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Plano Municipal MSE Meio Aberto TEIXEIRA DE FREITAS

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1 
 
 
 
 
 
Política e o Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e 
Adolescentes do Município de Teixeira de Freitas - Bahia 
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Teixeira 
de Freitas – COMDECA 
Prefeitura de Teixeira de Freitas 
 
 
Recorte: Plano Municipal das Medidas Socioeducativas em Meio Aberto 
- Liberdade Assistida e Prestação de Serviço à Comunidade 
 
 
 
 
 
 
Não temos caminho novo, o que temos de novo é o jeito de caminhar. 
Tiago de Melo 
 
 
2 
 
Dilma Rousseff 
Presidenta da República Federativa do Brasil 
Michel Temer 
Vice-presidente da República Federativa do Brasil 
Ruy Costa 
Governador do Estado da Bahia 
Paulo Cezar Lisboa 
Secretário de Desenvolvimento Social e Combate à Fome e a Pobreza 
Ângela Maria Gonçalves 
Superintendente de Assistência Social 
Juliana Portela 
Coordenadora de Proteção Social Especial de Alta Complexidade 
João Bosco Bitencourt 
Prefeito Municipal de Teixeira de Freitas 
Jussara Bahia Alves de Andrade 
Secretária Municipal de Assistência Social 
Antônio Jorge da Silva 
Coordenador Vigilância Socioassistencial 
Ledimar Felizarda Lima 
Coordenadora da Proteção Social Especial 
 
Membros do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Teixeira de Freitas 
– Bahia 
Presidente: 
3 
 
Carlos Magno Estanislau 
Vice Presidente: 
Luan Amaral de Souza 
 
ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL 
TITULARES 
 
Fundação Padre José Koopmans/FUNPAJ 
João Luiz Monti 
 
Associação dos Capoeiristas de Teixeira de Freitas/ACTF 
Adilson José Zacarias 
 
Associação Batista Educacional e Pesquisa El Shaday/ABEPES 
Carlos Magno Estanislau 
 
Associação dos Moradores do Bairro Jardim dos Pássaros/AJARP 
Sandra Rosa Dias Rocha Cândido 
 
Associação Pestalozzi de Teixeira de Freitas/PESTALOZZI 
Justina Marsaro Schultz 
 
Associação Cidadania São José/ACSJ 
Elena Maria Miotto 
 
 
SUPLENTES 
 
Profissionais da Área de Saúde Promovendo Assistência Social/ONG PASPAS 
 Geane Barbosa dos Santos Ressurreição 
 
Associação Asas de Esperança e Liberdade/ASELIAS 
Ana Celeste Correia Siquara de Oliveira 
 
Casa da Criança Renascer 
Cícero Jonas da Silva Júnior 
 
Associação Assistencial, Educacional e Espiritual ECC 
Estevão Vilas Boas 
 
Espaço Cultural a Paz/ECPAZ 
 Marlene Amaral 
 
Associação dos Amigos da Pastoral da Criança/AAPAC 
Auricéia Ferreira Lacerda 
4 
 
ÓRGÃOS PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE TEIXEIRA DE FREITAS – BA 
 
TITULARES 
 
Secretaria Municipal de Educação – SMEC 
Venício Ribeiro Arruda 
 
Secretaria Municipal de Saúde 
Luciete Gonçalves da Silva 
 
Secretaria Municipal de Assistência Social 
Antônio Jorge da Silva 
 
Secretaria Municipal de Esportes e Lazer – SMEL 
Florisboa Soares Rocha da Silva 
 
Secretaria Municipal de Finanças e Fazenda Pública 
Maria Renilde Cardoso Machado 
 
Secretaria Municipal de Administração 
Luan Amaral de Souza 
 
 
SUPLENTES 
 
Secretaria Municipal de Educação – SMEC 
Elizete Costa dos Santos Oliveira 
 
Secretaria Municipal de Saúde 
Luciane Aparecida Gonçalves Manganelli 
Secretaria Municipal de Assistência Social – SMAS 
Pedro Ralile de Abreu 
 
Secretaria Municipal de Esportes e Lazer – SMEL 
Silvana Meire Fernandes dos Santos 
 
Secretaria Municipal de Finanças e Fazenda Pública 
Carla Caires da Silva 
 
Secretaria Municipal de Administração 
Valter de Souza Pires 
 
 
Comissão do COMDECA de Acompanhamento do Plano de Medida Socioeducativa em Meio 
Aberto – Prestação de Serviço à Comunidade e Liberdade Assistida 
Joalbo Oliveira Brandão – Sociedade Civil 
Pedro Ralile de Abreu - Governo 
5 
 
Valter de Souza Pires - Governo 
Justina Massaro - Sociedade Civil 
 
Comissão de Gestão Integrada de Acompanhamento do Plano de Medida Socioeducativa em Meio 
Aberto – Prestação de Serviço à Comunidade e Liberdade Assistida 
Ledimar Felizarda Lima - Secretaria Municipal de Assistência Social / Proteção Social Especial 
Pedro Ralile de Abreu - CREAS- LA &PSC 
Peterson Silva - Secretaria de Planejamento 
Alan Ribeiro - Secretaria de Planejamento 
Joanilton Rodrigues dos Santos - Câmara de Vereadores 
Jacyana Neiva Ramos - Secretaria de Educação 
Faber Alves Santos - Estação Vida 
Mateus Nadier - Delegacia de Polícia 
Elizete Costa dos Santos Oliveira - COMDECA 
Joaldo Brandão - COMDECA 
Telma Alves - Saúde 
Rogéria Lopes - Saúde 
Jorge Santos - Esporte e Lazer 
Samuel Alves Silva - Departamento de Cultura 
Ismênia Aguiar da Cruz Moreira - CMAS 
Maria Renilde Cardoso Machado - CMAS 
 
 
 
6 
 
 
Escrito por: 
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente do Município de Teixeira de Freitas 
– BA com a Assessoria de Fábio Feitosa da Silva 
 
Assessoria Técnica: 
Fábio Feitosa da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
SIGLAS 
COMDECA - Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente 
CONANDA - Conselho Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente 
CECA BH – Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente da Bahia 
CREAS- Centro de Referencia Especializado da Assistência Social 
ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente 
LA- Liberdade assistida 
PIA – Plano Individual de atendimento 
PSC- Prestação de Serviço à comunidade 
SINASE- Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
Justificativa: 
O Conselho de Direito da Criança e do Adolescente tem como papel fundamental a 
discussão e deliberação das políticas públicas voltadas à infância e adolescência, é nesse intuito de 
fortalecimento dos Conselhos e a garantia de políticas eficientes, por meio da prioridade absoluta 
de crianças e adolescentes, que este material de construção coletiva entre os diversos atores do 
Sistema de Garantia de Direito delibera sobre a Política e o Plano Decenal dos Direitos Humanos de 
Crianças e Adolescentes, com um recorte para as Medidas Socioeducativas em Meio Aberto – 
Liberdade Assistida e Prestação de Serviço à Comunidade executadas no Município de Teixeira de 
Freitas, no Estrado da Bahia. 
O Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente, órgão colegiado de caráter 
deliberativo e controlador das ações de promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do 
adolescente têm como competência a formulação e deliberação da política e do plano, bem como 
monitorar, e fiscalizar sua implementação. 
Enfatizamos nosso compromisso de criar um mundo para as 
crianças, onde o desenvolvimento humano sustentável, levando 
em conta os melhores interesses das crianças, é construído nos 
princípios da democracia, da igualdade, da não-
discriminação,da paz e da justiça social e da universalidade, 
indivisibilidade, interdependência e interrelação de todos os 
direitos humanos, incluindo o direito ao desenvolvimento. 
Um mundo para as crianças – 2002 
A Política e o Plano Decenal Municipal dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente 
do Município de Teixeira de Freitas - BA está embasada na Doutrina de Proteção Integral que teve 
sua inspiração nas normativas internacionais, materializada em tratados e convenções, 
especialmente na Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) e na Convenção das Nações 
Unidas Sobre os Direitos da Criança (1989), bem como nas orientações e deliberações do Conselho 
Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. No Brasil, criou-se uma intensa mobilização 
em torno de implementar as conquistas em favor da criança e do adolescente já consagradas 
pelos avanços internacionais. 
Artigo 3° do Estatuto da Criança e do Adolescente:“A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, 
sem prejuízo da proteção integral de que trata esta lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros 
meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, 
moral, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.” 
As 8ª e 9ª Conferências Nacionais fruto dos resultados das Conferências Estaduais, do Distrito 
Federal, Territoriais e Municipais foram os principais espaços de discussão da população em geral 
nas deliberações e normatização da Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e 
adolescentes. 
Política dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescente 
Artigo 3º da nossa Constituição Federal: 
"Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: 
• construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
• garantir o desenvolvimento nacional; 
• erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais 
e regionais; 
• promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, 
idade e quaisquer outras formas de discriminação". 
 
