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RELATÓRIO FINAL DE FÍSICA II - ELETRICIDADE

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI 
BACHARELADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 
FÍSICA II 
 
 
 
 
 
 
ARIEL DAS NEVES BRAGA 
CRISTIANO DA SILVA 
FRANCISCO DAS CHAGAS ALVES DE OLIVEIRA 
SIMÃO PEDRO DE CARVALHO E SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 
EXPERIENCIAS COM ELETRICIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teresina – PI 
Maio de 2015 
ARIEL DAS NEVES BRAGA 
CRISTIANO DA SILVA 
FRANCISCO DAS CHAGAS ALVES DE OLIVEIRA 
SIMÃO PEDRO DE CARVALHO E SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 
EXPERIENCIAS COM ELETRICIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade realizada para a disciplina de Física II, do 
curso de Engenharia de Produção da faculdade 
Uninovafapi como requisito para obtenção de nota. 
 
 
Profº Msc: Samuel Pimentel Costa 
 
 
 
 
 
 
 
Teresina – PI 
Maio de 2015 
RESUMO 
 
 
Neste trabalho se buscou compreender de forma prática como se comportam os 
fenômenos elétricos vistos em sala de aula, a partir das análises realizadas em cada 
um dos 3 experimentos e com base no roteiro previamente confeccionado pelo 
professor. O bom entendimento teórico foi de fundamental importância para uma 
correta compreensão dos experimentos bem como dos resultados a serem 
alcançados. A aula teórica de física sempre fica mais interessante quando o aluno 
verifica na prática ou como dizem em “campo”, que aqueles itens são importantes na 
nossa vida e isso se dá através dos experimentos feitos em laboratório, portanto, foi 
de grande importância o uso do laboratório de física para mostrar aos acadêmicos 
de engenharia de produção que a física pode ser muito mais útil para a nossa vida 
do que realmente pensamos. 
 
 
Palavras-chave: Energia, resistores, placa de circuitos, tensão, capacitor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
LISTA DE FIGURAS E TABELAS UTILIZADAS 
INTRODUÇÃO 
1 OBJETIVO ............................................................................................................... 7 
2 ANÁLISE TEÓRICA ................................................................................................ 8 
 2.1 Corrente Elétrica ............................................................................................... 8 
 2.2 Intensidade de Corrente Elétrica ....................................................................... 9 
 2.3 Unidade de Intensidade de Corrente Elétrica .................................................. 11 
 2.4 Sentido Convencional da Corrente Elétrica ..................................................... 11 
 2.5 Circuito Elétrico ............................................................................................... 12 
 2.6 Medida da Intensidade de Corrente Elétrica ................................................... 13 
 2.7 Resistores ....................................................................................................... 14 
 2.8 Lei de Ohm. Resistência Elétrica .................................................................... 15 
 2.9 Unidade de Resistência Elétrica ...................................................................... 17 
 2.10 Associação de Resistores: Série, Paralelo e Mista ....................................... 17 
3 PRÁTICAS E EXPERIMENTOS ............................................................................ 19 
 3.1 Primeira Prática - Placa de Ensaios de Circuitos Elétricos .............................. 19 
 3.1.1. Experimento I - Parte I ............................................................................. 19 
 3.1.2. Experimento I - Parte II ........................................................................... 19 
 3.1.3. Experimento I - Parte III .......................................................................... 20 
 3.2 Segunda Prática - Resistores ......................................................................... 20 
 3.2.1. Experimento II ......................................................................................... 20 
 3.3 Terceira Prática - Associação de Resistores ................................................... 21 
 3.3.1. Experimento III - Parte I ........................................................................... 21 
 3.3.2. Experimento III - Parte II ......................................................................... 22 
4 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS ...................................................... 24 
 4.1 Resultado da Primeira Prática ......................................................................... 24 
 4.2 Resultado da Segurança Prática ..................................................................... 24 
 4.3 Resultado da Terceira Prática ......................................................................... 25 
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 27 
REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO ........................................................................... 28 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS E TABELAS UTILIZADAS. 
 
Figura 1. Gerador usado em automóveis 
Figura 2a. Condutor metálico em equilíbrio eletrostático 
Figura 2b. Elétrons livres na seção transversal do condutor metálico 
Figura 3. Movimento ordenado de elétrons no condutor 
Figura 4. Elétrons atravessando a seção no intervalo Δt 
Figura 5. A pilha como exemplo de corrente contínua constante 
Figura 6. A tomada como exemplo de corrente alternada 
Figura 7. Sentido da corrente elétrica no campo elétrico 
Figura 8. Circuito elétrico entre a bateria e a lâmpada 
Figura 9. Chave Ch para fechar ou abrir um circuito elétrico 
Figura 10. Amperímetro usado para medir a intensidade da corrente elétrica 
Figura 11a. Medida da corrente com amperímetro - Circuito com apenas um caminho 
Figura 11b. Medida da corrente com amperímetro - circuito com corrente ramificada 
Figura 12. Resistor mantido em temperatura constante 
Figura 13. Representação de um resistor em circuitos elétrico 
Figura 14. Circuito elétrico e representação esquemática do circuito 
Figura 15: Associação em série de n resistores 
Figura 16: Associação em paralelo de n resistores 
Figura 17: Associação mista de resistores 
Tabela 1. Resistores iguais 
Tabela 2. Resistência de associação em série 
Tabela 3. Resistência de associação em paralelo 
Tabela 4. Resistência de associação mista 
Tabela 5. Resistores diferentes 
Tabela 6. Resistência de associação em série 
Tabela 7. Resistência de associação em paralelo 
Tabela 8. Resistência de associação mista 
Tabela 9. Valores das resistências dos 10 resistores 
 
