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OS TRIBUNAIS DE CONTAS 1

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
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Curso: 
Matéria: 
O PAPEL DOS TRIBUNAIS DE CONTAS NO CONTROLE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
Rio de janeiro, 25 de setembro de 2018
OS TRIBUNAIS DE CONTAS - Tribunais de Contas do Brasil são órgãos técnicos e independentes do Poder Legislativo cuja especialidade é fiscalizar, sob o aspecto técnico, as contas públicas em nome do povo. Em conjunto com o Poder Legislativo, Ministério Público, Tribunal Superior Eleitoral, Controladoria Geral da União e Polícia Federal compõem a rede de controle externo sobre a administração pública. Atualmente, no Brasil, existem 33 Tribunais de Contas:
01 Tribunal de Contas da União - (TCU),
26 Tribunais de Contas dos Estados - (TCE),
03 Tribunais de Contas dos Municípios do Estado (TCM),
02 Tribunais de Contas do Município - (TCM)1,
01 Tribunal de Contas do Distrito Federal - (TC-DF).
Os Tribunais de Contas servem para auxiliar o controle e o bom uso do dinheiro público. Como eles têm poder para suspender licitações ou paralisar obras, conselheiros que desejam enriquecer ilicitamente podem decidir utilizar essa competência para cobrar propina de empresas que mantêm contratos com o Executivo. Os Tribunais de Contas são órgãos auxiliares ao Poder Legislativo. Eles existem em âmbito federal, estadual e em alguns municípios. 
FEDERAL - É o TCU (Tribunal de Contas da União), vinculado ao Congresso Nacional. Ele é responsável por fiscalizar o uso de verbas federais dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e do Ministério Público. Teve um papel importante no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, ao proferir pareceres técnicos sobre o uso das pedaladas fiscais e dos decretos de suplementação orçamentária em 2014 e 2015, apontados na denúncia por crime de responsabilidade contra a petista. ESTADUAL - Há 26 Tribunais de Contas Estaduais, para cada um dos Estados, e um Tribunal de Contas do Distrito Federal, que analisam as contas das unidades da Federação. MUNICIPAL - Em 22 Tribunais de Contas Estaduais, além das contas estaduais, os órgãos são também responsáveis pela análise das contas municipais dos respectivos Estados.
Em quatro Estados — Pará, Goiás, Ceará e Bahia —, além do Tribunal de Contas do Estado, há Tribunais de Contas de Municípios, responsáveis por analisar exclusivamente as contas das cidades das respectivas unidades da Federação. Dois municípios contam com um tribunal de Contas Municipal próprio: São Paulo e Rio de Janeiro. 
A Constituição Federal proíbe a criação de novos tribunais de contas municipais, mas autorizou a continuidade desses, que já existiam antes de 1988. O que fazem os tribunais? Os tribunais elaboram e votam pareceres sobre as contas do Executivo, que submetidos ao julgamento do Legislativo. No caso dos Estados, as contas são julgadas pelas Assembleias Legislativas. No caso dos municípios, pela Câmaras Municipais. O julgamento das contas tem caráter político. Cabe ao Ministério Público propor ações para pedir ao Poder Judiciário punições a prefeitos ou governadores que tenham violado a lei orçamentária ou a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Cada TCE tem sete conselheiros. Quatro são escolhidos pela Assembleia Legislativa, um é escolhido livremente pelo governador, e dois são escolhidos pelo governador entre os membros das carreiras de auditor de contas ou de procurador do Ministério Público junto ao tribunal. 
Os conselheiros devem ter entre 35 e 70 anos de idade, conhecimentos em pelo menos uma de cinco áreas — jurídica, contábil, econômica, financeira ou administração pública —, dez anos de experiência em alguma dessas atividades e idoneidade moral e reputação ilibada, que dizem respeito à conduta ética do indicado ao longo de sua vida.
Os conselheiros dos TCEs são escolhidos e indicados pelo Legislativo ou Executivo, que em regra têm conexões políticas estreitas com integrantes do próprio governo ou ocupantes de cargos eletivos. Isso, em si, não é um problema, se houver um controle da sociedade e de outros órgãos públicos sobre a atividade dos tribunais de contas. Na prática, porém, o controle é escasso.
No caso do Tribunal de Contas do Rio, o esquema só foi revelado após delações premiadas de ex-diretores de empreiteiras e de um ex-presidente do próprio órgão, que recebeu autorização judicial para deixar o país após contar o que sabia. 
Tendo em vista o assunto abordado sobre os tribunais de contas, um fundamento de extrema importância no mundo jurídico e também para os tribunais são as funções dos atos administrativo nos tribunais de contas, o ato administrativo, que é toda manifestação unilateral de vontade da administração pública que, agindo nesta qualidade, tenha por fim imediato resguardar, adquirir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria. Somente o agente público competente pode praticá-lo, sendo prerrogrativa exclusiva deste.
Perante a Administração pública brasileira, um ato administrativo é o ato jurídico que concretiza o exercício da função administrativa do Estado. Como todo ato jurídico, constitui, modifica, suspende, revoga situações jurídicas. Em geral, os autores adotam o conceito restrito de ato administrativo, restringindo o uso do conceito aos atos jurídicos individuais e concretos que realizam a função administrativa do Estado. O ato administrativo é a forma jurídica básica estudada pelo direito administrativo.
Existem 3 condições de existência de um ato administrativo, que são elas: 
A administração pública deve usar de sua supremacia de poder público para a execução do ato administrativo. Todo ato administrativo é ato jurídico de direito público. Há atos da Administração que não são atos administrativos em sentido estrito, pois a Administração também pode praticar atos de direito privado. Os atos de direito privado praticados pela Administração estão na categoria dos atos da administração, mas não na categoria dos atos administrativos.
Mantenha manifestação de vontade apta;
Provenha de agente competente, com finalidade pública e revestido na forma legal;
E da mesma forma que existem os 5 elementos ou requisitos de um ato administrativo, tendo uma extrema importância, são estes:
Competência
Finalidade
Forma
Motivo
Objeto ou Conteúdo
A Constituição Federal de 1988 delega ao Tribunal de Contas um importante papel no acompanhamento e fiscalização dos atos administrativos. Essa relevância decorre dos próprios valores da Administração Pública, pautados na moralidade, probidade e transparência.
A profissionalização da administração; a adoção de um modelo gerencial de gestão; a busca por uma maior eficiência e efetividade, com excelência nas práticas e na gestão dos recursos, resultou num processo de empoderamento, autonomia e responsabilização do gestor público – o que impõe novas formas de controle.
É objetivo deste trabalho é refletir sobre o controle administrativo dos atos governamentais, descrevendo os tipos de controle que perpassam o papel do Tribunal de Contas, especificando suas características e mecanismos de atuação.
Em virtude dos fatos mencionados, o tribunal de contas e os atos administrativos, são de extrema importância para o mundo jurídico, e desempenham uma função preponderante para o funcionamento do sistema de leis e normas de toda a sociedade, com o tribunal de contas contribuindo para a fiscalização dos atos da administração publica em prol de termos uma sociedade mais justa e correta perante os seus atos, mediante a este fato conclui-se que esse mecanismo é fundamental, pautados em moralidade e transparência para se ter um sistema jurídico correto e eficaz.

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