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ebook baixo risco PRE NATAL

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1 
 
 
 
2 
 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
 
Introdução .................................................................................................................................... 4 
Controle da pressão arterial (PA) ......................................................................................... 4 
A classificação da hipertensão arterial sistêmica (HAS) na gestação ....................... 6 
Palpação obstétrica e medida da altura uterina ........................................................... 10 
Medida da altura uterina ...................................................................................................... 15 
Ausculta dos batimentos cardiofetais .............................................................................. 19 
Avaliação do edema ............................................................................................................... 25 
Exame ginecológico e coleta de material para colpocitologia oncótica ............... 28 
Exame ginecológico ................................................................................................................ 29 
Reavaliação do citopatológico ............................................................................................ 29 
Exame clínico das mamas ..................................................................................................... 30 
Exame clínico das mamas (ECM) ........................................................................................ 31 
Exames complementares de rotina e condutas ............................................................ 32 
Prescrição de suplementos alimentares .......................................................................... 40 
Vacinação na gestação .......................................................................................................... 41 
Queixas mais comuns na gestação .................................................................................... 44 
Indicações obstétricas de parto cesáreo ......................................................................... 51 
Simulado ..................................................................................................................................... 52 
Gabarito ..................................................................................................................................... 61 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
Olá Pessoal, 
Como estão os estudos? Animados? 
Hoje continuaremos o nosso tema Saúde da Mulher e vendo a importância e os 
detalhes sobre o Pré-Natal. Para organização dessa aula utilizaremos o Caderno de 
Atenção Básica (CAB) do Ministério da Saúde - Nº 32 
 
 
 
CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL (PA) 
Os guidelines recomendam a medida da PA em todas as consultas de pré-natal. 
Conceitua-se hipertensão arterial na gestação a partir dos seguintes 
parâmetros: 
A observação de níveis tensionais absolutos iguais ou maiores do que 
140mmHg de pressão sistólica e iguais ou maiores do que 90mmHg de pressão 
diastólica, mantidos em medidas repetidas, em condições ideais, em pelo menos 
três ocasiões. A PA diastólica deve ser identificada pela fase V de Korotkoff. 
 
 
(AMEOSC 2016) Para correta aferição da pressão arterial basal da gestante, é 
incorreta a recomendação: 
 
a) Deve ser mensurada com esfigmomanômetro calibrado há no máximo seis 
meses. 
b) O manguito deve ser de tamanho adequado para o diâmetro do antebraço da 
paciente grávida que deve estar na posição sentada. 
c) Deve-se manter a artéria braquial no nível do coração, e a mensuração deve 
ocorrer em seis ocasiões distintas durante o tempo da consulta de enfermagem. 
d) Como marcador da pressão arterial diastólica deve-se utilizar a fase V de 
Korotkoff (desaparecimento completo da bulha cardíaca). 
 
5 
 
 
Comentário: 
É verificado uma vez na consulta e em todas as consultas. 
 
Resposta Correta: 
c) Deve-se manter a artéria braquial no nível do coração, e a mensuração deve 
ocorrer em seis ocasiões distintas durante o tempo da consulta de enfermagem. 
 
 
(CESPE MPU 2013) Acerca da assistência de enfermagem em saúde materna, 
julgue os itens seguintes. 
 
Caso as mulheres com níveis de pressão arterial (PA) conhecidos e normais antes da 
gestação apresentem, em consulta pré-natal, PA igual a 139 mmHg × 90 mmHg devem 
ser imediatamente encaminhadas ao pré-natal de alto risco e(ou) unidade de referência 
hospitalar. 
 
Comentário: 
HAS GESTAÇÃO  PAS >=140 E PAD>= 90, MANTIDOS EM MEDIDAS REPETIDAS, 
EM CONDIÇÕES IDEAIS EM PELO MENOS TRÊS OCASIÕES. 
 
Resposta Correta: 
Errado. 
 
 
Atenção a essa atualização: 
 
O aumento de 30mmHg ou mais na pressão sistólica (máxima) e/ou de 15mmHg ou 
mais na pressão diastólica (mínima), em relação aos níveis tensionais pré-
gestacionais e/ou conhecidos até a 16ª semana de gestação, representa um 
conceito que foi muito utilizado no passado e ainda é utilizado por alguns. 
Entretanto, apresenta alto índice de falsos positivos, sendo utilizado de melhor 
forma como sinal de alerta e para agendamento de controles mais próximos. 
 
6 
 
A CLASSIFICAÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL 
SISTÊMICA (HAS) NA GESTAÇÃO 
 
• Pré-eclâmpsia: caracterizada pelo aparecimento de HAS e proteinúria (> 
300 mg/24h) após a 20ª semana de gestação em mulheres previamente 
normotensas; 
• Eclampsia: corresponde à pré-eclâmpsia complicada por convulsões que 
não podem ser atribuídas a outras causas; 
• Pré-eclâmpsia superposta à HAS crônica: definida pela elevação aguda da 
PA, à qual se agregam proteinúria, trombocitopenia ou anormalidades da 
função hepática, em gestantes portadoras de HAS crônica com idade 
gestacional superior a 20 semanas; 
• Hipertensão arterial sistêmica crônica: é definida por hipertensão 
registrada antes da gestação, no período que precede à 20ª semana de 
gravidez ou além de doze semanas após o parto; 
• Hipertensão gestacional: caracterizada por HAS detectada após a 20ª 
semana, sem proteinúria, podendo ser definida como “transitória” (quando 
ocorre normalização após o parto) ou “crônica” (quando persistir a 
hipertensão). 
 
Vamos Praticar! 
 
 
(Pref. de Fortaleza 2016) A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é a doença 
que mais frequentemente complica a gravidez, acometendo de 5% a 10% das 
gestações, sendo facilmente verificada durante o pré-natal. No que se refere 
a essa complicação, assinale a alternativa correta. 
 
a) A hipertensão gestacional é o estado hipertensivo registrado antes do início 
da gestação no período que precede a 20ª semana de gravidez ou além de doze 
semanas após o parto. 
 
7 
 
b) A hipertensão crônica refere-se ao aumento da pressão arterial que ocorre 
após a 20ª semana de gestação, mais frequentemente perto do parto ou no 
puerpério imediato, sem proteinúria. 
c) A pré-eclâmpsia é caracterizada pelo aparecimento de hipertensão e 
proteinúria (300mg ou mais de proteína em urina de 24h). 
d) O ácido fólico eleva-se precocemente na pré-eclâmpsia e tem correlação 
positiva com lesões de ateromatose do leito placentário. 
 
Comentário: 
Letra A. Hipertensão gestacional: caracterizada por HAS detectada após a 20ª 
semana, sem proteinúria, podendo ser definida como “transitória” (quando ocorre 
normalização após o parto) ou “crônica” (quando persistir a hipertensão). 
Letra B. Hipertensão arterial sistêmica crônica: é definida por hipertensão registrada 
antes da gestação, no período que precede à 20ª semana de gravidez ou além de doze 
semanas após o parto. 
Letra D. Não é o ácido fólico. O ácidoúrico que tem a correlação na pré-eclâmpsia. 
 
Resposta Correta: 
c) A pré-eclâmpsia é caracterizada pelo aparecimento de hipertensão e 
proteinúria (300mg ou mais de proteína em urina de 24h). 
 
 
Observe: 
O ácido úrico sérico eleva-se precocemente na pré-eclâmpsia e tem correlação 
positiva com lesões de ateromatose do leito placentário, recém-nascidos de 
menor peso, grau de hemoconcentração e gravidade da glomeruloendoteliose. 
Cifras de uricemia acima de 4,5mg/dL são anormais na gestação. 
 
O diagnóstico diferencial pode tornar-se difícil quando a gestante é vista 
pela primeira vez após a 20ª semana com hipertensão arterial e não sabe 
informar com precisão seus níveis pressóricos anteriores. Se a gestante não for 
primigesta, se tiver o mesmo companheiro de sua primeira gestação e se tiver 
ácido úrico sérico menor do que 4,5mg/dL, o diagnóstico de hipertensão arterial 
 
8 
 
crônica é mais provável, mesmo com a presença de proteinúria significativa. 
Faz-se o diagnóstico de pré-eclâmpsia superposta a HAS crônica quando 
ocorrer piora dos níveis pressóricos e aumento da uricemia (> 6mg/dL) e da 
proteinúria após a primeira metade da gestação. 
 
Existem vários fatores que aumentam a chance de uma gestante ter 
hipertensão arterial: primiparidade, diabetes mellitus, gestação gemelar, 
história familiar de pré-eclâmpsia e eclâmpsia, hipertensão arterial crônica, 
pré-eclâmpsia sobreposta em gestação prévia, hidropsia fetal (não imune), 
gestação molar, nova paternidade. 
 
Hidropsia fetal é uma complicação que gera edema em um feto em 
desenvolvimento, no útero, que aparece em pelo menos dois locais diferentes. 
Ela pode ocorrer abaixo da pele ou no espaço em torno dos pulmões, no 
pericárdio ou no abdômen. 
 
Outros fatores com evidência mais fraca: IMC > 25,8; idade materna maior 
do que 35 anos, uso de método anticoncepcional de barreira, aborto prévio, 
ganho excessivo de peso. 
 
Hipertensão arterial persistente igual ou superior a 160/110mmHg ou 
proteinúria de 24h superior a 3g ou presença de qualquer um dos critérios de 
risco listados na tabela 15: tais indícios são suficientes para se considerar uma 
gestante como paciente de pré-eclâmpsia grave. Em geral, gestantes com 
sinais ou sintomas de pré-eclâmpsia grave têm enfermidade descompensada, 
que evolui para complicações maternas e fetais, com risco iminente de morte. 
 
 
Gestante com PA de >=160/110mmHg ou prioteinúria > 3gr  pré-eclâmpsia 
grave. 
 
