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A Ação Clínica e a Perspectiva Fenomenológica Existencial – Cap. III

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Aluno (a): Larissa Borri R.A: c31fee8
Matéria: Práticas Psicológicas e Contextos Específicos 
Semestre: 9º
Campus: São José do Rio Pardo - SP
Supervisor: Silvia Antakly Adib
 
A Ação Clínica e a Perspectiva Fenomenológica Existencial – Cap. III
26/10/2018 
A fenomenologia-existencial é um método de compreensão do existir humano. No caso da 
Daseinsanalyse precisamos entender método em sua acepção original, etimologicamente 
falando. Método é um termo que vem do antigo grego META ÒDÓS. META quer dizer “após” e 
ÒDÓS significa “caminho”. Assim, a palavra método quer dizer “continuar um caminho que 
nos conduz a ver o nosso existir simplesmente como ele se mostra.” (p. 56). 
Além disso, não podemos chamar a Daseinsanalyse de teoria, se entendermos teoria em sua 
noção tradicional de um conjunto sistematizado de ideias já pré-estabelecidas e 
baseadas em explicações causais e deterministas. No entanto, ela é uma teoria, se 
compreendermos esse termo como “plenitude de desvelamento”, tal como era seu 
significado original no grego antigo. 
Dessa forma, a Daseinsanalyse não é uma teoria de sistema psicológico, mas um método 
para a compreensão do existir humano, que possibilita ver os fenômenos como eles se 
mostram e desvelar o sentido daquilo que encontramos. 
Partindo da exposição acima, como podemos compreender o aconselhamento psicológico na 
fenomenologia-existencial? Qual é a atitude do terapeuta nessa abordagem ou método? 
Em primeiro lugar é necessário atentarmos para o fato de que um atendimento psicológico 
só é possível porque o homem é originariamente um ser-com, isto é, faz parte de ser 
humano a co-existência com outros, e é só nessa co-existência que existe a 
possibilidade da autenticidade, como um modo de ser mais próprio. Isto significa que a 
autenticidade permite a saída da objetificação, da massificação do homem. 
Se tomarmos a palavra aconselhar etimologicamente, veremos que tanto no Latim quanto no 
grego essa palavra traz o sentido de “junto”. Isto é fundamental para compreendermos 
que aconselhamento é algo que se faz junto com o outro. Dito isto, fica mais clara a 
concepção que a Daseinsanalyse tem de aconselhamento: “considerar algo, clarear e 
resolver algo junto com o outro” (p. 58). 
Dessa forma, nos encontros de aconselhamento na abordagem fenomenológico-existencial, o 
terapeuta busca clarear junto com o cliente a totalidade dos significados e compreender 
como o outro se relaciona com as situações que vive, com as pessoas com quem convive e 
como está afinado, isto é, como se sente nas situações que experiencia, para que este 
busque seu modo mais próprio de ser.
A fenomenologia-existencial é um método de compreensão do existir humano. No caso da 
Daseinsanalyse precisamos entender método em sua acepção original, etimologicamente 
falando. Método é um termo que vem do antigo grego META ÒDÓS. META quer dizer “após” e 
ÒDÓS significa “caminho”. Assim, a palavra método quer dizer “continuar um caminho que 
nos conduz a ver o nosso existir simplesmente como ele se mostra.” (p. 56). 
Além disso, não podemos chamar a Daseinsanalyse de teoria, se entendermos teoria em sua 
noção tradicional de um conjunto sistematizado de ideias já pré-estabelecidas e 
baseadas em explicações causais e deterministas. No entanto, ela é uma teoria, se 
compreendermos esse termo como “plenitude de desvelamento”, tal como era seu 
significado original no grego antigo. 
Dessa forma, a Daseinsanalyse não é uma teoria de sistema psicológico, mas um método 
para a compreensão do existir humano, que possibilita ver os fenômenos como eles se 
mostram e desvelar o sentido daquilo que encontramos. 
Partindo da exposição acima, como podemos compreender o aconselhamento psicológico na 
fenomenologia-existencial? Qual é a atitude do terapeuta nessa abordagem ou método? 
