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ED Direito Individual do Trabalho

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MÓD 1
Q1- Resposta: d) Direito Privado
Justificativa – b) DIREITO PRIVADO (defendido por Maurício Godinho Delgado, Amauri Mascaro Nascimento, Caio Mário da Silva Pereira, Orlando Gomes)
É a posição dominante. A maioria dos juristas sustenta a teoria do direito do trabalho como ramo do direito privado.  Dois argumentos: 
*Se origina da locação de serviços do direito civil.  
*A substância nuclear do Direito do Trabalho é a relação de emprego. 
*Forma-se uma relação de emprego entre dois sujeitos, empregado e empregador, que são dois particulares.
O direito do trabalho é ramo do direito privado. Amauri Mascaro Nascimento reforça, argumentando:
*Regulamenta as relações individuais e coletivas de trabalho entre dois particulares no setor privado.  
*Possibilidade de empregado e empregador estabelecerem condições de trabalho, indicando a natureza privada da matéria (CLT, art. 444).  
*Liberdade sindical e a proibição de interferência do Estado na organização sindical, com poder normativo de ajustar normas e condições de trabalho diretamente com os empregadores, com plena validade jurídica.  
*As normas do direito do trabalho que são administrativas, são as de fiscalização trabalhista e do Ministério do Trabalho, não são normas principais, mas secundárias e instrumentais.
Q2- Resposta:d) a supressão de direitos trabalhistas instituídos por regulamento de empresa só alcança os empregados admitidos posteriormente
Justificativa : O princípio da norma ou condição mais benéfica foi incorporado ao ordenamento jurídico laboral pátrio através da regra constante do art. 620 da CLT ao estabelecer: “As condições estabelecidas em Convenção, quando mais favoráveis, prevalecerão sobre as estipuladas em Acordo”. 
Havendo, pois, conflito entre normas de diferentes fontes ou de hierarquias deve ser aplicada aquela que mais benefícios possa conferir ao trabalhador, quando esta é de dignidade constitucional, como é o caso daquela inserida no inciso XIII, do art. 7o da Carta da República. Parece óbvio, que a norma do inciso XIII, do art. 7o da Carta da República prefere àquela constante do § 1o, do art. 58 da CLT.
Q3- Resposta: a) Costume, convenção coletiva do trabalho, acordo coletivo do trabalho e regulamento de empresa.
Justificativa: *Convenção coletiva de trabalho: acordo celebrado em negociação coletiva entre entidades sindicais de empregados e empregadores. 
*Acordo coletivo de trabalho: acordo celebrado em negociação coletiva entre entidade sindical de empregados e empresa ou empresas do mesmo seguimento econômico.  
*Regulamentos de empresa: normas internas de uma empresa, que determinam a conduta de empregados e empregador, podendo haver procedimentos, vantagens e obrigações para ambas as partes. 
*Usos e costumes: procedimento usual em determinada comunidade.
Q5- Resposta: e) Constituição do México
Justificativa: Constituição do México - 1917. Foi a primeira constituição do mundo a tratar de direitos trabalhistas, seu art. 123 disciplinava a jornada diária de 8 horas, a jornada máxima noturna de 7 horas, a proibição de trabalho aos menores de 12 anos, descanso semanal, direito a salário mínimo, proteção a maternidade, direito de sindicalização e de greve, etc. 
Q6- Resposta: e) Todas as assertivas estão corretas.
Justificativa: O desenvolvimento do Direito do Trabalho no Brasil teve influências externas e internas. As influências externas vieram dos países estrangeiros, que de alguma forma, exerceram pressão para que o Brasil elaborasse leis trabalhistas.
As influências internas vieram dos movimentos operários no país, caracterizado por inúmeras greves em fins de 1800 e início de 1900, período este de grande crescimento industrial e da classe operária. Em 1930, Getúlio Vargas desenvolveu uma política trabalhista.
Todas as Constituições brasileiras desde 1934 passaram a ter normas de direito do trabalho.