9 
 
 
 
O acompanhamento da PA deve ser avaliado em conjunto com o ganho de 
peso súbito e/ou a presença de edema, principalmente a partir da 24ª semana. 
Mulheres com ganho de peso superior a 500g por semana, mesmo sem aumento da 
pressão arterial, devem ter seus retornos antecipados, considerando-se maior 
risco de pré-eclâmpsia. 
 
 
 
10 
 
PALPAÇÃO OBSTÉTRICA E MEDIDA DA ALTURA UTERINA 
Objetivos: 
- Identificar o crescimento fetal; 
- Diagnosticar os desvios da normalidade a partir da relação entre a altura uterina 
e a idade gestacional; 
- Identificar a situação e a apresentação fetal. 
 
Iniciar-se pela delimitação do fundo uterino. A identificação da situação e da 
apresentação fetal é feita por meio da palpação obstétrica, procurando-se 
identificar os polos cefálico e pélvico e o dorso fetal, facilmente identificados a 
partir do terceiro trimestre. 
 
Técnicas para palpação abdominal (Manobras de Leopold): 
 
- Delimite o fundo do útero com a borda cubital de ambas as mãos e reconheça a 
parte fetal que o ocupa; 
- Deslize as mãos do fundo uterino até o polo inferior do útero, procurando sentir 
o dorso e as pequenas partes do feto; 
- Explore a mobilidade do polo, que se apresenta no estreito superior pélvico 
(cefálica e pélvica); 
- Determine a situação fetal, colocando as mãos sobre as fossas ilíacas, deslizando-
as em direção à escava pélvica e abarcando o polo fetal, que se apresenta. 
- As situações que podem ser encontradas são: longitudinal (apresentação cefálica 
e pélvica), transversa (apresentação córmica) e oblíquas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
Apresentação: 
 
 Cefálica Pélvica 
 
 
Situação: 
 
 Longitudinal Transversa 
 
Vamos praticar? 
 
 
(AOCP 2015) Observe a figura a seguir e identifique a Apresentação Fetal. 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 a) Pélvica 
 b) Cefálica 
 c) Longitudinal 
 d) Transversa 
 e) Córmica 
 
Comentário: 
O bebê está na situação longitudinal e apresentação cefálica. 
 
Resposta Correta: 
b) Cefálica 
 
 
 
(CONSULPLAN 2016) As manobras realizadas em quatro tempos consecutivos 
na mulher grávida, que têm por finalidade a identificação da situação e a 
apresentação fetal por meio de palpação obstétrica são conhecidas como 
manobras de: 
 
 a) Ruault. 
 b) Fowler. 
 c) Leopold. 
 d) Giordano. 
 e) Blumberg. 
 
Comentário: 
 
As manobras de Leopold servem para: 
- Identificar o crescimento fetal; 
- Diagnosticar os desvios da normalidade a partir da relação entre a altura uterina e a 
idade gestacional; e 
- Identificar a situação e a apresentação fetal. 
 
Resposta Correta: 
c) Leopold. 
 
 
 
13 
 
(FEPESE 2014) Com relação à Manobra de Leopold, assinale a alternativa 
correta. 
 
 a) A situação fetal encontrada pode ser longitudinal, transversa ou oblíqua. 
 b) A apresentação fetal encontrada pode ser longitudinal ou transversa. 
 c) A posição fetal encontrada pode ser longitudinal, transversa ou oblíqua. 
 d) A situação fetal encontrada pode ser cefálica ou pélvica. 
 e) A posição fetal encontrada pode ser esquerda, direita ou transversa. 
 
Comentário: 
Letra B. Errada essa é a situação. 
Letra C. Errada. Posição é a direita e esquerda em relação ao dorso. 
Letra D. Errada, a apresentação que é cefálica ou pélvica. 
Letra E. A posição é direita e esquerda em relação ao dorso e a situação que pode ser 
longitudinal, transversa ou oblíqua. 
 
Resposta Correta: 
a) A situação fetal encontrada pode ser longitudinal, transversa ou oblíqua. 
 
 
(MARINHA/2016) Considerando que a situação fetal indica a relação entre o 
eixo longitudinal do feto com o eixo longitudinal da mãe, assinale a opção que 
completa corretamente as lacunas das sentenças abaixo. Quando os dois eixos 
vertebrais estiverem paralelos, o feto está em uma postura_________ Quando as 
colunas vertebrais estiverem perpendiculares, o feto estará em uma 
postura_____________. 
 
a) transversal/ cefálica 
b) longitudinal/ córmica 
c) cefálica/ longitudinal 
d) longitudinal/ transversal 
e) transversal/ córmica 
 
 
14 
 
Comentário: 
A coluna da mãe paralela ao do bebê é longitudinal e perpendicular é transversa. 
 
Resposta Correta: 
d) longitudinal/ transversal 
 
Compare na imagem: 
 
 
 
(CESPE MPU 2013) Acerca da assistência de enfermagem em saúde materna, 
julgue os itens seguintes. 
 
Caso, durante a palpação obstétrica, seja detectada situação transversa ou 
apresentação pélvica do feto, em fim de gestação, o profissional de saúde deve 
encaminhar a gestante para unidade hospitalar com condições de atender distocia. 
 
Comentário: 
Exatamente como estar descrito no CAB do MS: 
A situação transversa e a apresentação pélvica, ao final da gestação, podem significar 
risco no momentodo parto. Nestas condições, a mulher deve ser referida para a unidade 
hospitalar de referência que tenha condições de atender caso de distocia. 
 
Resposta Correta: Certo. 
 
15 
 
MEDIDA DA ALTURA UTERINA 
Objetivo: Visa ao acompanhamento do crescimento fetal e à detecção 
precoce de alterações. Use como indicador a medida da altura uterina e sua relação 
com o número de semanas de gestação. 
 
Ponto de corte: serão considerados parâmetros de normalidade para o 
crescimento uterino o percentil 10 (para o limite inferior) e o percentil 90 (para o 
limite superior). 
 
Atenção! Altura uterina normal P10 a P90 no gráfico. 
 
 
 
 
16 
 
Técnicas para medida da altura uterina: 
 
- Posicione a gestante em decúbito dorsal, com o abdome descoberto; 
- Delimite a borda superior da sínfise púbica e o fundo uterino; 
- Por meio da palpação, procure corrigir a comum dextroversão uterina; 
- Fixe a extremidade inicial (0cm) da fita métrica, flexível e não extensível, na borda 
superior da sínfise púbica com uma das mãos, passando-a entre os dedos indicador 
e médio. 
- Deslize a fita métrica entre os dedos indicador e médio da outra mão até alcançar 
o fundo do útero com a margem cubital da mesma mão; 
- Proceda à leitura quando a borda cubital da mão atingir o fundo uterino; 
- Anote a medida (em centímetros) na ficha e no cartão e marque o ponto na curva 
da altura uterina. 
 
 
Interpretação do traçado obtido e condutas 
 
 
 
 
• Acima da curva superior  Atente para a possibilidade de erro de cálculo 
da idade gestacional (IG). A gestante deve ser vista pelo médico da unidade 
e deve ser avaliada a possibilidade de polidrâmnio, macrossomia, gestação 
gemelar, mola hidatiforme. Solicite ultrassonografia, se possível. 
 
 
17 
 
• Abaixo da curva inferior  Atente para a possibilidade de erro de cálculo da 
IG. A gestante deve ser vista pelo médico da unidade para se avaliar a 
possibilidade de feto morto, oligoidrâmnio, ou restrição de crescimento 
intrauterino. Solicite ultrassonografia, se possível. 
 
Veja como foi cobrado: 
 
 
(AOCP 2015) Sobre a altura uterina, é correto afirmar que: 
 
a) visa verificar a posição fetal à detecção precoce de alterações. 
b) durante a técnica para medida da altura uterina, deve-se a gestante em decúbito 
lateral, com o abdome descoberto. 
c) deve ser realizada com sonar, após 12 semanas de gestação. 
d) a extremidade inicial da fita métrica deve ser fixada no fundo do útero com uma 
das mãos, passando-a entre os dedos indicador e médio até chegar a sínfise púbica. 
e) durante a técnica deve-se fixar a extremidade inicial da fita métrica, flexível e 
não extensível, na borda superior da sínfise púbica com uma das mãos, passando-a 
entre os dedos indicador e médio. 
 
Comentário: 
Letra A. Essa é a monobra de Leopold. 
Letra B. O decúbito é dorsal. 
Letra C. A ausculta que é realizada com o sonar. 
Letra D. É o contrário o zero é na sínfise púbica: 
Fixe a extremidade inicial (0cm) da fita métrica, flexível e não extensível, na borda 
superior da sínfise púbica com uma das mãos, passando-a entre os dedos indicador e 
médio. 
 
Resposta Correta: 
e) durante a técnica deve-se fixar a extremidade inicial da fita métrica, flexível e 
não extensível, na borda superior da sínfise púbica com uma das mãos, passando-
a entre os dedos indicador e médio. 
 
18 
 
(IBFC 2017) Sobre a técnica para medida da altura uterina, analise as afirmativas 
abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que 
apresenta a sequência correta de cima para baixo. 
 
( ) Posicione a gestante em decúbito lateral esquerdo, com o abdome descoberto. 
( ) Delimite a borda superior da sínfise púbica e o fundo uterino. 
( ) Por meio da palpação, procure corrigir a comum dextroversão uterina. 
 
 a) V,V,V 
 b) V,F,V 
 c) F,V,F 
 d) F,V,V 
 e) V,V,F 
 
Comentário: 
Item I. Errado. O decúbito é dorsal. 
- Posicione a gestante em decúbito dorsal, com o abdome descoberto. 
 
Resposta Correta: 
d) F,V,V 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
AUSCULTA DOS BATIMENTOS CARDIOFETAIS 
 
 
Constatar a cada consulta a presença, o ritmo, a frequência e a normalidade 
dos batimentos cardíacos fetais (BCF). Deve ser realizada com sonar, após 12 
semanas de gestação, ou com Pinard, após 20 semanas. 
 