 
6 
 
INTRODUÇÃO 
Os fenômenos elétricos estão presentes em nossa vida diária, desde quando 
acendemos uma lâmpada até quando ligamos o carro ou talvez quando viajamos 
de avião entre um lugar e outro. Portanto, a eletricidade é algo que nos cerca e 
convive conosco desde muitos anos atrás quando os físicos, em especial os 
ingleses, começaram a fazer as primeiras descobertas desta força tão importante 
e essencial em nossos dias atuais. 
Este trabalho é um exemplo bem simples disso, ao desenvolver 
experimentos, que embora simples, mas que servem para demonstrar com 
precisão e firmeza que as teorias postuladas por Michael Faraday, Coulomb, 
Ohm e outros físicos realmente funcionam e são válidas até os nossos dias 
atuais. As idéias sobre resistores, potencial elétrico, associação em série,paralelo, mista e outras mais foram de forma bem simples visualizadas pelos 
alunos durante as aulas práticas de física. 
Portanto, os resultados obtidos além de serem importantes para fundamentar 
teorias seculares também são importantes para fazer com que o acadêmico de 
engenharia de produção entenda que a eletricidade irá fazer parte da sua vida 
diária e que para se sair bem no mercado será importante compreender esse 
pedaço da historia da ciência. 
No desenvolvimento deste material se buscou aplicar os fundamentos 
requisitados pelas normas da ABNT sobre trabalhos acadêmicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1 OBJETIVO 
O objetivo principal deste material acadêmico foi mostrar aos alunos do curso 
de engenharia de produção que as teorias a cerca dos fenômenos elétricos são 
facilmente observados em nosso cotidiano e que o bom conhecimento destes 
não só poderá ser útil em nossa vida, mas também essencial para o nosso futuro 
profissional uma vez que em toda e qualquer empresa em que viermos a atuar a 
eletricidade estará presente e nos caberá em muitas situações tomar decisões 
que demandarão uma boa compreensão sobre eletricidade. 
Os experimentos realizados na placa de circuitos elétricos foram de 
fundamental importância para a nossa compreensão sobre como se dá a 
condução da energia eletrica entre resistores em série, paralelo e mista, bem 
como o uso dos equipamentos de medição, potenciômetro e multímetro foram de 
igual modo importante para a nossa familiaridade com as medições que devem 
ser auferidas 
A conduta do professor em nos explicar como é o comportamento da energia 
elétrica quando submetida à placa de circuitos nos foi de grande proveito para o 
alcance dos resultados esperados bem como dos cálculos realizados. Nenhuma 
dificuldade relevante foi observada bem como não houve nenhum imprevisto. Os 
resultados de todos os experimentos foram anotados, analisados e em seguida 
chegou-se a uma conclusão sobre os mesmos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
2 ANÁLISE TEÓRICA 
Para uma correta compreensão dos procedimentos a serem realizados se fez 
necessária uma breve análise teórica a cerca dos principais itens a serem vistos 
aqui. 
 
2.1 Corrente Elétrica 
 
Considere um aparelho como o da figura 1, cuja função é manter entre seus 
terminais A e B uma diferença de potencial elétrico (ddp) expressa por VA - VB . 
Esse aparelho é chamado de gerador elétrico e seus terminais A e B são 
denominados pólos. O pólo positivo é o de maior potencial VA e o pólo negativo é 
o de menor potencial VB . 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1. Gerador usado em automóveis 
 
Considere, agora, um condutor metálico em equilíbrio eletrostático (figura 2). 
Sabemos que os seus elétrons livres estão em movimento desordenado, com 
velocidades em todas as direções, porém sem saírem do condutor, não 
produzindo, portanto, efeito externo. Todos os pontos do condutor metálico em 
equilíbrio possuem o mesmo potencial elétrico. 
 
 
 
 
Figura 2. (a) Condutor metálico em equilíbrio eletrostático. (b) Elétrons livres na seção 
transversal do condutor metálico 
9 
 
Ligando-se esse condutor aos pólos A e B do gerador elétrico, ele ficará 
submetido à ddp VA - VB , que origina, no interior do condutor, o campo elétrico 
E
 , 
orientado do pólo positivo para o pólo negativo. Nesse campo elétrico, cada 
elétron fica sujeito a uma força elétrica 
Fe
 = q
E
 (de sentido oposto ao do vetor 
E
 , 
pois a carga elétrica do elétron é negativa). Sob ação da força elétrica 
Fe
 , os 
elétrons livres alteram suas velocidades, adquirindo, na sua maioria, movimento 
ordenado, cuja velocidade média tem a direção e o sentido da força 
Fe
 (figura 3). 
Esse movimento ordenado de cargas elétricas constitui aquilo que chamamos na 
física de corrente elétrica. É importante realçar que os elétrons livres, apesar de 
seu movimento ordenado, colidem continuamente com os átomos do material, 
seguindo trajetórias irregulares e com velocidades médias muito pequenas. Eles 
avançam no sentido da força elétrica, superpondo-se ao movimento caótico que 
resulta dos choques com os átomos do condutor. 
 
