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SAÚDE X DOENÇA 28

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BOM DIA!!!
SAÚDE X DOENÇA
Conceitos básicos de saúde
Conceitos básicos de doença
Causas da doença 
O que é saúde?
O que é doença?
Saúde
Doença
Conceito de Doença
Falta ou perturbação da saúde;
Ausência da saúde;
Desajustamento ou falha nos mecanismos de adaptação do organismo, ou uma ausência de reação aos estímulos a cuja ação está exposto. (in: Rouquayrol, 1986)
Conceito de Saúde 
Saúde – ausência de doença
Saúde (OMS) – é um completo estado de bem-estar físico, mental e social, e não meramente ausência de doença.
Saúde (Aurélio) – é o estado do indivíduo cujas funções orgânicas, físicas e mentais se acham em situação normal.
Saúde é o resultado do equilíbrio dinâmico entre o indivíduo e o seu meio ambiente.
Gradiente de Sanidade
Constituição da OMS
Morte
CONCEITO DE SAÚDE DA
OMS - “É um estado de completo
bem estar físico, mental e social e
não meramente a ausência de doença”
Ideal de Saúde
6
SAÚDE
“É um direito do cidadão e um dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução dos riscos da doença e de outros agravos e o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” (COSNTITUIÇÃO BRASILEIRA, 1988)
A normalidade e o conceito de saúde
Pressão arterial
Temperatura
Batimentos cardíacos
Glicemia 
Colesterol
O médico ao examinar um paciente espera encontrar
um estado de NORMALIDADE
Definição ecológica
SAÚDE é a perfeita e contínua adaptação do organismo às condições ambientais 
(Spenser & Wylie, 1970)
Problemas de Saúde Pública
Quando é causa freqüente de morbidade e mortalidade
Quando existem métodos eficientes para sua prevenção e controle, mas esses métodos não são adequadamente empregados pela sociedade
Quando ao ser objeto de campanha destinada ao controle, ocorrer sua persistência com pouca ou nenhuma alteração
Quando uma doença é um problema de Saúde Pública?
HISTÓRIA NATURAL
DA DOENÇA
 E
NÍVEIS DE PREVENÇÃO
A história natural da doença, tem desenvolvimento em dois períodos sequenciados: o período epidemiológico e o período patológico. No epidemiológico, o interesse é dirigido para as relações suscetível-ambiente; no patológico, interessam as modificações que se passam no organismo vivo. Abrange dois domínios interagentes, consecutivos e mutuamente exclusivos, que se completam: o meio ambiente, onde ocorrem as pré-condições, e o meio interno, onde se processaria, de forma progressiva, uma série de modificações bioquímicas, fisiológicas e histológicas, próprias de uma determinada enfermidade.
História Natural da Doença
Progridem seguindo alguns padrões:
Evolução aguda, rapidamente fatal;
Evolução aguda, sintomática e c/ rápida recuperação;
Assintomática;
Evolução crônica – sintomática, evolui p/ óbito;
Evolução crônica – período assintomática;
Classificação das Medidas Preventivas
Medidas preventivas tem a função de evitar a ocorrência de doenças ou suas conseqüências.
Podem ser classificada como: Medidas inespecíficas e específicas
Inespesíficas – promover o bem estar do indivíduo.
Específicas, são restritas – técnica para lidar com o dano a saúde. 
Medidas Universais, Seletivas e Individuais.
 - Medidas Universais – recomendada a todas as pessoas
 * dieta balanceada, higiene dental;
 - Medidas Seletivas – subgrupos da população
 * faixa etária, sexo, ocupação;
 * vacina anti-rábica para o veterinário (proteção no trabalho)
 - Medidas Individualizadas – presença que coloca o indivíduo em alto risco para ter determinada doença.
 * exames clínicos e laboratoriais específicos
 * controle da hipertensão e da hipercolesterolemia
 * Quimioprofilaxia contra tuberculose
Classificação das Medidas Preventivas
As medidas preventivas estão distribuidas da seguinte forma:
Prevenção primária
Conjunto de medidas dirigidas à população sadia.
Prevenção secundária
Conjunto de medidas dirigidas à população doente.
Prevenção terciária (reabilitação)
Atenuar a invalidez
Promover o ajustamento do paciente
Estender o conceito de prevenção ao campo da reabilitação.
