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resumo tributário

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ANISTIA: Art. 181. A anistia pode ser concedida:
I – em caráter geral;
II – limitadamente:
a) às infrações da legislação relativa a determinado tributo;
b) às infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinado montante, conjugadas ou não com penalidades de outra natureza;
c) a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares;
d) sob condição do pagamento de tributo no prazo fixado pela lei que a conceder, ou cuja fixação seja atribuída pela mesma lei à autoridade administrativa.
Garantias e Privilégios do Crédito Tributário : Garantias e privilégios, sabemos que o rol é meramente exemplificativo. Preferência refere-se a uma posição diferenciada e melhor dos créditos tributários.
OBS:: No CTN o rol de garantias privilégios e preferências é meramente exemplificativo. Conforme encontramos no Art.183 do NCPC, 496, I e II do NCPC, a Lei 6.830/80 (procedimento específico para que a fazenda pública realize a cobrança de seus créditos), Lei 8.397/92 (medida cautelar fiscal).
CPC 2015, Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:
I – proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público;
II – que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal.
Garantias do Crédito Tributário:
Patrimônio do Devedor:
CTN, Art. 183. A enumeração das garantias atribuídas neste Capítulo ao crédito tributário não exclui outras que sejam expressamente previstas em lei, em função da natureza ou das características do tributo a que se refiram.
Parágrafo único. A natureza das garantias atribuídas ao crédito tributário não altera a natureza deste nem a da obrigação tributária a que corresponda.
CTN, Art. 184. Sem prejuízo dos privilégios especiais sobre determinados bens, que sejam previstos em lei, responde pelo pagamento do crédito tributário a totalidade dos bens e das rendas, de qualquer origem ou natureza, do sujeito passivo, seu espólio ou sua massa falida, inclusive os gravados por ônus real ou cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade, seja qual for a data da constituição do ônus ou da cláusula, excetuados unicamente os bens e rendas que a lei declare absolutamente impenhoráveis. –> vemos aqui a garantia de patrimônio do devedor.
O Art.833, II do NCPC, trata dos bens empenhoráveis, no inciso I trata dos bens empenhoráveis por ato voluntário, diferente de um bem impenhorável.
Na questão do bem de família, não podemos opor essa proteção frente ao tributos, conforme Art.3º da Lei 8009/90.
Presunção de Fraude : Poderá ser absoluta ou relativa:
Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita.
Necessidade de quitação fiscal: O plano de recuperação fiscal não será para sair dele, e sim, para pagar os tributos, defendo estar com essa quitação, caso contrário irá quebrar. O plano de recuperação fiscal não abrange os tributos, os créditos tributários.
Art. 191. A extinção das obrigações do falido requer prova de quitação de todos os tributos.
Art. 191-A. A concessão de recuperação judicial depende da apresentação da prova de quitação de todos os tributos, observado o disposto nos arts. 151, 205 e 206 desta Lei.
Art. 192. Nenhuma sentença de julgamento de partilha ou adjudicação será proferida sem prova da quitação de todos os tributos relativos aos bens do espólio, ou às suas rendas.
Art. 193. Salvo quando expressamente autorizado por lei, nenhum departamento da administração pública da União, dos Estados, do Distrito Federal, ou dos Municípios, ou sua autarquia, celebrará contrato ou aceitará proposta em concorrência pública sem que o contratante ou proponente faça prova da quitação de todos os tributos devidos à Fazenda Pública interessada, relativos à atividade em cujo exercício contrata ou concorre. –> deverá ter uma regularidade fiscal para participar de Licitação.
Preferências: CTN, Art. 186. O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou o tempo de sua constituição, ressalvados os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou do acidente de trabalho.–> vemos que existem 2 filas:
Devedores não-falidos –> o primeiro a receber será o Trabalhista e depois o tributário.
Parágrafo único. Na falência:
I – o crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais ou às importâncias passíveis de restituição, nos termos da lei falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado; –> fila para os devedores falidos, extraconcursal ou restituição.
O primeiro a receber será o Trabalhista até 150 salários-mínimos, seguido ao crédito com garantia real (bancos), e por fim, o crédito tributário, excetuadas as multas, conforme insisto III, que serão as últimas, recebendo somente anterior aos créditos subordinados. c/c Art.83 da Lei 11.101/05 (lei de falências).
II – a lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos créditos decorrentes da legislação do trabalho;
III – a multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados.
CTN, Art. 187. A cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento. –> o juízo universal, no caso das falências, vem a ser aquele que julgará todas as causas competentes a este.
No caso do crédito tributário, ele seguirá sendo julgado em uma vara de execução fiscal. Essa execução fiscal só poderia ser embargada se houver a garantia do juízo.
