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Ansiolíticos e Hipnóticos (com questões)

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NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 
 
 
 
 
ANSIEDADE: 
- Transtornos que envolvem ansiedade são os 
distúrbios mentais mais comuns 
- Ansiedade  estado desagradável de tensão, 
apreensão e inquietação – um tremor que se 
origina de fonte conhecida ou desconhecida 
- Sintomas físicos da ansiedade grave: 
 Similares ao do medo, como taquicardia, 
sudoração, tremores, palpitações 
 Envolvem a ativação simpática 
- Episódios de ansiedade leve são experiências 
comuns na vida e não justificam tratamento 
- A ansiedade intensa, crônica e debilitante pode 
ser tratada com fármacos ansiolíticos e com 
alguma forma de psicoterapia 
- Muitos dos ansiolíticos causam alguma sedação 
e podem ser utilizados também como indutores do 
sono (hipnóticos) 
- Alguns antidepressivos também são indicados 
para alguns distúrbios de ansiedade 
BENZOADIZEPÍNICOS: 
 
- São os ansiolíticos mais usados 
- Substituíram os barbitúricos e o meprobramato 
no tratamento da ansiedade e da insônia por 
serem fármacos mais seguros e eficazes 
 
 
 
- Mesmo sendo os mais usados, não são a melhor 
escolha contra ansiedade ou insônia, visto que 
alguns antidepressivos com ação ansiolítica, como 
os ISCs, são preferidos em vários casos, e os 
hipnóticos não benzodiazepínicos e os anti-
histamínicos podem ser preferíveis contra insônia 
- Os benzodiazepínicos são mais seguros, pois a 
dose letal é mais de 1000x maior do que a dose 
terapêutica típica 
 
MECANISMO DE AÇÃO: 
- Os alvos para as ações dos benzodiazepínicos 
são os receptores do ácido γ-aminobutírico tipo A 
GABa 
- Os benzodiazepínicos modulam os efeitos do 
GABA ligando-se a um local específico de alta 
afinidade (distinto do local de ligação do GABA), 
situado na interface da subunidade α e da 
subunidade γ no receptor GABAA 
- Os benzodiazepínicos aumentam a frequência 
da abertura dos canais produzida pelo GABA 
- Os efeitos clínicos dos vários benzodiazepínicos 
se correlacionam bem com a afinidade de ligação 
de cada fármaco pelo complexo receptor GABA-
canal de íon cloreto 
 
