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Psicopatologia Forense 
 Ministrado pela psicóloga clínica - perita criminal Rosangela Monteiro. 
 A psicopatologia é uma área do conhecimento que estuda o estado emocional e psíquico relacionado ao sofrimento mental. E forense é desvendamento de crimes, dinâmica do evento e autoria, a psicopatologia forense é a junção entre a psicopatologia e o sistema de justiça. Tem como objetivo esclarecer aspectos que sejam relevantes no âmbito jurídico, como por exemplo determinar a morte de alguém.
 A psicopatologia forense estuda o sistema nervoso tendo com o cérebro o órgão mais complexo do nosso corpo, sendo ele o responsável final do pensamento, movimento do corpo, aprendizagem, memória e emoções. Dentro do nosso cérebro temos uma parte que tem por nome “sistema límbico”, também conhecido como o cérebro emocional. A normalidade ou referência de saúde mental para psicopatologia seria um comportamento médio da população, e a partir destes os comportamentos individuais poderiam ser avaliados, tem-se como expectativa que a normalidade seja o tipo de comportamento que mais ocorre em qualquer cultura. E a psicopatologia começa a ocorrer quando o comportamento de uma pessoa ou de um grupo de pessoas eventualmente foge daquilo que se é esperado como normal. A saúde mental então seria ideal para que essa normalidade possa vir a existir com qualidade e capaz de oferecer as melhores condições para que as pessoas vivam satisfatoriamente. Considera-se a presença de alguma psicopatologia a partir de critérios diagnósticos que são catalogados em manuais que apresentam o conjunto de sintomas necessários e suficientes para que se possa considerar que alguém está apresentando algum tipo de transtorno mental. O manual diagnostico e estatísticos de transtornos mentais e de comportamento da associação psiquiátrica americana é utilizado como referência para atendimento e diagnostico, define os transtornos mentais como síndromes ou padrões comportamentais com importância clinica que ocorre num indivíduo. 
As funções cerebrais são:
 COGNIÇÃO sendo a forma como o cérebro percebe, aprende, recorda e pensa sobre toda a informação captada através dos cinco sentidos. PERCEPÇÃO: quando percebemos o que chamamos de objeto, encontramos os estados mentais que parecem compostos de partes e pedaços. Estes elementos são organizados de forma que tenham algum sentido, e não simplesmente por meio de processos de associação. CONSCIÊNCIA: sentimento ou conhecimento que permite ao ser humano vivenciar, experimentar ou compreender aspectos ou a totalidade de seu mundo interior.
Aspectos psicopatológicos gerais
PERSONALIDADE: Conjunto das características marcantes de uma pessoa, é a força ativa que ajuda a determinar o relacionamento da pessoa baseado em seu padrão de individualidade pessoal e social, referente ao pensar, sentir e agir.
Que são fundamentais para a convivência social:
CARÁTER: é a firmeza e coerência de atitudes. MORAL: é conjunto de normas do que é certo ou errado, proibido e permitido nas atitudes humanas dentro de uma determinada sociedade. ÉTICA: significa aquilo que pertence ao "bom costume“. Conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade em que vive. LEI: Assim, pode-se afirmar, seguindo este raciocínio, que não existe lei sem uma ética que lhe sirva de alicerce. RACIOCÍNIO: É o ato ou maneira de pensar ou raciocinar. É sinônimo de argumento, pensamento ou juízo. 
TRANSTORNOS MENTAIS ORGÂNICOS E FUNCIONAIS um transtorno mental orgânico ou síndrome cerebral orgânica não é apenas um distúrbio psicológico. Há danos em estruturas. Já em transtorno mental funcional, não há danos ao cérebro.
TRANSTORNOS MENTAIS ORGÂNICOS 
Ocorrem devido a acidentes vasculares cerebrais, infartos, tromboses, coágulos, tumores, traumas, uso de substâncias entorpecentes e álcool, bem como em virtude de degradação das próprias estruturas cerebrais. Lobotomia. Herança genética. Exemplo: Psicose é um transtorno mental de origem orgânica ou emocional, em que a capacidade para pensar, responder emocionalmente, lembrar, comunicar, interpretar a realidade e se comportar de forma apropriada está consideravelmente prejudicada, ao ponto de interferir substancialmente com a capacidade de atender as demandas comuns da vida.
TRANSTORNOS MENTAIS Transtornos de Ansiedade: Síndrome do Pânico, Fobia Específica, Fobia Social, Estresse Pós-Traumático, Transtorno Obsessivo-Compulsivo e Distúrbio de Ansiedade Generalizada. Transtornos Dissociativos (ou de conversão): amnésia, síndrome da despersonalização, transtorno de fuga, transtorno de múltiplas personalidades.
PERSONALIDADE CRIMINOSA A personalidade, por si só, não leva ninguém para o crime (todos podemos ter uma ação impulsiva), mas não a ponto de cometer um crime. Um indivíduo não comete um crime somente porque é agressivo, mas se a ele falta tal característica, certamente não cometerá o delito. 
TERRORISMO Uso de violência, física ou psicológica, através de ataques localizados a elementos ou instalações de um governo ou da população governada, de modo a incutir medo, pânico e assim obter efeitos psicológicos que ultrapassem o círculo das vítimas, incluindo antes, o resto da população do território.
PARAFILIAS – TRANSTORNOS SEXUAIS Preferências sexuais anormais e doentias, no sentido de bizarras e pervertidas, que a pessoa desenvolve ao longo da vida, de forma lenta e gradual. Pedofilia, exibicionismo, fetichismo, masoquismo, sadismo, voyeurismo, frottage, zoofilia e necrofilia.
CRIME Delito é uma ofensa à lei penal. O crime, assim como toda infração penal, caracteriza-se como a prática de conduta tipificada pela lei penal como ilícita. 
Antes: psicopatologia investigativa, durante: Investigação, esclarecimento, autoria, julgamento e prisão e depois; psicologia jurídica.

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