**Conforme Sumula 44 do TFR, a execução fiscal diante da falência..
Se a execução fiscal foi promovida e o bem foi penhorado antes da falência decretada, a EF irá até o fim, porém para antes do pagamento a fazendo, observando se há algum credor com preferência em relação ao FISCO.
Já no caso da falência ter ocorrido e vem a ingressar com EF, como já vimos, só se embarga a execução fiscal com garantia ou penhora, neste caso, haverá uma penhora fictícia, chamada “penhora no rosto dos autos”, não havendo o que levantar prosseguindo com a discussão do crédito na EF, porém o dinheiro ou bens surgirão no juízo falimentar se for o caso.
Art.187 do CTN, Parágrafo único. O concurso de preferência somente se verifica entre pessoas jurídicas de direito público, na seguinte ordem:
I – União;
II – Estados, Distrito Federal e Territórios, conjuntamente e pró rata;
III – Municípios, conjuntamente e pró rata.
O STF, entende que não é uma questão de hierarquia, e sim, uma questão de prevalência de interesses, onde o nacional prevalece sobre o regional, o regional sobre o municipal.
No inventário e no adornamento o crédito tributário tem preferência em relação aos demais:
Art. 188. São extraconcursais os créditos tributários decorrentes de fatos geradores ocorridos no curso do processo de falência.
Art. 189. São pagos preferencialmente a quaisquer créditos habilitados em inventário ou arrolamento, ou a outros encargos do monte, os créditos tributários vencidos ou vincendos, a cargo do de cujus ou de seu espólio, exigíveis no decurso do processo de inventário ou arrolamento.
Na liquidação judicial e extrajudicial:
Art. 190. São pagos preferencialmente a quaisquer outros os créditos tributários vencidos ou vincendos, a cargo de pessoas jurídicas de direito privado em liquidação judicial ou voluntária, exigíveis no decurso da liquidação. –> exemplo dos bancos! que vai a um processo de liquidação perante o BACEN, assim vemos que o banco não vem a falir, e sim, ser liquidado.
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
Art. 194. A legislação tributária, observado o disposto nesta Lei, regulará, em carátergeral, ou especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, a competência e os poderes das autoridades administrativas em matéria de fiscalização da sua aplicação. –> vemos a fiscalização realizada pelo Estado, não será necessariamente uma Lei, podendo ser Portaria. IN.. Cada ente federativo fiscalizará de seu modo.
Parágrafo único. A legislação a que se refere este artigo aplica-se às pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal.
Conforme o Art.41 da Lei de execução fiscal, tudo deverá ser documentado, como o processo administrativo, pois a execução fiscal goza e obedece ao princípio da veracidade dos fatos, devendo-se fazer prova em contrário se necessário.
Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los. –> o FISCO tem acesso amplo aos livros que o contribuinte é obrigado a escriturar, vê-se neste caso a fiscalização ao sigilo comercial.
Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros: –> reconhece o sigilo profissional, havendo exceção aos fatos em que o informante esteja legalmente obrigado a guardar sigilo. Ex: advogado, médico, psicólogo etc. conforme estabelece a CRFB/88 (correspondências, comunicações telegráficas, telefônicas), assim vemos que o sigilo não é por certo absoluto.
Veremos a seguir o sigilo bancário… **DECISÃO ATUAL: Segundo o STF, Art.5º da LC 105/01, a Receita poderá acessar os dados bancários, de pessoas físicas e jurídicas, sem autorização legal. Sendo movimentações acima de 2.000 para pessoas físicas e 6.000 para pessoas jurídicas.
Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades. –> refere-se ao sigilo fiscal, podendo a receita comunicar-se com as demais para obtenção de informações, sendo vedada a divulgação de informações e dados dos contribuintes obtidos por meio de ofício referente a situação financeira e econômica deste.
Art. 200. As autoridades administrativas federais poderão requisitar o auxílio da força pública federal, estadual ou municipal, e reciprocamente, quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou quando necessário à efetivação dê medida prevista na legislação tributária, ainda que não se configure fato definido em lei como crime ou contravenção.
DÍVIDA ATIVA E EXECUÇÃO FISCAL :
CTN, Art. 201. Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em processo regular.
Parágrafo único. A fluência de juros de mora não exclui, para os efeitos deste artigo, a liquidez do crédito.
Lei 6.830/90, Art.2º, engloba a dívida ativa tributária e não-tributária.
Art. 2º Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida como tributária ou não tributária na Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, com as alterações posteriores, que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
Possui natureza de título executivo extrajudicial, goza de liquidez e certeza, decorrente do ato de inscrição (ato administrativo, que gozam de presunção de veracidade).
