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Prova Fiscal de Rendas e Tributos NCE UFRJ 2006

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PREFEITURA MUNICIPAL DE VÁRZEA PAULISTA
ESTADO DE SÃO PAULO
FISCAL DE RENDAS E
TRIBUTOS
INSTRUÇÕES GERAIS
ƒ Você recebeu do fiscal:
o Um caderno de questões contendo 55 (cinqüenta e cinco) questões de múltipla escolha da Prova Objetiva;
o Um cartão de respostas personalizado para a Prova Objetiva;
ƒ É responsabilidade do candidato certificar-se de que o código e o nome do cargo informado nesta capa de prova
corresponde ao código e ao nome do cargo informado em seu cartão de respostas;
ƒ Ao ser autorizado o início da prova verifique, no caderno de questões, se a numeração das questões e a paginação estão corretas;
ƒ Você dispõe de 4:00h (quatro horas) para fazer a Prova Objetiva. Faça-a com tranqüilidade, mas controle o seu tempo.
Este tempo inclui a marcação do seu cartão de resposta;
ƒ Após o início da prova, será efetuada a coleta da impressão digital de cada candidato (Edital 008/2006 – Item 9.9 alínea a);
ƒ Não será permitido ao candidato copiar seus assinalamentos feitos no cartão de respostas (Edital 008/2006 – 9.9 alínea e);
ƒ Somente depois de decorrida uma hora do início da prova, o candidato poderá entregar seu cartão de respostas e retirar-
se da sala de prova (Edital 008/2006 – Item 9.9 alínea c);
ƒ Somente será permitido levar seu caderno de questões ao final da prova, desde que o candidato permaneça em sua sala
até este momento (Edital 008/2006 – Item 9.9 alínea d);
ƒ Após o término de sua prova, entregue obrigatoriamente ao fiscal o cartão de respostas devidamente assinado;
ƒ Os 3 (três) últimos candidatos de cada sala só poderão ser liberados juntos;
ƒ Se você precisar de algum esclarecimento, solicite a presença do responsável pelo local.
INSTRUÇÕES - PROVA OBJETIVA
ƒ Verifique se os seus dados estão corretos no cartão de respostas. Solicite ao fiscal para efetuar as correções, se houver,
na Ata de Aplicação de Prova;
ƒ Leia atentamente cada questão e assinale no cartão de respostas a alternativa que mais adequadamente a responde;
ƒ O cartão de respostas NÃO pode ser dobrado, amassado, rasurado, manchado ou conter qualquer registro fora dos
locais destinados às respostas;
ƒ A maneira correta de assinalar a alternativa no cartão de respostas é cobrindo, fortemente, com caneta esferográfica azul
ou preta, o espaço a ela correspondente, conforme o exemplo a seguir:
A C D E
Atividade Data Local
Divulgação do gabarito 24/04/2006 www.nce.ufrj.br/concursos
concursovarzea@nce.ufrj.br
Fax: 21-2598-3152 / 2598-3145
Divulgação do resultado do julgamento dos recursos 09/05/2006 www.nce.ufrj.br/concursos
Interposição de recursos contra o gabarito 25 e 26/04/2006
DEMAIS ATIVIDADES CONSULTAR O SITE www.nce.ufrj.br/concursos
CRONOGRAMA PREVISTO
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1 – Leia o fragmento a seguir.
A certos respeitos, aquela vida antiga aparece-me despida de
muitos encantos que lhe achei; mas é também exato que perdeu
muito espinho que a fez molesta, e, de memória, conservo alguma
recordação doce e feiticeira.
 ASSIS, Machado de. Dom Casmurro.
Capítulo II.
Uma narrativa pode ser contada sob focos diferentes. No
fragmento acima, em relação à posição do narrador, conclui-se
que:
(A) O julgamento a respeito da vida antiga não é o mesmo que o
narrador fazia, no tempo em que os fatos narrados ocorreram.
(B) A narrativa é construída a partir das idéias sobre si que o
narrador possuía no momento em que os fatos da vida anti-
ga aconteceram.
(C) O narrador pretende reconstituir os fatos ocorridos em seu
passado, exatamente como aconteceram.
(D) O narrador analisa os encantos da vida antiga, partindo dos
mesmos pressupostos de como se vivesse naquela época.
(E) O narrador pretende uma reconstrução do passado, igno-
rando o ponto de vista do momento em que o texto é
construído.
2 - No fragmento abaixo, Pinheiro Chagas critica José de Alencar,
um dos mais importantes escritores brasileiros.
“o defeito que eu vejo em todos os livros brasileiros e contra o
qual não cessarei de bradar intrepidamente é a falta de correção
na linguagem portuguesa, ou antes a mania de tornar o brasileiro
uma língua diferente do velho português por meio de
neologismos arrojados e injustificáveis e de insubordinações
gramaticais[...]
 CHAGAS, Pinheiro, 1964.
A opção que corresponde à posição do crítico Pinheiro Chagas,
no fragmento acima, é:
(A) Os usuários e transformadores de nossas línguas são os
representantes de diversas raças, que fazem no Brasil, um
misto de sangue, de tradições e de línguas.
