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Conceitos sobre o estudo da psicologia tres principais abordagens

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PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA 
Psicologia começou como resultado da curiosidade dos cosmólogos para entender 
sobre as experiências místicas e atividades de pessoas e eventos. Estes incluem as suas 
experiências na vida, sonhos, vida materialista, os impulsos que têm e peculiaridades no 
comportamento das pessoas em diferentes situações. 
O termo psicologia foi encontrado pela primeira vez em livros filosóficos do século 
16. Foi formada de duas palavras gregas: ‘psique’ (alma) e “logos” (Doutrina). Por alma, 
entende-se o princípio subjacente de todos os fenômenos da vida mental e espiritual. 
Psicologia é um ramo das ciências humanas que estuda o comportamento das 
pessoas, buscando analisar esse comportamento através dos processos mentais dos 
indivíduos, tais como emoção, percepção, inteligência, aprendizagem e sensação. De 
acordo com a origem grega da palavra, Psicologia significa o estudo do discurso (logos) 
acerca da alma ou espírito (psique). 
A psicologia busca uma conexão entre o plano emocional e o plano físico, pois 
corpo e mente interagem de forma constante. A psicologia científica analisa o porquê das 
coisas, ou seja, investiga a relação causa e efeito ao melhor estilo científico. Esta 
psicologia tem grande peso no progresso da investigação empírica dos processos mentais. 
Os iniciadores do estudo da psicologia foram os filósofos gregos (Aristóteles, 
Sócrates e Platão, principalmente) e até meados do século XIX a Psicologia se confundia 
com a Filosofia, já que ambas buscam razões para o comportamento, embora a Filosofia 
trabalhe a ideia como um todo, enquanto a Psicologia busca a ideia no indivíduo para 
resolver problemas de processos mentais e do comportamento. 
Psicologia não surgiu diretamente como uma ciência. Ela começou como um ramo 
da filosofia e continuou por cerca de 2000 anos antes de emergir como uma ciência. A 
Psicologia é uma ciência relativamente nova. Somente no final do século XIX é que os 
doutores da medicina (físicos e mentais) resolveram distanciar essa nova ciência da 
Filosofia e da Fisiologia, passando a chamá-la de Psicologia Moderna, onde buscavam 
controlar o comportamento humano através de investigação científica, procurando o 
reconhecimento oficial da Psicologia. 
Portanto podemos afirmar que a Psicologia é a ciência da alma, ou da psique, ou 
da mente, ou do comportamento. Refere-se, na verdade, a um conjunto de funções que 
se distinguem em três grandes vias: a via ativa (movimentos, instintos, hábitos, vontade, 
liberdade, tendências e inconsciente); a via afetiva (prazer e dor, emoção, sentimento, 
paixão, amor); e a via intelectiva (sensação, percepção, imaginação, memória, idéias, 
associação de idéias). Estas três vias articulam-se em grandes sínteses mentais, tais 
como: atenção, linguagem e pensamento, inteligência, julgamento, raciocínio e 
personalidade (Meynard, 1958). Estas funções também são conhecidas como cognitivas, 
afetivas e conativas. As cognições são as capacidades do intelecto, as afeições são os 
sentimentos e emoções, e a conação refere-se as nossas atividades, que são as respostas 
expressivas ou comportamentais. 
Quando surgiu a psicologia como ciência e quem foi seu fundador? 
 
Que evento foi considerado como marco para o reconhecimento da psicologia como 
ciência 
 
Psicologia surgiu como uma disciplina científica pelo estabelecimento do 
primeiro Instituto de Psicologia em 1879, em Leipzig, na Alemanha, por Wilhelm 
Wundt (1832-1920). É aqui que os primeiros psicólogos profissionais adquiriram as 
competências de trabalho experimental para estudar a mente. Wundt centrou suas 
experiências nas experiências conscientes e ele substituiu o conceito de espírito 
por consciência. Ele adotou o método de “Introspecção“. 
As três Principais Correntes teóricas da Psicologia: 
Behaviorismo – Gestalt – Psicanalise 
Behaviorismo O termo behavior, vem do Inglês e significa comportamento. 
Behaviorismo significa: 
Estudo do comportamento. Ou seja, é uma teoria comportamental. Sua origem se deu 
por volta de 1913, pelo americano John B. Watson. Foi através do estudo do 
comportamento que a psicologia ganhou o status de ciência deixando de ser um estudo 
da filosofia, pois passou a ser um objeto observável e mensurável. 
Essa escola de psicologia foi fundada por John B. Watson baseada na crença de 
que os comportamentos podem ser medidos, treinados, e mudados. Behaviorismo foi 
estabelecido com a publicação do trabalho clássico de Watson “A psicologia como o 
behaviorista a vê” (1913). 
 