É considerada normal a frequência cardíaca fetal entre 120 a 160 
batimentos por minuto. 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
(IBADE 2016) O objetivo da ausculta dos batimentos cardiofetais é constatar a 
cada consulta a presença, o ritmo, a frequência e a normalidade dos batimentos 
cardíacos fetais (BCF). É recomendado que esta ausculta deva ser realizada com 
o aparelho sonar após quantas semanas de gestação? 
 
a) 20 
b) 8 
c) 12 
 d) 15 
 e) 22 
 
Comentário: 
Deve ser realizada com sonar, após 12 semanas de gestação, ou com Pinard, após 20 
semanas (grau de recomendação). 
 
Resposta Correta: 
c) 12 
 
 
(AOCP EBSERH 2016) Em todas as consultas em gestantes a partir da 10ª a 12ª 
semana de gestação, faz-se necessária a ausculta dos Batimentos Cardiofetais 
(BCF). Sendo assim, é correto afirmar que: 
 
(A) a escuta torna-se audível com uso de sonar doppler a partir da 6ª/7ª semana. 
(B) a escuta torna-se audível com uso de estetoscópio de Pinard a partir da 12ª 
semana. 
(C) a frequência dos BCF esperada é de 110 a 160 bpm. 
 (D) deve-se contar o número de BCF em quinze segundos. 
(E) a frequência dos BCF esperada é de 80 a 100 bpm. 
 
Comentário: 
Cabe recurso, pois no CAB o valor normal é de 120 a 160 bpm. 
Letra A, sonar após 12ª semanas. 
Letra B Pinard 20ª semana. 
 
21 
 
Letra D. Conte os batimentos cardíacos fetais por um minuto, observando sua frequência 
e seu ritmo. 
Letra E. É considerada normal a frequência cardíaca fetal entre 120 a 160 batimentos 
por minuto. 
 
Resposta Correta: 
(C) a frequência dos BCF esperada é de 110 a 160 bpm. 
 
 
(Prefeitura do RJ 2016) A ausculta dos batimentos cardiofetais deve ser 
realizada a cada consulta do pré-natal, com o objetivo de constatar a presença, o 
ritmo, a frequência e a sua normalidade. É considerada normal a frequência 
cardíaca fetal entre: 
 
 a) 60 a 90 batimentos por minuto 
 b) 60 a 120 batimentos por minuto 
 c) 90 a 160 batimentos por minuto 
 d) 120 a 160 batimentos por minuto 
 
Comentário: 
É considerada normal a frequência cardíaca fetal entre 120 a 160 batimentos por 
minuto. 
 
Resposta Correta: 
d) 120 a 160 batimentos por minuto 
 
 
(IBFC 2016) Considerando o exame físico obstétrico durante a consulta de 
enfermagem, assinale a alternativa correta. 
 
 a) Os batimentos cardíacos fetais (BCF) podem ser percebidos a partir da 8a 
semana de gestação. 
 
22 
 
 b) O toque retal pode ser unidigital, bidigital ou manual, sendo realizado, 
exclusivamente, no período do trabalho de parto. 
 c) A circunferência abdominal é avaliada acima do nível da cicatriz umbilical, sendo 
que a gestante a termo, não obesa, tem cerca de 100 a 112 cm. 
 d) A altura uterina é estimada tendo o cuidado de reconhecer a resistência óssea 
do púbis e delimitar, sem comprimir, o fundo do útero, com a borda cubital da mão. 
A fita métrica mede o arco uterino. 
 e) Durante a gestação são observadas as contrações fisiológicas chamadas de 
metrossístoles regulares. No momento do parto, ocorrem as contrações de 
BraxtonHicks, traduzindo a atividade uterina do trabalhode parto. 
 
Comentário: 
Letra A. podem ser percebidos após a 10 até a 12ª. 
Letra B. O toque não é retal e sim vaginal bidigital. 
No exame ginecológico/obstétrico, deve-se avaliar a genitália externa, a vagina, o colo 
uterino e, no toque bidigital, o útero e os anexos. Após a 12ª semana, deve-se medir a 
altura do fundo uterino no abdome. A ausculta fetal será possível após a 10ª-12ª semana, 
com o sonar-doppler. 
Letra C. Não é utilizada a medida da circunferência abdominal. 
Letra E. Errada. É importante lembrar que, durante a gestação, existem contrações 
uterinas denominadas de Braxton-Hicks, que são diferentes daquelas do trabalho de 
parto, pela ausência de ritmo e regularidade. 
 
Resposta Correta: 
d) A altura uterina é estimada tendo o cuidado de reconhecer a resistência óssea 
do púbis e delimitar, sem comprimir, o fundo do útero, com a borda cubital da 
mão. A fita métrica mede o arco uterino. 
 
 
O trabalho de parto é definido pela presença de duas a três contrações uterinas a 
cada dez minutos, com ritmo e frequência regulares (metrossístoles). 
Após uma contração uterina, a movimentação fetal ou o estímulo mecânico sobre 
o útero, um aumento transitório na frequência cardíaca fetal é sinal de boa 
 
23 
 
vitalidade. Por outro lado, uma desaceleração ou a não alteração da frequência 
cardíaca fetal, concomitante a estes eventos, é sinal de alerta, o que requer 
aplicação de metodologia para avaliação da vitalidade fetal. Nestes casos, 
recomenda-se referir a gestante para um nível de maior complexidade ou à 
maternidade. 
 
Teste do estímulo sonoro simplificado (Tess) 
 
Para o teste será utilizado: Sonar doppler; Buzina de Kobo (buzina de 
bicicleta). 
Técnica: 
• Ausculte os BCF por 4 períodos de 15 segundos e calcule a média (obs.: a 
gestante não deve estar com contração uterina); 
• Realize o estímulo sonoro, colocando a buzina sobre o polo cefálico fetal 
com ligeira compressão sobre o abdome materno (aplique o estímulo entre 
três e cinco segundos ininterruptos). Durante a realização do estímulo, 
deve-se observar o abdome materno, procurando identificar movimentos 
fetais visíveis; 
• Imediatamente após o estímulo, repita a ausculta dos BCF por novos 4 
períodos de 15 segundos e refaça a média dos batimentos. 
 
Teste positivo: presença de aumento mínimo de 15 batimentos em relação à 
medida inicial ou presença de movimentos fetais fortes e bruscos na observação do 
abdome materno durante a realização do estímulo; 
 
Teste negativo: ausência de resposta fetal identificada tanto pela falta de 
aumento dos BCF quanto pela falta de movimentos fetais ativos. O teste deverá ser 
realizado 2 vezes, com intervalo de, pelo menos, 10 minutos para se considerar 
negativo. 
Na presença de teste simplificado negativo e/ou desaceleração da frequência 
cardíaca fetal, está indicada a utilização de método mais apurado para avaliação da 
vitalidade fetal. Faça a referência da paciente para um serviço especializado no 
atendimento à gestante ou um pronto atendimento obstétrico. 
 
24 
 
 
Registro dos movimentos fetais 
 
Avaliação clínica do bem-estar fetal na gravidez a partir da 34ª semana 
gestacional. 
A presença de movimentos do feto sempre se correlacionou como sinal e 
constatação de vida; todavia, o monitoramento dos movimentos fetais como meio 
de avaliação do seu bem-estar é relativamente recente. 
A presença de movimentos fetais ativos e frequentes é tranquilizadora 
quanto ao prognóstico fetal. 
A contagem dos movimentos é realizada por período máximo de 1 hora. 
Caso a gestante consiga registrar seis movimentos em menos tempo, não é 
necessário manter a observação durante uma hora completa. 
 
 
(Prefeitura do RJ 2016) Na atenção ao pré-natal de baixo risco, o registro dos 
movimentos fetais, com o objetivo de promover uma avaliação clínica do bem-
estar fetal na gravidez, deve ser realizado a partir da seguinte semana 
gestacional: 
 
 a) 20ª b) 24ª c) 30ª d) 34ª 
 
Comentário: 
O registro dos movimentos fetais tem como objetivo: Avaliação clínica do bem-estar fetal 
na gravidez a partir da 34ª semana gestacional. Essa verificação não deve ser feita de 
rotina, apenas quando indicada. Observe como está descrita na manual. 
 A rotina de avaliação da movimentação fetal não deve ser recomendada. Não existem 
parâmetros na literatura médica para quantificar a normalidade dos movimentos fetais. 
A movimentação deve ser valorizada de acordo com a situação clínica de cada paciente. 
Há evidências contrárias à realização da cardiotocografia anteparto em gestações de 
baixo risco (em torno de 50% de falsos positivos). 
 
Resposta Correta: d) 34ª 
 
25 
 
(AOCP 2016) A Cardiotocografia é um método biofísico não invasivo de 
avaliação do bem-estar fetal. Os parâmetros analisados nesse exame são: 
 
a) fluxo sanguíneo do cordão umbilical e irritabilidade reflexa. 
b) contrações uterinas, movimentos fetais e gravidez ectópica. 
c) frequência cardíaca fetal, movimentos fetais e dispaurenia. 
d) contrações uterinas, movimentos fetais e frequência cardíaca fetal. 
 e) taquicardia gestacional, bradicardia fetal e hipertensão. 
 
Comentário: 
A cardiotocografia (CTG) é um método biofísico não invasivo de avaliação do bem estar 
fetal. Consiste no registro gráfico da frequência cardíaca fetal e das contrações uterinas. 
É classificada em cardiotocografia anteparto (quando realizada antes do início do 
trabalho de parto) e intraparto. É chamada de basal quando o exame ocorre sem 
interferência do examinador, e estimulada quando se utilizam recursos mecânicos ou 
vibro-acústicos para testar a reação do feto. 
 