(B) Não fazemos senão reproduzir palavras e expressões surra-
das, sem a preocupação com as mudanças gramaticais e
lingüísticas.
(C) Sempre direi que seria uma aberração de todas as leis morais
que a civilização brasileira não aperfeiçoasse o instrumento
das idéias, o seu idioma pátrio.
(D) É tarefa dos gramáticos portugueses dizerem o que é certo
ou errado em relação àquela língua: os brasileiros, assim
como os outros povos que usam esse idioma, devem obede-
cer à orientação gramatical de Portugal.
(E) Os povoadores, colonizadores do Brasil, e após eles seus
descendentes, estão criando por todo este vasto país um
vocabulário novo, sem atender às necessidades da vida tão
diferente da vida européia.
LÍNGUA PORTUGUESA 3 – Regência é a parte da Gramática Normativa que estuda as
relações entre os termos da oração, verificando se um termo serve
de complemento a outro.
Considerando as normas de regência da língua culta, a única
opção correta é:
(A) Preferimos analisar do que responder com dúvidas.
(B) Aspiramos a um perfume das flores.
(C) Esta é uma lei que assiste ao consumidor.
(D) Assistimos a uma decisão do juiz.
(E) O cliente, residente a rua das Flores, já foi comunicado.
4 – Leia o fragmento a seguir.
“E quando cheguei à tarde na minha casa lá no 34, ela já me
aguardava andando pelo gramado.
 NASSAR, Raduan. Um copo de cólera.
A frase destacada é um exemplo de regência verbal de uso popular.
A mesma frase, de acordo com a modalidade escrita culta, é:
(A) E quando cheguei à tarde lá na minha casa lá no 34, ela já me
aguardava andando pelo gramado.
(B) E quando cheguei de tarde na minha casa lá no 34, ela já me
aguardava andando pelo gramado.
(C) E quando cheguei a tarde lá na minha casa lá no 34, ela já me
aguardava andando pelo gramado.
(D) E quando cheguei a tarde à minha casa lá no 34, ela já me
aguardava andando pelo gramado.
(E) E quando cheguei à tarde à minha casa lá no 34, ela já me
aguardava andando pelo gramado.
5 – Os pronomes são elementos de coesão textual que retomam
palavras, ou expressões usadas anteriormente e às quais fazem
referência. Leia o fragmento:
Os cartuchos hp são do jeito que você precisa. Imprimem seus
textos com perfeição e agora vêm com uma supernovidade: são
três modelos com redução de conteúdo, que custam menos do
que você imagina. Só os cartuchos originais hp têm o selo de
garantia que muda de cor.
Os dois pronomes relativos destacados nesse fragmento, referem-
se, respectivamente, aos seguintes termos:
(A) seus trabalhos e garantia;
(B) três modelos e o selo de garantia;
(C) os cartuchos hp e seus trabalhos;
(D) uma supernovidade e os cartuchos originais;
(E) redução de conteúdo e os cartuchos originais.
6 – Leia o fragmento abaixo.
História de um crime
Fazem hoje muitos anos
Que de uma escura senzala
 Na estreita e lodosa sala
Arquejava ua mulher
 Castro Alves. Os escravos.
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No fragmento do poeta Castro Alves, o verso que apresenta
característica própria de um uso “condenado” pela gramática,
segundo o padrão escrito culto da língua portuguesa, é:
(A) Na estreita e lodosa sala.
(B) Fazem hoje muitos anos.
(C) História de um crime.
(D) Arquejava ua mulher.
(E) Que de uma senzala.
7 – Morfemas ou elementos mórficos são elementos que compõem
a estrutura de uma palavra. Observe a estrutura abaixo:
radical + desinência modo-temporal + desinência número-pessoal
A forma verbal que corresponde a essa estrutura é:
(A) estudam;
(B) calava;
(C) viajar
(D) escrevas
(E) partia
8 – Sintaxe é a parte da gramática que estuda a associação das
orações nos períodos, e das e expressões nas frases. Essas
palavras e expressões podem desempenhar funções sintáticas
diferentes numa oração.
O termo assinalado que exerce função sintática de complemento
verbal é:
(A) O respeito é fundamental à ética.
(B) Agiu circunstancialmente ao réu.
(C) O policial sacou da arma.
(D) Anoiteceu rapidamente.
(E) O empregado estava esperançoso.
9 – Há palavras na língua portuguesa que exprimem circunstâncias,
e outras que podem substituir ou acompanhar nomes para que a
relação entre as idéias seja mantida, como é o caso dos advérbios
e dos pronomes. A alternativa CORRETA que completa
respectivamente as lacunas das frases abaixo é:
É _________________ a entrada de estranhos.
Os objetivos estão ___________________ nítidos e definidos.
Elas __________________ perceberam as falhas.
Há __________________ objetivos a serem alcançados.
(A) proibido – bastante – mesmas – bastantes
(B) proibido – bastantes – mesmas – bastante
(C) proibida – bastante – mesmo – bastante
(D) proibida – bastante – mesmas – bastantes
(E) proibido – bastantes – mesmo – bastante
10 – A conversão de substantivos em adjetivos constitui um
procedimento comum na língua portuguesa. A opção em que a
palavra sublinhada exemplifica este procedimento está em:
(A) Logo após a perceberam como espantada.
