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Atividade Estruturada 02

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Aluno: Daniel Tenório de Freitas
Professora: Ana Manuela
Turma: 3001
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO - CCJ0106
Título
ELABORAÇÃO DE SÍNTESE SOBRE VIDEO
Objetivo
Conhecer o cotidiano das Varas Criminais e do Sistema Penitenciário.
Competências / Habilidades
Competência para compreender os diferentes aspectos das questões apresentadas no video , que dizem respeito à criminalidade , Justiça e Sistema Penitenciário.
Habilidade para realizar uma síntese e uma reflexão crítica sobre o tema exibido.
Desenvolvimento
Assistir o vídeo Justiça (referência e endereço eletrônico abaixo). Fazer uma breve síntese da obra, destacar as principais questões desenvolvidas no vídeo e concluir o trabalho com reflexões críticas.
Referência :
JUSTIÇA. Direção e produção de Maria Augusta Ramos. Documentário. Brasil: produção independente, 2004. 1 DVD (100 min). Ntsc, son., color. Port.
Endereço do vídeo no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=r8vaMUOHQNY
Desenvolvimento.
O filme, mostra de forma parcial a realidade do sistema carcerário do Brasil, e o andamento de alguns processos criminais. Enfatiza ainda que maior parte dos detentos tem origem de favelas e envolvimento com compostos químicos ilícitos (drogas).
Durante todo o filme, são mostradas histórias de pessoas que estão sendo julgadas ou detidas. Em primeiro momento aparece um rapaz negro, deficiente físico, acusado por roubo durante o carnaval. O mesmo, nega todas as acusações e conta com ajuda de uma defensora pública, já que afirma não ter condições para pagar advogado.
Pelo fato de, o mesmo ser deficiente físico, não pode fazer algumas necessidades dentro da cela no dia a dia, sem auxílio de outra pessoa, o mesmo pede ajuda médica, porém o juiz afirma que tais fatos não lhe competem. Entretanto, pressupõe-se que o juiz por ser um operador do Direito, instrumento da justiça, não deveria ter deixado que o réu tivesse seus direitos feridos. 
Em segundo momento, aparece outro rapaz chamado Carlos Eduardo, que se envolveu em um acidente com carro roubado, anteriormente já havia sido preso por assalto. Eis que na história surge a mãe de Carlos, com revelações surpreendentes, ela alega que apesar dos roubos, assaltos... Cometidos por Carlos, por mais que fosse de conhecimento da polícia, Carlos não seria preso caso pagasse o valor estipulado por eles, e ainda sofria ameaças por parte dos policiais, e afirma ainda que no dia em que Carlos não pagou foi o dia em que foi preso. Carlos foi julgado e condenado a três anos e alguns dias de prisão.
Tais revelações são preocupantes, pois envolvem agentes da justiça, que deveriam contribuir para o bem- estar social, mas estão tomados pela corrupção, agredindo pessoas miseráveis e contribuindo para o fortalecimento do tráfico e suas mazelas.
Em terceira instância, temos a história de Alan e Paulo, dois jovens de 18 anos envolvidos com o tráfico de drogas. Alan afirma que não portava armas e nem drogas no momento da prisão, estava apenas soltando pipa, porém o juiz considerou isso, como sendo um aviso de que os policiais estavam na favela, afirma ainda, que os policiais os teriam levado para um local isolado onde foram agredidos.
Um policial, como testemunha, afirmou que os jovens portavam armas e drogas e foram levados para o local onde supostamente estariam as armas. Segundo relatos de moradores da favela, a vizinhança teria mais medo da represália dos policiais, do que dos próprios traficantes, levando-nos assim a pensar que a atuação dos policiais pode servir mais para reprimir a população do que para ajuda-la a se livrar de suas amarras.
Alan foi julgado e condenado, mas conseguiu converter sua pena em serviços comunitários, porém, ao sair da delegacia estava totalmente a mercê do problema primordial, já que o Estado não disponibiliza nenhum projeto de readaptação contínuo. 
Outro caso retratado foi de um rapaz que tentou roubar um celular em uma igreja. Este rapaz já tinha respondido a cinco processos por roubos, e, com certeza seria condenado por mais esse crime. E mais uma vez, a figura da defensora pública estava lá para prestar-lhe assistência jurídica.
Diante de tudo que foi mostrado nesse filme, podemos perceber o grande problema que o sistema carcerário (penitenciário) brasileiro enfrenta. As celas são sujas, sem nenhum tipo de higiene, lotadas, sem as mínimas condições de vida. Talvez isto ocorra porque é nesse lugar que se encontram os “pés de chinelo”, “ladrões de galinhas”, pessoas que, muitas vezes, entram no crime por falta de opção, pois se não morrem de fome. E aí é que o mundo das drogas entra em cena, a marginalização ganha novos adeptos, e a violência u se torna um caos.
Como a defensora mesmo fala no decorrer do filme, cada vez mais as cadeias recebem presos e os promotores procuram acusar sempre um número maior de pessoas por crimes que não possuem uma gravidade tão alta ao ponto de levar a audiência. Ela chega até citar um exemplo de uma pessoa, que tentou roubar três óleos de pele no supermercado, com isso, ela teve que escrever cinco ou seis laudos para convencer o juiz de que isso não era crime. Ou seja, os defensores públicos acabam sendo sobrecarregados, pois a demanda é muito grande, sendo agravada por pequenos delitos que poderiam ser resolvidos de outra forma, um pouco mais simples.
A situação social do Rio de Janeiro também foi retratada. Policiais nas ruas, crianças pedindo esmolas nos sinais, ônibus queimados, uma situação caótica que é ocasionada por uma conjuntura de exclusão social, tráfico de drogas, violência urbana. São todos fatores interligados, que acarretam a proliferação de processos na nossa justiça. Portanto, esta tem que procurar meios para atuar com eficiência expressa, além de estar disponível para auxiliar os que necessitam da sua assistência. Para tanto, os direitos humanos devem ser lembrados, visando sempre a melhoria nas condições de vida da população.
Texto base de conhecimento para elaboração de síntese: https://www.passeidireto.com/arquivo/5779395/psicologia-ativ-estr-1

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