 
 
 
Figura 3. Movimento ordenado de elétrons no condutor 
 
O papel de grande importância que a Eletricidade desempenha na vida 
moderna baseia-se na corrente elétrica. A parte da Eletricidade que estuda a 
corrente elétrica e os efeitos produzidos pelo caminho por onde ela passa 
denomina-se eletrodinâmica. 
 
2.2 Intensidade de Corrente Elétrica 
 
Suponha um condutor metálico (figura 4), ligado aos terminais de um gerador. 
Seja n o número de elétrons que atravessam a seção transversal desse condutor 
desde o instante t até o instante t + Δt. Como cada elétron apresenta, em 
módulo, a carga elementar e, no intervalo de tempo Δt passa por essa seção 
transversal uma carga elétrica cujo valor absoluto é dado por: Δq = ne. 
 
10 
 
 
 
 
 
Figura 4. Elétrons atravessando a seção no intervalo Δt 
 
Define-se intensidade média de corrente elétrica, no intervalo de tempo t a t + 
Δt, como o quociente: 
im = 
∆q
∆𝑡
 
 
Quando a corrente varia com o tempo, define-se intensidade de corrente em 
um instante t como sendo o limite para o qual tende a intensidade média, quando 
o intervalo de tempo Δt tende a zero: 
i = lim∆𝑡 0
∆𝑞
∆𝑡
 
 
Denominamos corrente contínua constante toda corrente de sentido e 
intensidade constantes com o tempo. Nesse caso, a intensidade média da 
corrente elétrica im em qualquer intervalo de tempo Δt é a mesma e, portanto, 
igual à intensidade i em qualquer constante t. 
im = i 
 
A figura 5 mostra o gráfico dessa corrente em função do tempo. Esse é caso 
mais simples de corrente elétrica, com o qual se dá todo o estudo da 
eletrodinâmica. 
A pilha mostrada ao lado do gráfico da figura 5 nos fornece corrente contínua. 
 
 
 
 
 
 
Figura 5. A pilha como exemplo de corrente contínua constante 
11 
 
Além da corrente contínua constante, é importante estudar a corrente 
alternada, que muda periodicamente de intensidade e sentido (figura 6). Os 
terminais das tomadas das residências fornecem uma corrente alternada de 
freqüência 60 Hz (Hz = hertz = ciclos/segundo). 
 
 
 
 
 
 
Figura 6. A tomada como exemplo de corrente alternada 
 
 
2.3 Unidade de Intensidade de Corrente Elétrica 
 
A unidade de intensidade de corrente é a unidade fundamental elétrica do 
Sistema Internacional de Unidades (SI) e denominada ampère (símbolo A), em 
homenagem ao cientista francês. Essa unidade é definida por meio de um 
fenômeno eletromagnético do qual foge as pretensões deste trabalho. 
Os principais submúltiplos do ampère são o miliampère (símbolo mA) e o 
microampère (símbolo µA). 
1 Ma = 10−3A e 1µA = 10−6A 
 
A unidade de carga elétrica no SI, o Coulomb (C), é definido a partir do 
ampère (A), por meio da fórmula Δq = i Δt. Realmente, fazendo i = 1A e Δt = 1s, 
teremos Δq = 1C. Assim, podemos escrever que 1C = 1 A 1 s (1 Coulomb = 1 
ampère vezes 1 segundo). 1 C é a carga elétrica que atravessa, durante 1s, a 
seção transversal de um condutor pelo qual flui uma corrente elétrica de 
intensidade 1 A. 
 
2.4 Sentido Convencional da Corrente Elétrica 
 
12 
 
O sentido do movimento dos elétrons é o oposto ao sentido do campo elétrico 
no interior do condutor metálico, pois: 
Fe
 = q
E
 e q é negativo. 
Conduto, por convenção o sentido da corrente elétrica é igual ao sentido do 
campo elétrico no interiordo condutor. 
Essa convenção é internacionalmente adotada, e a corrente considerada 
nessas condições é chamada corrente convencional (figura 7a). 
A corrente convencional pode então ser imaginada como se fosse constituída 
de cargas livres positivas em movimento (figura 7b); assim, sempre que falamos 
em sentido da corrente, estaremos nos referindo ao sentido do movimento 
dessas cargas. Portanto, ao mencionarmos corrente em um condutor, estaremos 
nos referindo à corrente convencional. Observe que a corrente convencional tem 
sentido contrário ao sentido real de movimento dos elétrons. No sentido 
convencional, a corrente elétrica entra no gerador pelo pólo negativo e sai pelo 
pólo positivo. 
 
 
 
 
Figura 7. Sentido da corrente elétrica no campo elétrico 
 
 
2.5 Circuito Elétrico 
 
Denominamos circuito elétrico ao conjunto de aparelhos com os quais se 
pode estabelecer uma corrente elétrica, como o das fotos abaixo, figura 8. O 
gerador é a parte interna do circuito; os demais aparelhos constituem o circuito 
externo. 
 
 
 
 
 
 
Figura 8. Circuito elétrico entre a bateria e a lâmpada 
13 
 
Fechar um circuito é efetuar a ligação que permite a passagem da corrente 
elétrica, abrir um circuito é interromper essa corrente. Tais operações se 
efetuam, geralmente, por meio de uma chave como a da figura 9. 
 