MÓD 2
Q1- Resposta: a) Suspensão
Justificativa: SUSPENSÃO - é a paralisação do contrato de trabalho provisória e total dos seus principais efeitos, quais sejam, a empresa não está obrigada a pagar salários e não se conta o tempo de serviço para nenhum efeito. Superado o fato gerador da suspensão, o contrato retorna ao seu leito normal com todas as suas consequências. Embora suspenso o vínculo empregatício subsiste, motivo pelo qual o empregado e empregador deverão manter atitudes de lealdade, sem prejudicar um ao outro.
Q2- Resposta: c) Somente a assertiva II está correta.
Justificativa: Licença maternidade, podendo esse período ser aumentado em 2 semanas, mediante atestado médico: o empregador paga os salários e FGTS, que compensará o valor com os recolhimentos previdenciários que couberem. Alguns autores entendem que não é hipótese de interrupção nem de suspensão, pois a Previdência Social reembolsa o empregador o valor pago a título de salário-maternidade, mas ao mesmo tempo gera todos os efeitos legais, como a contagem do tempo de serviço etc.
Q5- Resposta: b) Apenas as assertivas I e III estão corretas.
Justificativa: * Agente capaz: Menores entre 16 e 18 anos dependem de autorização, assistência dos representantes legais para a celebração e rescisão do contrato de trabalho (art. 402 CLT). Necessita ainda de autorização para tirar a CTPS. Incapacidade relativa entre os 16 e 18 anos de idade. Entretanto, podem assinar os recibos de pagamento mensais.
Menores de 16 anos estão proibidos de trabalho - art. 7º, XXXIII da CF (Emenda 20/98), salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos, os quais necessitarão de representação dos pais para a celebração e rescisão do contrato de trabalho. Incapacidade absoluta entre 14 e 16 anos de idade.
MÓD 3
MÓD 4
Q1- Resposta: e)
Justificativa: PRINCÍPIO DA IGUALDADE SALARIAL é o direito assegurado aos trabalhadores de receberem o mesmo salário desde que prestem serviços considerados de igual valor e segundo os requisitos exigidos pelo direito interno de cada país. No Brasil é garantido pela CF (art. 7º, XXX) e disciplinado pela CLT (art. 461). 
O Tratado de Versailles (1919) passou a consagrar, entre outros, o seguinte princípio: “O princípio de salário igual, sem distinção de sexo, para trabalhos de igual valor”.
No plano internacional, além da Carta das Nações Unidas, de 1948, a OIT adotou, na Conferência de 6/6/1951, a Convenção n. 100, concernente à igualdade de remuneração para a mão-de-obra masculina e feminina, por um trabalho de igual valor.
Maria Inês Moura S. A. da Cunha define equiparação salarial como “a garantia, concedida ao trabalhador, de não sofrer discriminação salarial, quando seu trabalho seja de igual valor ao de outro trabalhador escolhido como modelo. Desse modo, aplica-se, também, no campo da remuneração o princípio da isonomia, ou da não-descriminação”.
Q3- Resposta: e
Justificativa: PAGAMENTO EM AUDIÊNCIA - Quando o contrato de trabalho é rescindido, o empregador que deve saldo de salário incontroverso, deve ser pago em 1ª audiência da Justiça do Trabalho, sob pena de pagamento das verbas com acréscimo de 50% (CLT, art. 467).
Q4- Resposta: d) Príncipio da intrangibilidade
Justificativa: Há regras limitativas dos descontos no salário, fundada no princípio da intangibilidade.
Como regra, é vedado ao empregador efetuar descontos nos salários, exceto nos casos de adiantamentos salariais (CLT, art. 462) e dos descontos previstos em lei.
Q6- Resposta: b) Recibo do pagamento faz prova do pagamento do salário, que deve conter as verbas trabalhistas discriminadas em seu título e valor.
Justificativa: recibo do pagamento em dinheiro assinado pelo empregado, devendo conter as verbas trabalhistas discriminadas em seu título e valor, vez que o empregado tem o direito de saber quais os seus valores e quais as parcelas que lhe estão sendo pagas, o que, por corolário, veda o pagamento complessivo de seu salários (STST 91). Salário complessivo é o pagamento englobado, sem discriminação das verbas pagas, como de salário e horas extras. Pode dar ensejo à fraude.