9 
 
Política Municipal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes do Município 
de Teixeira de Freitas do Estado da Bahia 
 
Novos Rumos, Novas Propostas, 
Novos Desafios, Novos Caminhos! 
 
 
 
 
Princípios da política municipal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes 
 
1. Princípios que correspondem a direitos humanos universais 
 
A Política Municipal dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente do Município de 
Teixeira de Freitas – BA tem como fundamento os princípios universais dos direitos humanos 
adotados pelo Brasil e pelos países da comunidade internacional signatários dos principais 
documentos que os expressam. 
Teorias e doutrinas políticas, jurídicas, filosóficas e religiosas ao longo da história 
abordaram com diferentes interpretações a questão dos direitos humanos. Ao final da segunda 
guerra mundial, na tentativa de criar instrumentos que coibissem a repetição de violações dos 
direitos fundamentais dos indivíduos por parte dos Estados, a Assembleia Geral das Nações Unidas 
proclamou em 10/12/1948 a Declaração Universal dos Direitos Humanos1. 
Nela, o reconhecimento da dignidade inerente a todo ser humano e de seus direitos iguais 
e inalienáveis consta como o fundamento da liberdade, da justiça e da paz. Em seu primeiro artigo 
declara que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos, são dotados 
de razão e consciência e devem agir em relação aos outros com espírito de fraternidade; no 
 
1 Extrapola o escopo deste texto uma retrospectiva histórica da evolução dos direitos humanos 
no mundo; entretanto, é preciso chamar a atenção para o fato de que a Declaração Universal 
dos Direitos Humanos, elaborada na sequência da Carta das Nações Unidas (26/06/45) retoma 
princípios da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão promulgada na Revolução 
Francesa (1789), por sua vez fortemente influenciada pelos ideais da Revolução Americana 
(Declaração de Direitos, 1776). Seu texto também recebe influências do contexto de 
fortalecimento do ideário socialista e de desenvolvimento dos estados de bem-estar social. 
10 
 
segundo, que não haverá distinção de qualquer espécie entre eles, sob qualquer condição. A 
Declaração arrola um conjunto de direitos civis, políticos e sociais igualmente importantes. 
Essa concepção de direitos humanos universais, indivisíveis e interdependentes foi 
ratificada em 1993 pela Declaração e Programa de Ação de Viena2 que em seu preâmbulo ressalta 
o parâmetro estabelecido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e destaca o Pacto 
Internacional de Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e 
Culturais3 como instrumentos internacionais particularmente importantes no processo de 
estabelecimento de padrões em matéria de Direitos Humanos. 
A universalidade dos direitos humanos advém do fato de que a condição humana é o único 
requisito para a titularidade desses direitos4; sua indivisibilidade e interdependência sinalizam 
tratar-se de um todo integrado. Como enfatiza o a CF em seu artigo 3º e o PNDH3, o conjunto dos 
Direitos Humanos perfaz uma unidade indivisível, interdependente e inter-relacionada. Sempre 
que um direito é violado, rompe-se a unidade e todos os demais direitos são comprometidos5. 
Artigo 3º 
"Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: 
 construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
 garantir o desenvolvimento nacional; 
 erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e 
regionais; 
 promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, 
religião e quaisquer outras formas de discriminação. 
Os direitos sociais preenchem de conteúdo real os direitos civis e políticos, da mesma 
maneira que, sem estes, aqueles perdem todo o sentido. Em outras palavras, assim como o 
exercício da liberdade pressupõe a existência de condições dignas de sobrevivência, de nada 
adianta ter estas asseguradas sem a garantia do pleno exercício da livre escolha. 
 
2 Promulgada na Conferência Mundial sobre Direitos Humanos realizada em Viena de 14 a 25 
de junho de 1993. 
3 O Brasil aderiu a esses Pactos (de 1966) apenas em 1992, ocasião em que seus principais 
conteúdos já estavam incorporados na Constituição Federal de 1988. 
4 “A natureza universal desses destes direitos e liberdades é inquestionável” - Declaração e 
Programa de Ação de Viena, I, 1. 
5 Programa Nacional dos Direitos Humanos 3, Prefácio do Ministro Paulo Vannuchi. 
11 
 
Com base nessas características dos direitos humanos, a Declaração de Viena recomenda: 
“A comunidade internacional deve considerar os Direitos Humanos, globalmente, de forma justa e 
equitativa, no mesmo pé e com igual ênfase...” (I,5). 
Desta perspectiva, são inequívocas as implicações para os Estados Democráticos; se em 
matéria de direitos civis e políticos sua atuação se caracteriza pela garantia das condições para o 
pleno exercício dos direitos, assegurar o efetivo cumprimento dos direitos sociais requer 
expressiva conjugação de esforços nessa direção6. 
As cartas e tratados de Direitos Humanos enfatizam o princípio da igualdade como base 
para a universalidade dos direitos e chamam a atenção para o direito à diversidade ao combater 
qualquer tipo de discriminação. 
A dignidade da pessoa humana é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil. A 
soberania da vontade popular, com base na igualdade de todos, sem distinção de origem, raça, 
sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação também se constituem, ao lado de 
outros, como princípios fundamentais de nosso país7. 
Coerentemente, com a Política Nacional deliberada pelo Conselho Naconal dos Direitos da 
Criança e do Adolescente – CONANDA o Município de Teixeira de Freitas , do Estado da Bahia, 
adota como princípios a universalidade dos direitos com equidade e justiça social e a igualdade e o 
direito à diversidade. 
 
Universalidade dos direitos com equidade e justiça social 
A universalidade dos direitos, como exposto, baseia-se no reconhecimento de que todos os 
seres humanos são portadores da mesma condição de humanidade e portanto têm os mesmos 
direitos. 
Associar à noção da universalidade as de equidade e justiça social significa reconhecer que 
viabilizar a universalização dos direitos em um contexto de desigualdades sociais e regionais 
implica foco especial nos grupos mais vulneráveis.6 Conforme estabelecido na Declaração sobre o Direito ao Desenvolvimento (1986), este 
consiste em “direito universal e inalienável e parte integrante dos Direitos Humanos 
fundamentais (...) mas a falta de desenvolvimento não pode ser invocada para justificar a 
limitação de Direitos Humanos internacionalmente reconhecidos” Declaração e Programa de 
Ação de Viena, (I, 10) 
7 Constituição Brasileira de 1988, Título I – Dos princípios fundamentais. 
12 
 
Igualdade e o direito à diversidade 
Associar a igualdade e o direito à diversidade em uma mesma formulação de princípio significa 
reconhecer que atingir a igualdade implica também reconhecer a especificidade de direitos de 
determinados grupos sociais. Implica respeitar e valorizar a diversidade cultural, a religiosa, a 
étnico-racial, a de gênero e orientação sexual, a físico-individual, e a de nacionalidade, dentre 
outras. 
 
2. Princípios que correspondem a direitos humanos exclusivos de crianças e adolescentes 
 
A Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no Brasil se pauta 
também por princípios substantivos específicos desse público: a proteção integral para crianças e 
adolescentes; a prioridade absoluta para crianças e adolescentes e o reconhecimento de crianças 
e adolescentes como sujeitos de direitos. 
 Esta é a base da doutrina da proteção integral, adotada pela Constituição Federal do Brasil8, 
pelo Estatuto da Criança e do Adolescente9 e pela Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos 
da Criança, promulgada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 20/11/1989 e assinada pelo 
governo brasileiro em 26/01/90. 
A Convenção Internacional retoma os princípios da Declaração de Genebra sobre os Direitos 
da Criança de 1924, da Declaração Universal dos Direitos da Criança de 1959 e expressa o 
resultado de trabalhos realizados ao longo de uma década, marcada pela realização dos Anos 
Internacionais da Criança (1979) e da Juventude (1985) e pela elaboração de regras para a 
administração da justiça juvenil e de diretrizes para a prevenção da delinquência juvenil e para a 
proteção dos jovens privados de liberdade10. 
No Brasil, esse período foi marcado por avanços na discussão pedagógica sobre essa política 
pública, que entretanto em um primeiro momento não geraram mudança substantiva no marco 
legal. Em 1979 foi promulgado nosso segundo Código de Menores cuja natureza, como a do 
primeiro, de 1927, continuou marcada por cunho predominantemente assistencialista e 
 
8 Constituição Federal, Artigos 227, 228 e 229. 
9
 Lei 8069, de 13/07/1990. 
10
 Regras Mínimas das Nações Unidas para a Administração da Justiça da Infância e Juventude - 
Regras de Beijing (nov/1985), Diretrizes das Nações Unidas para a Prevenção da Delinquência 
Juvenil, Diretrizes de Riad e Regras Mínimas das Nações Unidas para a Proteção dos Jovens 
Privados de Liberdade (nov/1990). 
13 
 
repressivo: a pobreza era entendida como situação irregular e os menores não eram considerados 
sujeitos de direitos. 
Com o processo de redemocratização do país e a pressão do movimento social foi possível 
aprovar a doutrina da proteção integral, que faz uma ruptura radical com o paradigma menorista 
anterior, ao considerar crianças e adolescentes sujeitos de direitos. 
 