Classificação das Medidas Preventivas
1. Promoção a saúde
Educação sanitária;
Alimentação e nutrição adequada;
Empregos e salários adequados;
Condições para satisfação das necessidades básicas do indivíduo.
2. Proteção específica
Vacinação;
Exame pré-natal;
Quimioprofilaxia;
Eliminação de exposição a agentes carcinogênicos. 
Classificação das Medidas Preventivas
3. Diagnóstico e tratamento precoce
Rastreamento;
Exame periódico da saúde;
Procura de casos entre os contatos;
Auto-exame
Intervenções médicas ou cirúrgicas precoces
4. Limitação do dano
Acesso facilitado a serviço de saúde;
Tratamento médico ou cirúrgico adequado;
Hospitalização em função da necessidade;
 
Classificação das Medidas Preventivas
5. Reabilitação
Terapia ocupacional;
Treinamento do deficiente;
Melhores condições de trabalho para o deficiente;
Próteses e órteses.
Classificação das Medidas Preventivas
1º. nível
2º. nível
3º. nível
4º. nível
5º. nível
Promoção da saúde
Proteção específica
Diagnóstico Precoce e tratamento oportuno
Limitação do dano
Reabilitação 
Prevenção primária
Prevenção secundária
Prevenção terciária
Prevenção
Cura 
reabilitação
Promoção
Proteção
Recuperação
Classificação das Medidas Preventivas
Causas dos fatores determinantes
O que leva uma doença a ocorrer?
Teorias causais
Teorias causais
UNICAUSALIDADE
Fase miasmática – vinha do ar (fluido, miasma), fazia adoecer;
Sociedades antigas até séc XIX, influência religiosa e mística;
Doença era castigo de Deus pela desobediência dos homens;
P. ex. febre amarela no Brasil, malária (mal ares)
Teorias causais
UNICAUSALIDADE
Avanço da biologia;
Descoberta das bactérias;
Pesquisas de Pasteur, Kock – micróbios associados às doenças;
Teoria – toda doença tem um agente biológico (final séc XIX);
Era dos antibióticos.
Teorias Causais
Classificação dos Agentes Etiológicos:
 - Biológicos – Bactérias, vírus;
 - Genéticos – Translocação de cromossomos;
 - Químicos – drogas, gases, fumo, álcool;
 - Físicos – radiação, atrito e impacto de veículos automotores;
 - Psíquicos ou psicossociais – estresse do desemprego, trânsito caótico.
MULTICAUSALIDADE
Nem toda doença tinha origem apenas no agente etiológico.
Havia infecção sem doença e doenças não infecciosas
Outros fatores envolvidos 
Teorias causais
Hospedeiro
agente
Meio Ambiente
Tríade Ecológica
Fatores Ambientais:
Ambiente Físico
Clima, altitude, umidade relativa do ar, temperatura;
Ambiente Biológico
Seres vivos da terra;
Podem constituírem como agente, hospedeiro, reservatório de doença;
Ambiente Social
- Características sociais, econômicas, políticas e culturais.
Teorias causais
Fatores do Hospedeiro
Herança Genética
 Alterações cromossômicas – Hemofilia e anemia falciforme (aconselhamento genético), diagnóstico de possíveis doenças ainda no pré-natal, aborto terapêutico.
Anatomia e Fisiologia do Organismo Humano
 Imunidade natural e a adquirida, Idade, sexo, raça, manutenção do peso corporal em níveis aceitáveis.
Estilo de Vida
Controle social e autocontrole, usuários de drogas injetáveis, evitar fumo e promiscuidade sexual. 
Teorias causais
Teoria Causais
Ações para intervir no processo saúde-doença.
Meio ambiente
Meio Físico
 - saneamento das águas, tratamento do solo.
2. Meio biológico
 - controle biológico de vetores, vigilância de alimentos, eliminação de vetores na cidade.
3. Meio social
 - Provisão de empregos, habitações, transportes, escolas, lazeres, melhor qualidade nos serviços de saúde. 
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
físico (radiação, calor, frio)
químico (chumbo, mercúrio, sílica)
biológico (vírus, bactéria, protozoário)
social (pressão psicológica)
idade
sexo
ocupação
grupo étnico, etc.
