, náuseas, vômito, diarreia, 
hiperacidez estomacal, câimbras musculares, aumento da 
frequência urinária, bradicardia, convulsões, broncoconstrição.
 Tais efeitos podem ser minimizados pela utilização de 
formulações transdérmicas.
Tratamento de Alzheimer
 Memantina – antagonista não competitivo de receptores do tipo NMDA, afetando a 
neurotransmissão glutamaérgica.
 Aparentemente reduz a velocidade do processo de neurodegeneração da doença de 
Alzheimer, do estado moderado para o grave.
 Efeitos adversos principais: dor de cabeça, tontura, constipação intestinal e hipertensão.
 Para a maioria dos sinais e dos sintomas da patologia, o tratamento é sintomático, assim, é 
comum a utilização de antipsicóticos, ansiolíticos e antidepressivos.
Outros medicamentos
Mal de Parkinson é uma doença neurodegenerativa que atinge principalmente pessoas acima 
de 60 anos, mas pode afetar pessoas mais novas. Dentre os medicamentos que o SUS oferece 
para a população acometida, está:
a) Carbidopa. 
b) Clozapina. 
c) Carbamazepina. 
d) Pramipexol. 
e) Haloperidol. 
Interatividade
Resposta
Mal de Parkinson é uma doença neurodegenerativa que atinge principalmente pessoas acima 
de 60 anos, mas pode afetar pessoas mais novas. Dentre os medicamentos que o SUS oferece 
para a população acometida, está:
a) Carbidopa. 
b) Clozapina. 
c) Carbamazepina. 
d) Pramipexol. 
e) Haloperidol. 
Medicamentos que atuam como antagonistas de receptores de dopamina, especialmente o D2, 
utilizados para o controle de:
 Surtos psicóticos de origens diversas.
 Esquizofrenia.
 Agitação grave.
 Demência.
 Violência, agitação grave.
 Quadros de manias.
 Os efeitos antipsicóticos não são imediatos. Admite-se que 
não haja cura, então é uma terapêutica para toda a vida.
SNC – antipsicóticos
Fonte: autoria própria
Sintomas positivos 
(psicoses) 
Sintomas negativos
Agitação Disfunção cognitiva
Comportamento violento Ausência de motivação
Compulsões Desinteresse e falta de 
interação social
Alucinações visuais e auditivas, 
delírios
Discurso e fala empobrecidos
Distorções e exageros de 
linguagem
Ausência de emoção
Discurso incoerente, 
pensamento desorganizado
Incapacidade de sentir prazer
Classificação dos sintomas na esquizofrenia
Fonte: ALESSANDRA, L.; SANTOS-JUNIOR; 
GUILHERME, J.; VIANELLO, R. H.; THOM, S. 
Farmacologia Essencial. 2016. 
 São os medicamentos mais antigos, mais utilizados e mais baratos.
 Não se ligam exclusivamente aos receptores D2, assim, podem causar uma ampla variedade 
de efeitos adversos.
 Baixa potência – sedativos, cardiotóxicos, podem causar hipotensão e ganho de peso, mas o 
risco de efeitos extrapiramidais é menor: clorpromazina, tioridazina, levomepromazina.
 Alta potência – menos sedativos, causa menos efeitos anticolinérgicos, porém o risco de 
efeitos extrapiramidais é maior: haloperidol, droperidol, trifluoperazina, flufenazina.
 O haloperidol se destaca por ser o mais adequado para idosos 
(menos efeitos anticolinérgicos) e o mais seguro para 
gestantes.
Antipsicóticos de 1ª geração ou típicos
 Reação distônica aguda – 48 horas – movimentos espasmódicos da musculatura do pescoço, 
boca, língua – trata-se com anticolinérgicos.
 Parkinsonismo – após a primeira semana – tremor de extremidades, rigidez muscular, 
hipercinesia e face inexpressiva –, pode-se tratar com os mesmos anticolinérgicos.
 Acatisia – na primeira semana – inquietação psicomotora, desejo incontrolável de se 
movimentar, sensação interna de tensão, não para de mexer as pernas. Substituir por um 
atípico.
 Discinesia tardia – aparece após um ano – caracteriza-se por 
movimentos involuntários, principalmente da musculatura oro-
língua-facial, ocorrendo protusão da língua, acompanhada de 
movimentos sincrônicos da mandíbula. Requer uso de atípicos.
 Síndrome neuroléptica maligna – hipertermia com distúrbios 
autonômicos generalizados – alta mortalidade. Síndrome 
raríssima.
Sintomas ou efeitos extrapiramidais
 Medicamentos mais modernos, mais caros (programa de medicação de alto custo), mais 
específicos para D2 e com menor risco de efeitos extrapiramidais.
 Não são superiores aos típicos em relação ao controle dos efeitos positivos, mas são 
melhores para o controle dos efeitos negativos.