Proteção integral para crianças e adolescentes 
A proteção integral é um conceito que abrange o conjunto de direitos assegurados 
exclusivamente a crianças e adolescentes. Estes evidentemente possuem os mesmos direitos de 
todas as pessoas, os direitos humanos universais. No entanto, devido à sua condição peculiar de 
pessoas em desenvolvimento têm ainda outros direitos. São direitos específicos que, no seu 
conjunto, visam assegurar-lhes plenas condições para o seu desenvolvimento integral. 
A proteção integral é devida ao longo de todo o processo de desenvolvimento do ser, desde 
sua gestação até sua maioridade legal; cabe aos responsáveis por provê-la – a família, a sociedade 
e o Estado11-, adequá-la às necessidades de cada faixa etária e fase de formação. 
 
Prioridade absoluta para crianças e adolescentes 
A garantia de prioridade absoluta assegurada a crianças e adolescentes implica a primazia 
deles em receber proteção e cuidados, a precedência no atendimento e a preferência na 
formulação e execução de políticas e na destinação de recursos públicos12. 
O Encontro Mundial de Cúpula pela Criança estabeleceu compromissos13 reafirmados pela 
Declaração de Viena, que recomenda a cooperação e a solidariedade internacionais para aplicação 
da Convenção sobre os Direitos da Criança e define que “(...) os direitos da criança deverão se 
 
11 Constituição Federal, art. 227 e ECA, artigo 4º. 
12 Constituição Federal, artigo 227 e Estatuto da Criança e do Adolescente, artigo 4º. parágrafo 
único. 
13 “Comprometemo-nos aqui solenemente a dar a mais alta prioridade aos direitos da criança, 
à sua sobrevivência, à sua proteção e ao seu desenvolvimento. Isso também assegurará o 
bem-estar de todas as sociedades”. Item 19 da Declaração Mundial sobre a Sobrevivência, a 
Proteção e o Desenvolvimento das Crianças nos anos 90 (Cúpula Mundial para a Infância, Nova 
Iorque, set/ 90). 
14 
 
constituir uma prioridade no âmbito da ação alargada do sistema das Nações Unidas na área dos 
Direitos Humanos”14. 
A precedência do interesse da criança e do adolescente fica claramente estabelecida na 
legislação, devendo ser feita a ressalva de que deve ser compreendida como atenção aos mais 
vulneráveis e não privilégio injustificável em circunstâncias específicas que apontem para maior 
vulnerabilidade de outro grupo ou pessoa. 
A prioridade absoluta assegurada a crianças e adolescentes, tal como a proteção integral, 
decorre do entendimento de que são seres titulares de direitos, que se encontram em processo de 
desenvolvimento. 
 
Reconhecimento de crianças e adolescentes como sujeitos de direitos 
O reconhecimento de crianças e adolescentes como sujeitos de direitos significa compreendê-
los como detentores de todos os direitos da pessoa humana, ainda que o exercício de alguns 
somente lhes possa ser assegurado no momento em que atingirem a maturidade necessária para 
tal. 
O Estatuto afirma a plena compatibilidade entre a titularidade dos direitos fundamentais 
assegurada à criança e ao adolescente e a proteção integral também assegurada a eles15 – esta 
sim, devida apenas a eles. 
Ao traduzir o conceito de proteção integral, o Estatuto da Criança e do Adolescente, 
estabelece um conjunto de direitos fundamentais: à vida e à saúde; à liberdade, ao respeito e à 
dignidade: à convivência familiar e comunitária; à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer e à 
profissionalização e proteção no trabalho16. Estabelece ainda os direitos e garantias dos 
adolescentes a quem se atribua autoria de ato infracional, ou em cumprimento de medida 
socioeducativa. 
O diagnóstico da situação da infância e da adolescência evidencia os avanços obtidos desde a 
promulgação do Estatuto até os dias de hoje pelas políticas setoriais fortemente imbricadas na 
promoção e proteção dos direitos de crianças e adolescentes, como a saúde, a educação e a 
assistência social. 
 
14 Declaração e Programa de ação de Viena, I, 21. 
15 ECA, artigo 3º. 
16
 O Sistema de Informação para a Infância e Adolescência, SIPIA, detalha a compreensão de 
cada tipo de direito e especifica os principais tipos de violação. 
15 
 
 Além de estabelecer parâmetros para a organização do Sistema de Garantia dos Direitos, 
nesseperíodo o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - Conanda - aprovou 
os Planos Nacionais de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil, de Prevenção e 
Erradicação do Trabalho Infantil, de Promoção, Defesa e Garantia do Direito à Convivência Familiar 
e Comunitária e estruturou o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo, Sinase. 
Ao lado dos cinco princípios substantivos mencionados, a Política Nacional dos Direitos 
Humanos das Crianças e Adolescentes no Brasil adota outros três para organizar a política de 
atendimento aos direitos de crianças e adolescentes. 
 
3. Princípios Organizativos da Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e 
Adolescentes 
 
Os três princípios para organização dos serviços, programas e ações que compõem a 
política de atendimento aos direitos humanos das crianças e adolescentes são a descentralização 
político-administrativa, a participação e controle social e a intersetorialidade e trabalho em rede. 
A Constituição da República dispõe que o atendimento dos direitos da criança e do 
adolescente deverá se pautar pela descentralização político-administrativa e pela participação da 
população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle 
das ações em todos os níveis17. 
 
Descentralização político-administrativa 
A proposta de descentralização político-administrativa na Constituição de 1988 consagrou 
o sistema federativo brasileiro baseado numa forma de organização em que se estabelece um 
pacto, reconhecendo a autonomia das esferas territoriais de poder, em determinado espaço 
territorial, porém requerendo formas de cooperação entre os entes da federação. O pacto 
federativo torna a relação intergovernamental uma das características centrais para o poder 
político e a gestão pública no país pressupondo a presença intensa de incentivos federais e 
estaduais, o consentimento e a adesão de estados e municípios e a capacidade de coordenação 
entre os níveis de governo, envolvendo sempre intensas negociações. Nas políticas sociais as 
comissões tripartites têm funcionado como mecanismos importantes de coordenação, de 
negociações e de responsabilização entre os entes federativos e as instituições que compartilham 
responsabilidades com o Estado. 
 
17 CF, artigos 227, parágrafo 7º do Inciso VII e 204. 
16 
 
A observância da descentralização político-administrativa para a criação e manutenção de 
programas específicos é definida pelo ECA entre as diretrizes da política de atendimento, ao lado 
da municipalização. 
A definição do município como lócus primário para a promoção, a proteção e a defesa dos 
direitos de Crianças e Adolescentes visa o aperfeiçoamento do atendimento, tornando-o mais 
próximo dos destinatários e acentuando as condições para o controle social democrático. 
 
Participação e controle social 
O modelo brasileiro de democracia desenhado pela Constituição de 1988 apoia-se na 
combinação da democracia representativa e da democracia participativa, ao introduzir os 
mecanismos de participação direta (plebiscito, referendo e leis de iniciativa popular) e os de 
gestão participativa de políticas sociais. A matriz proposta para a política da infância e 
adolescência compartilha do mesmo espírito adotado para a educação, saúde e seguridade social 
como um todo18 e viabiliza-se principalmente através de conselhos paritários e deliberativos dos 
direitos da infância e adolescência19. Importantes desdobramentos deste modelo tem influenciado 
programas e projetos sociais em que governo e sociedade enfrentam conjuntamente os 
problemas da infância e adolescência no país. 
Para além dos conselhos dos direitos da infância e adolescência, ficou regulamentada a 
realização de Conferências como instância máxima de deliberação, momento em que a sociedade 
e o poder público avaliam o alcance das políticas e propõem ajustes para seu fortalecimento e 
avanço. As conferências se constituem em espaços mais amplos que os conselhos por envolver 
outros sujeitos políticos, por isso, associam o caráter deliberativo ao de mobilização social. Para 
fortalecer a mobilização é recomendável que haja espaços permanentes de diálogo e de 
articulação que tencionem para ampliação das políticas e denunciem as situações de violação de 
direitos, os fóruns de defesa de direitos cumprem esse papel. 
 