Nesta abordagem, pretende-se manipular e controlar o comportamento através 
do reforço (quando as pessoas têm o comportamento desejado, aumentando a hipótese 
da sua ocorrência) e através de castigos (quando as pessoas se comportam de maneira 
indesejável). A aprendizagem pode fazer-se por condicionamento clássico, em um 
estímulo, até aí neutro, é associado com dado motivacionalmente significativo e surge 
uma resposta. 
O behaviorismo clássico de John B. Watson, também chamado de behaviorismo 
metodológico, é bem conhecido como “Psicologia S-R”, por causa da relação entre 
estímulo e resposta. Nessa perspectiva, a psicologia é um ramo das ciências naturais que 
tem como princípios a objetividade e a experimentação, e como finalidade prever e 
controlar o comportamento. 
Watson tinha como proposta abandonar o estudo dos processos mentais, como 
pensamentos e sentimentos, e focar no comportamento observável. Comportamento 
aqui pode ser definido como qualquer mudança observável em um organismo que é 
consequência de algum estímulo ambiental. Na perspectiva do behaviorismo clássico, um 
comportamento é sempre resposta a um estímulo, visão que é superada mais tarde por 
outras perspectivas mesmo dentro da Psicologia comportamental. 
Como resposta às correntes internalistas da psicologia comportamental e 
inspirado pelo behaviorismo filosófico, Burrhus F. Skinner publica, em 1953, o livro Ciência 
e comportamento humano, marcando o início do behaviorismo radical. O behaviorismo 
radical teve seu desenvolvimento como uma filosofia da ciência comportamento 
humano. A parte experimental constituiria a Análise Experimental do Comportamento, 
enquanto a Análise Aplicada do Comportamento refere-se às aplicações práticas. 
Skinner era um antimentalista, ou seja, rejeitava como causas do comportamento 
entidades mentais como cognição, id, ego e superego, inconsciente coletivo etc. Skinnner 
não nega a existência dos processos mentais, mas nega que eles são as causas do 
comportamento. O behaviorismo radical se opõe ao behaviorismo metodológico de 
Watson, que acreditava na existência de processos mentais, e ao neobehaviorismo 
mediacional, que dava relevância científica a variáveis mediacionais. Segundo a visão 
monista de Skinner o ser humano é uma entidade única, e não é dividido entre corpo e 
mente. 
Skinner utiliza para explicar o comportamento o condicionamento operante e a 
seleção por consequências. 
 
