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Direito tributario I

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DESAFIO 1- AULA 1 
Um produtor de pau-brasil te procura para saber como era a tributação quando da colonização do Brasil.
A partir do caso apresentado, informe: 
1 - Como era cobrado o tributo sobre a extração?
Resposta: 
O tributo cobrado pelo governo durante o período Colonial era conhecido como o Quinto do Pau Brasil que correspondia a 20% (1/5) do metal extraído que era registrado pelas casas de fundição. 
Brito (2016) afirma que, na segunda metade do século XVII, a extração de ouro e pedras preciosas entrou em declínio e muitos colonos não tinham a quantia certa para pagar e ficavam devendo à Coroa. Assim, em determinado momento, foi estabelecido outro imposto que passava a cobrar todo o quinto atrasado de uma só vez. 
2 - De onde vem a expressão “vá para o quinto dos infernos”?
Resposta: 
Cabe ressaltar que 'A expressão registada é «Ir para os quintos dos infernos», e o dicionário diz o seguinte:
A sua origem parece prender-se com a "nau dos quintos". No livro A Vida Misteriosa das Palavras, de Gomes Monteiro e Costa Leão, escreve-se, a propósito, "Quinto era o imposto de cinco por cento que o erário português cobrava das minas de ouro do Brasil.
A nau que trazia esse imposto para Portugal chamava-se nau dos quintos. Como nessa mesma nau eram enviados os degredados, o povo, julgando que Quintos era o nome das paragens distantes e terríficas do seu destino, dizia, ao lastimar os que partiam: "Foram para os quintos dos infernos!".
Essa taxa era muito odiada pelos brasileiros que se referiam a ela como “o quinto dos infernos”. Essa expressão passou a ser sinônimo de tudo o que é ruim. 
Curiosidade: A expressão: “Vá para o quinto dos infernos” passou a ser repetida por quem quer se livrar de alguém cuja presença é indesejada, incômoda.
EXERCÍCIOS 1- AULA 1 
1 Pesquise ao menos duas formas de tributação no período Brasil Colônia.
Resposta: 
1º Exemplo de forma de tributação: finta- era cobrado um valor de 100 arrobas anuais de ouro.
2º Exemplo de forma de tributação: quinto - era cobrado 20% de toda extração de ouro, sendo fundido e feito a retirada nas casas de fundição. 
3º Exemplo de forma de tributação: Tributação sobre o número de escravos - capitação - pagamento fixo 17g de ouro por escravo empregado na mineração. Vez que o escravo não era visto como ser humano, era tido como mercadoria.
2 Qual atividade no brasil Colônia que se faz presente até os dias atuais?
Resposta: 
Até os dias atuais a atividade de extração do agronegócio ainda se faz presente no Brasil.
DESAFIO 2- AULA 1 
Um jornal de televisão fala que o Brasil está arrecadando mais do que gasta.
A partir do caso apresentado, informe:
1 – É possível?
Resposta: 
Sim é possível. Para isso é necessário entender que o que é Superávit primário. 
Superávit primário é o resultado positivo de todas as receitas e despesas do governo, excetuando gastos com pagamento de juros. O déficit primário ocorre quando esse resultado é negativo. Ou seja, para garantir recursos positivos pagasse apenas os juros da dívida pública e reduzir o endividamento do governo no médio e longo prazos.
2 – Qual ou quais momentos isso ocorreu?
Resposta: 
No período imperial a prosperidade econômica do ocorreu no segundo reinado, entre 1840-1860, onde as receitas do Brasil aumentaram quatro vezes. 
O crescimento econômico desse período é muito atribuído ao reflexo do fim do tráfico negreiro no país por meio da Lei Eusébio de Queirós, de 1850. O Brasil era o país do café, da cana de açúcar e da extração de minério.
Em 2003 o governo brasileiro conseguia pagar seus compromissos e em 2014, o resultado primário foi negativo pela primeira vez desde que o Banco Central começou computar dados do setor público, que inclui governos federal, estaduais, municipais e empresas estatais, em 2001. O déficit foi de R$ 32,5 bilhões em 2014. Em 2013, houve um superávit de R$ 91,3 bilhões.