(B) Tinha os cabelos muito longos pelos ombros.
(C) Suas mãos tão claras e tão limpas.
(D) Ele deu um grito sonoro.
(E) Havia duas ou três jovens, bem jovens e bem simpáticas.
11 - No fragmento abaixo o elemento de conexão sublinhado
estabelece relação de:
Teve uma atitude de punir os réus, sem que os seus direitos
fossem preservados.
(A) concessão
(B) causalidade
(C) consequência
(D) condição
(E) conclusão
12 – Na língua portuguesa ocorre o fenômeno da crase com as
vogais idênticas a + a. A indicação de que ocorreu a crase é feita
pelo acento grave.
A seqüência que preenche corretamente as lacunas da frase “Os
advogados iniciaram ___ ação, ___ partir dos depoimentos, ___
medida que os fatos transcorriam, para, posteriormente, se
dirigirem ___ Vossa Excelência”, é:
(A) à, a, à, a,
(B) a, a, à, à
(C) a, a, à, a
(D) a, à, à, à
(E) à, a, à, a
13 – Observe os dois períodos abaixo:
Os advogados se apressaram tanto. Houve uma atitude
precipitada.
A alternativa em que o elemento de subordinação estabelece
corretamente a conexão, sem alterar o sentido, é:
(A) Os advogados se apressaram tanto, quando houve uma
atitude precipitada.
(B) Os advogados se apressaram tanto, ao passo que houve uma
atitude precipitada.
(C) Os advogados se apressaram tanto, embora houve uma
atitude precipitada.
(D) Os advogados se apressaram tanto, de modo que houve uma
atitude precipitada.
(E) Os advogados se apressaram tanto, consoante houve uma
atitude precipitada.
14 – A própria gramática aponta para o cuidado que devemos ter
com a formação do plural dos substantivos compostos. (CUNHA
& CINTRA, 1985:181).
A opção correta na formação do plural do substantivo está em:
(A) beijas-flores
(B) vices-presidentes
(C) pingues-pongues
(D) tenente-coronéis
(E) vales-transporte
15 – Ambigüidade ou anfibologia é a duplicidade de sentido
numa construção sintática.
A construção abaixo é ambígua.
Vimos a paisagem do Cristo Redentor.
Das frases a seguir, aquela que pode ter mais de um sentido é:
(A) A irmã do meu colega separou do marido, quando ele come-
çou a beber.
(B) Respeito o meu chefe, mas não aprecio o temperamento dele.
(C) O operário, depois de ser medicado, recebeu alta.
(D) Discuto os valores religiosos, mas sem o apoio deles, eu não
saberia viver.
(E) A chuva, quando demora a cair, sentimos a falta dela.
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CONHECIMENTOS GERAIS
16 - Os países subdesenvolvidos apresentam graves problemas
econômicos, políticos e sociais. Em relação à área econômica, o
Brasil vem obtendo resultados positivos em setores que, durante
décadas, prejudicaram nosso crescimento. Contudo, ainda há uma
grande preocupação em relação ao desenvolvimento, levando-se
em conta a:
(A) dívida externa pública que vem crescendo rapidamente no atual
governo e atinge duzentos bilhões de dólares
(B) dívida interna que já ultrapassa um trilhão de reais, e representa
mais de 50% do PIB.
(C) balança comercial que já registra déficit pela queda nas exporta-
ções de soja, carnes e minério de ferro.
(D) valorização do dólar e do euro, e que encarecem bastante a
importação de máquinas e insumos.
(E) necessidade de empréstimos internacionais com taxas de juros
acima das praticadas internamente.
17 - A Conferência de Bretton Woods, realizada em 1944, reuniu os
EUA e dezenas de países aliados e lançou um plano que visava a
reconstrução e estabilidade da economia mundial após a Segunda
Guerra Mundial. Dentre as medidas resultantes deste plano, e ainda
hoje em ação, destacam-se:
(A) o padrão dólar-ouro, isto é, a paridade fixa de 35 dólares por uma
onça troy(31,1g) de ouro e a livre conversibilidade.
(B) os Planos Marshal e Colombo para reconstrução da Ásia e
Europa, respectivamente.
(C) a Organização das Nações Unidas e a Organização Mundial do
Comércio.
(D) o BIRD, conhecido como Banco Mundial, e o FMI ou Fundo
Monetário Internacional.
(E) a OCDE-Organização Européia de Cooperação e Desenvolvi-
mento Econômico e a EFTA-Associação Européia de Livre
Comércio.
18 – Ruas, avenidas, shoppings, terminais de transportes coletivos,
áreas centrais, bairros, são alguns elementos que constituem o espaço
urbano, e que, por isso, há necessidade de serem ordenados por leis
e regras. As linhas gerais sobre o crescimento da cidade, o uso e
ocupação do território, as orientações sobre orçamento e
investimentos públicos e as políticas de transportes, estão
determinadas no:
(A) Estatuto das Cidades.