 Resposta Correta: 
d) contrações uterinas, movimentos fetais e frequência cardíaca fetal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
AVALIAÇÃO DO EDEMA 
Objetivo: 
Detectar precocemente a ocorrência de edema patológico. Nos membros 
inferiores: 
✓ Posicione a gestante em decúbito dorsal ou sentada, sem meias; 
✓ Pressione a pele na altura do tornozelo (região perimaleolar) e na perna, no 
nível do seu terço médio, face anterior (região pré-tibial). O edema fica 
evidenciado mediante presença de depressão duradoura no local 
pressionado. 
 
 
Na região sacra: 
• Posicione a gestante em decúbito lateral ou sentada; 
• Pressione a pele, por alguns segundos, na região sacra, com o dedo polegar. O 
edema fica evidenciado mediante presença de depressão duradoura no local 
pressionado. 
 
 
27 
 
 
Na face e nos membros superiores, identifique a presença de edema pela 
inspeção. 
A presença de edema ocorre em 80% das gestantes e ele é pouco sensível e 
específico para o diagnóstico de pré-eclâmpsia. 
 
Observe nos quadros abaixo as condutas diante da gestante com edema: 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
EXAME GINECOLÓGICO E COLETA DE MATERIAL PARA 
COLPOCITOLOGIA ONCÓTICA 
 
O exame ginecológico inclui a inspeção vulvar, o exame especular e o toque 
vaginal. Não se deve perder a oportunidade para a realização do rastreamento do 
câncer do colo do útero nas gestantes. Não está contraindicada a realização deste 
exame em mulheres grávidas, podendo ser feito em qualquer período da gestação, 
preferencialmente até o 7º mês. 
 
A coleta do material do colo do útero para exame colpocitopatológico deve ser 
realizada a partir de uma amostra da parte externa, a ectocérvice. A coleta da parte 
interna, a endocérvice, não deve ser realizada nas gestantes. 
 
Após o parto, as reavaliações colposcópica e citopatológica deverão ser 
realizadas, entre6 e 8 semanas, em um centro de referência regional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
EXAME GINECOLÓGICO 
Toque bimanual: avalie as condições do colo uterino (permeabilidade), o 
volume uterino (regularidade e compatibilidade com a amenorreia), a sensibilidade 
à mobilização do útero e as alterações anexiais. 
 
Conduta frente ao resultado: 
 
• Citologia normal ou citologia inflamatória: oriente a usuária a realizar o 
controle anual; 
• Citologia com NIC I (neoplasia intra-epitelial cervical), displasia leve: as 
alterações de diferenciação celular se limitam ao terço do epitélio de 
revestimento da cérvice, sendo praticamente unânime a presença do efeito 
citopático compatível com o vírus do papiloma humano (HPV). Em casos de 
NIC I, deverá ser repetida citologia após seis meses. 
• NIC II e III, displasia moderada e displasia intensa ou carcinoma in situ, 
respectivamente: atualmente, estas lesões são colocadas no mesmo 
patamar biológico e são chamadas de lesões de alto grau. Alterações como 
estas devem ser encaminhadas ao Centro de Referência em Saúde da 
Mulher. 
• Carcinoma escamoso invasivo: trata-se de células escamosas com grande 
variação de forma e alterações celulares como as descritas anteriormente. 
Necessita de comprovação histopatológica. 
• Adenocarcinoma in situ ou invasivo: representa alterações celulares 
semelhantes às descritas anteriormente, mas detectadas nas células 
glandulares do colo do útero. 
 
REAVALIAÇÃO DO CITOPATOLÓGICO 
Após o parto, as reavaliações colposcópica e citopatológica deverão ser 
realizadas, entre 6 e 8 semanas, em um centro de referência regional. 
 
 
30 
 
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS 
Tem a finalidade de se detectar anormalidades nas mamas e/ou avaliar 
sintomas referidos pelas gestantes para, assim, identificar possíveis lesões 
malignas palpáveis num estágio precoce de evolução. 
Deve ser feito orientações sobre a importância do aleitamento materno 
para a criança, para a própria gestante e para a família e a sociedade: 
 
• Sugere-se o uso de sutiã durante a gestação; 
• Sugerem-se banhos de sol nas mamas por 15 minutos (até as 10 h ou após 
as 16h) ou banhos de luz com lâmpadas de 40 watts, a cerca de um palmo de 
distância; 
• É desaconselhável o uso de sabões, cremes ou pomadas no mamilo; 
• É contraindicada a expressão do peito (ou ordenha) durante a gestação para 
a retirada do colostro. 
 
 
(COSEAC UFF 2015) Durante os cuidados no pré-natal, é importante que a 
equipe de saúde converse com a gestante sobre as vantagens da amamentação e 
a oriente quanto: 
 
 a) à importância do banho de sol nas mamas por 15 minutos, ou banhos de luz com 
lâmpadas de 40 watts, à distância aproximada de um palmo. 
 b) a evitar o uso de sutiã, durante o primeiro trimestre da gestação, para garantir 
a formação dos canais de produção do leite. 
 c) à necessidade do uso constante de sabões, cremes ou pomadas no mamilo para 
evitar dor ou rachaduras durante a amamentação. 
 d) à retirada do colostro, durante a gestação, através da expressão do peito ou 
ordenha. 
 e) à presença de achatamentos dos contornos da mama e de assimetrias, por 
serem sinais de normalidade no processo de preparação fisiológica para 
amamentação. 
 
31 
 
Comentário: 
O banho de sol é fundamental para manter as mamas saudáveis para o aleitamento 
materno. 
Letra B. Errada. O uso do sutiã é indicado. 
Letra C. Errada. É desaconselhável o uso de sabões, cremes ou pomadas no mamilo. 
Letra D. Errada. É contraindicada a expressão do peito (ou ordenha) durante a gestação 
para a retirada do colostro. 
 
Resposta Correta: 
a) à importância do banho de sol nas mamas por 15 minutos, ou banhos de luz com 
lâmpadas de 40 watts, à distância aproximada de um palmo. 
 
 
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM) 
O exame clínico das mamas é realizado com a finalidade de se detectar 
anormalidades nas mamas e/ou avaliar sintomas referidos pelas gestantes para, 
assim, identificar possíveis lesões malignas palpáveis num estágio precoce de 
evolução. 
 
- Inspeção estática e dinâmica: identifique visualmente achatamentos dos 
contornos da mama, abaulamentos ou espessamentos da pele das mamas, 
assimetrias, diferenças na cor da pele, na textura e no padrão de circulação venosa. 
- Palpação: consiste em utilizar os dedos para examinar todas as áreas do 
tecido mamário e linfonodos axilares e supraclaviculares, em busca de nódulos, 
espessamentos, modificações na textura e temperatura da pele. 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
EXAMES COMPLEMENTARES DE ROTINA E CONDUTAS 
No quadro a seguir está descrito um roteiro para a solicitação de exames no 
pré-natal de baixo risco, de acordo com a idade gestacional. 
 
 
 
Veja essa questão: 
 
 
(FDC 2014) A realização do teste anti-HIV, com aconselhamento pré e pós-teste, 
e com consentimento, é recomendado para todas as gestantes na primeira 
 
33 
 
consulta pré-natal. A repetição da sorologia para HIV deve ocorrer na seguinte 
fase: 
 
 a) início do 2º trimestre 
 b) momento do parto 
 c) final do 3° trimestre 
 d) início do 3° trimestre 
 
Resposta Correta: 
 d) início do 3° trimestre 
 
 
Exames no pré-natal 
 
Segundo as evidências científicas disponíveis, o rastreamento de condições clínicas 
pode ser ou não recomendado rotineiramente durante o pré-natal: 
 
a) Vaginose bacteriana assintomática: não deve ser oferecido, pois as 
evidências sugerem que a identificação e o tratamento dessa condição não 
diminuem o risco de parto prematuro e outros problemas reprodutivos; 
 
b) Chlamydia trachomatis assintomática: não deve ser realizado, porque não 
há evidência suficiente da sua efetividade e do custo/efetividade. 
 
c) Cytomegalovirus: a evidência disponível não embasa o rastreamento de 
rotina; 
 
d) Estreptococcus do grupo B: não deve ser realizado, pois a evidência de sua 
efetividade clínica permanece incerta; 
 
e) Vírus da hepatite C: não há evidência suficiente da sua efetividade como 
rastreamento de rotina. Deve ser solicitado em situações especiais de alto 
risco, como uso de drogas injetáveis e/ou parceiro usuário, transfusões de 
sangue ou múltiplos parceiros de um ou de ambos; 
 
 
34 
 
f) HIV (A) e hepatite B: deve ser oferecido na primeira consulta e no terceiro 
trimestre do pré-natal, porque as intervenções podem reduzir a 
transmissão materno-fetal. 
 
g) Sífilis: é recomendado na primeira consulta e no terceiro trimestre do pré-
natal. Se o resultado for positivo, recomenda-se tratamento imediato, já que 
o tratamento durante a gestação é benéfico para a mãe e para o feto 
 
h) Ecografia obstétrica: poderá ser solicitada para a gestante quando houver 
impossibilidade de determinação da idade gestacional correta e na presença 
de intercorrências clínicas ou obstétricas, assim como detecção precoce de 
gestações múltiplas e retardo de crescimento intrauterino. 
 
i) Rubéola: deve ser oferecido para identificar mulheres em risco de contrair 
infecção e possibilitar vacinação no período pós-natal, protegendo 
gestações futuras. 
 
 
 
35 
 
 
 
 
(CESPE SESA ES 2013) Apesar do acesso universal ao pré-natal, a redução da 
prevalência da sífilis ainda é um desafio no contexto brasileiro. A respeito desse 
tema, assinale a opção correta. 
 
