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FACULDADE CAPIXABA DA SERRA - MULTIVIX CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL ALANNA ALMEIDA VITAL GABRIEL ALEXANDRE TOSO JEAN MATHEUS DA SILVA NUNES MARCIANO PEREIRA DOS SANTOS IGOR NUNES ROSA LABORATÓRIO DE FÍSICA RELATÓRIO EXPERIMENTO HIDROSTÁTICA VITÓRIA 2018 ALANNA ALMEIDA VITAL GABRIEL ALEXANDRE TOSO JEAN MARCIANO PEREIRA DOS SANTOS MATHEUS DA SILVA NUNES IGOR NUNES ROSA LABORATÓRIO DE FÍSICA RELATÓRIO EXPERIMENTO HIDROSTÁTICA Projeto apresentado ao Curso de Graduação em Engenharia civil da Faculdade Capixaba da Serra - MULTIVIX, como requisito para obtenção de nota na disciplina de LABORATORIO DE FISICA em Engenharia Civil - 3º período. VITÓRIA 2018 INTRODUÇÃO Hidro origina-se do grego e significa água; estática, uma palavra também grega significa corpos rígidos em equilíbrio, a hidrostática é o estudo de qualquer líquido em equilíbrio. Uma parte importante da Hidrostática é a Lei Fundamental da Hidrostática ou Teorema de Steven, a qual relaciona a variação das pressões atmosféricas e dos líquidos. OBJETIVO Perceber na prática como a hidrostática é importante e comprovar as fórmulas do Teorema de Stevin e da massa específica, conseguindo achar o material do objeto. Reconhecer e operar um manômetro de tubo aberto, usando água como líquido manométrico. Reconhecer que: “Dois pontos situados no mesmo nível de um líquido em equilíbrio suportam pressões iguais.” PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Para iniciar o 1º experimento, colocamos 200ml de água(ambos os lados) no manômetro até o nível de 40mm, no momento sem o tampão. Enchemos o béquer de água até a altura de 10mm. Até então o nível de água fica o mesmo porque a pressão exercida na superfície livre do líquido é a mesma pressão exercida sobre a superfície da membrana, chamada de pressão atmosférica. Logo após encher o manômetro e o béquer, fechamos a extremidade superior do tubo com o tampão para verificarmos a pressão exercida sobre a água a cada quantidade de água colocada no béquer. Colocando 5mm de água para cada procedimento, até a altura de 20mm, verificando e anotando a diferença de pressão exercida. Já no segundo experimento preenchemos um béquer com 200ml de água e colocamos um objeto de massa (m) dentro do mesmo, verificando o volume ocupado pelo objeto na água. Assim, podemos através da fórmula, achar a massa específica do objeto em questão. APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS No primeiro experimento anotamos os seguintes valores, dados na tabela a seguir: Após coletados os valores, podemos fazer o gráfico (em escala) da pressão manométrica P(man) x profundidade do ponto h (Hcopo). Abaixo o gráfico, pressão em N/m² e profundidade em m. O coeficiente angular da reta (inclinação) representa qual grandeza física? Resposta: A unidade de pressão da coluna líquida é o comprimento. A água e o mercúrio são os líquidos mais usados, por a água ser mais disponível e o mercúrio por ter altíssima densidade e como consequência, implicar em pequenas alturas de coluna. Sabendo que a pressão absoluta é igual à pressão manométrica somada á pressão atmosférica, caso fosse elaborado um gráfico de pressão absoluta x profundidade do ponto h, qual seria a principal diferença entre os dois gráficos? Resposta: Teria um deslocamento no gráfico de 1 atm (10^5N/m²), pelo motivo de ter a pressão atmosférica. Em uma vasta gama de manômetros, utiliza-se mercúrio ao invés de água. Por quê? Resposta: O mercúrio é ideal para o barômetro líquido pois a sua alta densidade permite uma pequena coluna. Num barômetro de água, por exemplo, seria necessária uma coluna de 10 metros de altura e, ainda assim, haveria um erro de 2%. Qual seria a principal diferença entre os dois gráficos? Resposta: A principal diferença observada e que os pontos nos gráficos tiverem uma mudança de posição devido ao aumento de 1 Atm na pressão manométrica , mudando a posição em relação a reta linear. A que se deve esse fenômeno? Além de explicar em detalhes sobre o fenômeno em questão, sugira medida(s) a ser(em) tomada(s) para atenuar tal efeito. Resposta: O fenômeno correspondente é a Capilaridade nela observa-se a subida (ou descida) de um líquido através de um tubo fino, que recebe o nome de capilar. Esse fenômeno é resultado da ação da interação das moléculas da água com o vidro (considerando que o tubo é de vidro). Essa interação depende de alguns parâmetros como o diâmetro do tubo (quanto mais fino, maior a aderência), o tipo de líquido e sua viscosidade, que, por sua vez depende da temperatura (mais quente e menos viscoso). Isso se dá mais ou menos da seguinte forma: as moléculas do líquido são atraídas pelas moléculas do tubo por causa das interações intermoleculares. Desse modo, o líquido fica grudado na parede. Com objetivo de evitar um fenômeno excessivo de capilaridade, o tubo tem suas extremidades alargadas. SEGUNDO EXPERIMENTO O material atraído foi o alumínio e o ferro, tendo como massa especifica calculada 7660k/m³ sendo o ferro e 2700 k/m³ o alumínio. Ao pesquisar obtivemos os seguintes valores de massa especifica: Sendo o Ferro 7.800 k/m³ e o Alumínio – 2700 k/m³. ANÁLISE DOS RESULTADOS No primeiro experimento, podemos perceber a diferença da pressão atmosférica da pressão absoluta e manométrica, e calcular essas pressões por meio da água quando deslocada para um o lado esquerdo do tubo em forma de U. Diferentes materiais como o mercúrio no lugar da água podem gerar resultados mais exatos e concretos. No segundo experimento, podemos perceber uma pequena diferença entre as duas formas de descobrir a massa específica do objeto, assim podemos afirmar que os valores distintos podem se dar por alguns exemplos como: falta de precisão na balança, falta de precisão nos milímetros exatos do volume deslocado, entre outros. Mas mesmo assim, é possível saber que o material do objeto é o AÇO, com massa específica aproximada de 8g/cm, batendo com os cálculos feitos e valores coletados. CONCLUSÃO Concluímos que temos como provar a fórmulas do Teorema de Stevin e as fórmulas de densidade e massa específica. Nessas duas últimas fórmulas, calculamos e reconhecemos o material do objeto, apenas com o volume deslocado em água. Vimos que dois objetos a uma mesma altura em um líquido suportam pressões iguais. Concluímos também que milímetros em um experimento com coleta de dados, fazem toda a diferença, assim para calcular massa específica ou em outros experimentos como para calcular a gravidade. REFERENCIAS http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/bonilla/materiais/Cap_6_Pressao_ale.pdf http://www.ufjf.br/quimicaead/files/2013/05/Aula5_FQI.pdf https://educacao.uol.com.br/disciplinas/quimica/capilaridade-a-passagem-natural-do-liquido-por-um-tubo-muito-fino.htm
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