Se o crédito for não tributário, suspende a prescrição por 180 dias, pois o CTN possui status de LC, desde a Constituição de 67.
O Art.202 do CTN detalha o que deverá estar indicado no termo de dívida ativa. Caso algum destes elementos esteja ausente ou possua erro, conforme o Art.203, a Fazenda Pública poderá substituir a certidão, nos termos da Sumula 392 do STJ.
STJ, Súmula Nº 392 – A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.
O Art.203, restringe a oposição dos embargos a parte que foi modificada, porém o Art.2º, parágrafo 3º da lei de execução fiscal, entende que os embargos poderão ser opostos inclusive sobre algo que foi olvidado na outra CDA.
Existem 2 correntes sobre:
A 1º corrente entende que para a dívida tributária aplica-se o CTN, já a 2º corrente, por ver pelo lado processual, entende que a norma da Lei de Execuções Fiscais, irá prevalecer, sendo mais benéfica ao FISCO.
PROCESSO TRIBUTÁRIO : **MEDIDA CAUTELAR FISCAL – Lei 8.397/92.
Com as mudanças no NCPC, o juiz poderá no caso concreto conceder o provimento cautelar adequado.
**Os requisitos da Cautelar são: o periculum in mora e o fumus boni iuris.
Art. 1° O procedimento cautelar fiscal poderá ser instaurado após a constituição do crédito, inclusive no curso da execução judicial da Dívida Ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e respectivas autarquias. –> ou seja, à cautelar poderá ser promovida desde o lançamento (fumus boni iuris).
Parágrafo único. O requerimento da medida cautelar, na hipótese dos incisos V, alínea “b”, e VII, do art. 2º, independe da prévia constituição do crédito tributário. –> ou seja, pode haver um procedimento de investigação do fato gerador, valores que presumidamente são devidos, pedindo para a cautelar este montante. Ainda que não tenha ocorrido o lançamento.
Art. 2º A medida cautelar fiscal poderá ser requerida contra o sujeito passivo de crédito tributário ou não tributário, quando o devedor:–> vemos aqui o periculum In mora. Este rol é limitativo.
Esta Medida Cautelar irá providenciar a indisponibilidade de bens do devedor, o receio da Fazenda é que o contribuinte venha a dilapidar seu patrimônio para não suprir os débitos com esta.
Art. 3° Para a concessão da medida cautelar fiscal é essencial: –> será necessária a comprovação do periculum In mora, observando o previsto no Art.2º.
I – prova literal da constituição do crédito fiscal;
II – prova documental de algum dos casos mencionados no artigo antecedente.
OBS: Conforme Art.4º da Lei 8.397/92, só poderá penhorar na Cautelar os bens do ativo permanente (carro da empresa, máquinas da indústria), não incluindo o ativo circulante (matéria-prima, estoque, dinheiro), pois seria algo gravoso a atividade do contribuinte.
Art. 4° A decretação da medida cautelar fiscal produzirá, de imediato, a indisponibilidade dos bens do requerido, até o limite da satisfação da obrigação.
§ 1° Na hipótese de pessoa jurídica, a indisponibilidade recairá somente sobre os bens do ativo permanente, podendo, ainda, ser estendida aos bens do acionista controlador e aos dos que em razão do contrato social ou estatuto tenham poderes para fazer a empresa cumprir suas obrigações fiscais, ao tempo:
a) do fato gerador, nos casos de lançamento de ofício;
b) do inadimplemento da obrigação fiscal, nos demais casos.
A competência do juízo da Cautelar será o mesmo da EF. A Fazenda Pública terá um prazo de 60 dias para promover a Cautelar.
EXECUÇÃO FISCAL – LEI 6.830/80.
Art. 1º A execução judicial para cobrança da Dívida Ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e respectivas autarquias será regida por esta Lei e, subsidiariamente, pelo Código de Processo Civil. –> estabelece a ação de cobrança promovida pelo FISCO para dívida tributária e não-tributária. No caso das regras para Fazenda Pública, serão utilizados os prazos nesta Lei previstos.
§ 9º – O prazo para a cobrança das contribuições previdenciáriascontinua a ser o estabelecido no artigo 144 da Lei nº 3.807, de 26 de agosto de 1960. –> antes da CF/88, a contribuição previdenciária não possuía natureza tributária, e sim, natureza própria, considerando-se antes contribuição. Sendo atualmente regulada por LC e não mais por Lei Ordinária. A Sumula vinculante número 8 do STF, baseou-se neste.
No Art.4º da LEF, teremos as pessoas que serão executadas. Poderá haver o redirecionamento da execução fiscal, como por exemplo, quando há uma infração praticada pelos sócios, admitindo o STJ que haja um redirecionamento da execução contra os sócios, não aplicando-se o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, conforme Art. 133 do NCPC, pois não se trata de desconsideração, e sim, da responsabilidade de terceiros, prevista no Art.135 do CTN.