 
 
 
Figura 9. Chave Ch para fechar ou abrir um circuito elétrico 
 
A bateria e a lâmpada, ligadas por fios condutores, constituem um circuito 
elétrico. Ao se fechar a chave (interruptor), há passagem de corrente elétrica e a 
lâmpada se acende. 
 
 
2.6 Medida da intensidade de corrente elétrica 
 
Para medir a intensidade de uma corrente elétrica são construídos aparelhos 
geralmente denominados amperímetros (figura 10). Esses aparelhos possuem 
dois terminais acessíveis e devem ser colocados no circuito de modo que a 
corrente a ser medida possa atravessar o medidor. 
 
 
 
 
 
 
Figura 10. Amperímetro usado para medir a intensidade da corrente elétrica 
 
No circuito elétrico da figura 11a, existe apenas um caminho para a corrente 
que se quer medir. Verificamos que os amperímetros A1, A2 e A3, colocados em 
diversos pontos do circuito, fornecem à mesma indicação i. Para circuitos que 
oferecem apenas um caminho para a corrente, a intensidade de corrente é a 
mesma em todos os pontos. 
 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11. Medida da corrente com amperímetro. (a) Circuito com apenas um caminho. (b) 
circuito com corrente ramificada 
 
No circuito da figura 11b, entre os pontos N` e N`` temos dois trechos de 
circuito denominados ramos do circuito principal. Os pontos N` e N`` , nos quais a 
corrente se divide, são chamados nós do circuito. Os amperímetros A1e A2 estão 
colocados nos ramos e o amperímetro A3, no circuito principal. Com a chave Ch 
fechada, as intensidades são, respectivamente, i1, i2 e i. As indicações dos 
amperímetros mostram que: 
i1+ i2 = i 
 
Considerando o nó N`` , podemos enunciar a seguinte regra, conhecida como 
regra dos nós, que é válida para qualquer nó de um circuito: Em um nó, a soma 
das intensidades de corrente que chegam é igual à soma das intensidades de 
corrente que saem. 
 
2.7 Resistores 
 
Existem elementos de circuitos cuja função, entre outras, é a de transformar 
energia elétrica em energia térmica (dissipar energia elétrica) ou limitar a 
intensidade da corrente elétrica em circuitos eletrônicos. Tais elementos recebem 
o nome de resistores. 
São exemplos de resistores que se destinam a dissipar energia elétrica: os 
filamentos de tungstênio das lâmpadas elétricas incandescentes; fios de certas 
15 
 
ligas metálicas (como nicromo: liga de níquel e de cromo), enrolados em hélice 
cilíndrica, utilizados em chuveiros, torneiras elétricas, secadores de cabelos etc. 
Os resistores utilizados para limitar a intensidade de corrente que passa por 
determinados componentes eletrônicos não tem a finalidade de dissipar energia 
elétrica, embora isso aconteça inevitavelmente. Comumente, são constituídos de 
um filme de grafite depositado de modo contínuo sobre um suporte cerâmico ou 
enrolado em forma de faixas helicoidais. 
Os resistores têm como principal propriedade elétrica uma grandeza física 
denominada resistência elétrica. 
Muitos resistores que se destinam a dissipar energia são, algumas vezes, 
chamados impropriamente de “resistências”. 
 
2.8 Lei de Ohm. Resistência Elétrica 
 
Considere o resistor da figura 12, mantido a uma temperatura constante, 
percorrido por corrente elétrica de intensidade i, que tem entre seus terminais 
uma ddp U. 
 
 
 
Figura 12. Resistor mantido em temperatura constante 
 
Mudando-se a ddp sucessivamente para U1, U2,..., o resistor passa a ser 
percorrido por correntes de intensidades i1, i2,... 
Ohm verificou, experimentalmente, que, mantida a temperatura constante, o 
quociente da ddp aplicada pela respectiva intensidade de corrente elétrica 
resultava em uma constante característica do resistor: 
U
i
= 
U1
U1
=
U2
U2
= ... = constante - R 
A grandeza R assim introduzida foi denominada resistência elétrica do 
resistor. A resistência elétrica não depende da ddp aplicada ao resistor nem da 
intensidade de corrente elétrica que o percorre, mas do condutor e de sua 
temperatura. 
De um modo geral, tem-se: 
16 
 
U
i
= R ou U = R i 
 
Essas fórmulas traduzem a lei de Ohm, que relaciona a causa do movimento 
das cargas elétricas (a ddp U) com o efeito (passagem da corrente elétrica i), 
podendo ser enunciada da seguinte maneira: O quociente da ddp nos terminais 
de um resistor pela intensidade de corrente elétrica que o atravessa é constante 
e igual à resistência elétrica do resistor. 
Um resistor que obedece à lei de Ohm é denominado de resistor ôhmico. 
Em esquemas de circuito, um resistor é representado pelo símbolo ilustrado 
na figura 13, colocando-se, acima ou abaixo, o valor de sua resistência elétrica. 
 