 Os efeitos adversos se relacionam a alterações metabólicas importantes como:
 Resistência insulínica e desenvolvimento de DM II, 
dislipidemia, ganho de peso, aumento de risco cardiovascular, 
hiperprolactinemia, galactorreia, amenorreia, ginecomastia, 
diminuição de libido, impotência, acne, seborreia.
 Exemplos de medicamentos: quetiapina, risperidona, sulpirida, 
ziprasidona, clozapina, olanzapina, amissulprida, aripiprazol; 
acompanhamento contínuo por meio de exames bioquímicos 
torna-se fundamental para os pacientes.
Antipsicóticos de 2ª geração ou atípicos
 Medicamentos que aumentam a transmissão via serotonina e adrenalina, principalmente. Inibidores de MAO (IMAO), tricíclicos 
(TC), inibidores seletivos de captura de 
serotonina (ISCS), venlafaxina, 
duloxetina.
 Objetivos – remissão dos sintomas da 
depressão e prevenção de recorrências, 
evitar ideias suicidas.
Antidepressivos
Fonte: autoria própria
Neurônio serotoninérgico Neurônio noradrenérgico
metabólitos
MAO IMAO
IMAO
MAO
metabólitos
Captação de NE
TC, venlafaxinaISCS, TC, venlafaxina
Receptor 5-HT Receptor NA
Neurônio pós-sináptico Neurônio pós-sináptico
Captação de 5-HT
 Período de latência de 2 a 4 semanas. 
 Testes farmacogenéticos prévios.
 Não há superioridade de alguma classe, mas análise do perfil do paciente, sintomas, perfil de 
efeitos adversos, segurança, comorbidades clínicas e psiquiátricas, além do custo.
 Outras utilizações: dor crônica (neuropatias), alcoolismo, tensão pré-menstrual, transtorno de 
ansiedade generalizado, transtorno do pânico, fobia social, bulimia e anorexia.
 Monoterapia inicialmente → aumento da dose → troca de 
classe → associar com lítio → associar classes distintas → 
IMAOS.
 Na ausência de resposta adequada – eletroconvulsoterapia.
Antidepressivos – características gerais
Antidepressivos no tratamento de ansiedade
Inibição 
GABAérgica
Terapia aguda 
(benzodiazepínicos)
Terapia crônica 
(ISRS)
Plasticidade 
neuronal
Contras Prós
Baixo desenvolvimento de dependência
Ausência de tolerância
Efeitos terapêuticos imediatos 
e duradouros
Desenvolvimento de 
dependência
Tolerância
Efeitos terapêuticos 
imediatos
Baixo desenvolvimento 
de dependência
Ausência de tolerância
Efeitos terapêuticos 
tardios
ISRSBenzodiazepínicos
Sem ansiedade
Ansiedade 
elevada
Sem ansiedade
Benzodiazepínicos por curto tempo 
ou quando necessário + ISRS
Fonte: ALESSANDRA, L.; SANTOS-JUNIOR; 
GUILHERME, J.; VIANELLO, R. H.; THOM, S. 
Farmacologia Essencial. 2016. 
 Classe mais antiga, barata e efetiva; porém com efeitos adversos importantes.
 Antagonismo de receptores muscarínicos – retenção urinária, boca seca, constipação 
intestinal, visão borrada, alteração de memória.
 Antagonismo de receptores histaminérgicos H1 – sedação e ganho de peso.
 Antagonismo de receptores alfa-adrenérgicos – hipotensão postural, taquicardia reflexa, 
tontura.
 Exemplos: amitriptilina (fibromialgia, neuropatia diabética e 
herpética, profilaxia de enxaqueca), clomipramina (transtorno 
obsessivo-compulsivo, transtorno do pânico, ejaculação 
precoce), imipramina (transtorno do pânico, transtorno de 
ansiedade generalizado) e nortriptilina (tabagismo).
 Antes de iniciar o tratamento: determinação de perfil hepático, 
perfil cardíaco, hemograma, eletrólitos; sendo tais exames 
repetidos uma vez ao ano, caso o tratamento seja longo.
Antidepressivos tricíclicos
 São mais novos e tão eficientes quanto os tricíclicos, mas se apresentam mais seguros e 
com um perfil de efeitos adversos melhor tolerados. Serão de 1ª escolha, mesmo sendo mais 
caros que os TC, especialmente para o tratamento de depressão.
 A disfunção sexual, com diminuição de libido e anorgasmia, é o efeito adverso mais 
importante a médio e longo prazo. Inicialmente ocorrem náuseas que tendem a desaparecer.
 Fluoxetina não pode ser usada em crianças e adolescentes – risco de suicídio.
 Não se recomenda a utilização para perda de peso, já que as respostas podem ser opostas 
em diferentes pacientes.
 Exemplos: fluoxetina, paroxetina, citalopram, escitalopram, 
sertralina, fluvoxamina.