Art. 4º A execução fiscal poderá ser promovida contra:
I – o devedor;
II – o fiador;
III – o espólio;
IV – a massa;
V – o responsável, nos termos da lei, por dívidas, tributárias ou não, de pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito privado; e
VI – os sucessores a qualquer título.
LEF, Art. 5º A competência para processar e julgar a execução da Dívida Ativa da Fazenda Pública exclui a de qualquer outro Juízo, inclusive o da falência, da concordata, da liquidação, da insolvência ou do inventário. C/c Art.187 do CTN.
Conforme Art.5º da LEF c/c Art.187 do CTN, o crédito de tributário não se submete ao concurso de credores. Assim a execução fiscal continuará sendo julgada na vara de fazenda pública, no caso da estrutura do RJ. Existem regiões que não possuem vara de fazenda pública, devendo ser julgada por uma vara única.
Na própria petição inicial da execução fiscal, direcionamos diante do código judiciário do estado (Ex. CODJERJ) para a correta Vara de fazenda pública.
Art. 6º A petição inicial indicará apenas:
I – o Juiz a quem é dirigida;
II – o pedido;
III – o requerimento para a citação.
§ 1º – A petição inicial será instruída com a Certidão da Dívida Ativa, que dela fará parte integrante, como se estivesse transcrita.
§ 2º – A petição inicial e a Certidão de Dívida Ativa poderão constituir um único documento, preparado inclusive por processo eletrônico.
§ 3º – A produção de provas pela Fazenda Pública independe de requerimento na petição inicial.
§ 4º – O valor da causa será o da dívida constante da certidão, com os encargos legais.
Vemos que os requisitos da petição inicial de uma execução fiscal é algo bem simples.
O Art.8º estabelece que a citação seja realizada pelos correios, sendo a citação pelo edital subsidiária, só na hipótese de não conseguir realizar-se por outro meio.
No Art.9º veremos as garantias, em uma ordem..
Art. 9º Em garantia da execução, pelo valor da dívida, juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, o executado poderá:
I – efetuar depósito em dinheiro, à ordem do Juízo em estabelecimento oficial de crédito, que assegure atualização monetária;
II – oferecer fiança bancária ou seguro garantia;
III – nomear bens à penhora, observada a ordem do artigo 11; ou
IV – indicar à penhora bens oferecidos por terceiros e aceitos pela Fazenda Pública.
Na execução fiscal, só há a possibilidade de embargar a execução se já houver a garantia do juízo. Há no CPC, os embargos serão a partir da juntada do mandado de citação.
LEF, Art. 16. O executado oferecerá embargos, no prazo de 30 (trinta) dias, contados:
I – do depósito;
II – da juntada da prova da fiança bancária ou do seguro garantia;
III – da intimação da penhora.–> questão da OAB. Estes embargos só caberão se garantido o juízo, no entanto, para haver a suspensão deverá haver uma questão relevante, com base no CPC/2015, Art.42 CPC/2015.
Estes embargos a execução fiscal tem natureza de ação autônoma, conforme Art.17 da LEF..
Art. 17. Recebidos os embargos, o Juiz mandará intimar a Fazenda, para impugná-los no prazo de 30 (trinta) dias, designando, em seguida, audiência de instrução e julgamento. –> na realidade é uma citação, pois a fazenda pública torna-se ré. Não há revelia contra a fazenda pública pois este vem a ser um ato administrativo e um dos requisitos deste vem a ser a presunção de veracidade, esta presunção é material, porém a fazenda pública goza de presunção processual, entre a presunção material e a processual, prevalecerá a material, por isso não corre revelia contra a fazenda pública.
PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO FEDERAL: É regido pela Lei de cada ente, havendo autonomia administrativa para cada um destes, regulando como funciona seu processo administrativo.
A esfera administrativa é uma opção do contribuinte, porém caso o contribuinte vá direto à esfera judicial, estará renunciando à esfera administrativa, conforme Art.38 da LEF (Lei 6.830/80).
OBS: o depósito como condição para recurso na esfera administrativa, conforme SV 21 e ADI 1976-7.
OBS2: Princípio documental, todos os atos devem ser reduzidos a termo, devem ser registrados, tendo em vista que este processo administrativo poderá ser utilizado para instruir um processo judicial.
PROCESSO JUDICIAL TRIBUTÁRIO :
Quanto ao objeto:
Ação Exacional – visa cumprir a cobrança, execução do tributo. Ex: Execução Fiscal, Medida Cautelar Fiscal.