 
Figura 13. Representação de um resistor em circuitos elétricos 
 
De i = 
U
R
, observamos que, em resistores diferentes sob mesma ddp, é 
atravessado por corrente elétrica de menor intensidade aquele que tiver maior 
valor de R. Desse modo, a resistência elétrica aparece como uma dificuldade à 
passagem da corrente elétrica, o que justifica sua denominação. 
Quando a resistência elétrica é muito pequena, como nos fios de cobre de 
ligação dos elementos do circuito da figura 14, estes são representados por uma 
linha contínua. Nessas condições, os fios são denominados simplesmente 
condutores, e sua finalidade é ligar os elementos do circuito. Nesses fios, o efeito 
joule pode ser desprezado. Na lâmpada ocorre o efeito joule e, portanto, ela 
apresenta uma resistência elétrica R. No esquema do circuito, o gerador é 
representado por dois traços paralelos. O traço mais longo representa o pólo 
positivo e o mais curto, o negativo. 
 
 
 
 
 
 
Figura 14. Circuito elétrico e representação esquemática do circuito 
17 
 
2.9 Unidade de resistência elétrica 
 
No Sistema Internacional de Unidades, a unidade de resistência elétrica 
denomina-se Ohm (símbolo Ω), sendo que 1Ω = 
1V
1A
. 
É de emprego freqüente um múltiplo do Ohm: o quiloohm (kΩ), que vale: 1Ω = 
10³ Ω. 
 
2.10 Associação de Resistores: Série, Paralelo e Mista 
 
Considerando a Lei de Ohm comentada no item 2.8, é possível definir uma 
ligação em série e paralelo entre elementos. 
Na associação em série todos os resistores são percorridos pela mesmacorrente elétrica, ou seja, os resistores são ligados um em seguida do outro, 
existindo apenas um caminho para a corrente elétrica. A Figura 7 apresenta uma 
associação em série de resistores. 
 
 
 
Figura 15: Associação em série de n resistores 
 
A diferença de potencial (tensão ou DDP) de uma associação de resistores 
em série é a soma das tensões em cada um dos resistores associados. Assim, o 
valor da resistência equivalente é dado pela soma das resistências dos resistores 
que constituem a série: 
 
 
A associação de resistores em paralelo é um conjunto de resistores ligados 
de maneira que todos estão submetidos à mesma diferença de potencial 
(tensão). Nesta associação existem dois ou mais caminhos para a corrente 
elétrica, e desta maneira, os resistores não são percorridos pela corrente elétrica 
total do circuito. A Figura 8: apresenta uma associação paralela de resistores. 
 
 
18 
 
 
 
Figura 16: Associação em paralelo de n resistores 
 
A corrente, em uma associação de resistores em paralelo, é a soma das 
correntes nos resistores associados. Assim, na associação em paralelo, o valor 
da resistência equivalente é sempre menor que o valor de qualquer resistência 
dos resistores da associação e este valor pode ser obtido com a seguinte 
equação: 
 
 
 
Resolvendo a equação acima para apenas dois resistores teremos: 
 
 
Uma associação mista por sua vez é composta quando associamos resistores 
em série e em paralelo no mesmo circuito. Na Figura 9, os resistores R1 e R2 
estão em série e os resistores R3 e R4 estão em paralelo: 
 
 
 
 
 
Figura 17: Associação mista de resistores 
 
Nas associações mistas também podemos encontrar um valor para a 
resistência equivalente. Para isto devemos considerar cada associação (série ou 
paralelo) separadamente, sendo que todas as propriedades descritas acima são 
válidas para estas associações. 
 
 
 
 
 
19 
 
3 PRÁTICAS E EXPERIMENTOS 
Todos os experimentos realizados aqui se deram por meio de roteiro 
previamente escolhido pelo professor bem como a observação de todos os 
apontamentos da revisão teórica. 
 
3.1 Primeira Prática – Placa de Ensaios de Circuitos Elétricos 
Este experimento está dividido em 3 partes distintas, entretanto, uma 
complementa a outra. 
3.1.1 Experimento I – Parte I 
Na realização deste experimento se uso o (s) seguinte (s) material (is): 
01 Fonte de tensão de 6V; 
01 Placa para ensaios de circuitos elétricos; 
02 Fios para conexão; 
01 Lâmpada de 6V/2W. 
Tendo reunido todos esses materiais procedeu-se à sua realização. 
1º Montar o circuito na placa para ensaios de circuitos elétricos; 
2º Ligar o pólo positivo da fonte de tensão 6V a um dos lados da lâmpada C; 
3º Ligar o outro lado da lâmpada C ao pólo negativo da fonte de tensão 6V. 
Os resultados obtidos foram anotados. 
3.1.2 Experimento I – Parte II 
Na realização deste experimento se uso o (s) seguinte (s) material (is): 
01 Fonte de tensão 6V; 
01 Placa para ensaios de circuitos elétricos; 
03 Fios para conexão; 
01 Lâmpada de 6V/2W. 
Tendo reunido todos esses materiais procedeu-se à sua realização. 
1º Montar o circuito na placa para ensaios de circuitos elétricos; 
2º Ligar o pólo negativo da fonte de tensão (6V) ao ponto 3 da chave; 
3º Ligar o ponto 2 da chave a um dos lados da lâmpada C; 
4º Ligar o outro lado da lâmpada C ao pólo positivo da fonte de tensão de 6V; 
5º Mudar a posição da alavanca na chave e observar a lâmpada. 
Os resultados obtidos foram anotados. 
 
