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Roteiro de Aula Prática Cronologia das Reações e dos Reflexos · Reflexo de preensão palmar: Ao tocar a superfície interna da mão, esta se fecha; enquanto dura o estímulo, a mão permanece fechada. · Reflexo de preensão plantar: Faz-se ligeira pressão no antepé, na região metatarsofalangeana, como resposta ocorre a flexão dos dedos do pé. · Reflexo de sucção: Quando um objeto é colocado na boca do recém-nascido, ele começa a succionar imediatamente. · Reflexo Tônico Cervical Assimétrico (RTCA): É estimulado pela rotação da cabeça e causa a extensão dos membros para o lado em que a cabeça foi rodada e diminuição de tônus extensor com aumento da flexão dos membros para o lado occipital da cabeça. Inicia-se por volta do segundo mês e é integrado no quarto mês. · Reação de Moro: Tem seu início no recém nascido e seu final por volta dos 4 a seis meses. Testa-se deslocando-se o centro de gravidade da criança, ou dando um estímulo visual ou sonoro. O examinador coloca a criança sobre o antebraço e apoia a cabeça com a outra mão. A mão que segura a cabeça move-se, então, para baixo; a cabeça da criança cai na mão aberta. (1ª fase) Extensão, abdução e rotação externa dos MMSS, abertura das mãos (dedos em forma de leque) e abertura da boca. (2ª fase) Flexão, adução dos MMSS, pronação dos antebraços, retorno à linha média e fechamento das mãos e da boca. · Reação de Galant: Aplicação de estímulo unilateral na região paravertebral, no sentido cefalocaudal. Resposta: encurvamento lateral ou lateroflexão do tronco do lado da pesquisa, a pelve é puxada para cima e pode ocorrer flexão do membro inferior do mesmo lado. Nos primeiros dias de vida a resposta é frequentemente ausente ou fraca. Este reflexo desaparece com 2 meses de idade. · Reação de Landau: aparece ao redor de seis meses de idade. Quando se levanta uma criança de bruços da mesa, apoiada apenas com a mão do examinador sob o tórax, a criança primeiro erguerá a cabeça, de maneira que a face esteja numa posição vertical, após esta elevação da cabeça ocorre uma extensão tônica da coluna e membros inferiores, que pode ser tão forte que todo o corpo da criança torna-se curvado para trás. · Reação de Apoio Plantar: Quando colocado de pé, mantendo-o verticalmente com as mãos no tronco, embaixo das axilas. Resposta: aumento do tônus extensor das pernas. · Marcha Automática: Mantendo-se o bebê pelo tronco, quando o seu antepé toca o solo, inclina-se o tronco para frente com uma ligeira transferência de peso para os lados: iniciam-se os movimentos de marcha espontaneamente. · Reação de Colocação ou Placing-reaction: Segura o bebê pelo tronco, logo abaixo das axilas, e passa-se o dorso do seu pé na borda da mesa. Resposta: flexão de membro inferior, seguida de uma extensão, fazendo com que toque a mesa com a sola do pé, podendo sustentar seu peso nessa perna. Pode ser feita com os MMSS: Estimula-se o dorso da mão. Resposta: eleva o braço e coloca a palma da mão sobre a mesa, ocorrendo extensão do cotovelo. · Reação de extensão protetora dos braços: Também conhecida como Reação de paraquedas ou de precipitação. É a postura assumida como se fosse a aterrisagem de um pulo. Esta reação consiste em duas fases e ajuda a manter o bebê sentado. Na primeira fase ocorre a extensão do braço, punho e dedos, para atingir o solo ou, outro apoio. Na segunda fase a criança coloca o peso sobre o braço e a mão levada para o apoio. Esta reação tem início por volta dos 5 meses. Quando a criança está sentada nota-se sua presença aos seis meses para a frente, aos 8 meses para os lados e aos 10 meses para trás. · Reação de Anfíbio: Esta reação torna o indivíduo capaz de flexionar suas coxas e suas pernas, na preparação para o arrastar, proporcionando a dissociação entre tronco, ombros e pélvis. Esta reação inicia-se no quarto mês e permanece para a vida toda. O teste é realizado levantando-se um lado do quadril, sob a virilha. O membro inferior deste lado flexiona e abduz, enquanto que o membro do lado oposto entra em extensão. · Reação Labiríntica de Retificação: Está presente no recém-nascido e começa a ficar mais presente por volta do quarto mês. Esta reação permite primeiro a elevação da cabeça na posição prona. No início a cabeça pode ser mantida levantada fraca ou intermitentemente, mas, o bebê irá mantê-la bem na linha média, a partir da oitava semana (2 meses). O levantamento da cabeça na posição prona, inicia um processo de extensão geral do tronco e dos membros, contra a gravidade, que começa céfalo-caudal e alcança quadris e joelhos por volta do sexto mês. · Reação Cervical de Retificação: Está presente ao nascimento, desaparecendo por volta do segundo mês. É obtida virando-se a cabeça do bebê para um lado, seja ativa ou passivamente, levando a um aumento do tônus do tronco e, o bebê vira para o lado em bloco. · Reação Óptica de Retificação: Quando os olhos se movem, a cabeça e o corpo também giram em direção ao objeto, o qual a atenção foi direcionada. Com a maturação das vias ópticas por volta dos seis meses de idade, é que inicia-se a reação de retificação pela visão. Reações de Equilíbrio Um importante aspecto no desenvolvimento motor normal é a liberação dos braços e das mãos do seu papel primitivo de manutenção do equilíbrio. Com o tempo esta função passa para a alçada do tronco e das pernas. A evolução da postura no homem necessitou o desenvolvimento de um mecanismo reflexo, servindo para a manutenção e recuperação do equilíbrio, na posição ereta e ao andar. Estas reações são específicas para o homem e seu aparecimento surge numa ordem cronológica sobrepondo-se às reações de retificação.
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