(B) Plano Diretor.
(C) Plano Nacional de Habitação.
(D) Departamento de Regularização de Parcelamento do Solo.
(E) Plano de Fundo Municipal de Habitação.
19 – Segundo dados do IBGE, o Censo Demográfico de 2000 registrou
uma taxa de analfabetismo de 12, 8% da população com mais de 10
anos de idade, equivalente a 17,5 milhões de brasileiros. Este censo
também evidenciou que o analfabetismo:
(A) tem maior incidência na população idosa acima de 60 anos.
(B) atinge índices mais altos na faixa dos 40 a 60 anos.
(C) é alto quando comparado ao percentual dos analfabetos funcionais.
(D) foi erradicado na população em idade de escolarização.
(E) é baixo quando comparado aos de nossos parceiros do
Mercosul.
20 - Dados da Associação Nacional de Jornais e da Associação
Brasileira de Representantes de Veículos de Comunicação registram
que, em 2001 havia, no Brasil, 1980 títulos de jornais. Em relação a
este meio de comunicação, destaca-se pelo número de exemplares
vendidos e por atender, sobretudo à classe C, o seguinte jornal:
(A) Folha de São Paulo.
(B) O Estado de São Paulo.
(C) Extra.
(D) O Globo.
(E) Correio do Povo
21 - Dados publicados pelo IBGE informamque o Produto
Interno Bruto do Brasil atingiu em 2005, pouco mais de R$ 1,9
trilhão, elevando nossa renda per capita para R$ 10.520,00. O
resultado deste PIB nos colocou em décimo lugar no ranking
mundial, subindo duas posições em relação a 2004. O fator
decisivo para o aumento de nosso PIB, em 2005, deveu-se
basicamente a:
(A) expansão acentuada do setor industrial.
(B) conquista de novos mercados dos produtos primários.
(C) forte valorização do real frente à moeda norte americana.
(D) enorme demanda do setor de serviços.
(E) investimentos na infraestrutura de energia, transportes e comu-
nicações.
22 - A Terceira Revolução Industrial, também chamada de Revolução
Técnico-científica permitiu o avanço nas áreas de telecomunicações,
informática, aero espacial, eletrônica, robótica, biotecnologia, entre
outras. Para permitir este desenvolvimento, governos e empresas
criaram importantes centros de pesquisas, os chamados tecnopolos.
Dentre estes, merecem destaque nos Estados Unidos, Brasil e Índia
os seguintes tecnopolos, respectivamente:
(A) New York, São Paulo e Hyderabad.
(B) Houston, São José dos Campos e Bangalore.
(C) Philadelphia, Campinas e Calcutá.
(D) Miami, Rio de Janeiro e Delhi.
(E) Chicago, Belo Horizonte e Mombai
23 - Números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento
Tributário (IBPT) indicam que a carga tributária brasileira chegou a
37,82% do Produto Interno Bruto, em 2005, significando que de
cada R$100,00 gerados pela economia no ano passado, quase
R$38,00 tiveram de ser empenhados no pagamento de impostos e
taxas. A comparação e análise destes números brasileiros com outros
países, indica que:
(A) o contribuinte brasileiro paga mais impostos do que os de paí-
ses desenvolvidos da UE e NAFTA.
(B) nossa taxação é uma das mais baixas entre os países emergentes.
(C) o retorno dos tributos em serviços sociais é pouco eficaz quan-
do comparamos o nosso IDH ao do G7.
(D) a arrecadação maior, diferentemente dos países cêntricos, cabe
aos municípios e estados que a utilizam politicamente.
(E) o brasileiro, mais que qualquer outro, trabalha três meses só
para pagar impostos, comprometendo sua renda anual.
24 - De acordo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento,
a remessa de capitais feita pelos trabalhadores latino-americanos
para seus países de origem atingiu o volume de US$53,6 bilhões em
2005, registrando uma expansão de 17% sobre o valor de 2004. A
principal origem deste dinheiro e os principais países receptores de
remessas de capitais, são:
(A) EUA / México, Brasil e Colômbia.
(B) EUA / México, Cuba e Porto Rico.
(C) Europa Ocidental / Argentina, Brasil e Venezuela.
(D) Europa Ocidental / Brasil, México e Argentina
(E) Japão / Brasil, Peru e México
25 - Devido aos altos investimentos que são necessários para a
estrturação de uma grande agência de notícias de âmbito
internacional, este mercado é dominado por um pequeno número
de grandes empresas. A correlação correta entre a empresa e o país
a que pertence é:
(A) United Press International / Reino Unido.
(B) Associated Press / Canadá
(C) Reuters / EUA.
(D) Ansa / Itália.
(E) DPA / Rússia
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LEGISLAÇÃO MUNICIPAL
26 – A Constituição estabelece as competências tributárias
privativas das pessoas jurídicas de direito público em relação
aos impostos. Entre os impostos de competência outorgada aos
Municípios, couberam a estes instituir e cobrar:
(A) imposto sobre serviços de qualquer natureza e imposto so-
bre a renda e proventos de qualquer natureza;
(B) imposto sobre serviços de qualquer natureza e imposto so-
bre produtos industrializados;
(C) imposto sobre serviços de qualquer natureza e imposto so-
bre propriedade territorial rural;
(D) imposto sobre propriedade predial e territorial urbana e im-
posto sobre a transmissão causa mortis e doação, de quais-
quer bens ou direitos;
(E) imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana e im-
posto sobre transmissão de bens imóveis e de direitos a eles
relativos.