 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 
 
AÇÕES: 
REDUÇÃO DA ANSIEDADE: 
- Em doses baixas são ansiolíticos 
- A redução da ansiedade é atribuída à 
potencialização seletiva da transmissão 
gabaérgica em neurônios que tem a subunidade 
α2 em seus receptores GABAA, inibindo os 
circuitos neuronais no sistema límbico do cérebro 
EFEITO HIPNÓTICO: 
- Todos benzodiazepínicos tem propriedades 
sedativa e calmante 
- Alguns em doses mais elevadas podem produzir 
hipnose (sono produzido artificialmente) 
- O efeito hipnótico é mediado pelos receptores 
α1-GABAA 
AMNÉSIA ANTERÓGRADA: 
- Perda temporária da memória 
- É mediada pelos receptores α1-GABAA 
- A capacidade de aprender e formar novas 
memórias também é reduzida 
EFEITO ANTICONVULSIVANTE: 
- Esse efeito é parcialmente mediado pelos 
receptores α1-GABAA 
RELAXAMENTO MUSCULAR: 
- Em doses elevadas os benzodiazepínicos 
diminuem a espasticidade do músculo 
esquelético, aumentando a inibição pré-sináptica 
na medula espinal, onde predominam os 
receptores α2-GABAA 
- O baclofeno é um relaxante muscular que 
parece atuar nos receptores GABA na medula 
espinal 
USOS TERAPÊUTICOS: 
DISTÚRBIOS DE ANSIEDADE: 
- Os benzodiazepínicos são eficazes no 
tratamento dos sintomas da ansiedade secundária 
a: 
 Transtorno de pânico 
 Transtorno de ansiedade generalizada 
(TAG) 
 Transtorno de ansiedade social e por 
performance 
 Transtorno de estresse pós-traumático 
 Transtorno obsessivo-conpulsivo 
 Ansiedade extrema (encontrada em fobias 
específicas) 
- Também são uteis no tratamento da ansiedade 
relacionada com depressão e esquizofrenia 
- Devido ao potencial de viciar, devem ser usados 
somente por pouco tempo 
- Os de ação mais longa, como clonazepam, 
lorazepam e diazepam, são preferidos nos 
pacientes com ansiedade que pode exigir 
tratamento por tempo prolongado 
- Os efeitos ansiolíticos dos benzodiazepínicos 
são menos sujeitos à tolerância do que os efeitos 
sedativos e hipnóticos 
- Ocorre tolerância cruzada entre 
benzodiazepínicos e etanol 
- Para o transtorno de pânico, o alprazolam é 
eficaz para tratamentos curtos ou longos, e pode 
causar reações de abstinência em cerca de 30% 
dos pacientes 
DISTÚRBIOS DO SONO 
- Poucos benzodiazepínicos são úteis como 
hipnóticos 
- Diminuem a latência para dormir e aumentam o 
estágio II do sono não REM 
- O sono REM e o sono de ondas lentas são 
diminuídos 
- Os benzodiazepínicos comumente prescritos 
contra os distúrbios do sono incluem os de ação 
intermediária (temazepam) e os de ação curta 
(triazolam) 
- Os de longa ação (flurazepam) é raramente 
usado, por causa da sua longa meia-vida, que 
pode resultar em sedação excessiva durante o dia 
e acúmulo do fármaco, principalmente em idosos 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 
 
 Temazepam  é útil em pacientes que 
acordam frequentemente, seu efeito 
sedativo máximo ocorre de 1-3h após a 
dose oral, então deve ser administrado de 
1-2h antes da hora de deitar 
 Triazolam  eficaz para tratar quem tem 
dificuldade para começar a dormir. Em 
poucos dias se desenvolve tolerância, e a 
retirada do fármaco resulta em insônia de 
rebote. Não é muito indicado, e é usado de 
modo intermitente 
- Os hipnóticos devem ser usados por tempo 
limitado, geralmente menos de 2-4 semanas 
AMNÉSIA: 
- Midazolam é o benzodiazepínico usado para 
facilitar amnésia e causar sedação antes da 
anestesia 
Exemplo: fármacos de curta ação empregados 
como pré-medicação para procedimentos 
desconfortáveis e que causam ansiedade, como 
endoscopias e procedimentos odontológicos 
CONVULSÕES 
- Clonazepam é usado como tatameto adjunto 
contra alguns tipos de convulsões 
- Lorazepam e diazepam são fármacos de escolha 
no controle do estado epilético 
- Devido à tolerância cruzada, clordiazepóxido, 
clorazepato, diazepam, lorazepam e oxazepam 
são úteis no tratamento agudo da abstinência do 
etanol, reduzindo o risco de convulsões 
associadas à abstinência 
DISTÚRBIOS MUSCULARES 
- Diazepam é útil no tratamento de espasmos dos 
músculos esqueléticos e no tratamento da 
espasticidade devida a doenças degenerativas, 
como esclerose múltipla e paralisia cerebral 
FARMACOCINÉTICA 
ABSORÇÃO E DISTRIBUIÇÃO 
- Benzodiazepínicos são lipofílicos 
- Absorção rápida e completa após a 
administração oral 
- Distribuem por todo organismo e entram no SNC 
DURAÇÃO DE AÇÃO: 
- Benzodiazepínicos de ação mais longa formam 
metabólitos ativos com meias-vidas longas 
- Alguns benzodiazepínicos a duração clínica da 
ação não se correlaciona com a meia-vida real, 
senão o diazepam só poderia ser administrado em 
dias alternados devido a seus metabólitos ativos. 
Isso pode ser devido à velocidade de dissociação 
do receptor no SNC e à subsequente 
redistribuição para os tecidos gordurosos e outras 
áreas 
 