 
O condicionamento operante (por vezes referido como condicionamento 
instrumental) é um método de aprendizagem que ocorre através de reforços e punições 
para o comportamento. Através de condicionamento operante, uma associação é feita 
entre um comportamento e uma consequência para esse comportamento. Quando um 
resultado desejável segue uma ação, o comportamento torna-se mais provável de ocorrer 
de novo no futuro. Respostas seguidas de efeitos adversos, por outro lado, tornam-se 
menos prováveis de acontecer novamente no futuro. 
O esquema então seria Sd-R-Sr. Sd representa o estímulo 
discriminativo, aumentando a probabilidade de ocorrência de uma resposta R. Após a 
resposta segue o estímuloreforçador Sr, que pode ser um reforço ou uma punição. 
▪ O reforço aumenta a probabilidade de que o comportamento ocorra novamente. 
▪ A punição diminui a probabilidade de que o comportamento ocorra novamente. 
▪ No reforço positivo e na punição positiva estímulos são adicionados 
▪ No reforço negativo na punição negativa estímulos são retirados. 
O ser humano opera no ambiente, provocando modificações nele, que por sua 
vez age sobre o sujeito, modificando seus padrões comportamentais. 
Pavlov apresenta grandes contribuições para essa escola da psicologia que por 
sua vez, foi o primeiro a propor o modelo de condicionamento do comportamento 
conhecido como reflexo condicionado, e tornou-se conceituado com suas experiências de 
condicionamento com cães. Sua obra inspirou a publicação, em 1913, do artigo 
Psychology as the Behaviorist views it de John B. Watson. Pavlov estudava o 
comportamento animal. Em seu laboratório de pesquisa, ele criou um experimento que 
o tornou mundialmente famoso: Toda vez que ele dava comida ao cão ele tocava uma 
sineta. Depois de certo tempo, apenas tocando a sineta, o cão salivava. Ou seja, ele 
provou o condicionamento respondente, quando um determinado estímulo é “ligado” a 
outro estímulo que não tem, necessariamente relação. Em outras palavras, a visão do 
alimento é um estímulo que está condicionado pela biologia, pela genética. Um estímulo 
como o som de uma sineta não tem relação direta com a salivação. 
Porém, ao apresentar por diversas vezes os dois estímulos pareados, unidos, o 
cachorro fica condicionado para salivar apenas ouvindo o som (que é um estímulo que 
não possui relação necessária com a alimentação). O Condicionamento respondente é 
importante porque explica a causa de certas fobias em humanos. Por exemplo, ao falar 
em público, uma pessoa é criticada e a crítica elicia uma resposta no organismo que é 
desagradável. O estímulo desagradável é ligado ao comportamento de falar em público 
e, nas próximas vezes que se fizer necessário, a pessoa sentirá o estímulo desagradável 
ao ter que falar em público. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gestalt: Segundo Bock et al (1998), a Gestalt surge como uma necessidade de se 
compreender o homem como totalidade, estando mais ligada filosofia. É uma tendência 
teórica que nega a visão da psicologia comportamental, pois não vê o homem apenas 
como comportamento e sim como uma totalidade. 
Psicanálise: Freud (1856-1939), é considerado o pai da Psicanálise, revolucionou a 
maneira de pensar de sua época. Publicou uma extensa obra e suas descobertas servem 
de base para o estudo dos processos mentais até os dias atuais. Segundo Bock et 
al (1998), a Psicanálise é uma teoria que busca o significado oculto daquilo que é 
manifesto através dos sonhos, das palavras, das ações, etc. Assim, a psicanálise estuda o 
inconsciente. A psicanálise devolve a psicologia a importância do emocional, quebrando 
um pouco a visão da psicologia ligadas apenas a 
consciência. Neste sentido, é importante salientar que o fato da psicologia ter vários obj
etos de estudo diz respeito ao processo cientifico dessa ciência muito recente. O 
centenário de nascimento da psicologia moderna foi comemorado em 1979.Desse modo, 
cada escola teórica citada anteriormente busca compreender o homem sob um aspecto: 
inconsciente, consciente, comportamento, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERSONALIDADE 
Por volta do século XIX surgiu este termo: "personalidade" (do latin persona, 
mascara) para designar as qualidades inatas de uma pessoa. A palavra Persona 
caracteriza a maneira pelo qual o individuo vai se apresentar no palco da vida em 
sociedade. Portanto, diante do palco existencial cada um de nós ostenta sua PERSONA, 
mas há, porém, uma respeitável distancia entre o papel do individuo e aquilo que 
realmente é, ou entre aquilo que ele pensa ou pensam que é e aquilo que ele é de fato. 
Personalidade é consolidação dos termos: temperamento e caráter, termos estes 
conhecidos dos filósofos e médicos. 
 TEMPERAMENTO: 
A palavra temperamento tem sua origem do latim ( Temperamento = Medida ). 
Representa a peculiaridade e intensidade individual dos afetos psíquicos e da estrutura 
dominante de humor e motivação. 
Novais ( 1977 ), diz que temperamento está ligado a um clima químico no qual se 
desenvolve a personalidade. 
Petroviski ( 1985 ) define o temperamento como sendo a combinação 
determinada e constante das peculiaridades psicodinâmicas do indivíduo que se 
revelam por meio de suas atividades e comportamento, compondo dessa forma a 
sua base orgânica. 
Allport ( 1966 ) caracteriza o Temperamento como sendo um fenômeno especifico 
da natureza emocional do indivíduo, que inclui a sua sensibilidade aos estímulos, 
intensidade e rapidez de respostas e várias outras particularidades, todas ligadas 
a hereditariedade. 
Então podemos definir Temperamento como sendo uma disposição inata e 
particular de cada pessoa, pronta a reagir aos estímulos ambientais; é a maneira 
de ser e agir de uma pessoa, geneticamente determinado, é o aspecto somático 
da personalidade. 
 