EXERCÍCIOS 1- AULA 1 
1 Cite duas formas antigas de tributação que são aplicadas nos dias atuais e explique.
Resposta: 
1º Exemplo de forma de tributação antiga: 
O Imposto sobre os Produtos Industrializados (IPI): Esse imposto é um tributo da esfera de competência federal. Pode-se identificar as características do IPI no artigo 153 e seus incisos, que dispõe sobre os impostos que competem à União. Trata-se de um dos tributos típico da sociedade industrial do Brasil, ele surge com a Lei nº 25, de 03/12/1891, embora alguns historiadores tenham localizado indícios do tributo na época do império.
2º Exemplo de forma de tributação antiga: 
Imposto de renda (IP): Esse imposto foi implantando no Brasil em 1922 a partir da lei orçamentaria n° 4625, que em seu artigo 31 que instituiu o Imposto Geral sobre a renda, devido anualmente por cada pessoa física ou jurídica. E desde 1979 é primeiro em arrecadação no Brasil.
2 O que você entende de um imposto único?
Resposta: 
Sabe-se que imposto único é um sistema de tributação baseado principalmente ou exclusivamente em um imposto, normalmente escolhido para suas propriedades especiais, muitas vezes sendo um imposto sobre valor da terra.
A intenção é uma alíquota incidente sobre cada parte de uma transação bancária (débito e crédito). Na proposta original, a alíquota estimada era de 1% e ela seria suficiente para arrecadar cerca de 23% do PIB, valor que equivale à carga tributária média histórica no Brasil anteriormente à explosão fiscalista iniciada na década de 90.
Hoje, com carga tributária de 35% do PIB, a alíquota necessária seria de 2,81% em cada parte de uma transação nas conta-correntes bancárias. Esta alíquota substituiria tributos que representam 27% do PIB. 
DESAFIO 1- AULA 2 – 
1 - O que quer dizer a Selic cada vez mais baixa para o cenário econômico?
Resposta: 
A priore se faz necessário explicar que o Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC), conhecido como taxa Selic, conforme definição do próprio Banco Central, ela é a taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados no sistema para títulos federais que representa os juros básicos da economia brasileira. 
 Destaca-se que a taca selic possui conexão com a inflação, o que acaba influenciando na situação da economia do país. Como a taxa Selic funciona como um teto para os juros pagos pelos bancos, eles usam essa taxa para definir quanto cobram em empréstimos para os clientes. Por isso, ela é a principal ferramenta de controle da inflação. Funciona assim: se o governo quer movimentar a economia, ele reduz a taxa Selic.
Por fim, o Banco Central propõe que “baixar a SELIC causa um estímulo ao consumo que aquece a economia, aumentando a inflação quando ela está abaixo da meta. ”
2 – Qual a vantagem e desvantagem da SELIC muito baixa para a sociedade?
Resposta: 
Vantagem: A baixa da SELIC causa um estímulo ao consumo, o que comina no aquecimento da economia. O crédito fica mais acessível, já que os bancos tendem a baixar as taxas de juros.
Desvantagem: Com a baixa da Selic a inflação tende a subir e os preços tendem a sofrer leve aumento. Outra desvantagem é que com a baixa da Selic a inflação aumenta quando ela está abaixo da meta.
EXERCÍCIOS 2- AULA 2 
EXERCÍCIOS
1 - Por que o ICMS está fora da discussão da reforma tributária?
Resposta: 
De acordo com o professor Eduardo Puglia, o ICMS não está na discussão da reforma tributária, pois, em estados brasileiros que possuem o ICMS, estes não pretendem perder a autonomia de fazerem o que desejam com esses tributos. Entende-se que deixando de fora a discussão do ICMS , será mais fácil e rápida o governo aprovar a reforma tributária .
2 - Quais as bases tributárias que são exploradas no sistema tributário brasileiro?
Resposta: 
De acordo Constituição Federal de 1988 classifica os tributos em cinco espécies:
1. Impostos;
2. Taxas;
3. Contribuições de melhoria;
4. Contribuições especiais;
5. Empréstimos compulsórios;
O Código Tributário Nacional (CTN), por sua vez, agrupa os tributos em apenas três classes:
1. Impostos;
2. Taxas;
3. Contribuições de melhoria;
DESAFIO 1- AULA 3 – 
O Produto Interno Bruto é todaprodução interna e tributação que é realizada, sobre esta: 
Necessário para esta resposta aplicar a lógica financeira quanto a balança comercial para explicar nosso sistema.