20 
 
3.1.3 Experimento I – Parte III 
Na realização deste experimento se uso o (s) seguinte (s) material (is): 
01 Fonte de tensão 6V; 
01 Placa para ensaios de circuitos elétricos; 
05 Fios para conexão; 
01 Lâmpada de 6V/2W. 
Tendo reunido todos esses materiais procedeu-se à sua realização. 
1º Montar o circuito na placa para ensaios de circuitos elétricos; 
2º Ligar o pólo positivo da fonte de tensão 6V ao ponto 3 do potenciômetro; 
3º Ligar o pólo negativo da fonte de tensão 6V ao ponto 1 do potenciômetro; 
4º Ligar o ponto 2 do potenciômetro ao ponto 3 da chave; 
5º Ligar o ponto 2 da chave a um dos lados da lâmpada C; 
6º Ligar o outro lado da lâmpada C ao ponto 3 do potenciômetro; 
7º Ligar a chave e girar o dial do potenciômetro. Observar o brilho da 
lâmpada. 
Os resultados obtidos foram anotados. 
3.2 Segunda Prática – Resistores 
Este experimento assim como o anterior se baseou na análise teórica vista. 
3.2.1 Experimento II 
Na realização deste experimento se uso o (s) seguinte (s) material (is): 
10 Resistores com resistências elétricas diferentes; 
01 Placa para ensaios de circuitos elétricos. 
01 Ohmímetro 
Tendo reunido todos esses materiais procedeu-se à sua realização. 
1º Escolhe-se 10 resistores e anota-se as 4 cores constituintes de cada um, 
sendo que a última é sempre o ouro; 
2º Com o auxílio da tabela de códigos de cores identificamos o valor nominal 
de cada resistor; 
3º Com o auxílio da placa de circuitos identificamos as ilhas de número 1 e 2 
e testamos cada um dos 10 resistores fazendo uso do Ohmímetro; 
4º Após obter os dados no Ohmímetro para cada um dos 10 resistores 
devemos anotar os valores e comparar se o resultado mostrado no visor se 
aproxima do valor calculado na tabela de códigos de cores; 
Os resultados obtidos foram anotados. 
21 
 
3.3 Terceira Prática – Associação de Resistores 
Este experimento está divido em 2 partes distintas, entretanto, um 
complementa o outro. 
3.3.1 Experimento III – Parte I 
Na realização deste experimento se uso o (s) seguinte (s) material (is): 
01 Placa para ensaios de circuitos elétricos; 
04 Fios para conexão; 
03 Resistores iguais; 
01 Multímetro digital com pontas de prova. 
Tendo reunido todos esses materiais procedeu-se à sua realização. 
1º Foi feita a análise da associação de resistores com resistências iguais 
inicialmente em série tendo-se escolhido 3 resistores iguais, mediu-se a 
resistência de cada um e comparou-se com o valor teórico esperado e 
preencheu-se a tabela 1; 
2º Calculou-se o valor do erro e a sua tolerância; 
3º Com a placa de ensaios sobre a mesa colocou-se o resistor R1 entre as 
ilhas de conexão 1 e 2; 
4º Colocou-se o resistor R2 entre as ilhas de conexão 2 e 3; 
5º Colocou-se o resistor R3 entre as ilhas de conexão 3 e 4; 
6º Com o multímetro se mediu as resistências indicadas e preencheu-se a 
tabela 2; 
7º Todos os resultados obtidos foram anotados. 
8º Em seguida mudou-se todo o circuito, dessa vez fazendo a análise da 
associação em paralelo com os mesmos 3 resistores. 
9º Com a mesma placa de circuitos elétricos colocou-se o resistor R1 entre as 
ilhas de conexão 2 e 6; 
10º Colocou-se o resistor R2 entre as ilhas de conexão 3 e 7; 
11º Colocou-se o resistor R3 entre as ilhas de conexão 4 e 8; 
12º Ligou-se com um fio de conexão as ilhas 2 e 3; 
13º Ligou-se com um fio de conexão as ilhas 3 e 4; 
14º Ligou-se com um fio de conexão as ilhas 6 e 7; 
15º Ligou-se com um fio de conexão as ilhas 7 e 8; 
16º Com o multímetro se mediu as resistências indicadas e preencheu-se a 
tabela 3; 
22 
 
17º Todos os resultados obtidos foram anotados. 
18º Depois de realizada as medidas acima, retirou-se o resistor R3 e 
refizeram-se as medidas da resistência; 
19º O valor da resistência encontrado foi anotado para posterior análise. 
20º Em seguida mudou-se novamente todo o circuito, dessa vez fazendo a 
análise da associação mista com os mesmos 3 resistores. 
21º Com a mesma placa de circuitos elétricos colocou-se o resistor R1 entre 
as ilhas de conexão 6 e 7; 
22ºColocou-se o resistor R2 entre as ilhas de conexão 7 e 8; 
23º Colocou-se o resistor R3 entre as ilhas de conexão 3 e 4; 
24º Ligou-se com um fio de conexão as ilhas 3 e 7; 
25º Ligou-se com um fio de conexão as ilhas 4 e 8; 
26º Com o multímetro se mediu as resistências indicadas e preencheu-se a 
tabela 4. 
27º Todos os resultados obtidos foram anotados. 
3.3.2 Experimento III – Parte II 
Na realização deste experimento se uso o (s) seguinte (s) material (is): 
01 Placa para ensaios de circuitos elétricos; 
04 Fios para conexão; 
03 Resistores diferentes; 
01 Multímetro digital com pontas de prova. 
Tendo reunido todos esses materiais procedeu-se à sua realização. 
1º Foi feita a análise da associação de resistores com resistências diferentes 
inicialmente em série tendo-se escolhido 3 resistores diferentes, mediu-se a 
resistência de cada um e comparou-se com o valor teórico esperado e 
preencheu-se a tabela 5; 
2º Calculou-se o valor do erro e a sua tolerância; 
3º Com a placa de ensaios sobre a mesa colocou-se o resistor R1 entre as 
ilhas de conexão 1 e 2; 
4º Colocou-se o resistor R2 entre as ilhas de conexão 2 e 3; 
5º Colocou-se o resistor R3 entre as ilhas de conexão 3 e 4; 
6º Com o multímetro, mediu-se as resistências indicadas e preencheu-se a 
tabela 6. 
7º Todos os resultados obtidos foram anotados. 
23 
 