Ações Antiexacionais – são aquelas que combatem a cobrança, execução do tributo (Feita pelo FISCO)
Quanto ao Rito:
Próprias – aquela onde o rito foi criado para discutir a relação fiscal.
Impróprias – são aquelas em que o rito é comum.
AÇÕES ORDINÁRIAS :
**Ação Declaratória –> em relação ao objeto, vem a ser uma ação antiexacional, que busca declarar a inexistência da obrigação tributária ou a existência de um benefício fiscal.
Quanto ao rito é imprópria, sendo assim comum / juizado.
Cabe Tutela de Urgência ? Resposta: a rigor a ação Declaratória não muda nada no mundo naturalístico, por isso será possível sim a utilização da Tutela de Urgência, não para antecipar a tutela mas para antecipar um efeito da tutela, que consiste em impedir a cobrança.
Quanto ao momento: essa ação poderá ser proposta até antes do lançamento.
— A partir do lançamento, poderá ser proposta a Ação Anulatória.
**Ação Anulatória –> tem como objeto, uma característica de ação antiexacional, buscando anulação do lançamento.
Quanto ao Rito é imprópria, sendo assim comum / juizado.
Quanto ao momento ocorrerá a partir do lançamento. Esta ação poderá cumular com a execução, havendo a reunião dos processos no juízo prevento ou a suspensão da execução fiscal (no caso da execução fiscal correr em um rito especial).
Ação de Consignação –> quanto ao objeto, vem a ser uma ação antiexacional, combatendo a cobrança mal feita
Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:
I – de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória;
II – de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem fundamento legal;
Nos incisos I e II temos a mora creditícia, quando o credor da causa ao atraso, ao não pagamento.
Ex: IPVA que vem com a taxa de licenciamento anual e o seguro DPVAT para pagamento, caso o contribuinte pretenda pagar separadamente deverá ingressar com Ação de Consignação.
III – de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador. –> quando o município cobra ITR e a união IPTU, ou quando há confusão entre ISS e ICMS.
Quanto ao rito, será imprópria, sendo um rito especial, consoante Art.539 do CPC/2015.
No pedido desta ação deverá constar o depósito, ou só informar que já foi depositado, consoante Art.151, II e a extinção do crédito pelo pagamento, conforme Art.156, VIII.
Ação de Repetição de Indébito –> seu objeto é antiexacional (pede-se pela condenação da Fazenda em repetir) — na doutrina há distinção entre: repetir (devolver o que foi recolhido indevidamente) e restituir.
O rito é o comum do CPC ou juizado, sendo imprópria.
*Em regra, o prazoé de 5 anos, a contar do pagamento porém poderá ser de 2 anos da denegatória de restituição ou repetição administrativa.
MANDADO DE SEGURANÇA : O objeto deverá ser um direito líquido e certo, neste caso, a prova é pré-constituída, quanto ao rito, vem a ser imprópria conforme Lei 12.016/09.
Se for antes do lançamento, será um MS preventivo, porém se for após o lançamento será um MS repressivo, proposto em até 120 dias.
OBS: O Controle de constitucionalidade exercido pelo Estado, no qual o STF realiza a modulação dos efeitos.
IMPOSTOS SOBRE O COMÉRCIO EXTERIOR:
Rol: veremos os impostos que incidem exclusivamente sobre o Comércio Exterior, sendo: II e IE. Nestes impostos, o ato normativo
No RE 570.680, foi questionada a fixação de alíquotas pela CAMEX (câmara de comércio exterior) através de resolução. Decidiu-se no STF que pode sim ser alterada por um órgão do poder executivo, órgão do ministério da fazenda.
Princípios Específicos : O Princípio da Exceção a Legalidade, consoante Art.153, parágrafo 1º da CRFB/88. As alíquotas referentes a estes impostos.
CRFB/88, Art.153, § 1º – É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.–> não será necessariamente um ato do presidente da república, poderá criar um órgão para fazê-lo.
CRFB/88, Art. 237. A fiscalização e o controle sobre o comércio exterior, essenciais à defesa dos interesses fazendários nacionais, serão exercidos pelo Ministério da Fazenda. –> ou seja, o MF estará responsável, havendo dentro desta um órgão, a Câmara de Comércio Exterior – CAMEX.
Princípio da Exceção à Anterioridade e o Princípio da Exceção à Noventena, conforme dispõe o Art.150, parágrafo 1º da CRFB/88. NÃO se aplicam aos impostos de comércio exterior, pois são impostos extrafiscais, que atuam de maneira a intervir na economia, funcionando como impostos reguladores desta, consoante Art.14, parágrafo 3º da LC 101/00.