1 - A partir de tal questão responda se é melhor para o país exportar ou importar mais.
Resposta: 
Quando nos referimos à balança comercial, ela representa a diferença entre o valor dos bens exportados e o valor dos bens importados, portanto, espera-se que a diferença do país seja positiva / favorável. Para isso, o país deve exportar mais do que importar, ou seja, vender mais do que comprar.
EXERCÍCIOS 1- AULA 3 
1 -A carga tributária é alta porque há muita corrupção e desvio de dinheiro público? 
Resposta: Fato é que realmente existe corrupção no país por parte dos nossos representantes. Mas não só no sistema público, mas também no sistema privado que por anos financiou a corrupção no Brasil e fora dele, como foi amplamente divulgado nos últimos anos em decorrência da operação lava-jato. Contudo, a tributação alta se deve ao fato de que existe vários setores públicos a se administras. E são esses setores e repartições públicas que tenta atender diariamente e de forma pontual/precisa a população deles precisarem. 
Outro fato importante, é que somos um pais continental, e de acordo com o site do IBGE no ano de 2021 somos mais de 212 milhões de habitantes no Brasil. E apesar da tributação ser alta e o estado se esforçar em partilhar de forma justas os recursos ainda há defasagem nas arrecadações para que se possa dar qualidade de vida ao brasileiro. Um adendo a esse fato é que segundo a FGV SOCIAL são mais de 27 milhões de pessoas vivendo hoje a baixo da linha da pobreza no país. 
2 - A carga tributária é alta porque os funcionários públicos recebem salário altíssimos e são ineficientes? 
Resposta: De fato, se gasta bastante com o funcionalismo público. Contudo, os salários da grande maioria dos funcionários públicos estão defasados a anos e quando há algum tipo de reajuste estes ficam abaixo da inflação. 
Não é justo dizer que os funcionários públicos são ineficientes, vez que são capacitados e qualificados para exercer as funções que foram empossados ou contratados. Fato é que são inúmeros os servidores de carreira, que estão a anos exercendo suas funções com excelência e amor apesar da defasagem salarial. 
3 - Apesar da carga tributária alta não há avanços significativos nos serviços públicos e nos indicadores socioeconômicos? 
Resposta: 
Esse dado está incorreto. O Estado investe seus recursos nos serviços públicos, afinal é esse o objetivo das tributações. Arrecadas dinheiro para investir em áreas que precisa e que vão dar suporte a população. 
Quanto aos indicadores socioeconômico, o estado vem investindo a anos em políticas de transferência de rendas e em projetos e programas sociais que visam a emancipação e a assistência dos seus cidadãos. 
Importante salientar, que vem aumentando de forma crescente por parte do Estado formas o cuidado, a responsabilidade e cautela para escolher o público alvo dessas políticas. 
4 - Os ricos suportam alta carga tributária e ainda são obrigados a pagar por educação, saúde, segurança, etc? 
Resposta: 
Na Verdade são todas as camadas sociais. Que apesar de suportarem todas as cargas tributarias também pagam de forma privada por educação, saúde, segurança, e outros serviços que deveriam ser ofertados pelo Estado. Importante salientar que esses serviços são oferecidos pelo Estado, só que por causa da grande demanda os serviços são demorados. E em decorrência da particularidade e da urgência de cada caso ricos e pobres se vem obrigados a recorrerem do setor privado para resolver suas demandas pessoais. 
DESAFIO 1- AULA 4 – 
DESAFIO
O Sr. Geraldo foi autuado na sua fazenda por jogar dejetos químicos em um rio. O mesmo lhe procura e informa que foi tributado por conta dessa multa. Informe se está correto ou não.
Necessário para esta resposta aplicar as características do tributo e reconhecer que o mesmo não pode ser aplicado como forma de autuação/sança.
Resposta: 
Essa situação está incorreta, vez que a no caso em tela deve-se lembrar que o tributo não decorre de ato ilícito. 
EXERCÍCIOS 1- AULA 4 
1 – Quais as cinco características do tributo?