27 – A “guerra fiscal” travada em torno do ISSQN fez com que o
Congresso Nacional promulgasse a Emenda Constitucional n. 37, de
12 de junho de 2002, que alterou o Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias (ADCT). Segundo esta alteração constitucional, ficou
vedado aos Municípios fixar alíquota menor que:
(A) 2% e conceder isenções, incentivos e benefícios fiscais, que
resultem, direta ou indiretamente, na redução da alíquota de 2%;
(B) 2% e conceder isenções, incentivos e benefícios fiscais;
(C) 1% e conceder imunidades;
(D) 2% e maior que 5%;
(E) 1% e maior que 3%.
28 – A base de cálculo do ISSQN é, em regra, o preço do serviço.
Todavia, há exceções. De acordo com o Código Tributário
Municipal, para uma empresa que exerce a construção civil, a base
de cálculo desta atividade será o preço do serviço menos o custo:
(A) dos materiais e da folha de pagamento;
(B) dos materiais e das taxas municipais;
(C) dos materiais e da locação dos equipamentos;
(D) dos materiais e da energia elétrica;
(E) dos materiais e das subempreitadas já tributadas.
29 – O Código Tributário Nacional estabelece as hipóteses de
suspensão da exigibilidade do crédito tributário. Entre tais
hipóteses, compreendem-se:
(A) a liminar em mandado de segurança e a imunidade fiscal;
(B) o parcelamento e a compensação;
(C) a prescrição e a decadência;
(D) o depósito do montante integral do crédito e a moratória;
(E) a antecipação de tutela e a dação em pagamento.
30 – O lançamento tributário decorre de atividade da autoridade
administrativa e é o meio pelo qual se cobra o IPTU, por exemplo.
Todavia, quanto ao ISSQN, caberá ao contribuinte apurar o
imposto devido, isto é, não deverá aguardar que a autoridade
administrativa assim o faça para que seja obrigado ao pagamento.
Por conta disso, o ISSQN é classificado como imposto sujeito a
lançamento:
(A) por revisão;
(B) por declaração;
(C) por homologação;
(D) por aceitação;
(E) por deferimento.
31 – A inscrição do crédito tributário na Dívida Ativa é um ato
administrativo previsto na legislação tributária. Uma das suas
principais conseqüências é a:
(A) proibição ao devedor de realizar a atividade empresarial;
(B) suspensão do cadastro fiscal do devedor;
(C) não-concessão de parcelamento;
(D) impenhorabilidade do crédito tributário;
(E) presunção de liquidez e certeza do crédito tributário.
32 – De acordo com a Lei Complementar Municipal n. 154, de 10
de agosto de 2005, “gleba” significa:
(A) construção destinada à habitação ou utilização de ativida-
des econômicas e institucionais;
(B) área de terra que não foi objeto de parcelamento para fins
urbanos;
(C) a linha divisória entre o terreno de propriedade particular ou
pública e o logradouro público;
(D) qualquer área resultante de parcelamento do solo para fins
urbanos com pelo menos uma divisa lindeira à via pública de
circulação e destinada à edificação;
(E) a unidade formada pelo conjunto de compartimentos desti-
nados à moradia de uso privativo de uma só família.
33 – A isenção tributária resulta na dispensa de pagamento do
tributo pelo sujeito passivo. Tal situação significa que o sujeito
passivo:
(A) fica automaticamente dispensado das obrigações acessórias;
(B) fica automaticamente dispensado das obrigações acessóri-
as enquanto perdurar a isenção;
(C) continua sujeito às obrigações acessórias, salvo disposição
em contrário da legislação;
(D) permanece sujeito às obrigações acessórias enquanto per-
durar a isenção;
(E) permanece não sujeito às obrigações acessórias enquanto
perdurar a isenção.
34 – Em um contrato de locação, é comum ao locador proprietário
do imóvelexercer o seu direito de transferir ao locatário o ônus
do pagamento do IPTU, conforme autoriza a Lei do Inquilinato.
Caso o locatário, todavia, não pague o IPTU, caberá ao Município
cobrar:
 (A) o imposto ao locador e os acréscimos moratórios ao locatário;
(B) o imposto ao locatário e os acréscimos moratórios ao locador;
(C) o imposto e os acréscimos moratórios ao locador;
(D) o imposto e os acréscimos moratórios ao locatário;
(E) o imposto e os acréscimos moratórios a ambos.