(a) As relações sexuais anais e orais não constituem fator de risco para a 
transmissão de sífilis durante a gravidez. 
(b) O agente causador da sífilis é o Trypanosoma cruzi. 
(c) Cegueira,surdez, deficiência mental e malformações no feto podem ocorrer 
devido à transmissão horizontal da sífilis durante a gravidez. 
d) Os fármacos disponíveis para o tratamento da sífilis deverão ser prescritos para 
o casal (ou parceiros envolvidos); entretanto, a gestante só poderá realizar o 
tratamento após o nascimento da criança, devido ao risco de a penicilina ocasionar 
malformações, cegueira e outras teratogenias. 
(e) No âmbito da Rede Cegonha, os profissionais da atenção básica poderão 
realizar os testes para a triagem rápida da sífilis em gestantes e parceiros, visando 
diminuir a prevalência da doença nessa população. Para que isso ocorra, 
entretanto, o município terá de optar pela adesão a essa estratégia junto ao 
Ministério da Saúde e as equipes de atenção básica terão de ser devidamente 
capacitadas para essa triagem gestacional. 
 
36 
 
 
Comentário: 
Letra A, a sífilis é transmitida por via sexual, por isso constitui fator de risco se for sem 
preservativo. 
Letra B. Treponema palidum. 
Letra C. Transmissão vertical. 
Letra D. A penicilina não é teratogênica e o tratamento da sífilis é feito durante a 
gestação. 
 
Resposta Correta: 
e) No âmbito da Rede Cegonha, os profissionais da atenção básica poderão 
realizar os testes para a triagem rápida da sífilis em gestantes e parceiros, 
visando diminuir a prevalência da doença nessa população. Para que isso ocorra, 
entretanto, o município terá de optar pela adesão a essa estratégia junto ao 
Ministério da Saúde e as equipes de atenção básica terão de ser devidamente 
capacitadas para essa triagem gestacional. 
 
 
 
(MS CONCURSOS 2017) A Sífilis Congênita é um grave problema de saúde 
pública que ocorre quando há transmissão vertical do Treponema pallidum da 
gestante infectada para seu concepto. Em relação à prevenção e tratamento da 
Sífilis Congênita, assinale verdadeira (V) ou falsa (F) em cada recomendação a 
seguir: 
 
( ) A prevenção da Sífilis Congênita na criança tem início no pré-natal, com a 
realização de exames e acompanhamento até o nascimento. 
( ) As consequências da ausência do tratamento do recém-nascido podem 
acarretar sequelas irreversíveis, como surdez, cegueira e retardo mental. 
( ) A transmissão do agente Treponema pallidum presente no sangue contaminado 
da mãe para o feto ocorre apenas na 3ª fase da gestação, por via transplacentária, 
e em qualquer estágio da doença. Marque a alternativa que apresenta a ordem 
correta. 
 
37 
 
 a) V, F, F. 
 b) V, V, F. 
 c) F, V, F. 
 d) V, V, V. 
 
Comentário: 
Item III. A transmissão da sífilis ocorre em todos os trimestres da gestação. 
 
 
 
 
38 
 
 
 
 
 
 
Resposta Correta: 
b) V, V, F. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
(AOCP 2014) NÃO faz parte dos exames preconizados para as gestantes de baixo 
risco, de acordo com a Rede Cegonha: 
 
 a) ultrassonografia com doppler 
 b) VDRL. 
 c) citopatológico cérvico-vaginal. 
 d) hemograma. 
 e) fator RH 
 
Comentário: 
Ultrassonografia com doppler é indicada para o pré-natal de alto risco, mas não para o 
de baixo risco. 
 
Resposta Correta: 
a) ultrassonografia com doppler 
 
 
PORTARIA Nº 1.459, DE 24 DE JUNHO DE 2011 
 
 ANEXO III: 
Novos exames de pré-natal 
No componente pré-natal estão previstos novos exames financiados pelo 
Ministério da Saúde a partir da adesão à Rede Cegonha: 
Teste rápido de gravidez; Teste rápido de sífilis; Teste rápido de HIV; Cultura de 
bactérias para identificação (urina); Acréscimo de mais um exame de hematócrito, 
hemoglobina, Ampliação do ultrassom obstétrico para 100% das gestantes; 
Proteinúria (teste rápido); Teste indireto de antiglobulina humana (TIA) para 
gestantes que apresentarem RH negativo. 
Exames adicionais para gestantes de alto-risco: Contagem de plaquetas; Dosagem 
de proteínas (urina 24 horas); Dosagens de ureia, creatinina e ácido úrico; 
Eletrocardiograma; Ultrassom obstétrico com Doppler; Cardiotocografia ante-
parto. 
 
 
40 
 
PRESCRIÇÃO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES 
Ferro e folato: a suplementação rotineira de ferro e folato parece prevenir a 
instalação de baixos níveis de hemoglobina no parto e no puerpério. 
Contrapondo às diretrizes do Ministério da Saúde, Rezende (2012) afirma que 
a suplementação com ferro não é benéfica à gestante sem anemia, feita de forma 
universal no pré-natal. 
Uso indicado a partir da 20ª semana de gestação e até o 3º mês pós-parto ou 
pós-aborto na dosagem de 1 drágea de sulfato ferroso/dia (200mg), que 
corresponde a 40mg de ferro elementar; 
 
 
 
Folato peri-concepcional: tem forte efeito protetor contra defeitos abertos do 
tubo neural. Deve ser usado rotineiramente pelo menos 2 meses antes e nos 2 
primeiros meses da gestação. 
Cálcio: seu uso parece ser benéfico em mulheres que apresentam alto risco de 
desenvolver hipertensão na gestação e naquelas que têm baixa ingestão de cálcio. 
Vitamina A: A vitamina A é nutriente que atua no sistema imunológico, auxiliando 
no combate às infecções, à diarreia e ao sarampo. A falta de vitamina A pode 
resultar em cegueira. 
 
Nas regiões Nordeste e municípios de MG (áreas consideradas endêmicas 
para a deficiência de vitamina A) toda puérpera no pós-parto imediato, AINDA NA 
MATERNIDADE, deve receber uma mega dose de 200.000 UI de vitamina A, 
visando a reposição dos níveis de retinol da mãe e níveis adequados de vitamina A 
no leite materno até que o bebê atinja os 6 meses de idade, diminuindo-se o risco 
de deficiência dessa vitamina entre as crianças amamentadas. 
 
41 
 
VACINAÇÃO NA GESTAÇÃO 
• dT 
• dTPa 
• Influenza 
• Hepatite B ( 3 doses ou completa esquema) 
• Raiva: Em situações de pós-exposição, a vacina contra raiva humana não é 
contraindicada durante a gestação. Na pré-exposição, a gestante também 
pode ser vacinada. Entretanto, devido ao risco da ocorrência de eventos 
adversos, é preferível que ela receba a vacina somente se não puder evitar 
as situações de possível exposição ao vírus rábico. 
• Febre amarela: a gestante não deve receber a vacina contra febre amarela. 
Entretanto, em situações de surto, se a gestante reside ou vai se deslocar 
para área com recomendação de vacinação para febre amarela, ela deve ser 
vacinada se o risco de adoecer for maior do que o risco de receber a vacina. 
 
dT e dTpa 
 
A vacina dT é indicada para a proteção da gestante contra o tétano acidental 
e a prevenção do tétano neonatal. 
Nenhum registro 2 doses + 1dTpa 
Registro d 1 dose  completa esquema com 1 dT e 1 dose de dTpa 
Completo  1 dose dTpa 
dTpa  a partir da 20° semana de gravidez (mudança em 2017). Se não usou 
na gravidez deve ser feita no puerpério o mais precoce possível), entretanto não 
previne a coqueluche com passagem de anticorpos transplacentário. 
 
• Gestante suscetível que tenha contato com varicela deve receber a 
imunoglobulina humana antivaricela-zoster (IGHVAZ). 
• As vacinas virais vivas que contêm os componentes do sarampo, da rubéola, 
da caxumba e da febre amarela não são recomendadas em situações 
normais. Contudo, quando for alto o risco de ocorrer a infecção natural 
pelos agentes dessas doenças (viagens a áreas endêmicas ou vigência de 
 
42 
 
surtos ou epidemias), deve-se avaliar cada situação, sendo válido optar-se 
pela vacinação quando o benefício for considerado maior do que o possível 
risco. 
• Após a vacinação com tríplice viral, recomenda-se evitar a gravidez durante 
um mês (30 dias), apenas por precaução. 
 
(IBFC 2016 Pref. de São Paulo - SP adaptada)Para gestante vacinadas com uma 
dose da vacina dupla tipo adulto (dT), a conduta deve ser: 
 
 a) Administrar uma dose da Vacina Adsorvida Difteria, Tétano e Coqueluche 
(Pertussis Acelular) Tipo adulto (dTpa). 
 b) Administrar as duas primeiras doses de dT e a última dose de dTpa, 
preferencialmente entre 27ª e 36ª semanas de gestação. 
 c) Administrar uma dose de dT e uma dose de dTpa (entre 20ª e 36ª semanas de 
gestação) com intervalo de 60 dias entre as doses, no mínimo de 30 dias. 
 d) Administrar três doses de vacinas contendo toxóides tetânico e diftérico com 
intervalo de 60 dias entre as doses. 
 e) Administrar uma dose de dT ou uma dose de dTpa apenas após o nascimento 
da criança. 
 
Comentário: 
01 dT faz a 2ª dose com 1 dt e a 3ª com dTpa ( de 20 ª semanas até 20 dias antes do 
parto). 
 
Resposta Correta: 
c) Administrar uma dose de dT e uma dose de dTpa (entre 20ª e 36ª semanas de 
gestação) com intervalo de 60 dias entre as doses, no mínimo de 30 dias. 
 