Intersetorialidade e o trabalho em rede 
 
18 A gestão democrática do ensino público está definida no artigo 206 (inciso VI); o artigo 
198, relativo à saúde, determina a descentralização com direção única em cada esfera de 
governo (inciso I) e com participação da comunidade (inciso III). A gestão administrativa da 
seguridade social terá caráter democrático e descentralizado, com a participação da 
comunidade, em especial trabalhadores, empresários e aposentados (artigo 194, inciso VII). 
19 No Estatuto da Criança e do Adolescente, Livro II, artigo 88 – Diretrizes da Política de 
Atendimento. 
17 
 
A intersetorialidade e o trabalho em rede se constituem em princípio organizativo implícito 
na formulação do Estatuto20, de acordo com o qual a política de atendimento dos direitos da 
criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e 
não governamentais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios21. 
Dada a impossibilidade de atuar simultaneamente sobre toda a realidade, as políticas 
públicas se organizam sobre partes dela; por isso, ainda que plenamente realizadas, serão sempre 
por natureza incompletas. O reconhecimento dessa verdade impõe a adoção da ótica intersetorial 
para compreensão e atuação sobre os problemas. 
Se esta constatação é válida para qualquer política setorial, torna-se ainda mais relevante 
para uma política de natureza trans ou supra setorial, como é o caso da política de atendimento 
aos direitos humanos da criança e do adolescente. 
A promoção, a proteção e a defesa dos direitos dessa população necessariamente 
mobilizam esforços intersetoriais conjuntos, como se pode depreender da simples leitura dos 
direitos assegurados no Estatuto, ou das medidas de proteção e socioeducativas. Se aos conselhos 
dos direitos cabe, em conjunto com os órgãos responsáveis pela coordenação da política em cada 
esfera, adotar a ótica intersetorial para formular e avaliar a política, aos conselhos tutelares cabe 
tê-la em mente ao atender casos de violação ou ameaça de violação de direitos de crianças e 
adolescentes em seu cotidiano. 
A atuação intersetorial propicia integração dos vários saberes e práticas muitas vezes 
dispersos e fragmentados nas áreas setoriais em que se organizaram tradicionalmente as políticas 
públicas e seus sistemas de gestão e de financiamento. Com ela, é possível abordar os nós críticos 
dos problemas para buscar as alternativas de solução onde elas se encontram, fortalecendo-se o 
compromisso com os destinatários das ações, as crianças e os adolescentes. 
A intensificação das redes sociais e organizacionais como modelos potencializadores das 
ações da política de atendimento aos direitos humanos das crianças e adolescentes põe-se como 
estratégia de grande relevância. 
As redes podem ser compreendidas como uma forma especial de articulação que favorece 
uma visão compartilhada de uma determinada realidade que se pretende transformar e por um 
conjunto de compromissos estabelecidos entre instituições, entidades, indivíduos ou mesmo 
 
20 A integração operacional dos órgãos encarregados do atendimento inicial do adolescente a 
quem se atribuaautoria de ato infracional se constitui em diretriz explícita (artigo 88). 
21 ECA, artigo 86. 
18 
 
ideias, que de alguma forma se conectam. As redes no geral se organizam e se mantém ativas 
muito mais pela força dos seus ideais aglutinadores e pelo intercambio constante dos seus 
componentes do que pelas construções normativas que lhes dão suporte. As redes sociais 
propiciam uma forma de organização dos atores na sociedade e ao mesmo tempo podem traduzir 
os padrões de relações nelas presentes. 
 
Eixos da Política Municipal dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente 
 
A Política Municipal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes realiza-se, por meio, 
de um conjunto articulado de ações que ocorrem no âmbito do Sistema de Garantia dos Direitos. 
Este se constitui na articulação e integração das instâncias públicas governamentais e da 
sociedade civil na aplicação de instrumentos normativos e no funcionamento dos mecanismos de 
promoção, proteção, defesa e controle para a efetivação dos direitos humanos de crianças e 
adolescentes nas três esferas da Federação. 
 Ou seja, o SGD compreende todas as ações, finalísticas e instrumentais voltadas para a 
garantia dos direitos de crianças e adolescentes. Suas características são necessariamente 
diferentes das dos sistemas estruturados para a gestão e o financiamento das políticas setoriais, 
em função da natureza transversal da política da infância e adolescência, que se realiza também 
através das ações daquelas políticas. 
O Sistema de Garantia dos Direitos está estruturado em torno dos cinco eixos estratégicos 
apresentados: 
1. Promoção dos Direitos de Crianças e Adolescentes 
2. Proteção e Defesa dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes 
3. Controle da Efetivação dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes 
4. Participação de Crianças e Adolescentes 
5. Gestão da Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes 
Como visto, três eixos são compostos por ações-fim – o de Promoção, o de Proteção e Defesa 
e o de Participação - e dois compostos por ações meio: o de Controle e o de Gestão. Aqui se 
introduz uma indagação a respeito da ordem de apresentação dos eixos, ou seja, qual a razão de 
um eixo-meio, o de Controle, anteceder um eixo-fim, o de Participação. 
19 
 
A explicação para isso reside em que a participação de crianças e adolescentes deve ser 
incorporada nos três primeiros eixos; eles deverão ser ouvidos na formulação, na execução e no 
controle das ações da Política Nacional. Por esse motivo, optamos por colocar esse eixo em quarto 
lugar na ordem de apresentação, cabendo desde logo frisar que essa ordem não tem qualquer 
implicação de prioridade. 
 
As Diretrizes da Política Nacional Dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes 
Estabelecidos os princípios substantivos e organizativos da Política Nacional dos Direitos Humanos 
da Criança e do Adolescente, bem como seus eixos orientadores a tarefa seguinte é a de definir as 
macro-diretrizes para a Política e que deverão ser contempladas no Plano Decenal. 
 Recorte das Diretrizes da Política Municipal dos Direitos Humanos de Crianças e 
Adolescentes com foco nas Medidas Socioeducativa em Meio Aberto, aprovadas na 8ª 
Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. 
 
EIXO 2 - PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS 
Diretriz 03 - Proteção especial a crianças e adolescentes com seus direitos ameaçados ou violados, 
consideradas as condições de pessoas com deficiência e as diversidades de gênero, orientação 
sexual, cultural, étnico-racial, religiosa, geracional, territorial, de nacionalidade e de opção política. 
 
Objetivo Estratégico 3.5 – Definir diretrizes para as atividades de prevenção ao uso de drogas por 
crianças e adolescentes conforme a Lei 11. 343/06, bem como ampliar, articular e qualificar as 
políticas sociais para prevenção e atenção a crianças e adolescentes usuários e dependente de 
álcool e drogas. 
 
Objetivo Estratégico 3.12 – Ampliar e articular políticas, programas, ações e serviços para 
atendimento a adolescentes autores de ato infracional, mediante a regulamentação e 
implementação do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo, observadas as 
responsabilidades do executivo e do sistema de justiça. 
 
Deliberações da 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente com foco nas 
Medidas Socioeducativas em Meio Aberto 
EIXO 2- PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS 
1. Ampliar e articular políticas, programas, ações e serviços do SINASE para atendimento a 
adolescentes que pratiquem ato infracional, observando as responsabilidades específicas 
do poder executivo, do sistema de justiça e das demais instâncias do Sistema de Garantia 
de Direitos e com base da lei 12.594/2012, que trata do sistema socioeducativo. 
2. Realizar debates e sensibilizar a sociedade e o poder público a importância das medidas 
socioeducativas de meio aberto e sua municipalização ampliando e articulando políticas, 
programas, ações e serviços para a promoção, proteção e defesa dos direitos de crianças e 
adolescentes ao direito a convivência familiar e comunitária com base na lei 12.594-2012 e 
que o Conanda e a SDH-PR regulamentem em forma de resolução esse serviço. 
 
20 
 
Deliberação da 8ª Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente da Bahia com 
foco nas Medidas Socioeducativas em Meio Aberto 
 
EIXO 2- PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS 
 Construção, efetivação e aprimoramento do Plano de Atendimento das Medidas 
Socioeducativas para a implementação do Sistema Nacional de Atendimento 
Socioeducativo – SINASE, priorizando a implantação/implementação (territorial e regional) 
de centros integrados de atendimento e implantação/estruturação de defensorias 
públicas, MP e Delegacias especializadas, Varas da Infância e Juventude. 
 
 
Deliberação da 6ª Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente do Município 
de Teixeira de Fretas - BA com foco nas Medidas Socioeducativas em Meio Aberto 
EIXO 2- PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS 
 Fortalecimento do atendimento socioeducativo em meio aberto para adolescentes em 
conflito com a lei, garantindo a efetivação dos direitos preconizados no Estatuto da Criança 
e do Adolescente. 
 
MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE LIBERDADE ASSISTIDA 
• Proporcionar aos adolescentes orientações e esclarecimentos quanto aos direitos e 
deveres apontados no Estatuto da Criança e do Adolescente; 
• Esclarecer e orientar o adolescente e sua família ao sobre a decisão individual; 
• Elaborar junto ao adolescente e sua família o Plano Individual de Atendimento, que 
constará com o desenvolvimento de atividades previstas pela lei e o planejamento de outras que 
valorize a promoção do adolescente respeitando sua condição de pessoa em desenvolvimento; 
• Valorizar as potencialidades dos adolescentes respeitando suas diferenças; 
• Promover o atendimento personalizado individual e grupal com o adolescente, propiciando 
discussões referentes a drogas, violência, sexualidade, trabalho, família, e as circunstâncias e 
consequências do ato infracional, visando redirecionamento do projeto de vida; 
• Realizar o atendimento individual e grupal com a família, a fim de envolvê-la no processo 
sócio educativo; 
• Resgatar a cidadania do adolescente através de sua inserção/reinserção na rede de ensino, 
regular cursos de capacitação profissional, mercado de trabalho, esportes, cultura e lazer; 
• Garantir aos adolescentes obtenção de documentos civis; 
• Desenvolver vínculo de confiança (condição para trabalho com o adolescente); 
• Desenvolver no adolescente a capacidade de reflexão e elaboração sobre suas vivências, 
dificuldades, medos e capacidade de promover mudanças saudáveis e significativas em sua vida a 
partirda vontade e do interesse próprio, visando à proteção da vida, da saúde, da liberdade, 
preservação da imagem e da autonomia, valores pessoais, cidadania, etc; 
21 
 
• Valorizar as produções do adolescente; 
• Propiciar ações preventivas visando a não regressão da medida ou reincidência em atos 
infracionais; 
• Definir com o adolescente alternativas viáveis de encaminhamento; 
• Obter um diagnóstico social da família no sentido de facilitar a compreensão do 
adolescente em atendimento e das relações familiares. Diante da necessidade de 
encaminhamento a outro profissional, será utilizado os serviços existentes na rede municipal 
(saúde, educação, habitação, cultura, lazer, etc.) 
• Inserir o adolescente e sua família, quando possível, em programas sociais federais, 
estaduais e/ou municipais, fortalecendo o convívio sócio familiar e comunitário; 
• Buscar parcerias com entidades governamentais e não governamentais para inserção dos 
adolescentes em curso, atividades profissionalizantes, trabalho e outros; 
 
MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO A COMUNIDADE 
Os objetivos da medida de PSC contemplarão os já mencionados na medida de LA, acrescentando: 
• Atender quinzenalmente o adolescente; 
• Considerar as habilidades e aptidões dos adolescentes para desenvolvimento da medida de 
PSC; 
• Garantir a execução das horas laborativas em locais acolhedores, visando o cumprimento 
da medida; 
• Manter profissional de referência no local da prestação de Serviços, facilitando a 
interlocução sistemática, para garantir melhor acompanhamento das atividades desenvolvidas 
pelos adolescentes; 
• Registrar todos os atendimentos quinzenais realizados com os adolescentes e ou 
familiares; 
• Avaliar o cumprimento da medida socioeducativa e elaboração de relatórios. 
 
OPERACIONALIZAÇÃO DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS EM MEIO ABERTO 
A operacionalização das Medidas Socioeducativas em Meio aberto é de responsabilidade do 
Gestor Municipal e dar-se-á por meio do Centro de Referência Especializado de assistência Social – 
CREAS. O Município de Teixeira de Freitas com a perspectiva de humanizar e qualificar o 
atendimento aos adolescentes em cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida 
e Prestação de Serviço à Comunidade faz o atendimento em um Centro de Referência 
Especializado de assistência Social CREAS específico, ou seja, o CREAS MSE possui uma equipe 
própria para o atendimento da Medida Socioeducativa em Meio aberto – PSC e LA. 
Está iniciativa do Município de Teixeira de Freitas aponta para a política Nacional do Sistema 
Socioeducativo que é necessário repensar o atendimento às Medidas Socioeducativas. Se 
22 
 
realmente queremos que tenha sucesso o cumprimento das Medidas em Meio aberto é 
necessário repensar a forma e a organização para o atendimento. 
Ter um CREAS específico é um grande avanço, pois os (as) adolescentes terão o acompanhamento 
por meio de uma atenção mais qualificada, em espaço específico, desde o acolhimento e durante 
todo o processo de cumprimento da medida. 
Mas é claro que não basta ter um CREAS específico, uma equipe qualificada a Rede de 
Atendimento tem que estar funcionando. Todas as políticas precisam ser pensadas desde o início 
de sua formulação em como garantir os direitos dos adolescentes em cumprimento de Medidas 
Socioeducativas, desde o processo de acolhimento, como nas etapas seguintes. São as políticas e 
os profissionais que precisam repensar suas práticas e por meio de um processo permanente de 
formação compreender o momento que os adolescentes que por consequência cometeram um 
ato infracional e precisam e tem potencial de repensar e mudar o rumo de sua vida. 
Por isso é necessário alguns processos a ser pensados na operacionalização: 
• Orientação inicial aos adolescentes e jovens sobre a decisão judicial aplicada através da 
interpretação da medida socioeducativa e suas implicações de acordo com ECA; 
• Construção do Plano Individual de Atendimento (PIA), juntamente com o adolescente e 
suas respectivas famílias; 
• Realização de atendimento individual, semanal ou quinzenal com os adolescentes, 
proporcionando momento de privacidade e confiança; 
• Acompanhamento da frequência e aproveitamento escolar, envolvendo a família nos 
assuntos referentes à escola; 
• Acompanhamento e/ou orientação aos adolescentes na emissão de documentos; 
• Atendimento grupal com até doze participantes (quando houver demanda) para realização 
de oficinas temáticas; 
• Encaminhamento e acompanhamento dos adolescentes para tratamento nos casos de 
drogadição; 
• Inclusão e acompanhamento dos adolescentes em atividades esportivas, culturais e de 
lazer; 
• Manter atualizados os prontuários individuais, registrando as ações técnicas no processo 
de acompanhamento do adolescente e sua família; 
• Realização de visitas domiciliares, 
• Manter cadastro de Entidades acolhedoras ou de setores públicos para possíveis 
encaminhamentos da medida de PSC; 
• Registrar todas as intervenções realizadas, elaborar relatórios, respeitando a periodicidade 
e embasando-os no Plano Individual de Atendimento; 
O Sistema de Garantia de Direitos e as Medidas Socioeducativas 
O Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente, aprovado por meio da lei nº 8.069, 
de 13 de julho de 1990, constitui-se como o maior avanço para a proteção integral, onde o papel 
23 
 
de cada um de seus integrantes é igualmente importante para que a “proteção integral” de todas 
as crianças e adolescentes. 
A qualificação profissional adequada e a capacitação permanente de todos os atores do sistema 
de garantia de direitos são fatores importantes para que estejam abertos ao espírito de equipe, 
tendo compromisso com a proteção integral das crianças e adolescentes atendidos, 
principalmente no que diz respeito ao atendimento às medidas socioeducativas, pois nesse 
momento específico que vivem os adolescentes é preciso a cada ator cumpra o seu papel seja na 
agilidade e no acolhimento da apuração do ato e a aplicação da medida como no processo de 
cumprimento da mesma. Assim sendo, todos se tornam responsáveis igualmente pelo sucesso da 
medida. Com isso podemos mostrar pra sociedade que esse ato infracional, que por alguma 
circunstância o adolescente cometeu, com a medida socioeducativa, é possível que ele possa fazer 
a reflexão do seu ato e retomar a sua vida, com novas perspectivas de cidadania. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabelas para a construção do Diagnóstico do Atendimento Socioeducativo no Município de 
Teixeira de Freitas - BA 
O envolvimento, a participação e a colaboração dos diversos atores políticos são fundamentais 
para superação da complexidade dos processos de elaboração e aprovação de políticas públicas, 
bem como na etapa seguinte, de realização do que for construído e definido e contempladas nos 
orçamentos públicos nas três esferas da federação brasileira. 
Diagnóstico é aquela ferramenta que estabelece um conjunto de dados e informações ou como a 
identificação e/ou o reconhecimento sobre determinado assunto, situação ou realidade. 
A base estrutural do segundo documento serão os eixos contidos no Plano Nacional para dez anos: 
Gestão, Qualificação do Atendimento, Participação Cidadã dos Adolescentes e Sistemas de Justiça 
e Segurança. 
Recomenda-se também o envolvimento de frentes ou comissões parlamentares da criança e do 
adolescente existentes nas Câmaras de Vereadores, sobretudo pelo papel central na aprovação 
dos PPAs (Planos Plurianuais), LDOs (Leis de Diretrizes Orçamentárias) e LOAs (Leis Orçamentárias 
Anuais). 
A tarefa e a responsabilidade da coleta e organização de dados são dos atores responsáveis pelo 
Sistema de Atendimento Socioeducativo, especialmente daqueles que são diretamente 
24responsáveis pela atenção e o atendimento dentro do Poder Executivo, do Judiciário, do 
Ministério Público, da Defensoria Pública, dos conselhos de direitos e tutelares e das organizações 
da sociedade civil. 
A primeira é ter presente que o atendimento socioeducativo foi regulamentado e instituído, 
enquanto Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), através da Resolução N.º 
119/2006 do Conanda e da Lei Federal N.º 12.594 de 2012. 
Definir metas quantitativas e qualitativas, encontrando no ciclo orçamentário brasileiro (PPAs, 
LDOs e LOAs) possibilidades concretas de realização. 
Relação direta com a Lei Federal N.º 12.594 de 2012, que entre os artigos 18 e 27, apresenta os 
parâmetros para avaliação e acompanhamento da gestão do atendimento socioeducativo, 
definindo os seguintes objetivos no art. 19: 
 Contribuir para a organização da rede de atendimento socioeducativo; 
 Assegurar conhecimento rigoroso sobre as ações do atendimento socioeducativo e seus 
resultados; 
 Promover a melhora da qualidade da gestão e do atendimento socioeducativo; 
 Disponibilizar informações sobre o atendimento socioeducativo. 
Ainda de acordo com o mesmo artigo, o propósito da avaliação é “abranger, no mínimo, a gestão, 
as entidades de atendimento, os programas e os resultados da execução das medidas 
socioeducativas”. 
Quanto à gestão, art. 22, os objetivos estão direcionados a verificar o orçamento, sua execução e a 
manutenção do fluxo financeiro; verificar a implementação dos compromissos assumidos e avaliar 
institucional e intersetorialmente as políticas públicas destinadas aos adolescentes e jovens do 
atendimento socioeducativo. Já os artigos, 23, 24, 25 e 26 apresentam os parâmetros de avaliação 
das entidades, dos programas, da execução das medidas socioeducativas e apontam para a 
utilização dos resultados da avaliação no tocante a: 
 Planejamento de metas e eleição de prioridades do Sistema de Atendimento 
Socioeducativo e seu financiamento; 
 Reestruturação e/ou ampliação da rede de atendimento socioeducativo, de acordo com as 
necessidades diagnosticadas; 
 Adequação dos objetivos e da natureza do atendimento socioeducativo prestado pelas 
entidades avaliadas; 
 Celebração de instrumentos de cooperação com vistas à correção de problemas 
diagnosticados e avaliados; 
 Reforço de financiamento para fortalecer a rede de atendimento socioeducativo; 
 Melhorar e ampliar a capacidade dos operadores do Sistema de Atendimento 
Socioeducativo; 
 E os efeitos do art. 95 da Lei N.º 8.069, Estatuto da Criança e do Adolescente. 
A realização do diagnóstico tem dupla finalidade: (i) conhecer a evolução do atendimento 
socioeducativo e no momento seguinte definir os objetivos, metas qualitativas e quantitativas, 
responsabilidades e o orçamento necessário a estruturação do Sistema Socioeducativo; (ii) inserir 
dentro do próprio plano decenal estadual, Distrito Federal, capitais e cidades das Regiões 
Metropolitanas um conjunto de dados que permitam uma avaliação futura do planejado. 
 