 Todos esses apresentam outras indicações como: transtorno 
obsessivo compulsivo, transtorno do pânico, transtorno do 
estresse pós-traumático, transtorno de ansiedade 
generalizada, fobia social, transtorno do humor bipolar. 
Antidepressivos inibidores seletivos de captura de serotonina
 Venlafaxina e duloxetina – mais caros, são mais eficientes que os ISCS na depressão e mais 
adequados para o tratamento de neuropatias e dores crônicas, mas não são superiores no 
tratamento dos diversos transtornos de ansiedade.
 Apresentam perfil de efeitos adversos similar aos ISCS, acompanhar o eventual aumento de 
pressão arterial.
 A descontinuação do tratamento deve ser feita de forma gradativa.
 IMAOS – somente em pacientes refratários à medicação usual – apesar de efetivos 
apresentam efeitos adversos similares aos TC, com o agravante de risco de crise 
hipertensiva se o paciente ingerir alimentos ou bebidas com tiramina.
 Exemplos: moclobemida e tranilcipromina.
 Bupropiona – inibidor de captura de NE e D – tratamento de 
dependência da nicotina, transtorno de déficit de atenção e 
hiperatividade.
Inibidores não seletivos de captura de serotonina e noradrenalina e IMAOS
Antidepressivos são medicamentos que têm se mostrado importantes para o tratamento de 
outras condições, além da depressão. Verifique qual dos medicamentos a seguir é importante 
para o tratamento de profilaxia de enxaqueca:
a) Bupropiona.
b) Fluoxetina.
c) Tranilcipromina.
d) Amitriptilina.
e) Sertralina. 
Interatividade
Resposta
Antidepressivos são medicamentos que têm se mostrado importantes para o tratamento de 
outras condições, além da depressão. Verifique qual dos medicamentos a seguir é importante 
para o tratamento de profilaxia de enxaqueca:
a) Bupropiona.
b) Fluoxetina.
c) Tranilcipromina.
d) Amitriptilina.
e) Sertralina. 
 Medicamentos de origem natural (derivados do ópio) e sintética que operam como agonistas 
de receptores do tipo µ presentes no sistema nervoso central, que estão associados aos 
efeitos de analgésicos endógenos como as endorfinas.
 Poderosos analgésicos usados para o tratamento de dor aguda e crônica, doença terminal,
analgesia obstétrica, medicação
pré e pós-cirurgia, antitussígeno.
Podem causar euforia e bem-estar:
- Risco de uso abusivo.
- Heroína – droga de abuso.
Opioides
Fonte: autoria própria
 Morfina – várias apresentações – dor intensa aguda ou crônica, dor no IAM, edema agudo de 
pulmão, pré-anestesia, anestesia geral, raquidiana e epidural.
 Meperidina – dor moderada a grave – efeitos adversos importantes e menos segura que a 
fenetanil.
 Metadona – dor crônica moderada a grave, tratamento de dependentes a opioides. 
 Oxicodona – dor crônica moderada à grave – uso oral.
 Fentanil – mais de 100 vezes mais potente que a morfina – dor aguda e intensa, anestesia 
geral e peridural, dor crônica (forma transdérmica).
 Tramadol – dor moderada à grave, aguda ou crônica.
 Codeína – comum em associações com paracetamol ou 
dipirona – dor leve e moderada, para tosse.
Exemplos de opioides
 Náuseas e vômitos – diminuem com o tempo de uso – manejar com antieméticos.
 Constipação – uso crônico, efeito dose-dependente – ingestão de fibras e líquidos.
 Sedação – em doses altas, há desenvolvimento de tolerância.
 Depressão respiratória – pacientes terminais, com DPOC são mais sensíveis.
 Liberação de histamina, vasodilatação, hipotensão.
 Miose. 
 Desenvolvimento de tolerância, de dependência física – na 
retirada abrupta, risco de síndrome de abstinência.
 Naloxona – bloqueia a ação de agonista opioides, revertendo 
a ação, especialmente em doses altas em que há risco de 
depressão respiratória profunda.
Efeitos adversos e problemas associados ao uso crônico 
Opioides frequentemente são empregados na pré-cirurgia. Dentre os efeitos adversos 
preocupantes nesse contexto, dado que o paciente estará também sob efeito de ansiolíticos e 
anestésicos, e que exige monitoramento contínuo é:
a) Hipoglicemia.
b) Hipertensão. 
c) Depressão respiratória. 
d) Vasoconstricção periférica.
e) Diarreia. 
Interatividade
Resposta
Opioides frequentemente são empregados na pré-cirurgia. Dentre os efeitos adversos 
preocupantes nesse contexto, dado que o paciente estará também sob efeito de ansiolíticos e 
anestésicos, e que exige monitoramento contínuo é:
a) Hipoglicemia.
b) Hipertensão. 
c) Depressão respiratória. 
d) Vasoconstricçãoperiférica.
e) Diarreia. 
ATÉ A PRÓXIMA!

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