Em primeiro lugar é necessário atentarmos para o fato de que um atendimento psicológico 
só é possível porque o homem é originariamente um ser-com, isto é, faz parte de ser 
humano a co-existência com outros, e é só nessa co-existência que existe a 
possibilidade da autenticidade, como um modo de ser mais próprio. Isto significa que a 
autenticidade permite a saída da objetificação, da massificação do homem. 
Se tomarmos a palavra aconselhar etimologicamente, veremos que tanto no Latim quanto no 
grego essa palavra traz o sentido de “junto”. Isto é fundamental para compreendermos 
que aconselhamento é algo que se faz junto com o outro. Dito isto, fica mais clara a 
concepção que a Daseinsanalyse tem de aconselhamento: “considerar algo, clarear e 
resolver algo junto com o outro” (p. 58). 
Dessa forma, nos encontros de aconselhamento na abordagem fenomenológico-existencial, o 
terapeuta busca clarear junto com o cliente a totalidade dos significados e compreender 
como o outro se relaciona com as situações que vive, com as pessoas com quem convive e 
como está afinado, isto é, como se sente nas situações que experiencia, para que este 
busque seu modo mais próprio de ser.
A fenomenologia-existencial é um método de compreensão do existir humano. No caso da 
Daseinsanalyse precisamos entender método em sua acepção original, etimologicamente 
falando. Método é um termo que vem do antigo grego META ÒDÓS. META quer dizer “após” e 
ÒDÓS significa “caminho”. Assim, a palavra método quer dizer “continuar um caminho que 
nos conduz a ver o nosso existir simplesmente como ele se mostra.” (p. 56). 
Além disso, não podemos chamar a Daseinsanalyse de teoria, se entendermos teoria em sua 
noção tradicional de um conjunto sistematizado de ideias já pré-estabelecidas e 
baseadas em explicações causais e deterministas. No entanto, ela é uma teoria, se 
compreendermos esse termo como “plenitude de desvelamento”, tal como era seu 
significado original no grego antigo. 
Dessa forma, a Daseinsanalyse não é uma teoria de sistema psicológico, mas um método 
para a compreensão do existir humano, que possibilita ver os fenômenos como eles se 
mostram e desvelar o sentido daquilo que encontramos. 
Partindo da exposição acima, como podemos compreender o aconselhamento psicológico na 
fenomenologia-existencial? Qual é a atitude do terapeuta nessa abordagem ou método? 
Em primeiro lugar é necessário atentarmos para o fato de que um atendimento psicológico 
só é possível porque o homem é originariamente um ser-com, isto é, faz parte de ser 
humano a co-existência com outros, e é só nessa co-existência que existe a 
possibilidade da autenticidade, como um modo de ser mais próprio. Isto significa que a 
autenticidade permite a saída da objetificação, da massificação do homem. 
Se tomarmos a palavra aconselhar etimologicamente, veremos que tanto no Latim quanto no 
grego essa palavra traz o sentido de “junto”. Isto é fundamental para compreendermos 
que aconselhamento é algo que se faz junto com o outro. Dito isto, fica mais clara a 
concepção que a Daseinsanalyse tem de aconselhamento: “considerar algo, clarear e 
resolver algo junto com o outro” (p. 58). 
Dessa forma, nos encontros de aconselhamento na abordagem fenomenológico-existencial, o 
terapeuta busca clarear junto com o cliente a totalidade dos significados e compreender 
como o outro se relaciona com as situações que vive, com as pessoas com quem convive e 
como está afinado, isto é, como se sente nas situações que experiencia, para que este 
busque seu modo mais próprio de ser.
A fenomenologia-existencial é um método de compreensão do existir humano. No caso da 
Daseinsanalyse precisamos entender método em sua acepção original, etimologicamente 
falando. Método é um termo que vem do antigo grego META ÒDÓS. META quer dizer “após” e 
ÒDÓS significa “caminho”. Assim, a palavra método quer dizer “continuar um caminho que 
nos conduz a ver o nosso existir simplesmente como ele se mostra.” (p. 56). 