25 
 
Primeira Parte: O Sistema de Justiça e o Artigo 112 do Estatuto da Criança e do Adolescente 
Tabela 01: Total de Medidas Aplicadas pelo Poder Judiciário na nos últimos dois anos (2013 e 
2014) 
Ano PSC 
 
LA 
 
Semiliberdade 
 
Internação 
 
Sub 
Total 
2013 234 188 01 10 433 
2014 141 207 00 8 356 
Total 375 395 01 18 789 
Fonte: Poder Judiciário – Juizado 
 
Tabela 03: Tipo de atos infracionais praticados nos últimos dois anos (2013 e 2014) 
Ano Trafico de drogas Furto/Roubo Homicídio/Tentativa Outros* Total 
2013 
JAN 13 1 2 9 25 
FEV 3 4 7 
MAR 8 2 2 5 17 
ABR 11 1 2 5 19 
MAI 6 7 7 20 
JUN 3 5 5 13 
JUL 4 2 6 12 
AGO 10 6 1 2 19 
SET 4 2 2 4 12 
OUT 8 6 1 8 23 
NOV 17 3 1 2 23 
DEZ 8 5 3 16 
Total 92 43 14 57 206 
2014 
JAN 4 1 2 7 
FEV 6 5 4 15 
MAR 16 1 2 19 
ABR 12 4 1 2 19 
MAI 4 3 2 9 
JUN 5 11 2 18 
JUL 8 3 2 5 18 
AGO 9 7 2 18 
SET 13 4 1 9 27 
OUT 16 16 1 9 42 
NOV 13 12 15 40 
DEZ 3 4 2 9 18 
Total 109 71 9 61 250 
* Lesão corporal / ameaça /receptação / porte ilegal e arma / dirigir veículo motorizado sem carteira de 
habilitação / apropriação indébita / tentativa de estupro. 
Fonte: Poder Judiciário – Ministério Público 
 
Tabela 04: Adolescentes vítimas de homicídios 
Ano/Idade 10 14 15 16 17 Total 
26 
 
2013 1 2 4 4 5 16 
2014 3 5 9 17 
Total 1 2 7 9 14 33 
Fonte: Secretaria de Segurança Pública - Delegacia de Polícia 
 
Segunda Parte: Evolução do Atendimento Socioeducativo 
 
Tabela 01: Total Programas construídos/criados no Município 
Ano PSC 
 
LA 
 
Sub 
Total 
2013 1 1 2 
2014 1 1 2 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
 
Tabela 02: Total de Programas de PSC e LA executados pela Prefeitura e Organizações Não 
Governamentais por Estado/DF em 2013 e 2014 
Ano PSC 
Prefeitura22 
LA 
Prefeitura 
PSC 
ONG 
LA 
ONG 
PSC 
Outro 
23 
LA 
Outro 
Sub 
Total 
2013 1 1 2 
2014 1 1 2 
Fonte: Órgãos Municipal de Atendimento Socioeducativo 
 
 
Tabela 05: Total de Adolescentes em Prestação de Serviço à Comunidade no último dia do mês 
entre 2013 e 2014 no Município 
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Sub 
Total 
2013 20 20 19 21 26 24 16 14 26 14 20 14 234 
2014 18 20 16 16 13 13 12 10 00 13 00 10 141 
Total 375 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
 
 
22
 Desejável explicitar qual Secretaria Municipal é responsável pela gestão e execução do Programa de PSC e/ou LA. 
23
 Importante informar quem é o outro órgão responsável pela execução da PSC e/ou LA. 
27 
 
Tabela 06: Total de Adolescentes em Liberdade Assistida no último dia do mês entre 2013 e 
2014 no Município 
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Sub 
Total 
2013 14 14 14 16 21 21 14 11 18 15 15 15 188 
2014 17 18 16 17 16 16 20 20 17 18 16 16 207 
Total 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
Terceira Parte: Perfil dos Adolescentes no Sistema Socioeducativo 
 
Tabela 02: Faixa Etária nos Programas de Prestação de Serviço à Comunidade e de Liberdade 
Assistida 
Ano 12 – 14 anos 15 – 17 anos 18 – 21 anos Subtotal 
2013 7 57 3 67 
2014 6 34 5 45 
Total 13 91 8 112 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
 
Tabela 04: Sexo nos Programas de Prestação de Serviço à Comunidade e de Liberdade Assistida 
Ano Masculino Feminino Subtotal 
2013 63 04 67 
2014 42 03 45 
Total 105 07 112 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
Tabela 06: Cor nos Programas de Prestação de Serviço à Comunidade e de Liberdade Assistida 
Ano Branco Pardo Negro Subtotal 
2013 6 23 38 67 
2014 20 25 45 
Total 6 43 63 112 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
 
Tabela 08: Perfil Infracional nos Programas de Prestação de Serviço à Comunidade e de 
Liberdade Assistida 
2013 
Ato Infracional Quantidade Porcentagem 
28 
 
Contra o Patrimônio 33 49,25% 
Lei de Tóxicos 29 43,28% 
Contravenções penais 05 7,47% 
 
 
 
2014 
Ato Infracional Quantidade 
Contra o Patrimônio 16 
Lei de Tóxicos 24 
Contravenções penais 01 
Ameaça 01 
Progressão de Medida 
 
02 
 
 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
Tabela 09: Total de Reincidência durante o cumprimento da Medida Socioeducativa 
Ano PSC LA Subtotal 
2013 1 4 5 
2014 1 1 2 
Total 2 5 7 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
 
Tabela 10: Total de Reincidência após o cumprimentoda Medida Socioeducativa 
Ano PSC LA Subtotal 
2013 0 0 0 
2014 0 0 0 
29 
 
Total 0 0 0 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
Morte de adolescentes após termino do cumprimento de MSE 
Ano PSC LA Subtotal 
2013 0 0 0 
2014 0 0 0 
Total 
 
Tabela 11: Total de Adolescentes Usuários de Drogas quando da aplicação da Medida 
Socioeducativa 
Ano PSC LA Subtotal 
2013 05 29 34 
2014 04 20 24 
Total 09 49 58 
 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
 
Tabela 12: Drogas mais Usadas pelos Adolescentes em Prestação de Serviço à Comunidade 
Ano Bebidas 
Alcoólicas 
Maconha Cocaína Crack Subtotal 
2013 12 12 00 01 25 
2014 12 09 00 02 23 
Total 24 21 00 03 48 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
 