Resposta: 
Segundo preceitua o artigo. 3º, do CTN, “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.” Partindo dessa premissa, seguem as explicações referentes às características:
Ou seja, 
1 É toda prestação pecuniária compulsória, ou seja, é o contrário de voluntaria: é uma relação jurídica que envolve pecúnia de maneira obrigatória.
2 O tributo pode ser indexado, mas a satisfação deve ser feita sempre em dinheiro, ou cujo valor nela se possa exprimir: ou seja, já que se trata de prestação pecuniária, tem de ser em dinheiro ou de alguma forma se equipará a dinheiro. 
3 Não pode constituir sanção de ato ilícito: pagar tributo é fazer algo que simplesmente é permitido, ou seja, não provém jamais de ato ilícito. 
4 O tributo é instituído somente através de lei.
5 É um tributo de receita permanente.
2 – Qual o papel da Lei Complementar no Direito Tributário?
Resposta: 
No Direito Tributário, o papel da lei complementar é atribuído no artigo 146, inciso I, da CF/88, que define o fato gerador de tributo por tributo pela lei complementar, ou seja, “a realidade econômica estabelece situações em que é quase impossível identificar com clareza qual a materialidade tributária se faz presente, exigindo do legislador complementar a criação de uma ficção jurídica para dirimir o conflito.”
O artigo 146, inciso III, alínea a, da CF, aponta que a Lei Complementar veio para concluir o que a Constituição Federal está estipulando.
Ademais, a Lei Complementar apresenta funções típicas e atípicas. Na primeira, tem como objetivo atingir o Sistema de Tributação do país dando segurança e uniformidade e quanto a função atípica, pode criar tributos com segurança ou de maneira estável, “na medida em que o quórum de aprovação é mais difícil.” A saber: 
“Art. 146. Cabe à lei complementar:  I – dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;  II – regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;  III – estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:  a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;  b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;  c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.  d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239”.
DESAFIO 1- AULA 5 – 
Um ente federativo resolve criar um novo imposto para custear os problemas advindos da COVID, como forma de fundamentar referida arrecadação.
 A partir do caso apresentado, informe:
1- Pode qualquer ente instituir referido imposto? 
Resposta: 
Não será possível vez que tal imposto só pode ser criado pela União conforme preconiza o artigo 154, II, da Constituição Federal de 1988, a saber: 
Art. 154. A União poderá instituir:
 II -  na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.
Dessa forma, conclui-se que não pode qualquer ente federativo instituir o referido imposto.
EXERCÍCIOS 1- AULA 5 
1 - Leia o art. 154 da Constituição e o art. 62, §2° da CR e faça uma correlação apontando quando poderáa União instituir novos impostos e em quais situações.
Resposta: 
Somente poderá a União instituir novos impostos que implique instituição ou majoração de impostos em caso de relevância e urgência, através de medida provisória, desde que o artigo 60, §2° da CF/88, seja respeitado na integra. Cabe ressaltar que a instituição ou majoração só produzirá efeitos no exercício financeiro se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. 
2 - Enumere quais impostos são devidos a quais entes da federação.
Resposta: 
Quanto aos Tributos Federais:
 Esses são arrecadados pela União de modo que o ente deva arcar com os gastos em área da saúde, educação e segurança. São exemplos desses tributos os elencados: 
· Imposto de Importação (II);
· Imposto de Exportação (IE);
· Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
· Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);
· Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ);
· Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF);
· Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR);
· Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);
· Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE);
· Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
· Instituto Nacional da Seguridade Nacional (INSS);
· Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
· Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP).
Quanto aos Tributos Estaduais: 
Esses serão ministrados pelos estados que têm o poder de aplicá-los da maneira mais adequada e viável possível aos cidadãos. Como exemplos desses tributos temos: 
· Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS);
· Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD);
· Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
Quanto aos Tributos Municipais: 
Esses ficam designados às prefeituras e todo o montante arrecadado será destinado a folha de pagamento e manutenção dos demais gastos públicos. São esses os tributos:
· Imposto sobre Transmissão de Bens Inter Vivos (ITBI);
· Imposto sobre Serviços (ISS);
· Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU).
DESAFIO 1- AULA 6 – 
Um Prefeito resolve criar uma taxa de pavimentação de rua para poder pavimentar o Município, bem como ter algum recurso financeiro para tal ato.