Além disso, não podemos chamar a Daseinsanalyse de teoria, seentendermos teoria em sua 
noção tradicional de um conjunto sistematizado de ideias já pré-estabelecidas e 
baseadas em explicações causais e deterministas. No entanto, ela é uma teoria, se 
compreendermos esse termo como “plenitude de desvelamento”, tal como era seu 
significado original no grego antigo. 
Dessa forma, a Daseinsanalyse não é uma teoria de sistema psicológico, mas um método 
para a compreensão do existir humano, que possibilita ver os fenômenos como eles se 
mostram e desvelar o sentido daquilo que encontramos. 
Partindo da exposição acima, como podemos compreender o aconselhamento psicológico na 
fenomenologia-existencial? Qual é a atitude do terapeuta nessa abordagem ou método? 
Em primeiro lugar é necessário atentarmos para o fato de que um atendimento psicológico 
só é possível porque o homem é originariamente um ser-com, isto é, faz parte de ser 
humano a co-existência com outros, e é só nessa co-existência que existe a 
possibilidade da autenticidade, como um modo de ser mais próprio. Isto significa que a 
autenticidade permite a saída da objetificação, da massificação do homem. 
Se tomarmos a palavra aconselhar etimologicamente, veremos que tanto no Latim quanto no 
grego essa palavra traz o sentido de “junto”. Isto é fundamental para compreendermos 
que aconselhamento é algo que se faz junto com o outro. Dito isto, fica mais clara a 
concepção que a Daseinsanalyse tem de aconselhamento: “considerar algo, clarear e 
resolver algo junto com o outro” (p. 58). 
Dessa forma, nos encontros de aconselhamento na abordagem fenomenológico-existencial, o 
terapeuta busca clarear junto com o cliente a totalidade dos significados e compreender 
como o outro se relaciona com as situações que vive, com as pessoas com quem convive e 
como está afinado, isto é, como se sente nas situações que experiencia, para que este 
busque seu modo mais próprio de ser.
O texto inicia-se com a discussão de duas matrizes psicológicas, a cientificistas e as românticas/pós-românticas. As matrizes cientificistas assumem predominância do modelo das ciências naturais, que buscam a ordem natural e comportamental a partir do pressuposto de que existe uma verdade que pode ser indicada por evidências e demonstrações. O texto aponta que ela assume um realismo ontológico, onde a crença na realidade independe do sujeito. 
Como exemplo dessa matriz temos os projetos do Estruturalismo, do Funcionalismo e do Comportamentalismo. 
As matrizes românticas e pós-românticas reconhecem a especificidade do sujeito. Denunciam as insuficiências dos métodos das ciências naturais para os estudos psicológicos e priorizam a experiência subjetiva. Neste grupo há matrizes vitalistas e naturalistas da psicologia humanista e as matrizes compreensivas que são raízes da psicanálise e psicologia da forma e a matriz fenomenológica existencial.
A partir desta distinção, Barreto e Moratto (2009), expõe a diferença entre as ciências históricas das ciências naturais. As ciências históricas fundamentam-se no método compreensivo hermenêutico. Considerada como ciência do espírito, sua meta é a comunicação. Neste método o que importa é o sentido que os indivíduos atribuem ao seu mundo e às suas experiências vividas, que podem ser expressadas através da comunicação. Já as ciências naturais baseiam-se no método explicativo (o que causou algo).
A perspectiva fenomenológica existencial, de cunho heideggeriano, desenvolveu uma crítica à metafísica, dirigida aos significados de homem, mundo, pensamento, ser, verdade, tempo, entre outros.
Referência:
MORATO, Henriette T. Penha; BARRETO, Carmem Lúcia B. Tavares; NUNES, André Prado. Fundamentos de Psicologia – Aconselhamento Psicológicos numa Perspectiva Fenomenológica Existencial. – Junho, 2009.
 
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 Larissa Borri Silvia Antakly Adib
 Estagiária-C31FEE8 		 Professora/Orientadora

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