LC 101/00, Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma
das seguintes condições: I – às alterações das alíquotas dos impostos previs
§ 3o O disposto neste artigo não se aplica: nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1o;
**Deste modo, vemos que estes impostos não estão sujeitos a Lei de Responsabilidade Fiscal. Não precisando preocupar-se com o equilíbrio orçamentário.
OBS: Em relação ao II, a mera entrada física de produtos no território brasileiro não acarretará o pagamento deste imposto.
Ex: navio que vem da Noruega transportando equipamento para importação na Argentina, acaba sofrendo avarias e tem de reparar os danos no território brasileiro, descarregando suas mercadorias, ocorrendo uma entrada física, porém para este imposto deverá haver uma entrada econômica.
OBS2: Territórios de extensão não estão abrangidos no critério espacial da Zona Secundária, como exemplos destes territórios temos: os aviões brasileiros em território estrangeiro, os navios brasileiros em território estrangeiro etc.
**Em relação ao critério espacial, ocorre no território aduaneiro, em ambos os impostos (II e IE), dividido em: Zona Primária, como portos, aeroportos, alfândegas etc e Zona Secundária, como navios em território estrangeiro, aviões brasileiros no exterior etc.
Preço normal é a nomenclatura utilizada para equilibrar o preço. Muitas vezes é utilizado para reduzir ou para aumentar o valor do produto. No caso de promoções, com a nota fiscal, é possível comprovar que o valor está abaixo do preço normal, não havendo problemas.
No caso do produto vir com um valor muito exorbitante em relação ao preço normal, muitas vezes poderá significar remessa ilegal de recursos para o exterior, com isso, em muitas ocasiões para prevenir-se a RFB a considera como evasão de divisas.
Há uma Portaria do Ministério da Fazenda 156/99, que determina que as compras feitas até 50 dólares no Brasil serão isentas. porém o Decreto 1804/70, possui status de lei ordinária e reconhece a isenção até 100 dólares, prevalecendo deste modo.
Para ter o reconhecimento desta isenção, muitas vezes o contribuinte terá de ingressar em juízo.
Um curso realizado no exterior ou seminário, residindo para isso mais de 1 ano, quando retornar e trouxer o que comprou, 3 meses antes ou 6 meses após o término, haverá também a isenção do II.
IMPOSTOS SOBRE A PRODUÇÃO E A CIRCULAÇÃO :
IPI, ICMS –> em regra, são tributos plurifásicos, pois incidem por diversas vezes na cadeia do bem.
CRFB/88, Art.153, § 3º – O imposto previsto no inciso IV:–> IPI.
I – será seletivo, em função da essencialidade do produto;–> incidência do princípio da seletividade, em função da essencialidade do produto, quanto mais essencial, menor a alíquota.
II – será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores;–> vemos que o IPI será não-cumulativo, incidindo o princípio da não-cumulatividade. Busca-se deste modo com que não haja o efeito cascata, evitando com que haja um peso maior para o consumidor final.
III – não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior.–> ou seja, não há IPI na exportação !
IV – terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei.
CRFB/88, Art.155, § 2.º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte:
I – será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;
ISS, IOF –> em relação ao princípio da anterioridade ambos são exceção porém diante do princípio da noventena ou nonagesimal, o IOF será exceção já o IPI deverá observar este.
PRINCÍPIOS COMUNS :
-Não-Cumulatividade –> tanto o ICMS como o IPI observam esta regra, justamente pelo fato de não onerar o consumidor final, pois são tributos plurifásicos, que vem a incidir em várias etapas da cadeia de circulação e consumo.
-Seletividade –> o ICMS e o IPI são impostos seletivos, justamente por sua essencialidade.
-Legalidade –> a alíquota do IPI e do IOF são exceções a este princípio. Poderão ser estabelecidas por meios de Decreto, Resolução. Conforme dispõe Art.153, parágrafo 1º.
Art.153, § 1º – É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.
-Anterioridade–> o IOF é exceção assim como o IPI.
-Noventena–> o IOF é exceção já o IPI deverá observar a noventena.
Com relação aos aspectos materiais do IPI.
CTN, Art.46, Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o produto que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo.–> ou seja, deverá haver uma mudança que aperfeiçoe o produto para consumo. Também incide na importação !
**Com relação ao ISS, conforme dispõe a LC 116/03, em seu item 3.04 da lista anexa, refere-se a locação. Neste caso, cabe ressaltar que Locação não é serviço, desta modo realizando uma construção por meio da introdução do CC/02.
**Título VI do Livro 1. Das várias espécies de contrato, veremos que Locação estará presente, sendo assim, não é uma espécie de serviço, conforme já dispõe a SV 31 do STF.
****Fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:
Ex: 1º exemplo: Restaurante com atendimento e serviço, a mercadoria com a prestação de serviços –> Neste caso só incidirá o ICMS, pois o serviço não está listado.
2º exemplo: Carro que foi levado ao mecânico para consertar –> incidirá o ISS sobre mão-de-obra e ICMS sobre mercadoria, justamente por excetuar-se. Serviço listadona LC 116/03, consoante item 14.01, com ressalva, por isso incidirão ambos.
3º exemplo: Ida a um salão de beleza. O serviço está listado na LC 116/03, conforme item 6, 6.01, porém não há ressalva.
No caso do aspecto espacial do ISS..
Conceitua-se estabelecimento como o local onde é exercida a atividade. No RJ incide a alíquota máxima, que vem a ser de 5%.
**Na sociedade brasileira a tributação é de gênero, com isso as classes mais tributadas são as Classes D, E, pois as mulheres dessas classe possuem muitos filhos e consequentemente não recebem devidamente a pensão alimentícia, conforme dispõe pesquisa do IBGE.
Veremos agora a base de cálculo…
A base de cálculo do ICMS vem a ser por dentro, sendo de 100, valor do produto: 81 era do valor da mercadoria, 19 do ICMS.
Deste modo veremos que a alíquota será de 19%. 81/100 = 19/X ; X= 19*100/81 então X= 23.46%.
Com relação ao ISS.. Temos como exceção o Decreto-Lei 406/68 no Art.9º.
Art 9º A base de cálculo do impôsto é o preço do serviço.
§ 1º Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o impôsto será calculado, por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância paga a título de remuneração do próprio trabalho.
§ 2º Na prestação dos serviços a que se referem os itens 19 e 20 da lista anexa o impôsto será calculado sôbre o preço deduzido das parcelas correspondentes:
a) ao valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços;
b) ao valor das subempreitadas já tributadas pelo imposto.
§ 3° Quando os serviços a que se referem os itens 1, 4, 8, 25, 52, 88, 89, 90, 91 e 92 da lista anexa forem prestados por sociedades, estas ficarão sujeitas ao imposto na forma do § 1°, calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviços em nome da sociedade, embora assumindo
responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicável.
A maioria dos doutrinadores entende que com relação a alíquota do ICMS, não necessariamente será seletiva. Diferente do IPI, que será seletiva.
IMPOSTOS SOBRE A RENDA E O PATRIMÔNIO
IR (acréscimo patrimonial); ITD e ITBI (transmissão); ITR, IPVA e IPTU.
PRINCÍPIOS
OBS: Quanto a Progressividade –> CF/88 é expressa ao determinar a progressividade do IR, conforme Art.153, parágrafo 2º, I CF/88.
No IPTU também há uma progressividade, conforme Art.156, parágrafo 1º da CRFB/88. Esta progressividade é chamada de Progressividade Fiscal.
Há também a Progressividade Extrafiscal, que visa desistimular o contribuinte, ocorrendo no ITR (com o intuito de desistimular a propriedade abandonada), consoante Art.153, parágrafo 4º, I da CRFB/88 e no IPTU( visando desestimular a propriedade sem fim social), conforme Art.182, parágrafo 4º da CRFB/88.
Conforme entendimento do STF na Sumula 656, o ITBI tem a Progressividade vedada.
Quanto a Seletividade –> O IPVA será seletivo, dependendo do tipo do veículo e da utilidade, conforme Art.155, parágrafo 6º, I da CRFB/88. Já o IPTU, conforme Art.156, parágrafo 1º, II, dependerá do uso (se for essencial, não terá uma alíquota elevada)
Seletividade –> o IR e a base de cálculo do IPTU e do IPVA, conforme Art.Art.150, parágrafo 1º, 2º parte da CRFB/88, poderão ter alíquotas alteradas para serem aplicadas no mesmo exercício.
O Sistema Tributário Nacional não entrou em vigor com a constituição de 88, que passou a vigorar em 5 de Outubro, tendo sido promulgada e entrado em vigor desde já, havendo vacatio apenas para o STN.
Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:–> IR, tem como palavra chave o acréscimo patrimonial. Sobre o dano material não há incidência, nos lucros cessantes, entende-se pela incidência, pois se viesse a receber já incidiria, como refere-se ao que não recebeu.
Com relação ao dano moral, o STJ entende pela não incidência, conforme Sumula 498 do STJ, entretanto a RFB entende pela incidência do IR sobre os danos morais, algo controverso porém cabe discussão.
**O acréscimo patrimonial será de 2 tipos: Renda (capital, produto do trabalho) e proventos (prêmios).
Com relação ao aspecto temporal, o IR, é um imposto periódico, complexivo. Entretanto, existem casos em que ele é instantâneo, como por exemplo sobre ganhos de capital, como exemplo ao vencer um imóvel por um valor acima do que pagou, havendo ganhos.