Tabela 13: Drogas mais Usadas pelos Adolescentes em Liberdade Assistida 
Ano Bebidas 
Alcoólicas 
Maconha Cocaína Crack Subtotal 
2013 22 20 00 04 46 
2014 12 10 00 01 23 
Total 34 30 00 05 69 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
 
Tabela 02: Feridos e Mortes durante o cumprimento de PSC e LA 
Ano / Evento Feridos Mortos Subtotal 
2013 01 01 
2014 02 05 07 
30 
 
Total 02 06 08 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
 
Quinta Parte: Direito à Educação, Assistência Social, Esporte, Profissionalização, Cultura, Lazer e 
Saúde 
 
Tabela 02: Escolarização nos Programas de Prestação de Serviço à Comunidade e de Liberdade 
Assistida 
Ano Subtotal 
de 
Atendido
s 
Não 
Alfabetizado 
Ensino 
Fundamental 
Ensino 
Médio 
Subtotal 
2013 67 8 56 3 134 
2014 45 4 38 3 90 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
 
Tabela 04: Total de atendidos, matriculados e frequentado a Escola nos Programas de Serviço à 
Comunidade e de Liberdade Assistida 
Ano Subtotal 
de 
Atendidos 
Total de 
Matriculados 
Total de Frequentando a 
Escola 
2013 67 50 38 
2014 45 42 37 
Total 112 92 75 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
 
Tabela 05: Total de Adolescentes com Famílias Atendidas no Programa Bolsa Família 
Ano Subtotal de 
Atendidos 
PSC 
 
LA 
 
Total 
2013 
 
 
2014 14 14 
Total 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
 
Tabela 06: Total de Adolescentes Atendidos em Atividades Esportivas 
31 
 
Ano PSC 
 
LA 
 
Subtotal 
2013 05 03 08 
2014 06 08 14 
Total 11 11 22 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
 
Tabela 07: Total de Adolescentes Atendidos em Atividades Profissionalizantes 
Ano PSC 
 
LA 
 
Subtotal 
2013 03 00 03 
2014 03 03 06 
Total 06 03 09 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
 
Tabela 08: Total de Adolescentes Atendidos em Atividades Culturais 
Ano PSC 
 
LA 
 
Subtotal 
2013 0 0 0 
2014 0 0 0 
Total 0 0 0 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
 
Tabela 09: Total de Adolescentes Atendidos em Atividades de Lazer 
Ano PSC 
 
LA 
 
Subtotal 
2013 12 04 16 
2014 00 00 00 
Total 12 04 16 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
 
Tabela 10: Total de Adolescentes Atendidos em Serviços de Saúde 24 
Ano PSC 
 
LA 
 
Subtotal 
2013 15 15 30 
2014 19 13 32 
Total 34 28 62 
 
24
 Importante criar uma relação dos serviços de saúde, a exemplo de odontologia, oftalmologia etc. 
32 
 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
 
Sexta Parte: Recursos Humanos por Unidades/Programas de Atendimento Socioeducativo por 
Estado/DF em 2013 
 
Tabela 01: Quadro de Pessoal por Relação de Trabalho em 2013 
Unidades / 
Programa 
Ser. Público 
(Concursado) 
Ser. Público 
(Seleção 
Simplificada/ 
Temporário) 
Terceirizado Outros 25 Subtotal 
PSC 02 09 11 
LA 02 09 11 
Total 04 18 22 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
 
Sétima Parte: Proposta Pedagógica e Plano Individual de Atendimento 
Tabela 01: Total de Programas com Proposta Pedagógica Elaborada após a Resolução de N.º 
116/2006 do Sinase 
Ano PSC 
 
LA 
 
Subtotal 
2013 1 1 2 
2014 1 1 2 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
 
Tabela 02: Total de Adolescentes com Programa Individual de Atendimento elaborado após a 
Resolução de N.º 116/2006 do Sinase 
Ano PSC 
 
LA 
 
Subtotal 
2013 34 46 81 
2014 31 40 71 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
Tabela 03: Total de Programas de Egressos elaborados após a Resolução de N.º 116/2006 do 
Sinase 
Ano PSC 
 
LA 
 
Subtotal 
 
25
 Especificar o que compõe o outro. 
33 
 
2013 0 0 0 
2014 0 0 0 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
Oitava Parte: Gestão do Sistema Socioeducativo 
 Tabela 01: Comissões Intersetoriais do Sistema Socioeducativo 2014 
Âmbito Ano da criação Funcionamento 
Municipal 2014 2015 
Total 1 Comissão Ampliada 1 Câmara Técnica - 
CONDECA 
1 Comissão Ampliada 
Fonte: Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - COMDECA 
 
Tabela 02: Total de Programas usando plenamente o SIPIA Sinase Web por Medida 
Socioeducativa 26 
Ano PSC 
 
LA 
 
Subtotal 
2013 0 0 0 
2014 0 0 0 
Fonte: Órgão Municipal de Atendimento Socioeducativo 
 
Nona Parte: Órgãos do Sistema de Segurança e Justiça na Área do Adolescente em Conflito com 
a Lei 
Tabela 01: Comparação entre 2013 e 2014 
Ano Vara 
Especializada 
em Atos 
Infracionais 
Delegacias 
Especializadas 
em Atos 
Infracionais 
Núcleo e/ou 
similar de 
Defensores 
Públicos para 
Atos 
Infracionais 
Promotorias 
Específicas para 
Atos 
Infracionais 
Subtotal 
2013 0 0 0 0 0 
2014 0 0 0 0 0 
Total 0 0 0 0 0 
Fonte: Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e Secretarias Estaduais de Segurança 
Pública 
 
 
 
26
 O Estado/DF e/ou município que usar outro sistema informatizado deve mencionar os motivos. 
34 
 
SERVIÇOS DE MSE E A REDE INTERSETORIAL 
EDUCAÇÃO SAÚDE CULTURA ESPORTE/LAZER TRABALHO 
Identificação 
situação 
escolar. 
Estratégia de 
enfrentamento 
ao alto índice de 
Adolescentes 
usuários 
/dependentes 
de álcool e 
outras drogas. 
Ações 
articuladas para 
garantia de 
acesso a direitos 
culturais 
Articulações entre 
programas e 
projetos de 
estímulo a 
participação de 
atividades de 
esporte e lazer. 
Promoção da 
aprendizagem e 
elaboração de cursos 
profissionalizantes que 
considerem o perfil e as 
demandas do público 
adolescente. 
Diretrizes 
Nacionais de 
Educação para 
o Sistema 
Socioeducativo 
(CNE). 
Ações 
articuladas de 
atendimento a 
adolescentes 
com transtornos 
ou sofrimento 
mental. 
Desenvolviment
o de ações 
conjuntas 
visando a 
promoção de 
acesso a 
equipamentos, 
produção e 
manifestações 
culturais. 
Desenvolvimento 
de ações conjuntas 
visando a 
promoção do 
acesso a 
equipamentos e 
eventos. 
Estabelecimento de 
parcerias com o Sistema 
“S” para oferta de cursos 
profissionalizantes. 
Estratégias de 
permanência 
na escola 
(enfrentamento 
à 
discriminação). 
Promoção de 
ações de 
prevenção 
relativas a saúde 
do adolescente 
(DST/AIDS; 
Planejamento 
Familiar, álcool 
e outras drogas. 
 Nova Lei do Jovem 
Aprendiz. 
Mais Educação 
(PRONATEC). 
 
 
PROPOSTA DE POLÍTICA PÚBLICA PARA A DO PLANO MUNICIPALDE MEDIDAS 
SOCIOEDUCATIVAS EM MEIO ABERTO – LIBERDADE ASSISTIDA E PRESTAÇÃO DE SERVIÇO À 
COMUNIDADE 
SECRETARIA - Assistência Social 
SECRETARIA 
Assistência Social 
AÇÃO 
Adolescente em cumprimento de MSE encaminhado para o processo de formação e 
contratação no Programa Jovem Aprendiz 
OBJETIVO 
Garantir a formação e contratação do adolescente em cumprimento de MSE de Liberdade 
Assistida ou Prestação de Serviço à Comunidade com o perfil para o mercado de trabalho – 
público ou privado. 
 
SECRETARIA 
Assistência Social / COMDECA 
AÇÃO 
35 
 
Financiamento com recursos do fundo municipal dos direitos da criança e do adolescente 
para a política de medida socioeducativa. 
OBJETIVO 
Definir, anualmente, o percentual de recursos dos Fundos dos Direitos da Criança e do 
Adolescente a serem aplicados no financiamento das ações previstas no SINASE, em 
especial para capacitação, sistemas de informação e de avaliação. 
 
SECRETARIA 
Assistência Social 
AÇÃO 
Gestão compartilhada entre governo e sociedade civil na execução da medida 
socioeducativa de prestação e serviço à comunidade. 
OBJETIVO 
Assegurar e consolidar a gestão democrática, participativa e compartilhada do Sistema de 
Atendimento Socioeducativo em meio aberto – prestação e serviço à comunidade. 
 