Hipócrates é considerado o pai da medicina, estudou o temperamento humano e 
o classificou o temperamento da espécie Humana em quatro tipo básicos: 
Sanguíneo, Melancólico, Colérico e Fleumático. 
 Sanguíneo: Típico de pessoas de humor variado. 
 Melancólico: Característico de pessoas tristes e sonhadoras. 
 Colérico: Peculiar de pessoas cujo humor se caracteriza por um desejo forte e 
sentimentos impulsivos, com predominância. 
 Fleumático: Encontrados em pessoas lentas e apáticas, de sangue frio. 
Definições de Personalidade 
Personalidade é para maioria dos autores pesquisado, o conjunto de traços que distingue 
um indivíduo dos outros, no meio de uma coletividade. 
A personalidade é uma variável individual que cada pessoa possui e diferencia-a de 
qualquer outra, determina os seus modelos de comportamento, inclui as interações dos 
estados de ânimo do indivíduo, as suas atitudes, motivos e métodos, de maneira que cada 
pessoa responde de forma distinta perante as mesmas situações. 
A personalidade representa as propriedades estruturais e dinâmicas de um indivíduo ou 
indivíduos, tal como estas se refletem nas suas respostas características ou peculiares às 
diferentes situações. 
➢ A personalidade é formada por características inatas, acumulação de experiências 
e acções recíprocas entre o ser humano e o seu meio. 
➢ É o conjunto de traços psicológicos internos que determinam a forma como o 
indivíduo se comporta em distintas situações. 
➢ Personalidade é o perfil de um indivíduo, onde os traços que delineiam esta 
imagem são emitidos, por ele através de sua forma de ser, agir e pensar, na relação 
com a coletividade. 
A Personalidade deve ser considerada em seus aspectos multideterminado. Aspectos 
biológicos, sócias, psicológicos, culturais, morais, religiosos e econômicos. 
Strelau e Angleitner (1987 ) discutem cinco características que diferenciam o 
Temperamento da Personalidade. 
1. O Temperamento é biologicamente determinado e a Personalidade é um produto 
do ambiente social. 
2. Características Temperamentais podem ser identificadas já cedo, na infância, ao 
passo que a Personalidade é moldada durante os períodos do desenvolvimento 
infantil. 
3. Diferenças individuais com características temperamentais como ansiedade, 
extroversão, introversão, também são observados em animais, ao passo que 
personalidade é prerrogativa de seres humanos. 
4. O temperamento apresenta aspectos estilísticos. A Personalidade contém 
aspectos do comportamento. 
5. Ao contrário do Temperamento,a Personalidade se refere á função de integrativa 
do comportamento humano. 
Podemos definir Personalidade como sendo o conjunto de elementos Temperamentais 
que foram herdados durante a gestação e de elementos adquiridos do meio durante as 
etapas do desenvolvimento. 
CARÁTER 
O termo caráter é originário do grego “ charakter” e refere-se a sinal, marca, 
ao instrumento que agrava . Aplicado esse termo á Personalidade, denota aqueles 
aspectos que foram gravados, inscritos no psiquismo e no corpo de cada indivíduo 
durante o seu desenvolvimento. 
É o conjunto de reações e hábitos de comportamento que vão sendo adquiridos 
ao longo da vida e que especificam o modo individual de cada pessoa. O caráter é 
composto das atitudes habituais de uma pessoa e de seu padrão consistente de respostas 
para várias situações, incluindo as atitudes e valores conscientes, o estilo de 
comportamento e as atitudes físicas. 
O caráter é a forma com que a pessoa se mostra ao mundo, com seu 
temperamento e sua personalidade; é a expressão do temperamento e da personalidade 
por meio das atitudes de uma pessoa. É por meio do caráter que a personalidade e o 
temperamento do indivíduo se manifestam. Portanto, conhecer o caráter de uma pessoa 
significa conhecer os traços essenciais que determinam o conjunto de seus atos. 
Temperamento, Personalidade e Caráter 
Desde o momento da fecundação, todas as informações genéticas do pai e da mãe 
passam ao novo bebê, constituindo o seu temperamento. Ainda na gestação, o bebe 
apreende todos os estímulos provindo do meio. Sente e sofre qualquer alteração sofrida 
pela mãe durante a gestação e gradativamente, vai incorporando esses estímulos e 
organizando-os em seu mundo interno, contribuindo para a formação de sua 
personalidade. Os possíveis comprometimentos que por ventura irá ter ao logo das 
etapas de desenvolvimento, irão determinar a sua forma de agir e reagir perante a vida, 
constituindo assim, o seu caráter, sendo esse, nada mais do que a expressão de seu 
mundo interno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
MAXIMIANO, Amaru. Teoria Geral da Administração. Atlas, 2012. 
SKINNER, B. F. The Experimental Analysis of Behavior. Century, 1961 
SOUZA, Eduardo José de; KUBO, Olga Mitsue. Contribuições do behaviorismo radical para 
a Psicologia e desenvolvimento das concepções de metodologia e método 
científico. Perspectivas, São Paulo , v. 2, n. 1, p. 72-76, 2011 . Disponível em 
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2177-
35482011000100007&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 30 ago. 2018. 
http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/b00008.htm 
https://psicoativo.com/2016/06/o-que-e-behaviorismo-na-psicologia-resumo.html 
 
	Quando surgiu a psicologia como ciência e quem foi seu fundador?
	Que evento foi considerado como marco para o reconhecimento da psicologia como ciência

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