I – de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;
II – de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.
§ 1º – A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção.
§ 2º – Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo.
O IR possui no aspecto espacial bases globais e universais (ex: a comunicação entre as instituições financeiras pelo mundo).
O ITD incide sobre a transmissão de quaisquer bens de direitos.
As aeronaves e embarcações são bens móveis, por isso não incidirá ITBI porém para fins de garantia são considerados nas mesmas condições dos bens imóveis, como por exemplo no penhor. São bens difíceis de se esconder.
O ITD sofreu alterações em sua alíquota e passou a valer entre 4,5 ou 5 %.
Com relação ao sujeito ativo, conforme Sumula 447 do STJ, o IR poderá ser atribuído aos estados e municípios.
**No imposto de renda temos como base de cálculo, a base de lucro real (soma de todas as despesas e descontos de todos os tributos, ou seja, é feito um cálculo rigoroso) ou um lucro presumido (determinados coeficientes auxiliam nos cálculos, ex: uma declaração simplificada, no caso de uma pessoa física, se for uma complexa, veremos que a base de lucro será real).
Ou poderá haver um lucro arbitrado (quando houver a ausência de informações precisas como receita, onde o FISCO buscará outras informações para então calculá-lo.
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE :
IPTU–> competência dos municípios, conforme Art.156 da CF/88.
ITR –> competência da União, consoante Art.153, VI da CF/88.
IPVA–> por não possuir normas gerais, cada Estado acaba legislando de modo pleno.
PRINCÍPIOS :
Progressividade –> Podemos citar a progressividade Fiscal, referente a valorização do bem, com fulcro no valor do imóvel, conforme Art.156, parágrafo 1º, I da CF/88.
Há também a progressividade Extrafiscal, relativa ao incentivo à propriedade, neste caso, conforme Art.153, parágrafo 4º, I relativo ao ITR e Art.182, parágrafo 4º, II referente ao IPTU.
Seletividade –> determina a variação da alíquota diante da essencialidade do bem tributado. Como exemplo, em relação ao IPVA, com alíquotas que irão variar dependendo do tipo e qualidade do veículo com base no Art.155, parágrafo 6º, I e também com relação a localização do imóvel e valor deste, conforme Art.156, parágrafo 1º, II.
Noventena –> Neste caso, vale lembrar a exceção referente à base de cálculo do IPVA e do IPTU, conforme Art.150, parágrafo 1º, segunda parte.
QUANTO AO ASPECTO MATERIAL:
Art. 29. O imposto, de competência da União, sobre a propriedade territorial rural tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil, localização fora da zona urbana do Município.–> ITR.
Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.–> IPTU.
Ambos referem-se ao domínio útil (ou seja, aquele que possui uma terra pertencente à União e tem consigo a posse nu) e a posse (vem a ser aposse de usucapião, ad usucapionem).
Um bem imóvel por natureza, como exemplo, é o solo. Já os bens imóveis por acessão física, são aqueles bens que se agregam ao solo. Com isso veremos que, no ITR, qualquer melhoramento, alteração realizada no solo, não alterará o valor do ITR, pois sua base cálculo vem a ser o chamado “valor da terra nua” tributável (VTNT), ou seja, só o solo.
Como crítica, a professora refere-se a um erro quanto ao ITR em relação à sua incidência conjunta com IPTU, onde na diferenciação o STF adotou o posicionamento quanto a utilidade, ao fim do imóvel, o que vai totalmente contra o fim do ITR, que é promover a reforma agrária, o que não será possível em um perímetro urbano.
Diferente o caso do IPTU, onde trabalhamos com a noção de valor venal do imóvel, incluindo-de edificação e tudo que venha agregar-se no imóvel.
OBS: Existem entendimentos que o IPVA será estendido a embarcação e aeronave, o entendimento é controvertido pela doutrina e jurisprudência.
EM RELAÇÃO AO ASPECTO TEMPORAL…
O IPVA incide todo dia 01/01, exceto o veículo 0 KM, no pátio da concessionária, quando na realidade vem a ser um produto e não um veículo automotor. Deste modo, ao ser comprado, incidirá em sua 1º aquisição.
OBS2: Quanto ao sujeito ativo no ITR.
O Art.1º da Lei 9393/96, definirá no caso de haver um imóvel localizado entre 2 municípios para arrecadar o ITR, por ter sido delegado pela União, conforme Art.153, parágrafo 4º, III da CF/88, na seguinte ordem:
Primeiramente, a sede do imóvel.Por segundo, o critério quanto a maior proporção do imóvel.

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