35 – A prestação de serviços listados no Código Tributário
Municipal também pode envolver fornecimento de mercadorias,
como, por exemplo, os serviços médicos ou de informática, nas
quais mercadorias são consumidas juntamente com a prestação
dos serviços. Quando ocorre esta situação, a regra é que o ISSQN
deverá incidir:
(A) somente sobre o valor da mão-de-obra utilizada;
(B) somente sobre o valor das mercadorias;
(C) sobre a metade do valor das mercadorias e a metade do valor
da mão-de-obra;
(D) sobre o valor das mercadorias e da mão-de-obra;
(E) sobre o valor das mercadorias ou da mão-de-obra, o que for
maior.
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36 - Assinale a alternativa correta quanto à possibilidade de
alteração do lançamento:
(A) uma vez feito o lançamento, o crédito tributário poderá ser
modificado por deliberação expressa do Chefe do Poder Exe-
cutivo;
(B) uma vez feito o lançamento e regularmente notificado o su-
jeito passivo, só poderá sofrer alteração em virtude de De-
creto do Chefe do Poder Executivo;
(C) desde que regularmente constituído, o crédito tributário so-
mente se modifica ou extingue por deliberação do Chefe do
Poder Executivo ou do Chefe do Poder Legislativo;
(D) desde que regularmente constituído, o crédito tributário so-
mente se modifica ou extingue nas hipóteses previstas no
Código Tributário Nacional;
(E) uma vez feito o lançamento, em nenhuma hipótese ele pode-
rá ser modificado.
37 -No que tange à repartição da receita tributária estabelecida
na Constituição Federal, pode-se afirmar que:
(A) a União repassará ao Fundo de Participação dos Municípios
50% do produto da arrecadação do Imposto sobre a Propri-
edade Territorial Rural;
(B) os Estados repassarão aos Municípios 25% do total arreca-
dado com o Imposto sobre a Propriedade de Veículos
Automotores licenciados em seus territórios;
(C) a totalidade do Imposto de Renda, de competência da União,
que os Municípios recolherem na fonte, sobre vencimentos
pagos a seus servidores, pertence aos Municípios;
(D) os Estados repassarão ao Fundo de Participação dos Muni-
cípios 25% do que arrecadarem com o Imposto sobre a Cir-
culação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação.
(E) A União repassará ao Fundo de Participação dos Estados e
Distrito Federal 22,5% do produto da arrecadação com o
Imposto sobre Produtos Industrializados e Imposto sobre a
Renda e Proventos de Qualquer Natureza.
38 - Os impostos atribuídos pela Constituição Federal à
competência dos Municípios são:
(A) Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana,
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (excetuando-
se aqueles previstos na competência dos Estados), Imposto
sobre Operações Financeiras;
(B) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (excetuando-
se aqueles previstos na competência dos Estados), Imposto
sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, Imposto
sobre a Transmissão inter vivos, a qualquer titulo, por ato
oneroso, de bens imóveis;
(C) Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, Im-
posto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de quais-
quer bens e direitos, Imposto sobre Serviços de Qualquer
Natureza (excetuando-se aqueles previstos na competência
dos Estados);
(D) Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana,
Imposto sobre Produtos Industrializados, Impostos sobre o
Comércio Exterior;
(E) Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana,
Imposto sobre Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal.
DIREITO TRIBUTÁRIO 39 – A norma jurídica que atenta contra a Ordem Constitucional
por violar o princípio da legalidade tributária é:
(A) a lei que institui tributo com efeito confiscatório;
(B) a lei que venha a instituir imposto sobre templos de qualquer
culto;
(C) o decreto que aplica correção monetária sobre a base de
cálculo do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial
Urbana;
(D) o decreto que aumenta a alíquota do Imposto sobre a Propri-
edade Predial e Territorial Urbana;
(E) a lei que confere tratamento diferenciado a contribuintes que
se encontrem em situações equivalentes;
40 - Prefeito de determinado Município pretendendo aumentar a
arrecadação de receitas, resolve aumentar a alíquota do Imposto
sobre Serviços de Qualquer Natureza incidente sobre serviços
prestados pelos médicos, advogados e dentistas. Para isso,
encaminha Projeto de Lei para a Câmara de Vereadores majorando
a alíquota para 6%, e esta prontamente aprova a medida. Segundo
as normas que regem a tributação no País, o referido Projeto de
Lei pode ser classificado como:
(A) regular, uma vez que a competência tributária compreende a
capacidade legislativa plena, e assim cada Município pode
legislar como melhor lhe aprouver;
(B) irregular porque o imposto citado não é constitucionalmente
atribuído à competência dos Municípios;
(C) regular porque há resolução do Senado Federal autorizando
a fixação de alíquotas diferenciadas;
(D) irregular porque a Lei Complementar que rege a matéria fixou
a alíquota máxima do imposto citado em 5%;
(E) irregular porque a iniciativa do Projeto de Lei em discussão
não poderia ser do Chefe do Executivo Municipal.
41 - Fiscal da Receita Federal, no exercício de suas funções,
dirige-se à sede de uma empresa, com a finalidade de promover a
fiscalização. Lá chegando, é destratado, ofendido e ameaçado
pelo sócio-gerente, que afirma que soltará os três ferozes cães
que vigiam o prédio caso o Fiscal retorne. Além disso, afirma que
em caso de insistência também os seguranças da empresa serão
acionados para impedi-lo. Neste caso, o Fiscal poderá requisitar:
(A) auxílio da força pública federal;
(B) auxílio da força pública estadual e municipal;
(C) reforço dos fiscais estaduais e municipais;
(D) reforço policial através de solicitação ao Governador do Es-
tado e ao Prefeito do Município;
(E) auxílio de força pública federal, estadual ou municipal.