 
 
43 
 
 
(AOCP 2015) Considerando a situação epidemiológica da doença de coqueluche 
e a necessidade de proteger o binômio mãe-filho, a vacina dTpa foi incorporada 
ao Calendário Nacional de Vacinação para a gestante. Quanto à idade 
gestacional indicada para a aplicação da vacina dTpa, é correto afirmar que: 
 
 a) a vacina é indicada para as gestantes a partir da 27ª, preferencialmente, até a 
36ª semana de gestação, podendo ser administrada até 10 dias antes da data 
provável do parto. 
 b) a vacina é indicada para as gestantes a partir da 20ª, preferencialmente, até a 
36ª semana de gestação, podendo ser administrada até 20 dias antes da data 
provável do parto. 
 c) a vacina é indicada para as gestantes a partir da 26ª, preferencialmente, até a 
39ª semana de gestação, podendo ser administrada até 10 dias antes da data 
provável do parto. 
 d) a vacina é indicada para as gestantes que não iniciaram o esquema vacinal e se 
encontram na 12ª semana gestacional. 
 e) a vacina está indicada para gestantes que se encontram na 40ª semana 
gestacional. 
 
Resposta Correta: 
b) a vacina é indicada para as gestantes a partir da 20ª, preferencialmente, até a 
36ª semana de gestação, podendo ser administrada até 20 dias antes da data 
provável do parto. 
 
 
 
 
 
44 
 
QUEIXAS MAIS COMUNS NA GESTAÇÃO 
a) Náuseas, vômitos e tonturas 
Oriente a gestante a: 
(i) consumir uma dieta fracionada (6 refeições leves ao dia); 
(ii) evitar frituras, gorduras e alimentos com cheiros fortes ou desagradáveis; 
(iii) evitar líquidos durante as refeições, dando preferência à sua ingestão nos 
intervalos; 
(iv) ingerir alimentos sólidos antes de se levantar pela manhã, como bolacha de 
água e sal; 
(v) ingerir alimentos gelados; 
Medicamentos: bromoprida, normoprida, dimenidrato, fenotiazinas, 
clorpromazina, levomepromazina, metoclopramida, associados ou não à vitamina 
B6; 
Agende consulta médica ou refira a gestante ao pré-natal de alto risco em 
caso de vômitos frequentes refratários às medidas citadas, pois podem provocar 
distúrbios metabólicos, desidratação, perda de peso, tontura, sonolência e desmaio 
(veja a conduta para hiperêmese gravídica). 
 
b) Pirose (azia) 
• Oriente a gestante a: 
• Consumir dieta fracionada, evitando frituras; 
• Evitar café, chá preto, mates, doces, álcool e fumo. 
Obs.: Em alguns casos, a critério médico, a gestante pode fazer uso de 
medicamentos antiácidos. 
 
Veja como abaixo questão aborda esse assunto: 
 
 
(AOCP EBSERH 2016) Durante uma consulta de enfermagem, o enfermeiro deu 
a seguinte orientação para a gestante: “Fazer alimentação fracionada, evitar 
líquido durante as refeições e deitar-se logo após as refeições. Ingerir líquido 
gelado durante a crise, elevar a cabeceira da cama ao dormir; evitar frituras, café, 
 
45 
 
chá mate e preto, doces, alimentos gordurosos e/ou picantes e evitar álcool e 
fumo”. O enunciado se refere a qual das queixas da gestante listadas a seguir? 
 
(A) Sialosquese. 
(B) Sialorreia. 
(C) Fraqueza. 
(D) Náuseas. 
(E) Pirose. 
 
Comentário: 
Sialosquese é um sinal clínico caracterizado pela diminuição ou ausência da saliva e não 
é sinal da gravidez. 
Sialorreia é aumento da salivação, mas não tem correlação com as orientações 
apresentadas. 
Seguem orientações para essa queixa: 
1. Explique que é um sintoma comum no início da gestação; 
2. Oriente dieta semelhante à indicada para náusea e vômitos; 
3. Oriente a gestante a deglutir a saliva e tomar líquidos em abundância 
(especialmente em épocas de calor). 
 
Resposta Correta: 
(E) Pirose. 
 
a) Fraqueza é queixa da gravidez devendo receber as seguintes orientações 
• Oriente a gestante para que não faça mudanças bruscas de posição e evite a 
inatividade; 
• Indique dieta fracionada, de forma que a gestante evite jejum prolongado e 
grandes intervalos entre as refeições; 
• Explique à gestante que sentar com a cabeça abaixada ou deitar em decúbito 
lateral, respirando profunda e pausadamente, melhora a sensação de fraqueza e 
desmaio. 
 
b) Náuseas 
• Oriente a gestante a: (i) consumir uma dieta fracionada (6 refeições leves ao 
dia); (ii) evitar frituras, gorduras e alimentos com cheiros fortes ou desagradáveis; 
 
46 
 
(iii) evitar líquidos durante as refeições, dando preferência à sua ingestão nos 
intervalos; (iv) ingerir alimentos sólidos antes de se levantar pela manhã, como 
bolacha de água e sal; (v) ingerir alimentos gelados. 
 
c) Sialorreia (salivação excessiva) 
• Explique que é um sintoma comum no início da gestação; 
• Oriente dieta semelhante à indicada para náusea e vômitos; 
• Oriente a gestante a deglutir a saliva e tomar líquidos em abundância 
(especialmente em épocas de calor). 
 
d) Fraquezas e desmaios 
• Oriente a gestante para que não faça mudanças bruscas de posição e evite 
a inatividade; 
• Indique dieta fracionada, de forma que a gestante evite jejum prolongado e 
grandes intervalos entre as refeições; 
• Explique à gestante que sentar com a cabeça abaixada ou deitar em 
decúbito lateral, respirando profunda e pausadamente, melhora a sensação 
de fraqueza e desmaio. 
• 
e) Dor abdominal, cólicas, flatulência e obstipação intestinal 
• Certifique-se de que não sejam contrações uterinas; 
• Se a gestante apresentar flacidez da parede abdominal, sugira o uso de cinta 
(com exceção da elástica) e exercícios apropriados; 
• Se houver flatulências (gases) e/ou obstipação intestinal: 
• Oriente dieta rica em resíduos: frutas cítricas, verduras, mamão, ameixas e 
cereais integrais; 
• Aumente a ingestão de líquidos e evite alimentos de alta fermentação, tais 
como repolho, couve, ovo, feijão, leite e açúcar; 
• Caminhada 
• Prescrever: dimeticona, supositório de glicerina, hioscina (cólica) 
• EPF se necessário 
 
 
 
47 
 
e) Hemorroidas 
Recomende à gestante: 
✓ Alimentação rica em fibras, a fim de evitar a obstipação intestinal. Se 
necessário, prescreva supositórios de glicerina; 
✓ Que não use papel higiênico colorido ou áspero (nestes casos, deve-se 
molhá-lo) e faça higiene perianal com água e sabão neutro, após a 
evacuação; 
✓ Que faça banhos de vapor ou compressas mornas. 
✓ Agende consulta médica, caso haja dor ou sangramento anal persistente. 
 
f) Corrimento vaginal 
• Explique que um aumento de fluxo vaginal é comum na gestação; 
• Não prescreva cremes vaginais, desde que não haja diagnóstico de infecção 
vaginal; 
• Agende consulta se ocorrer fluxo de cor amarelada, esverdeada ou com 
odor fétido ou caso hajaprurido. Nestes casos, veja as condutas 
mencionadas no Manual de Tratamento e Controle de Doenças 
Sexualmente Transmissíveis/DST-Aids/MS. 
 
g) Queixas urinárias 
• Explique que, geralmente, o aumento do número de micções é comum no 
início e no final da gestação (devido ao aumento do útero e à compressão da 
bexiga). Mesmo sendo incômodo o aumento do número de micções, é de 
extrema importância incentivar a ingestão hídrica adequada; 
• Agende consulta médica caso exista dor ao urinar ou hematúria (sangue na 
urina), acompanhada ou não de febre. 
 
h) Falta de ar e dificuldades para respirar 
• Tais sintomas são frequentes na gestação, em decorrência do aumento do 
volume do útero por compressão pulmonar, assim como por consequência 
da ansiedade da gestante. 
• Recomende repouso em decúbito lateral esquerdo; 
 
48 
 
• Ouça a gestante e converse sobre suas angústias, se for o caso; 
• Esteja atento para outros sintomas associados (tosse, chiado e sibilância) e 
para achados no exame cardiopulmonar, pois – embora seja pouco 
frequente – pode se tratar de um caso de doença cardíaca ou respiratória; 
• Agende a consulta médica caso haja dúvida ou suspeita de problema clínico. 
 
i) Mastalgia (dor nas mamas) 
• Oriente a gestante quanto à normalidade de incômodo mamário, pela 
fisiologia da gestação, devido ao aumento mamário e ao desenvolvimento 
de suas glândulas; 
• Recomende à gestante o uso constante de sutiã, com boa sustentação, após 
descartar qualquer intercorrência mamária; 
 
j) Lombalgia (dor lombar) 
Recomende que a gestante: 
✓ Fazer a correção de sua postura ao se sentar e ao andar; 
✓ Usar sapatos com saltos baixos e confortáveis; 
✓ Fazer a aplicação de calor local; 
✓ Eventualmente, a critério e por orientação médica, usar analgésico (se não 
for contraindicado) por tempo limitado. 
 
k) Cefaleia (dor de cabeça) 
• Afaste as hipóteses de hipertensão arterial e pré-eclâmpsia (se houver mais 
de 24 semanas de gestação); 
• Converse com a gestante sobre suas tensões, seus conflitos e seus temores; 
• Refira a gestante à consulta médica, se o sintoma persistir; 
• Oriente a gestante quanto aos sinais e sintomas que podem indicar doença 
grave. 
 
l) Varizes 
Recomende que a gestante: 
✓ Não permanecer muito tempo em pé ou sentada; 
 
49 
 
✓ Repousar (por 20 minutos), várias vezes ao dia, com as pernas elevadas; 
✓ Não usar roupas muito justas e nem ligas nas pernas; 
✓ Se possível, utilizar meia-calça elástica. 
 
m) Câimbras 
Recomende que a gestante: 
✓ Massagear o músculo contraído e dolorido e apliqucar calor local; 
✓ Evitar o excesso de exercícios; 
✓ Realizar alongamentos antes e após o início de exercícios ou caminhadas 
longas, assim como na ocasião da crise álgica e quando for repousar. 
 
n) Cloasma gravídico (manchas escuras no rosto) 
• Explique que é uma ocorrência comum na gravidez e que costuma 
diminuir ou desaparecer, em tempo variável, após o parto; 
• Recomende que a gestante não exponha o próprio rosto diretamente ao 
sol e que use protetor solar. 
 
o) Estrias 
• Explique que são resultantes da distensão dos tecidos e que não existe 
método eficaz de prevenção. As estrias, que no início apresentam cor 
arroxeada, tendem com o tempo a ficar com uma cor semelhante à da 
pele. 
• Ainda que controversas, podem ser utilizadas massagens locais, com 
substâncias oleosas ou cremes, na tentativa de preveni-las. 
 