Ambiente
Agente
Hospedeiro
Físico: temperatura, umidade, topografia, fauna, flora, Social
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
Período pré-patogênico-É
o período em que ocorre a interação preliminar entre agentes potenciais, hospedeiros e fatores ambientes no processo da doença. 
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
SÉRIE
DE
EVENTOS
Atuação dos
fatores de risco
População
exposta aos
fatores de risco
Elementos
atingidos
Diagnóstico
Tratamento
Desfecho
PROMOÇÃO DA SAÚDE
1o. Nível
Educação geral
Educação em saúde
Habitação
Vestuário
Nutrição
Recreação
 prev. Primária
 prev. Secundária 
prev.Terciária
morte
cura
seqüela
período pré-patogênico
estímulo
incubação
manifestação
clínica
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA E NÍVEIS DE PREVENÇÃO
Desenvolvimento
Econômico
Social
Ambiental
2o. Nível
Imunização
Saúde ocupacional
Aconselhamento genético
Regime alimentar
Uso de preservativo
Controle de vetores
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA E NÍVEIS DE PREVENÇÃO
 prev. Primária
 prev. Secundária 
prev.Terciária
morte
cura
seqüela
período pré-patogênico
estímulo
incubação
manifestação
clínica
PROTEÇÃO ESPECÍFICA
 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO PRECOCES
Inquérito para descoberta de casos na comunidade
Exames periódicos individuais para detecção precoce
 dos casos
Tratamento para evitar a progressão da doença
3o. Nível
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA E NÍVEIS DE PREVENÇÃO
 prev. Primária
 prev. Secundária 
prev.Terciária
morte
cura
seqüela
período pré-patogênico
estímulo
incubação
manifestação
clínica
HOSPITAL
DA MISERICÓRDIA
4o. Nível
Tratamento para evitar futuras complicações
 (evitar morte ou seqüelas)
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA E NÍVEIS DE PREVENÇÃO
 prev. Primária
 prev. Secundária 
prev.Terciária
morte
cura
seqüela
período pré-patogênico
estímulo
incubação
manifestação
clínica
LIMITAÇÃO DA INCAPACIDADE 
REABILITAÇÃO 
5o. Nível
Fisioterapia
Terapia ocupacional
Educação visando ao máximo aproveitamento
 da capacidade remanescente
Educação ao público e dos empregadores
 para utilização dos reabilitados
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA E NÍVEIS DE PREVENÇÃO
 prev. Primária
 prev. Secundária 
prev.Terciária
morte
cura
seqüela
período pré-patogênico
estímulo
incubação
manifestação
clínica
seqüela
TENDÊNCIAS EVOLUTIVAS DAS MEDIDAS PREVENTIVAS
 (GRAUS DE APLICAÇÃO)
Conceito de Prevenção
“Enfrentar ou interceptar
uma causa, conduz a prevenir ou fazer cessar seu efeito”
(Perkins, 1938)
Âmbito da Prevenção
 Individual
 familiar
 empresarial
1o. Grau
Prevenção
Profilaxia
ou
Controle
Eliminação
Erradicação
 Visa manter a doença
 em níveis toleráveis
 Atua no âmbito populacional
 É uma atividade de Saúde
 Pública
2o. Grau
TENDÊNCIAS EVOLUTIVAS DAS MEDIDAS PREVENTIVAS
 (GRAUS DE APLICAÇÃO)
Prevenção
Profilaxia
ou
Controle
Eliminação
Erradicação
 Ocorre o afastamento
 do agente
 A doença deixa de ser
 transmitida
 O quadro epidemiológico
 é mantido
 Há o risco de retorno do
 problema
TENDÊNCIAS EVOLUTIVAS DAS MEDIDAS PREVENTIVAS
 (GRAUS DE APLICAÇÃO)
3o. Grau
Prevenção
Profilaxia
ou
Controle
Eliminação
Erradicação
TENDÊNCIAS EVOLUTIVAS DAS MEDIDAS PREVENTIVAS
 (GRAUS DE APLICAÇÃO)
 Medidas que levam ao
 desaparecimento do
 agente e da doença
 Insere-se a idéia de
 extinção
4o. Grau
Prevenção
Profilaxia
ou
Controle
Eliminação
Erradicação

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