 A partir do caso apresentado, informe:
1) Pode o Prefeito instituir referida taxa? 
Resposta: 
No caso em tela, não será possível o Prefeito instituir referida taxa, vez que tal ato não atende os requisitos da taxa, preceituados no artigo 145, inciso II, da CF/88, quando fala o Estado precisa exercer o poder de polícia ou disponibilizar ao contribuinte serviço público específico e divisível.
Vasconcelos, Nogueira e Lima (2015) reforça que é necessário para cobrança de taxa: a vinculação do tributo a uma atividade estatal; a atividade precisa ser serviço público específico e divisível; o serviço pode ser de fiscalização ou de utilização; se de utilização, pode ser de caráter efetivo ou potencial. 
EXERCÍCIOS 1- AULA 6
1. Após a leitura das taxas responda porque atualmente não há mais a cobrança de taxa de iluminação pública.
Resposta: 
A orientação do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que a Taxa de Iluminação Pública é inconstitucional. Tal orientação se deve que o fato gerador tem caráter inespecífico e indivisível, vez que beneficia a toda população de forma geral e não somente as que possuem imóvel. 
Defina e compare o que é:
a) fato gerador: Resposta: É alguma atividade que quando praticada por alguém em um determinado momento gera o dever de pagar tributo. Está relacionado à situação em que ocorra a incidência de um imposto ou outro tributo e em que o mesmo possa ser cobrado.
b) qual o fato gerador da taxa; e : Resposta: Poder de polícia e prestação de serviço público específico ou divisível
c) qual o fato gerador do imposto: Resposta: É algo independente da atuação Estatal. Depende da atuação do contribuinte. O Estado não está envolvido diretamente.
3 Quais são as hipóteses da tributação de taxa? 
Resposta: 
Segundo o Código Tributário Nacional, as taxas têm como fato gerador o exercício do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. ... A taxa vai incidir da mesma forma. Sendo assim, sua utilização é compulsória
4 Diferencie a taxa de tarifa: 
Resposta: 
Taxa: O regime jurídico da taxa é definido pelo Direito Público, nas tarifas pode-se dizer que há a liberdade de contratá-las ou não
Tarifa: O regime da tarifa corresponde ao do Direito Privado. Nas taxas não existe liberdade para contratar ou não vez que se trata submisso e compulsório aos efeitos tributários.
DESAFIO 1- AULA 7 – 
O DIREITO TRIBUTÁRIO E A COVID 19 – ATUAL CENÁRIO E MEDIDAS TRIBUTÁRIAS ADOTADAS
O site inteligência jurídica publicou em junho de 2020 uma matéria que resumia os impactos da crise gerada pela pandemia de covid-19 na economia em decorrência das medidas de isolamento impostas à população e da paralisação das atividades das empresas levaram à adoção de uma série de medidas tributárias para mitigar seus efeitos por governos ao redor do mundo, a saber: 
A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) publicou um relatório com recomendações a serem adotadas em cada uma das quatro fases da pandemia identificadas pela entidade, desde a inicial, que envolve a suspensão das atividades econômicas, um período em que as medidas de contenção permanecem, com impactos na atividade econômica, passando pela retomada, em que seriam necessários estímulos ao retorno dos investimentos e consumo, até a última fase, de recuperação das finanças públicas após a pandemia. Cada uma dessas fases envolveria medidas diferentes a serem tomadas.
Em junho de 2020, o Brasil estava no estágio inicial da pandemia, e a OCDE reconheceu a necessidade de respostas imediatas dos governos para mitigar os primeiros impactos sofridos e recomenda medidas tributárias para conceder alívio às empresas e famílias e preservar os empregos e a atividade econômica.
Medidas adotadas pelo Brasil
As ações de outros países na área tributária acabaram por influenciar as atitudes do Brasil. O governo federal, seguindo tendência no exterior, implementou a prorrogação do pagamento de tributos, como as contribuições previdenciárias sobre a folha de salários e as contribuições ao Programa de Integração Social (PIS) e ao Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
Medidas administrativas: 
O Brasil decidiu postergar a entrega de uma série de declarações fiscais, suspender a prática de atos processuais perante a Receita Federal do Brasil (RFB), prorrogar o vencimento de certidões de regularidade fiscal relativas a créditos tributários federais e à dívida ativa da União (CND) e suspender procedimentos de cobrança pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Publicou, ainda, regras e procedimentos que devem ser observados pelos contribuintes na realização de transação com a Administração Tributária, para extinção de litígios administrativos e judiciais.