Gestação múltipla 
A gestação múltipla relaciona-se com: 
✓ Maior idade materna (entre os 15 e os 35 anos, há um aumento de mais 
de quatro vezes); 
✓ A raça negra; 
✓ Multiparidade; 
✓ História familiar (pelo lado materno); 
 
50 
 
✓ Frequência maior de relações sexuais; 
✓ Técnicas de indução da ovulação ou de fertilização assistida. 
 
Veja a questão abaixo: 
 
 
(IBFC 2016) Sobre os fatores relacionados à gestação múltipla, leia as afirmativas 
a seguir e assinale a alternativa correta. 
 
I. Maior idade materna (entre os 15 e os 35 anos, há um aumento de mais de quatro 
vezes). 
II. Raça Negra. 
III. Nuliparidade. 
IV. História Familiar pelo lado paterno. 
 
Estão corretas as afirmativas: 
 a) I, II, III e IV 
 b) I e II, apenas 
 c) II apenas 
 d) II e III, apenas 
 e) I, III e IV, apenas 
 
Comentário: 
Item II é multiparidade. 
Item IV é história familiar do lado materno. 
 
Resposta Correta: 
b) I e II, apenas 
 
 
 
51 
 
INDICAÇÕES OBSTÉTRICAS DE PARTO CESÁREO 
a) Absolutas: desproporção céfalo-pélvica, cicatriz uterina prévia corporal, 
situação fetal transversa, herpes genital ativo, prolapso de cordão, placenta 
prévia oclusiva total, morte materna com feto vivo. 
b) Relativas: feto não reativo em trabalho de parto, gestante HIV positivo 
(dependendo da carga viral), descolamento prematuro de placenta 
(dependendo do estágio do parto), apresentação pélvica, gravidez gemelar 
(depende da relação entre os fetos), cesárea prévia, macrossomia fetal, cérvice 
desfavorável à indução do parto, psicopatia. 
 
 
 
Finalizamos nossa aula de pré-natal de baixo risco parte II, mas o curso de 
saúde da mulher envolve outras temáticas importantes como planejamento 
familiar, pré-natal de alto risco, climatério, puerpério, parto dentre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
52 
 
 
 
 
1. (AMEOSC 2016) Para correta aferição da pressão arterial basal da gestante, 
é incorreta a recomendação: 
 
a) Deve ser mensurada com esfigmomanômetro calibrado há no máximo seis 
meses. 
b) O manguito deve ser de tamanho adequado para o diâmetro do antebraço da 
paciente grávida que deve estar na posição sentada. 
c) Deve-se manter a artéria braquial no nível do coração, e a mensuração deve 
ocorrer em seis ocasiões distintas durante o tempo da consulta de enfermagem. 
d) Como marcador da pressão arterial diastólica deve-se utilizar a fase V de 
Korotkoff (desaparecimento completo da bulha cardíaca). 
 
 
2. (CESPE MPU 2013) Acerca da assistência de enfermagem em saúde 
materna, julgue os itens seguintes. 
 
Caso as mulheres com níveis de pressão arterial (PA) conhecidos e normais antes da 
gestação apresentem, em consulta pré-natal, PA igual a 139 mmHg × 90 mmHg 
devem ser imediatamente encaminhadas ao pré-natal de alto risco e(ou) unidade de 
referência hospitalar. 
 
( ) Certo. ( ) Errado. 
 
 
3. (Pref. de Fortaleza 2016) A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é a doença 
que mais frequentemente complica a gravidez, acometendo de 5% a 10% das 
gestações, sendo facilmente verificada durante o pré-natal. No que se refere a 
essa complicação, assinale a alternativa correta. 
 
a) A hipertensão gestacional é o estado hipertensivo registrado antes do início 
da gestação no período que precede a 20ª semana de gravidez ou além de doze 
semanas após o parto. 
 
53 
 
 
b) A hipertensão crônica refere-se ao aumento da pressão arterial que ocorre 
após a 20ª semana de gestação, mais frequentemente perto do parto ou no 
puerpério imediato, sem proteinúria. 
c) A pré-eclâmpsia é caracterizada pelo aparecimento de hipertensão e 
proteinúria (300mg ou mais de proteína em urina de 24h). 
d) O ácido fólico eleva-se precocemente na pré-eclâmpsia e tem correlação 
positiva com lesões de ateromatose do leito placentário. 
 
4. (AOCP 2015) Observe a figura a seguir e identifique a Apresentação Fetal. 
 
a) Pélvica 
 b) Cefálica 
 c) Longitudinal 
 d) Transversa 
 e) Córmica 
 
5.(CONSULPLAN 2016) As manobras realizadas em quatro tempos 
consecutivosna mulher grávida, que têm por finalidade a identificação da 
situação e a apresentação fetal por meio de palpação obstétrica são 
conhecidas como manobras de: 
 
 a) Ruault. 
 b) Fowler. 
 c) Leopold. 
 d) Giordano. 
 e) Blumberg. 
 
6. (FEPESE 2014) Com relação à Manobra de Leopold, assinale a alternativa 
correta. 
 
 a) A situação fetal encontrada pode ser longitudinal, transversa ou oblíqua. 
 b) A apresentação fetal encontrada pode ser longitudinal ou transversa. 
 c) A posição fetal encontrada pode ser longitudinal, transversa ou oblíqua. 
 d) A situação fetal encontrada pode ser cefálica ou pélvica. 
 e) A posição fetal encontrada pode ser esquerda, direita ou transversa. 
 
54 
 
 
7. (MARINHA/2016) Considerando que a situação fetal indica a relação entre 
o eixo longitudinal do feto com o eixo longitudinal da mãe, assinale a opção 
que completa corretamente as lacunas das sentenças abaixo. Quando os dois 
eixos vertebrais estiverem paralelos, o feto está em uma postura_________ 
Quando as colunas vertebrais estiverem perpendiculares, o feto estará em 
uma postura_____________. 
 
a) transversal/ cefálica 
b) longitudinal/ córmica 
c) cefálica/ longitudinal 
d) longitudinal/ transversal 
e) transversal/ córmica 
 
8. (CESPE MPU 2013) Acerca da assistência de enfermagem em saúde 
materna, julgue o item seguinte. 
 
Caso, durante a palpação obstétrica, seja detectada situação transversa ou 
apresentação pélvica do feto, em fim de gestação, o profissional de saúde deve 
encaminhar a gestante para unidade hospitalar com condições de atender distocia. 
 
( ) Certo. ( ) Errado. 
 
 
9. (AOCP 2015) Sobre a altura uterina, é correto afirmar que: 
 
a) visa verificar a posição fetal à detecção precoce de alterações. 
b) durante a técnica para medida da altura uterina, deve-se a gestante em 
decúbito lateral, com o abdome descoberto. 
c) deve ser realizada com sonar, após 12 semanas de gestação. 
d) a extremidade inicial da fita métrica deve ser fixada no fundo do útero com 
uma das mãos, passando-a entre os dedos indicador e médio até chegar a sínfise 
púbica. 
e) durante a técnica deve-se fixar a extremidade inicial da fita métrica, flexível e 
não extensível, na borda superior da sínfise púbica com uma das mãos, 
passando-a entre os dedos indicador e médio. 
 
55 
 
 
10. (IBFC 2017) Sobre a técnica para medida da altura uterina, analise as 
afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a 
alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. 
 
( ) Posicione a gestante em decúbito lateral esquerdo, com o abdome 
descoberto. 
( ) Delimite a borda superior da sínfise púbica e o fundo uterino. 
( ) Por meio da palpação, procure corrigir a comum dextroversão uterina. 
 
 a) V,V,V 
 b) V,F,V 
 c) F,V,F 
 d) F,V,V 
 e) V,V,F 
 
11. (IBADE 2016) O objetivo da ausculta dos batimentos cardiofetais é 
constatar a cada consulta a presença, o ritmo, a frequência e a normalidade dos 
batimentos cardíacos fetais (BCF). É recomendado que esta ausculta deva ser 
realizada com o aparelho sonar após quantas semanas de gestação? 
 
 a) 20 
 b) 8 
 c) 12 
 d) 15 
 e) 22 
 
12. (AOCP EBSERH 2016) Em todas as consultas em gestantes a partir da 10ª 
a 12ª semana de gestação, faz-se necessária a ausculta dos Batimentos 
Cardiofetais (BCF). Sendo assim, é correto afirmar que: 
 
(A) a escuta torna-se audível com uso de sonar doppler a partir da 6ª/7ª semana. 
(B) a escuta torna-se audível com uso de estetoscópio de Pinard a partir da 12ª 
semana. 
(C) a frequência dos BCF esperada é de 110 a 160 bpm. 
(D) deve-se contar o número de BCF em quinze segundos. 
(E) a frequência dos BCF esperada é de 80 a 100 bpm. 
 