8º Em seguida mudou-se todo o circuito, dessa vez fazendo a análise da 
associação em paralelo com os mesmos 3 resistores. 
9º Com a mesma placa de circuitos elétricos colocou-se o resistor R1 entre as 
ilhas de conexão 2 e 6; 
10º Colocou-se o resistor R2 entre as ilhas de conexão 3 e 7; 
11º Colocou-se o resistor R3 entre as ilhas de conexa 4 e 8; 
12º Ligou-se com um fio as ilhas de conexão 2 e 3; 
13º Ligou-se com um fio as ilhas de conexão 3 e 4; 
14º Ligou-se com um fio as ilhas de conexão 6 e 7; 
15º Ligou-se com um fio as ilhas de conexão 7 e 8; 
16º Com o multímetro, mediu-se as resistências indicadas e preencheu-se a 
tabela 7; 
17º Depois de realizar as medidas acima, retirou-se o resistor R3, e refizeram-
se as medidas; 
18º O valor da resistência foi devidamente anotado. 
19º Em seguida mudou-se todo o circuito, dessa vez fazendo a análise da 
associação mista com os mesmos 3 resistores. 
20º Com a mesma placa de circuitos elétricos colocou-se o resistor R1 entre 
as ilhas de conexão 2 e 6; 
21º Colocou-se o resistor R1 entre as ilhas de conexão 6 e 7; 
22º Colocou-se o resistor R2 entre as ilhas de conexão 7 e 8; 
23º Colocou-se o resistor R3 entre as ilhas de conexão 3 e 4; 
24º Ligou-se com um fio as ilhas de conexão 3 e 4; 
25º Ligou-se com um fio as ilhas de conexão 4 e 8; 
26º Com o multímetro, mediu-se as resistências indicadas e preencheu-se a 
tabela 8; 
27º Foi analisado o erro e comparado com a tolerância indicada nos 
resistores; 
28º A partir da regra de associação de resistores em série e paralelo foi-se 
anotado todos os resultados obtidos. 
 
 
 
 
24 
 
4 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS 
Após executado todos os experimentos e recolhido todos os resultados, 
procedeu-se a confrontação com a análise teórica. 
 
4.1 Resultado da Primeira Prática 
Abaixo se foi expostos todos os experimentos da primeira. 
No experimento I – Parte I verificou-se que a lâmpada acendeu conforme 
instrução do roteiro. 
No experimento I – Parte II foi-se observado que ao seguir as instruções 
contidas no roteiro a lâmpada acendeu quando se foi ligado à chave e 
posteriormente ficou apagada quando mudamos a posição desta para o seu 
estado anterior. 
No experimento I – Parte III o brilho da lâmpada cresceu de maneira 
progressiva à medida que o potenciômetro foi regulado no sentido crescente e 
quando retardado esta apresentou redução do seu brilho. 
4.2 Resultado da Segunda Prática 
No experimento II foi-se obtido como resultado para a resistência dos 10 
resistores a tabela abaixo, sendo também expostos os valores do seu erro e 
posteriormente a tolerância. 
 1ª Faixa 2ª Faixa 3ª Faixa 
Resistor Cor Nº Cor Nº Cor Nº RΩ 
Valor 
Medido 
Erro 
% 
Tolerância 
% 
R1 Marrom 1 Preto 0 Laranja 3 10000 9970 0,3 5 
R2 Marrom 1 Vermelho 2 Vermelho 2 1200 1220 1,67 5 
R3 Marrom 1 Preto 0 Laranja 3 10000 9960 0,4 5 
R4 Amarelo 4 Violeta 7 Vermelho 2 4700 4650 1,06 5 
R5 Vermelho 2 Laranja 3 Preto 0 23 10 56,52 5 
R6 Marrom 1 Preto 0 Vermelho 2 1000 960 4 5 
R7 Laranja 3 Laranja 3 Preto 0 33 10 69,69 5 
R8 Marrom 1 Preto 0 Amarelo 4 100000 99000 1 5 
R9 Marrom 1 Preto 0 Marrom 1 100 80 20 5 
R10 Vermelho 2 Vermelho 2 Vermelho 2 2200 2160 1,81 5 
Tabela 9. Valores das resistências dos 10 resistores 
 