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42 - A Empreiteira Irmãos Fraternos Ltda., após vencer licitação
promovida pelo Governo Federal, realizou obras de contenção
de encostas em áreas consideradas sob risco de desabamento. A
União, contudo, não liberou o pagamento, que monta em R$
1.000.000,00. Por outro lado, a empreiteira é devedora da União,
pelo Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica, dívida já
constituída e no mesmo montante (R$ 1.000.000,00) sobre a qual
não há dúvidas. Neste caso, a alternativa cabível à empreiteira é:
(A) pleitear a extinção do crédito tributário por transação porque
ha lei que autorize;
(B) pleitear a extinção do crédito tributário por compensação
desde que haja lei autorizando este tipo de compensação;
(C) pleitear a extinção do crédito tributário por anistia desde que
haja lei que autorize;
(D) pleitear a extinção do crédito tributário por isenção, porque
se encontra em dificuldade financeira;
(E) pleitear a extinção do crédito tributário por Compensação,porque já estão preenchidas as condições impostas pelo
Código Tributário Nacional.
43 - Sabe-se que em função da Lei de Recuperação de Empresas
(Lei nº 11.101/05), alguns dispositivos relativos à matéria tributária,
constantes do Código Tributário Nacional, foram alterados através
de lei própria. Dentre as alterações citadas pode-se destacar as
seguintes, EXCETO:
(A) o Juiz determinará e comunicará por via eletrônica a
indisponibilidade dos bens do devedor que, embora citado,
não promova a quitação de seu débito nem apresente bens à
penhora, quando não forem encontrados bens penhoráveis;
(B) na falência o crédito tributário, que antes só era ultrapassa-
do (na ordem de preferência) pelos créditos trabalhistas,
agora também o será pelos créditos com garantia real;
(C) a presunção de fraude na alienação dos bens do sujeito pas-
sivo que antes dependia da citação do devedor, agora passa
a operar quando do ajuizamento da Execução Fiscal;
(D) na falência, os créditos trabalhistas, outrora preferíveis aos
Tributários sem qualquer limite, são agora passíveis de limi-
tes e condições fixadas em lei;
(E) a responsabilidade por sucessão empresarial foi afastada,
no caso de negociações envolvendo empresas em recupera-
ção judicial, no intuito de se estimular tais negociações.
44 - Considerando que determinada lei trazia hipótese de
incidência de constitucionalidade duvidosa, determinado
contribuinte – cuja atividade envolve a prática daquele fato –
ingressa em Juízo questionando-a. Antes mesmo da autoridade
competente promover o devido lançamento – embora já tivesse
ocorrido o fato gerador – o contribuinte obtém antecipação dos
efeitos da tutela com o fito de suspender a exigibilidade do crédito.
Neste caso, a autoridade administrativa:
(A) deve efetuar o lançamento para evitar a ocorrência da
preclusão;
(B) deve efetuar o lançamento para evitar a ocorrência da decadência;
(C) fica impedida de efetuar o lançamento, sob pena de estar
violando comando do Código Tributário Nacional;
(D) fica impedida de efetuar o lançamento, sob pena de estar
violando Ordem Judicial;
(E) deve efetuar o lançamento para evitar locupletamento
indevido do contribuinte.
45 - A hipótese de incidência da espécie tributária definida pelo
Código Tributário Nacional como imposto é:
(A) uma situação que independe de qualquer atividade estatal
específica, relativa ao contribuinte;
(B) um acontecimento, um fato ou um conjunto de fatos que
ligam de forma direta o sujeito ativo ao sujeito passivo;
(C) uma prestação de serviço público, seja de forma direta ou
indireta;
(D) sempre previsto na Constituição;
(E) a realização de obra pública de que decorra valorização para o
imóvel do contribuinte.
46 – Em relação ao Código Tributário Nacional, a alternativa
INCORRETA é:
(A) é tido como Lei Complementar apesar de ter sido votada
originariamente como Lei Ordinária;
(B) só passou a ter a denominação de Código Tributário Nacio-
nal após o Ato Complementar 36/67;
(C) só pode ter seus dispositivos alterados por Lei Complementar;
(D) foi originalmente criado como Decreto-Lei e somente após a
Constituição Federal de 1988 ganhou status de Lei Ordinária;
(E) foi recepcionado pela atual Constituição Federal como sen-
do o responsável pela fixação das normas gerais em matéria
de legislação tributária.
47 - Segundo o Sistema Tributário Nacional, o poder de polícia
cujo exercício enseja a instituição de taxa pode ser praticado:
(A) pela União e pelo Distrito Federal;
(B) pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios;
(C) pela União e pelos Municípios;
(D) pela União e pelos Estados;
(E) pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos
Municípios.