 
DESTINO: 
- A maioria dos benzodiazepínicos, incluindo o 
clordiazepóxido e o diazepam, é biotransformada 
pelo sistema microssomal hepático para 
compostos que também são ativos 
- Os efeitos terminam por excreção e por 
redistribuição 
- São excretados na urina como glicuronídeos ou 
metabólitos oxidados 
- Todos os benzodiazepínicos atravessam a 
placenta e podem deprimir o SNC do neonato, se 
forem administrados antes do parto 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 
 
- Não é recomendado durante a gestação 
- Lactentes podem ser expostos aos 
benzodiazepínicos pelo leite materno 
DEPENDÊNCIA: 
- Pode desenvolver dependência física e 
psicológica aos benzodiazepínicos se doses 
elevadas forem administradas por longos períodos 
- A interrupção abrupta resulta em sintomas de 
abstinência, incluindo confusão, ansiedade, 
agitação, intranquilidade, insônia, tensão e 
(raramente) convulsões 
- Os benzodiazepínicos com meia-vida de 
eliminação curta,como o triazolam, induzem 
reações de abstinência mais abruptas e graves do 
que as observadas com os de eliminação mais 
lenta, como o flurazepam 
 
EFEITOS ADVERSOS: 
- Efeitos mais comuns: sedação e confusão 
- Ataxia em doses elevadas, impedindo as 
atividades que exijam coordenação motora fina, 
como dirigi 
- Pode te comprometimento cognitivo, como 
diminuição da evocação de memória e da 
retenção de novos conhecimentos 
- O triazolam com frequência apresenta rápido 
desenvolvimento de tolerância, insônia da 
madrugada e ansiedade durante o dia, bem como 
amnésia e confusão 
- Devem ser usados com cautela em pacientes 
com doença hepática 
- Devem ser evitados em pacientes com glaucoma 
de ângulo fechado agudo 
- Álcool e outros depressores do SNC 
potencializam seus efeitos hipnoticossedativos 
- As doses excessivas raramente são letais, a 
menos que outros depressores do SNC, como 
etanol, sejam ingeridos simultaneamente 
ANTAGONISTAS DE RECEPTOR 
BENZODIAZEPÍNICO: 
 
- O flumazenial é um antagonista do receptor 
GABA que pode reverter rapidamente os efeitos 
dos benzodiazepínicos 
- É disponível apenas para administração 
endovenosa (IV) 
- Início de ação é rápido, mas a duração é curta, 
com meia-vida de cerca de 1h 
- A administração de flumazenil pode precipitar 
abstinência em pacientes dependentes, ou causar 
convulsões se um benzodiazepínico está sendo 
usado para controlar atividade convulsiva 
- Convulsões também podem ocorrer se o 
paciente ingere junto com antidepressivo tricíclico 
ou antipsicótico 
- Os efeitos adversos mais comuns são tonturas, 
náusea, êmese e agitação 
 
 
 
 
 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 5 
 
OUTROS ANSIOLÍTICOS: 
 
ANTIDEPRESSIVOS: 
- Eficazes no tratamento da ansiedade crônica 
- Devem ser considerados fármacos de primeira 
escolha 
- Os ISCSs, como escitalopram ou paroxetina, 
ou os inibidores seletivos da captação de 
serotonina e norepinefrina (ISCSNs), como a 
venlafaxina ou duloxetina, podem ser usados 
sós ou prescritos em associação com uma 
dosagem baixa de benzodiazepínico durante as 
primeiras semanas de tratamento. Após 4 a 6 
semanas, quando o antidepressivo começa seu 
efeito ansiolítico, a dosagem de benzodiazepínico 
pode ser reduzida gradualmente 
- Os ISCSs ou ISCSNs têm menor potencial de 
gerar dependência física do que os 
benzodiazepínicos, tornando-se o tratamento de 
escolha contra o TAG 
- Em geral, o tratamento com antidepressivos e 
benzodiazepínicos contra os transtornos de 
ansiedade é necessário por longo período, de 
modo a manter a vantagem alcançada e evitar 
recaídas 
BUSPIRONA 
- Útil no tratamento crônico do TAG 
- Tem eficácia comparável à dos 
benzodiazepínicos 
- Tem início de ação lento e não é eficaz para 
tratamento de curta duração ou para estados de 
ansiedade agudos 
- Sua ação é mediada pelos receptores de 
serotonina 
- Não tem as propriedades anticonvulsivantes e 
miorrelaxantes dos benzodiazepínicos 
- Frequência de efeitos adversos é baixa, sendo 
os mais comuns cefaleia, nervosismo, náuseas e 
tonturas 
- Sedação e disfunções cognitivas e psicomotoras 
são mínimas e a dependência é improvável 
- Não potencializa a depressão do SNC pelo 
etanol 
BARBITÚRICOS 
 