 
25 
 
4.3 Resultado da Terceira Prática 
Abaixo se foi expostos todos os experimentos da primeira. 
No experimento III – Parte I foi-se realizado a associação de 3 resistores com 
“iguais” resistências, em suas três modalidades, série, paralelo e mista. Abaixo 
temos os resultados expostos por meio de uma seqüência de tabelas. 
 Cores das Faixas Valor 
Teórico 
Ω 
Valor 
Medido 
Ω 
Erro % 
Tolerância 
% Resistor 1ª 2ª 3ª 4ª 
R1 Verde Azul Ouro Ouro 5,6 5,7 ±0,1 1,78 5 
R2 Verde Azul Ouro Ouro 5,6 5,7 ±0,1 1,78 5 
R3 Verde Azul Ouro Ouro 5,6 
5,8 ± 
0,1 
3,57 5 
Tabela 1. Resistores iguais 
 
Resistores Valor Medido Ω 
R12 11,3 
R23 11,3 
R123 16,8 
Tabela 2. Resistência de associação em série 
 
Resistores Valor Medido Ω Valor Medido sem R3 Ω 
R12 2,1 3,0 
R23 2,1 3,0 
R123 2,1 3,0 
Tabela 3. Resistência de associação em paralelo 
 
Resistores Valor Medido Ω 
R12 5,8 
R23 3,0 
R123 8,5 
Tabela 4. Resistência de associação mista 
 
 
 
No experimento III – Parte II foi-se realizado a associação de 3 resistores com 
diferentes resistências, em suas três modalidades, série, paralelo e mista. Abaixo 
temos os resultados expostos por meio de uma seqüência de tabelas. 
26 
 
Resistores 
Cores das Faixas Valor 
teórico 
Ω 
Valor 
Medido 
Ω 
Erro 
% 
Tolerância 
% 1ª 2ª 3ª 4ª 
R1 Vermelho Vermelho Preto Ouro 22 22,2 0,9 5 
R2 Marrom Preto Amarelo Ouro 100000 99400 0,6 5 
R3 Marrom Vermelho Marrom Ouro 120 117,8 1,83 5 
Tabela 5. Resistores diferentes 
 
Resistor Valor Medido Ω 
R12 99700 
R23 99800 
R123 99800 
Tabela 6. Resistência de associação em série 
 
Resistor Valor Teórico Ω Valor Medido sem R3 Ω 
R12 18,5 22,1 
R23 18,7 ± 0,1 22,3 
R123 18,8 22,3 
Tabela 7. Resistência de associação em paralelo 
 
Resistor Valor Medido Ω 
R12 22,1 
R23 117,4 
R123 139,4 
Tabela 8. Resistência de associação mista 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
5 CONCLUSÃO 
A partir dos experimentos da Primeira Prática pode-se constatar que todos os 
pontos a cerca da fundamentação teórica foram respeitados e obtidos em cada 
uma das 3 etapas, onde, por exemplo, se observou na Parte I que como não 
havia nenhum ponto de interrupção da corrente entre a fonte de tensão de 6V e a 
lâmpada C está ligou-se imediatamente, entretanto, se houve uma chave 
(liga/desliga) entre estes dois pontos (fonte e lâmpada) a lâmpada C somente 
acenderia dependendo da posição da chave. 
Na Parte III ainda da prática I, vimos que a função do potenciômetro é medir a 
intensidade da corrente que é passada da fonte de 6V para a lâmpada e como 
não havia conexão em paralelo a corrente foi imediatamente transmitida para a 
lâmpada, sendo a intensidade luminosa variando apenas com o regulador do 
potenciômetro. 
Já na Segunda Prática constatamos que dos 10 resistores escolhidos, apenas 
3 mostraram resultadosnão condizentes com o valor da tolerância, sendo eles, 
os resistores R5, R7 e R9, onde os seus valores medidos foram respectivamente 
56,52%, 69,69% e 20%, ultrapassando em muito o valor de tolerância de 5%. 
Por fim, na Terceira Prática em sua Parte I vimos que com base nas tabelas 
obtida e na análise teórica a associação em paralelo com o resistor R3 e sem o 
resistor R3 apresentou valores de resistências iguais, diferentemente da Parte II 
que apresentou na mesma situação, com e sem o resistor R3, valores diferentes 
da resistência, o que condiz com o abordado na pesquisa teórica sobre resistores 
em paralelo. Vale ressaltar ainda que com base nos cálculos abaixo sobre o 
cálculo do erro quando comparado as associações em série e paralelo estas 
apresentaram valores dentro da tolerância de 5% o que condiz com o texto 
pesquisado. 
Para a resistência em paralelo o cálculo a ser feito é o seguinte: 
1
REquivalente
= 
1
R2
+ 
1
R3
 , REquivalente = 
R2 x R3
R2+R3
= 119,86 𝛺 
Já para a resistência em série o cálculo a ser feito é o seguinte: 
 RTotal = R1 + REquivalente = 141,86 Ω 
A partir desses dados precede-se ao cálculo do erro (em %): 
Erro (%) = 
139,4−141,86
141,86
 x 100% = 1,73%. Dentro da tolerância. 
28 
 
REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO 
Ramalho, Nicolau e Toledo. Os Fundamentos da Física, Vol. 03, 7ª Ed. 
Editora Moderna; 
 
Antônio Máximo e Beatriz Alvarenga. Física (Ensino Médio), Vol.03, 1ª Ed. 
Editora Scipione; 
 
Helou, Gualter e Newton. Tópicos de Física, Vol. 03, 16ª Ed. Editora Saraiva; 
 
Serway, Raymond A. and Jewett Jr., John W. Princípios de Física, volume 3. 
Pioneira Thomson Learning, São Paulo, 2004.

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