SECRETARIA 
Assistência Social 
AÇÃO 
Criação do programa de Acompanhamento ao Egresso de medidas socioeducativas. 
OBJETIVO 
Garantir a continuidade das atividades do adolescente que cumpriu medida socioeducativa, 
sem ter a necessidade de progressão da medida. 
 
SECRETARIA 
Assistência Social 
AÇÃO 
Espaço de proteção à vida para adolescentes em cumprimento de MSE em meio aberto. 
OBJETIVO 
Estimular a articulação com o Programa de Proteção a Criança e Adolescentes Ameaçados 
de Morte (PPCAM), visando à garantia do direito à vida aos adolescentes ameaçados de 
morte durante o cumprimento da MSE e egressos do sistema socioeducativo. 
 
SECRETARIA 
Assistência Social 
AÇÃO 
Campanhas de sensibilização junto à comunidade, poder público, sobre MSE em meio 
aberto. 
OBJETIVO 
Contribuir com a população em geral sobre o papel e a importância das medidas 
socioeducativas em meio aberto – LA e PSC. 
 
SECRETARIA 
Assistência Social 
36 
 
AÇÃO 
Sistema de informação atualizado para o Sistema Municipal de Informações sobre o 
Atendimento Socioeducativo. 
OBJETIVO 
Garantir o funcionamento do sistema municipal de Informações de medidas 
socioeducativas, a fim de melhorar o funcionamento das políticas públicas de saúde, 
assistência social, educação e sistema de justiça bem como fornecer ao órgão gestor 
estadual informações para o sistema estadual. 
 
SECRETARIA 
Assistência Social 
AÇÃO 
Fortalecendo a família para importância na socialização do adolescente. 
OBJETIVO 
Acompanhar o adolescente em seu contexto familiar e social durante todo o cumprimento 
das medidas em meio aberto (atendimento emergencial, encaminhamentos aos programas 
sociais, a cursos profissionalizantes e inserção no mercado de trabalho, dentre outros). 
 
SECRETARIA 
Assistência Social 
AÇÃO 
Manutenção e qualificação dos serviços de atendimento socioeducativo aos adolescentes 
em cumprimento das medidas de prestação de serviços à comunidade e liberdade assistida. 
OBJETIVO 
Garantir de um espaço físico apropriado, infra-estrutura (equipamentos e materiais de 
consumo), manutenção e recursos humanos. 
 
SECRETARIA - Saúde 
SECRETARIA 
Saúde 
AÇÃO 
Implantação do CAPS AD para o atendimento ado adolescente usuário de substância 
psicoativas. para a atenção ao uso de drogas. 
OBJETIVO 
Garantir a implantação e implementação do CAPS AD, no território para atendimento ao 
adolescente em cumprimento de MSE em meio aberto, usuário de substâncias psicoativas. 
 
SECRETARIA 
Saúde 
AÇÃO 
Atenção à saúde de adolescente em cumprimento de MSE em meio aberto. 
OBJETIVO 
Assegurar ao adolescente que esteja em cumprimento de MSE em meio aberto o direito de 
atenção à saúde de qualidade, principalmente no que diz respeito a odontologia e saúde 
mental. 
 
SECRETARIA – Cultura 
37 
 
 
SECRETARIA 
Cultura 
AÇÃO 
Acesso aos programas culturais, cinema, teatro aos adolescentes em cumprimento de MSE 
em meio aberto. 
OBJETIVO 
Garantir o acesso dos adolescentes em cumprimento de MSE em meio aos espaços de 
promoção cultural. 
 
SECRETARIA - Esporte e Cultura 
 
SECRETARIA 
Esporte e Cultura 
AÇÃO 
Espaços de atividades esportivas de lazer e cultura. 
OBJETIVO 
Garantir espaços de atividades esportivas de lazer e cultura tanto nas escolas como nas 
comunidades. 
 
SECRETARIA - Educação 
 
SECRETARIA 
Educação 
AÇÃO 
Escolaridade como perspectiva para o sucesso profissional. 
OBJETIVO 
Criar Programa de aceleração de escolaridade para jovens com defasagem escolar no 
ensino fundamental e médio para maior inserção no mundo do trabalho. 
 
SECRETARIA 
Educação 
AÇÃO 
Capacitação para diretores e professores sobre as medidas socioeducativas. 
OBJETIVO 
Garantir dentro do processo de formação continuada de diretores e professores, inclusive 
na jornada pedagógica, de temas relacionados as medidas socioeducativas. 
 
SECRETARIA - Secretaria de Segurança Pública 
SECRETARIA 
Secretaria de Segurança Pública 
AÇÃO 
Promover ações de prevenção da violência em suas diversas manifestações. 
OBJETIVO 
Promover palestras nas escolas municipais e estaduais, tendo como público alvo 
adolescentes, professores e coordenadores. 
 
38 
 
 
 
SECRETARIA - Governo 
SECRETARIA 
Governo 
AÇÃO 
Formação permanente para o sistema de garantia de direitos. 
OBJETIVO 
Estabelecer e implantar política de formação continuada específica para todos os 
profissionais do Sistema de Garantia de Direitos e rede de atendimento que atuam em 
medidas socioeducativas, com garantia de dotação orçamentária. 
 
SECRETARIA 
Governo 
AÇÃO 
Articulação entre as secretarias afins para o sucesso das medidas socioeducativas de 
liberdade assistida e prestação de serviço à comunidade. 
OBJETIVO 
Manter ampla relação com serviços das diversas políticas públicas existentes no Município, 
construindo um mapeamento dos equipamentos sociais existentes, a fim de firmar novas 
parcerias. 
 
CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE TEIXEIRA DE FREITAS 
- COMDECA 
COMDECA 
 
AÇÃO 
Criação do fluxo legal de progressão de medida socioeducativa. 
OBJETIVO 
Normatizar o fluxo legal de progressão de medida socioeducativa, por meio de Resolução 
do COMDECA e do CECA. 
 
COMDECA 
 
AÇÃO 
Participação de adolescentes no processo de formação cultural e profissional nas definições 
das políticas. 
OBJETIVO 
Incentivar a participação dos adolescentes nos eventos sociais da comunidade, em cursos 
profissionalizantes, em ações de escolarização, trabalho, lazer, cultura e esporte e na 
elaboração e revisão dos Planos de Atendimento Socioeducativos. 
 
 
39 
 
 
COMDECA 
 
AÇÃO 
Programa de monitoramento e acompanhamento permanente dos serviços. 
OBJETIVO 
Efetuar, periodicamente, o diagnóstico da qualidade e eficiência do trabalho desenvolvido 
pelos programas, serviços e técnicos que executam as ações relativas ao SINASE, 
acompanhando, dentre outros, os índices de reincidência e de sucesso à reintegração 
escolar e familiar, inserção no mercado de trabalho e atendimento à saúde (incluindo de 
usuários de substâncias psicoativas). 
 
COMDECA 
 
AÇÃO 
Fiscalização dos programas de medida socioeducativa em meio aberto: LA e PSC. 
OBJETIVO 
Garantir que os órgãos responsáveis de fiscalização criem instrumentos de 
acompanhamento aos programas governamentais e não governamentais de atendimentoàs medida socioeducativa em meio aberto: LA e PSC, garantindo o cumprimento do Artigo 
17 do ECA. 
 
 
 “ De tudo ficaram três coisas: 
 A certeza de que estamos começando... 
 A certeza de que é preciso continuar... 
 A certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar.. 
 Portanto, devemos: 
 Fazer da interrupção um caminho novo... 
 Da queda um passo de dança... 
 Do medo uma escola... 
 Do sonho uma ponte... 
 Da procura um encontro... 
 E assim terá valido a pena. 
 (Fernando Sabino) 
Fábio Feitosa da Silva 
Assessor Técnico 
40 
 
Referências Bibliográficas 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, Senado Federal, Centro Gráfico, 1988. 
______.Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei n. 8.069/90. Brasília: Senado Federal, 1990. 
CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – CONANDA. Sistema Nacional de 
Atendimento Socioeducativo – SINASE. Brasília: outubro de 2006. 
COSTA. Antônio Carlos Gomes da. Um histórico do atendimento Socioeducativo aos Adolescentes Autores 
do Ato Infracional no Brasil: Mediação entre o conceitual e o Operacional. In: Políticas públicas e estratégias 
de atendimento socioeducativo ao adolescente em conflito com a lei. Brasília: Ministério da Justiça. 
Departamento da Criança e do Adolescente, 1998. 
SARAIVA. João Batista Costa. Adolescente em conflito com a lei: da indiferença à proteção integral: uma 
abordagem sobre a responsabilidade penal juvenil. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2003. (35) 
______. Presidência da República. LEI Nº 12.594, DE 18 DE JANEIRO DE 2012. Institui o Sistema Nacional de 
Atendimento Socioeducativo (Sinase), regulamenta a execução das medidas socioeducativas destinadas a 
adolescente que pratique ato infracional.

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