48 - Lei Ordinária municipal cria taxa de fiscalização sanitária,
cuja base de cálculo é o valor venal do imóvel, a mesma usada
para o cálculo do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial
Urbana, sendo a alíquota de 0,5%. Essa taxa é considerda:
(A) inconstitucional em face de sua base de cálculo;
(B) legal e poderá ser cobrada no mesmo exercício financeiro em
que foi publicada;
(C) inconstitucional, por não ter sido criada por Lei Complementar;
(D) constitucional, pois a relação entre base de calculo e alíquota
se afigura regular;
(E) constitucional, mas só poderá ser cobrada no exercício se-
guinte ao da publicação.
49 - As taxas, segundo se depreende do Código Tributário
Nacional, são uma espécie de tributo vinculado. Elas podem ser
arrecadadas pela utilização:
(A) de qualquer serviço prestado ao contribuinte;
(B) efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divi-
síveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição;
(C) efetiva de serviços públicos ou privados específicos e divisí-
veis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição;
(D) de qualquer serviço prestado ao contribuinte ou postos à
sua disposição;
(E) efetiva ou potencial de serviços públicos ou privados especí-
ficos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua
disposição;
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50 - A entrada que, integrando-se ao patrimônio público sem
quaisquer ressalvas ou correspondência no passivo, vem acrescer
o seu montante, como elemento novo e positivo, e que se destina
a fazer face às despesas correntes é denominada:
(A) receita derivada;
(B) despesa pública;
(C) receita originária;
(D) receita extrapatrimonial;
(E) receita corrente.
51 - Um Escritório de Advocacia, contribuinte do ISS, por
equívoco, calculou erradamente o imposto, e recolheu, em
determinado período, R$ 2.000,00 quando em realidade deveria
recolher R$ 4.000,00. Passados mais de cinco anos sem que a
Secretaria de Finanças tenha se manifestado sobre tal
procedimento, o contribuinte:
(A) pode ser acionado para pagar a diferença, pois sem a apro-
vação expressa da Secretaria de Finanças não há lançamento;
(B) pode ser acionado, pois o crédito Tributário ainda não pres-
creveu;
(C) não pode ser acionado, pois ocorreu homologação tácita e o
crédito Tributário está extinto, desde que não haja dolo, frau-
de ou simulação;
(D) não pode ser acionado, pois agiu de boa-fé;
(E) não pode ser acionado, pois passados mais de cinco anos,
considera-se extinto o crédito pela transação.
52 - No que tange à Dívida Ativa da Fazenda Pública é correto
afirmar que:
(A) constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida
como tributária ou não tributária na Lei 4.320/64, com as alte-
rações posteriores;
(B) constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida
como tributária na Lei 4.320/64, com as alterações posteriores;
(C) a inscrição que se constitui no ato de controle administrati-
vo da legalidade, será feita pela autoridade administrativa
competente para apurar o débito através do lançamento do
crédito;
(D) para a validade do Termo de Inscrição de Dívida Ativa é
suficiente que ele apresente o nome do contribuinte sendo
dispensado o do co-responsável;
(E) a Certidão de Dívida Ativa poderá ser emendada ou substi-
tuída a qualquer tempo, assegurada ao executado a devolu-
ção do prazo para embargos.
53 - A homologação do lançamento e a conseqüente extinção do
crédito Tributário dar-se-ão após cinco anos. Isto ocorrerá na
seguinte circunstância:
(A) quando se comprove omissão ou inexatidão por parte do
contribuinte;
(B) mesmo se a lei fixar prazo superior a cinco anos para a homo-
logação;
(C) se a autoridade administrativa declará-la expressamente após
fiscalização;
(D) mesmo se a lei fixar prazo inferior a cinco anos para a homo-
logação;
(E) se não tiver havido dolo, fraude ou simulação.
54 - O Município pretende conceder isenção de impostospara
novas empresas que venham a se instalar na cidade. A via
legislativa própria para a concessão dessa isenção é:
(A) o Código Tributário Nacional;
(B) o Código Tributário Municipal;
(C) a lei ordinaria do Município;
(D) o Decreto do Prefeito;
(E) a lei complementar do Município.
55 - Decidido a se aposentar, Sr. Paulo vende seu estabelecimento
mercantil, ao Sr. José. No documento que celebrou a transação,
ficou estabelecido que caso o Fisco venha a cobrar tributos cujos
fatos geradores tenham ocorrido na gestão de Paulo, este se
responsabilizaria pelo pagamento. E assim acontece: passados
dois anos do negócio jurídico celebrado, José é surpreendido
pela cobrança de determinado tributo originário da gestão de
Paulo, e José apresenta em sua defesa o contrato celebrado. Neste
caso, o Fisco:
(A) acolhe o argumento de José e deixa de notificá-lo por conta
do disposto no contrato;
(B) ignora o contrato entre as partes, e exige o débito de José,
uma vez que a lei assim determina;
(C) estabelece prazo de trinta dias para que José encontre Paulo
e dele cobre o tributo devido;
(D) não afasta a responsabilidade do Sr. Paulo pelo fato dele ter
se aposentado;
(E) anula o débito tributário em face da impossibilidade da co-
brança.
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