 
56 
 
 
13. (Prefeitura do RJ 2016) A ausculta dos batimentos cardiofetais deve ser 
realizada a cada consulta do pré-natal, com o objetivo de constatar a presença, 
o ritmo, a frequência e a sua normalidade. É considerada normal a frequência 
cardíaca fetal entre: 
 
 a) 60 a 90 batimentos por minuto 
 b) 60 a 120 batimentos por minuto 
 c) 90 a 160 batimentos por minuto 
 d) 120 a 160 batimentos por minuto 
 
14. (IBFC 2016) Considerando o exame físico obstétrico durante a consulta de 
enfermagem, assinale a alternativa correta. 
 
 a) Os batimentos cardíacos fetais (BCF) podem ser percebidos a partir da 8a 
semana de gestação 
 b) O toque retal pode ser unidigital, bidigital ou manual, sendo realizado, 
exclusivamente, no período do trabalho de parto 
 c) A circunferência abdominal é avaliada acima do nível da cicatriz umbilical, 
sendo que a gestante a termo, não obesa, tem cerca de 100 a 112 cm 
 d) A altura uterina é estimada tendo o cuidado de reconhecer a resistência 
óssea do púbis e delimitar, sem comprimir, o fundo do útero, com a borda cubital 
da mão. A fita métrica mede o arco uterino 
 e) Durante a gestação são observadas as contrações fisiológicas chamadas de 
metrossístoles regulares. No momento do parto, ocorrem as contrações de 
BraxtonHicks, traduzindo a atividade uterina do trabalho de parto 
 
15. (Prefeitura do RJ 2016) Na atenção ao pré-natal de baixo risco, o registro dos 
movimentos fetais, com o objetivo de promover uma avaliação clínica do bem-
estar fetal na gravidez, deve ser realizado a partir da seguinte semana 
gestacional: 
 
 a) 20ª 
 b) 24ª 
 
 c) 30ª 
 d) 34ª
 
57 
 
 
16. (AOCP 2016) A Cardiotocografia é um método biofísico não invasivo de 
avaliação do bem-estar fetal. Os parâmetros analisados nesse exame são: 
 
a) fluxo sanguíneo do cordão umbilical e irritabilidade reflexa. 
b) contrações uterinas, movimentos fetais e gravidez ectópica. 
c) frequência cardíaca fetal, movimentos fetais e dispaurenia. 
d) contrações uterinas, movimentos fetais e frequência cardíaca fetal. 
 e) taquicardia gestacional, bradicardia fetal e hipertensão. 
 
17. (COSEAC UFF 2015) Durante os cuidados no pré-natal, é importante que a 
equipe de saúde converse com a gestante sobre as vantagens da amamentação e 
a oriente quanto: 
 
 a) à importância do banho de sol nas mamas por 15 minutos, ou banhos de luz com 
lâmpadas de 40 watts, à distância aproximada de um palmo. 
 b) a evitar o uso de sutiã, durante o primeiro trimestre da gestação, para garantir 
a formação dos canais de produção do leite. 
 c) à necessidade do uso constante de sabões, cremes ou pomadas no mamilo para 
evitar dor ou rachaduras durante a amamentação. 
 d) à retirada do colostro, durante a gestação, através da expressão do peito ou 
ordenha. 
 e) à presença de achatamentos dos contornos da mama e de assimetrias, por 
serem sinais de normalidade no processo de preparação fisiológica para 
amamentação. 
 
18. (FDC 2014) A realização do teste anti-HIV, com aconselhamento pré e pós-
teste, e com consentimento, é recomendado para todas as gestantes na primeira 
consulta pré-natal. A repetição da sorologia para HIV deve ocorrer na seguinte 
fase: 
 
a) início do 2º trimestre 
 b) momento do parto 
 c) final do 3° trimestre 
 d) início do 3° trimestre 
 
 
58 
 
 
19. (CESPE SESA ES 2013) Apesar do acesso universal ao pré-natal, a redução da 
prevalência da sífilis ainda é um desafio no contexto brasileiro. A respeito desse 
tema, assinale a opção correta. 
 
(a) As relações sexuais anais e orais não constituem fator de risco para a 
transmissão de sífilis durante a gravidez. 
(b) O agente causador da sífilis é o Trypanosoma cruzi. 
(c) Cegueira, surdez, deficiênciamental e malformações no feto podem ocorrer 
devido à transmissão horizontal da sífilis durante a gravidez. 
d) Os fármacos disponíveis para o tratamento da sífilis deverão ser prescritos para 
o casal (ou parceiros envolvidos); entretanto, a gestante só poderá realizar o 
tratamento após o nascimento da criança, devido ao risco de a penicilina ocasionar 
malformações, cegueira e outras teratogenias. 
(e) No âmbito da Rede Cegonha, os profissionais da atenção básica poderão 
realizar os testes para a triagem rápida da sífilis em gestantes e parceiros, visando 
diminuir a prevalência da doença nessa população. Para que isso ocorra, 
entretanto, o município terá de optar pela adesão a essa estratégia junto ao 
Ministério da Saúde e as equipes de atenção básica terão de ser devidamente 
capacitadas para essa triagem gestacional. 
 
20. (MS CONCURSOS 2017) A Sífilis Congênita é um grave problema de saúde 
pública que ocorre quando há transmissão vertical do Treponema pallidum da 
gestante infectada para seu concepto. Em relação à prevenção e tratamento da 
Sífilis Congênita, assinale verdadeira (V) ou falsa (F) em cada recomendação a 
seguir: 
 
( ) A prevenção da Sífilis Congênita na criança tem início no pré-natal, com a 
realização de exames e acompanhamento até o nascimento. 
( ) As consequências da ausência do tratamento do recém-nascido podem 
acarretar sequelas irreversíveis, como surdez, cegueira e retardo mental. 
( ) A transmissão do agente Treponema pallidum presente no sangue contaminado 
da mãe para o feto ocorre apenas na 3ª fase da gestação, por via transplacentária, 
e em qualquer estágio da doença. 
 
59 
 
 
Marque a alternativa que apresenta a ordem correta. 
 
 a) V, F, F. 
 b) V, V, F. 
 
 c) F, V, F. 
 d) V, V, V. 
 
21. (AOCP 2014) NÃO faz parte dos exames preconizados para as gestantes de 
baixo risco, de acordo com a Rede Cegonha: 
 
 a) ultrassonografia com doppler 
 b) VDRL. 
 c) citopatológico cérvico-vaginal. 
 d) hemograma. 
 e) fator RH 
 
22. (IBFC 2016 Pref. de São Paulo - SP adaptada) Para gestante vacinadas com 
uma dose da vacina dupla tipo adulto (dT), a conduta deve ser: 
 
 a) Administrar uma dose da Vacina Adsorvida Difteria, Tétano e Coqueluche 
(Pertussis Acelular) Tipo adulto (dTpa). 
 b) Administrar as duas primeiras doses de dT e a última dose de dTpa, 
preferencialmente entre 27ª e 36ª semanas de gestação. 
 c) Administrar uma dose de dT e uma dose de dTpa (entre 20ª e 36ª semanas de 
gestação) com intervalo de 60 dias entre as doses, no mínimo de 30 dias. 
 d) Administrar três doses de vacinas contendo toxóides tetânico e diftérico com 
intervalo de 60 dias entre as doses. 
 e) Administrar uma dose de dT ou uma dose de dTpa apenas após o nascimento 
da criança. 
 
23. (AOCP 2015) Considerando a situação epidemiológica da doença de 
coqueluche e a necessidade de proteger o binômio mãe-filho, a vacina dTpa foi 
incorporada ao Calendário Nacional de Vacinação para a gestante. Quanto à 
idade gestacional indicada para a aplicação da vacina dTpa, é correto afirmar que: 
 
60 
 
 
 a) a vacina é indicada para as gestantes a partir da 27ª, preferencialmente, até a 
36ª semana de gestação, podendo ser administrada até 10 dias antes da data 
provável do parto. 
 b) a vacina é indicada para as gestantes a partir da 20ª, preferencialmente, até a 
36ª semana de gestação, podendo ser administrada até 20 dias antes da data 
provável do parto. 
 c) a vacina é indicada para as gestantes a partir da 26ª, preferencialmente, até a 
39ª semana de gestação, podendo ser administrada até 10 dias antes da data 
provável do parto. 
 d) a vacina é indicada para as gestantes que não iniciaram o esquema vacinal e se 
encontram na 12ª semana gestacional. 
 e) a vacina está indicada para gestantes que se encontram na 40ª semana 
gestacional. 
 
24. (AOCP EBSERH 2016) Durante uma consulta de enfermagem, o enfermeiro 
deu a seguinte orientação para a gestante: “Fazer alimentação fracionada, evitar 
líquido durante as refeições e deitar-se logo após as refeições. Ingerir líquido 
gelado durante a crise, elevar a cabeceira da cama ao dormir; evitar frituras, café, 
chá mate e preto, doces, alimentos gordurosos e/ou picantes e evitar álcool e 
fumo”. O enunciado se refere a qual das queixas da gestante listadas a seguir? 
(A) Sialosquese. 
(B) Sialorreia. 
(C) Fraqueza. 
(D) Náuseas. 
(E) Pirose. 
 
25. (IBFC 2016) Sobre os fatores relacionados à gestação múltipla, leia as 
afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta. 
 
I. Maior idade materna (entre os 15 e os 35 anos, há um aumento de mais de quatro 
vezes). 
II. Raça Negra. 
III. Nuliparidade. 
IV. História Familiar pelo lado paterno. 
 
 
61 
 
 
Estão corretas as afirmativas: 
 
 a) I, II, III e IV 
 b) I e II, apenas 
 c) II apenas 
 d) II e III, apenas 
 e) I, III e IV, apenas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 C 
2 ERRADO 
3 C 
4 B 
5 C 
6 A 
7 D 
8 CERTO 
9 E 
10 D 
11 C 
12 C 
13 D 
14 D 
15 D 
16 D 
17 A 
18 D 
19 E 
20 B 
21 A 
22 C 
23 B 
24 E 
25 B 
 
 
 
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