- Induzem a tolerância e a dependência física e 
estão associados a sintomas de abstinência 
graves 
MECANISMO DE AÇÃO: 
- Sua ação hipnoticossedativa se deve à interação 
com os receptores GABAA, potencializando a 
transmissão gabaérgica 
- Os barbitúricos potencializam a ação do GABA 
na entrada de cloreto no neurônio, prolongando o 
tempo de abertura do canal de cloreto 
- Podem bloquear os receptores excitatório 
glutamato 
- Concentrações anestésicas de pentobarbital 
também bloqueiam os canais de sódio de alta 
frequência 
AÇÕES: 
 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 6 
 
DEPRESSÃO DO SNC: 
- Em doses baixas, produzem sedação (tem efeito 
calmante e reduzem excitação) 
- Em doses crescentes, causam hipnose, seguida 
de anestesia, e finalmente coma e morte 
- Qualquer grau de depressão do SNC é possível, 
dependendo da dosagem 
- Não aumentam o limiar da dor e não tem 
propriedades analgésicas; podem exacerbar a dor 
- Seu uso crônico leva à tolerância 
DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA: 
- Suprimem as respostas à hipóxia e aos 
quimiorreceptores ao dióxido de carbono 
- A dosagem excessiva é seguida de depressão 
respiratória e morte 
USOS TERAPÊUTICOS 
ANESTÉSICO: 
- Os de ação ultracurta, como o tiopental, são 
usados por via IV para induzir anestesia 
ANTIVONVULSIVANTE 
- Fenobarbital  tem atividade anticonvulsiva 
específica que se diferencia da depressão 
inespecífica do SNC. É usado por longos períodos 
no controle de convulsões tônico-clônicas 
- O fenobarbital pode deprimir o desenvolvimento 
cognitivo em crianças e diminuir o desempenho 
cognitivo em adultos 
- Fenobarbital deve ser usado penas se outros 
tratamentos falharem 
- Fenobarbital pode ser usado no tratamento do 
estado epilético refratário 
HIPNOTICOSSEDATIVO: 
- Quando usados como hipnóticos, suprimem o 
sono REM mais do que outros estágios 
- O uso dos barbitúricos contra insônia de modo 
geral não é mais aceito, devido aos efeitos 
adversos e ao potencial para tolerância 
- Butalbital é usado comumente em produtos 
associados (com paracetamol e cafeína ou com 
ácido acetilsalicílico e cafeína), como sedativo 
para ajudar no manejo de cefaleias por tensão ou 
enxaquecas 
FARMACOCINÉTICA: 
- São bem absorvidos por administração oral 
- Distribuem por todo o organismo 
- Todos os barbitúricos se redistribuem do SNC 
para as áreas esplâncnicas, para o músculo 
esquelético e, finalmente, para o tecido adiposo. 
Esse movimento é importante por causar a curta 
duração de ação do tiopental e derivados de ação 
curta similar 
- Os barbitúricos atravessam facilmente a placenta 
e podem deprimir o feto 
- Eles são biotransformados no fígado, e os 
metabólitos inativos são excretados na urina 
EFEITOS ADVERSOS: 
 Sonolência 
 Dificuldade de concentração 
 Preguiça mental e física 
 Tremores 
 Vertigem 
 Náusea 
 Potencial de abuso 
 Indução enzimática (P-450) 
- Os efeitos depressores do SNC são 
potencializados com os do etanol 
- A retirada abrupta dos barbitúricos pode causar 
tremores, ansiedade, fraqueza, intranquilidade, 
náuseas e êmese, convulsões, delírio e parada 
cardíaca 
- A abstinência é muito mais grave do que aquela 
associada ao opioide e pode resultar em morte 
- Morte também pode ocorrer por dosagem 
excessiva 
 
