Patrimônio Líquido

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Patrimônio Líquido
2
Capital Social
Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.
O estatuto da companhia fixará o valor do capital social, expresso em moeda nacional.
Capital social representa o total de ações subscritas na constituição da companhia.
Capital a integralizar/a realizar corresponde a parcela ainda não realizada, ou seja, a parcela ainda não paga pelos sócios
Subscrição – Lançamento:
C – Capital Social: 1.000
D – Capital a Integralizar (ou a realizar): 1.000
Integralização do Capital Social
Art. 7º O capital social poderá ser formado com contribuições em dinheiro ou em qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação em dinheiro.
Ex: A constituição da empresa Alfa ocorreu com a subscrição de 100.000 ações com valor nominal de 1,00. Sabendo-se que uma parte do capital foi integralizada com 20% em dinheiro, 15% em mercadorias e 35% em veículos
Contabilização:
C – Capital a Integralizar: 70.000
D – Caixa: 20.000; Mercadorias: 15.000; Veículos: 35.000
Gasto com Emissões de Ações
Representam despesas necessárias para a emissão de ações.
É uma conta redutora no Patrimônio Líquido, que poderá ter como contrapartida a conta Reserva de Capital ou Capital Social.
Quando não houver sucesso na operação de captação das ações, os gastos decorrentes são lançados COMO PERDAS NO REFERIDO EXERCÍCIO.
Contabilização:
D – Gasto com Emissão de Ações
C - Caixa
Reservas de Capital
Art. 182, § 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;
 § 2° Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital realizado, enquanto não-capitalizado.
Ágio da Emissão de Ações
Corresponde a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal.
- Subscrição de 100.000 ações com valor nominal de 1,00.
D – Capital a Integralizar: 100.000;
C – Capital Social: 100.000
- Integralização de 70% do capital em dinheiro
D – Caixa – 70.000
C – Capital a Integralizar: 70.000
- Integralização do restante do capital com a alienação na Bolsa de Valores do restante das ações ao preço unitário de 1,20
D – Caixa: 36.000 (30.000x1,2)
C – Capital a Integralizar: 30.000 
C – Reserva de Capital (Ágio na Emissão de Ações): 6.000
Partes Beneficiárias
São valores mobiliários emitidos por sociedades anônimas de Capital Fechado sem valor nominal com a finalidade de captação de recursos, por um prazo máximo de 10 anos, e que dão aos seus titulares o direito de participação no máximo em 10% dos lucros da empresa emissora.
Contabilização:
- Alienação de partes beneficiarias no valor de 35.000,00
D – Caixa: 35.000
C – Reserva de Capital (Alienação de Partes Beneficiárias): 35.000
Supondo que a empresa tenha aumentado o capital em 50.000,00, sendo 20.000,00 integralizado em dinheiro pelos sócios e o restante decorrente das partes beneficiarias
D – Capital a Integralizar: 50.000
C – Capital Social: 50.000
Na integralização:
D – Caixa – 20.000
D – Reservas de Capital (Alienação de Partes Beneficiárias): 30.000
C: Capital a Integralizar: 50.000
OBS: Perceba que ainda restarão 5.000 de partes beneficiárias
Bônus de Subscrição
São valores mobiliários emitidos por sociedades anônimas que conferem aos seus titulares o direito de preferência na subscrição das ações da empresa, dentro de um prazo estabelecido e por um preço prefixado.
Contabilização:
D – Caixa
C – Bônus de Subscrição