MÓD 5
Q3- c
Justificativa: A jornada de trabalhoestá disciplinada na Constituição Federal, art. 7º, nos incisos:
XIV - a jornada normal de 6 horas para o trabalho em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva que poderá ser majorada para até 8 horas. Em revezamento é a jornada na qual os turnos de trabalho não são fixados num mesmo período, alternam-se por períodos diferentes.
Q4- c),
Justificativa: Sobreaviso é a jornada na qual o empregado, mesmo sem a execução de serviços, permanece à disposição do empregador, para substituição de empregados que faltem ou para execução de serviços imprevistos. Ex.: ferroviários (CLT, art. 244, § 2º) e eletricitários (STST 229). A lei autoriza, nesses casos, um período máximo de 24 horas e a remuneração horária de 1/3 do valor hora normal, no entanto, quando o empregado em sobreaviso é convocado para o exercício da função, o salário é integral, podendo tratar-se de horas extras.
Q6- a
Justificativa: REMUNERAÇÃO DA JORNADA SEM ACRÉSCIMO SALARIAL - horas extras prestadas em decorrência de acordos de compensação de horas e horas extras prestadas em caso de força maior, desde que não exceda a 12 horas (art. 61, §§ 2º e 3º, CLT).
MÓD 6
Q1- Resposta: a) 35 (trinta e cinco) horas
Justificativa: Os intervalos interjornada dizem respeito ao espaço de tempo que deve haver entre uma jornada de trabalho e outra, são os intervalos feitos entre 2 jornadas, devendo haver um intervalo mínimo de 11 horas consecutivas, não podendo ser interrompidas, daí por que não pode o empregado assumir o serviço em um dia sem antes ver respeitado esse descanso em relação ao fim do trabalho do dia anterior (CLT, art. 66).
Se o empregado trabalhar de segunda a sábado, como serão contadas essas 11 horas, e se juntamente com o repouso semanal remunerado?
As 11 horas de intervalo interjornada serão somadas com as 24 horas do repouso semanal remunerado, correspondendo a 35 horas, pois o primeiro não está absorvido pelo último (CLT, arts. 66 e 67).
Assim, o empregado, saindo no sábado às 12 horas, só poderá voltar a trabalhar domingo após as 23 horas. A contagem das 11 horas deve ser feita a partir da última hora trabalhada, inclusive hora extra, ou seja, a partir do momento em que o empregado cessa a prestação de serviços ao empregador.
Q2- Resposta: d
Justificativa: Não será concedido intervalo: se o empregado trabalhar menos de 4 horas diárias, não será obrigatória a concessão de nenhum intervalo; se o trabalho não for contínuo, sofrendo várias interrupções.
Q3- Resposta: b) Entre duas jornadas haverá um período mínimo de 11 horas para repouso, além do descanso semanal, perfazendo um total de 34 horas de intervalo interjornada semanal.
Justificativa: As 11 horas de intervalo interjornada serão somadas com as 24 horas do repouso semanal remunerado, correspondendo a 35 horas, pois o primeiro não está absorvido pelo último (CLT, arts. 66 e 67).
Q4- Resposta: e
Justificativa: Duração de trabalho semanal: entre 22 até 25 horas semanais
Dias de férias: 18 dias de férias.
Q5- Resposta: c)
Justificativa: Quando o intervalo para repouso e alimentação não for concedido, o empregador ficará obrigado a remunerar o período correspondente com acréscimo de no mínimo 50% sobre o valor da hora norma (CLT, art. 71, § 4º; Lei 8.923/94; STST 437, I, III e IV). Trata-se de sanção destinada a coibir a falta de concessão dos intervalos.
O repouso mínimo de 1 hora pode ser reduzido apenas por ato do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e ouvida a Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho, desde que se verifique que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de horas extras (§ 3º, art. 71, CLT; STST 437, II). A norma legal não dispõe qual o limite da redução, entendendo-se, em função de orientação administrativa, que a redução seria de até 30 minutos, que corresponde a um intervalo mínimo razoável para alimentação. Nos períodos noturnos o MTE tem concedido intervalos mínimos de 40 minutos.
Q6- Resposta: c) o empregado terá 4 dias de férias.
Justificativa: O empregado contratado sob esse regime que tiver cometido mais de 7 faltas injustificadas  no curso do período aquisitivo, terá o seu período de férias reduzido pela metade do que teria direito (CLT, art. 130-A, § único).
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