 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 7 
 
OUTROS HIPNÓTICOS: 
 
ZOLPIDEM 
- Se fixa seletivamente ao receptor 
benzodiazepínico do subtipo BZ1 
- Não tem propriedades anticonvulsivantes ou 
miorrelaxantes 
- Poucos efeitos de abstinência e provoca insônia 
rebote mínima 
- Com uso prolongado, ocorre pouca tolerância 
- É rapidamente absorvido no TGI 
- Tem rápido início de ação e meia vida de 
eliminação curta (2-3h) 
- Produz efeito hipnótico por cerca de 5 horas 
- Sofre oxidação hepática a produtos inativos, pelo 
sistema CYP450, logo fármacos como a 
rifampicina, que induzem esse sistema encurtam a 
meia vida do zolpidem, e fármacos que inibem a 
coenzima CYP3A4 podem aumenta sua meia vida 
- Efeitos adversos: 
 Pesadelos 
 Agitação 
 Amnésia anterógrada 
 Cefaleia 
 Distúrbios gastrintestinais 
 Tonturas 
 Sonolência diurna 
- Diferente dos benzodiazepínicos, nas dosagens 
hipnóticas usuais, os fármacos não 
benzodiazepínicos zolpidem, zaleplona e 
eszopiclona não alteram significativamente os 
vários estágios do sono e, assim, costumam ser 
os hipnóticos preferidos 
 
 
ZALEPLONA 
- Hipnótico não benzodiazepínico oral similar ao 
zolpidem, mas causa menos efeitos residuais nas 
funções psicomotoras e cognitivas em 
comparação ao zolpidem ou aos 
benzodiazepínicos 
-Rápida eliminação 
- Meia vida de cerca de 1h 
- É biotransformado pelo CYP3A4 
ESZOPICLONA 
- Hipnótico não benzodiazepínico oral que 
também atua no receptor BZ1 
- Eficaz contra insônia por até 6 meses 
- É rapidamente absorvido (tempo para o pico de 
1 hora), extensamente biotransformado por 
oxidação e desmetilação pelo sistema CYP450 e 
excretado principalmente na urina 
- A sua meia-vida de eliminação é de cerca de 6 
horas 
- Os efeitos adversos da eszopiclona incluem 
ansiedade, xerostomia, cefaleia, edema periférico, 
sonolência e gosto desagradável 
RAMELTEONA 
- Agonista seletivo dos subtipos de receptores de 
melatonina MT1 e MT2 
- Melatonina  hormônio secretado pela glândula 
pineal que auxilia na manutenção do ritmo 
circadiano 
- Indicada para o tratamento da insônia 
caracterizada pela dificuldade de começar a 
dormir (aumento da latência até dormir) 
- Potencial de abuso mínimo 
- Não foi observada evidência de dependência ou 
efeito de abstinência 
- Pode ser administrada por longos períodos 
- Os efeitos adversos incluem tonturas, fadiga e 
sonolência 
- A ramelteona pode aumentar os níveis de 
prolactina 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 8 
 
ANTI-HISTAMÍNICOS: 
- Alguns anti-histamínicos com propriedades 
sedativas, como difenidramina, hidroxizina e 
doxilamina, são eficazes no tratamento dos tipos 
leves de insônia situacional 
- Eles têm efeitos indesejados (como os efeitos 
anticolinérgicos) que os tornam menos úteis do 
que os benzodiazepínicos e os não 
benzodiazepínicos 
- Alguns anti-histamínicos sedativos são 
comercializados em numerosos produtos de 
venda livre 
PARA REVISAR: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 9 
 
GABARITO COMENTADO: 
1. 
2. 
3. 
 
4. 
5. 
6. 
7. 
8. 
9. 
10.

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