Medidas de política fiscal: 
O Brasil zerou a alíquota de Imposto sobre as Operações Financeiras na modalidade crédito (IOF/Crédito) em uma série de operações de crédito contratadas entre 3 de abril e 20 de julho de 2020, concedeu redução na alíquota de contribuições previdenciárias devidas ao Sistema S e zerou a alíquota do Imposto de Importação (II) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de produtos prioritários no combate e prevenção do coronavírus.
Essas medidas não foram tão expressivas, no entanto, quanto às adotadas em outros países e podem não alcançar o patamar de alívio às empresas verificado no exterior. 
Até julho de 2020, por exemplo, não foram concedidas: 
· Reduções nas alíquotas do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), como visto em outras jurisdições. 
· Também não foram ajustadas as regras relativas ao aproveitamento de prejuízos fiscais. Embora tenha havido diminuição da alíquotadas contribuições devidas ao Sistema S e diferimento no pagamento da contribuição previdenciária patronal,
· não houve até o momento redução da alíquota da contribuição previdenciária patronal, como visto em outros países, o que pode ser crucial para a manutenção de empregos.
Propostas tributarias que vão na contramão:
 Enquanto na experiência internacional a grande preocupação dos governos é de suporte à atividade econômica das empresas, e não de aumento de tributos, no Brasil, é possível identificar nos últimos meses uma série de propostas de incremento da arrecadação tributária tanto na esfera federal quanto estadual.
Esse é o caso das propostas de lei apresentadas com o objetivo de instituir no país o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF). Atualmente existem mais de 30 projetos de lei em trâmite na Câmara dos Deputados e no Senado Federal que buscam a instituição desse tributo – nove deles foram apresentados durante a pandemia.
Nos últimos meses, também foram apresentados nove projetos de lei, atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, com o objetivo de instituir empréstimos compulsórios para atender às despesas geradas pelo estado de calamidade pública relacionado ao coronavírus.
Medidas adotadas no âmbito federal:
Foi apresentado projeto de lei que tem por objetivo majorar a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para instituições financeiras.
Medidas adotadas no âmbito estadual:
Na esfera estadual, por sua vez, um destaque em São Paulo é o Projeto de Lei nº 250/20, que propõe mudanças na legislação do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) com o objetivo de incrementar a arrecadação. O projeto propõe uma série de mudanças, como a majoração do imposto com base na adoção de alíquotas progressivas de até 8% e a incidência sobre planos de previdência privada e sobre frutos e rendimentos de espólio e renúncia à herança, atualmente isentos. No atual cenário, com o expressivo número de mortes em decorrência da covid-19, aumentar a alíquota sobre o imposto que recai sobre heranças nos parece um contrassenso.
EXERCÍCIOS
1. Explique porque a Contribuição de Melhoria não é utilizada no nosso sistema.
Resposta: A priori cabe ressaltar que a contribuição de melhoria é um tributo que pode ser exigido pelo Poder Público (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) quando houver a realização de uma obra pública e uma valorização imobiliária decorrente desta obra.
São três os motivos para a Contribuição de Melhoria não ser utilizada no nosso sistema
1º Político: Pois passar a conta da obra para os contribuintes não traz o reconhecimento de ter realizado determinada obra. Sendo assim, politicamente não é interessante para esse político.
2º Econômico: Pois na maioria das vezes quando o contribuinte que teve o seu imóvel valorizado, esse por sua vez não tem recursos suficientes para arcar com essa contribuição. Desta forma, é mais interessante para o Estado cobrar a valorização quando ocorrer uma venda do imóvel ou até mesmo pelo aumento do IPTU (que necessariamente deve ser feito por lei).
3º Jurídico: Entende-se que só pode começar a se contribuição de melhoria depois que a obra foi concluída e depois de ser demonstrado de fato que a obra valorizou o imóvel. Ou seja, trata-se de um processo longo, lento, com vários motivos de impugnação.

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