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Resumo de Teorias e Sistemas Uninassau 1P

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TEORIAS
A teoria platônica
postulava sobre a
imortalidade da alma e a
concebia separada do
corpo. Para ele existia
uma só alma, uma alma
temporária.
Buscavam definir a relação do homem
com o mundo através da percepção.
Idealistas: A ideia forma o mundo. "O mundo existe porque o homem o vê.
Materialistas: A matéria que forma o mundo já é dada a percepção. "O
homem vê o mundo que já existe".
1.
2.
Sócrates
e Sistemas
RAÍZES DA PSICOLOGIA NA GRÉCIA
Filósofos 
Pré-Socráticos
A História do pensamento humano começa com os gregos.
Era o povo mais evoluído da época, conquistaram territórios e riquezas, alcançando
avanços e crescimentos. Tudo isso exigia soluções práticas para a arquitetura,
agricultura e para organização social (o homem começa a refletir)
Os avanços permitiram que o cidadão grego se ocupasse com as coisas do "espírito",
como filosofia e arte.
A filosofia começou a especular em torno do homem e da sua interioridade.
É entre os filósofos gregos que surge a primeira tentativa de sistematizar uma
psicologia. S.P.A = Sócrates, Platão e Aristóteles.
Etimologicamente a psicologia significa "o estudo da alma". A alma, ou espírito era
concebida como parte imaterial do ser humano.
Busca saber o limite que separa o homem do animal.
E entende que a principal característica humana é a
razão e é a razão que permite ao homem sobrepor-
se aos seus instintos. O seria a base da
irracionalidade.
A razão era a essência humana
É com ele que a psicologia na Antiguidade ganha
consistência.
Procurou definir um lugar para a razão no corpo
humano (cabeça). Onde, também, se encontra a alma
do homem.
A medula seria a ligação do corpor com a alma.
Platão concebia a alma separada do corpo. Neste
sentido, quando alguém morria o corpo desaparecia
mas a alma ficava livre para ocupar outro corpo.
Platão
Postulou que alma e corpo não podem ser
dissociados.
A psyché /alma seria o princípio ativo da vida.
Acreditava que tudo que cresce, se reproduz e se
alimenta possui alma:
A teoria aristotélica
afirmava a mortalidade
da alma e a sua relação
de pertencimento ao
corpo. Ele acreditava na
existência de três
almas.
Aristóteles
Alma vegetativa: a alma dos vegetais. Função:
alimentação e reprodução.
Alma sensitiva: a alma dos animais. Estes, além
da função da alma vegetativa, tinham a função
de percepção e movimento.
Alma racional: a alma do homem. além das
demais funções acima citadas, possuia a função
pensante.
1.
2.
3.
Aristóteles estudou as diferenças entre a razão, a
percepção e as sensações. o Da anima pode ser
considerado o primeiro tratado em psicologia.
A PSICOLOGIA NO IMPÉRIO ROMANO
Uma das principais características desses período é o aparecimento e
desenvolvimento do cristianismo.
Falar em psicologia nesse período é relacioná-la ao conhecimento religioso pois a
igreja católica monopolizava o saber e consequentemente o estudo do psiquismo. 
Dois grandes filósofos ganham destaque nesse período: Santo Agostinho (354-430) e
São Tomás de Aquino (1225-1274)
Santo 
Agostinho
INSPIRAÇÃO
PLATÃO
Inspirado em Platão também fazia separação
entre corpo e alma.
A alma não era somente a sede da razão mas
também a prova de uma manifestação divina
no homem.
A alma era imortal por ser o elemento de
ligação do homem com Deus.
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
São Tomás 
de Aquino
INSPIRAÇÃO
ARISTÓTELES
Foi buscar em Aristóteles a distinção entre
essência e existência. 
"O homem na sua essência busca a
perfeição através da sua existência"
Nessa ótica acrescenta o ponto de vista
religioso e afirma que somente Deus seria
capaz de reunir a essência e a existência,
em termos de igualdade.
A busca da perfeição seria a busca de
Deus.
Ele encontra argumentos racionais para
justificar os dogmas da igreja e garantir o
seu monopólio no estudo do psiquismo.
Início de uma época de transformações radicais no mundo europeu (a transição para
o capitalismo começa a emergir).
Momento que se inicia uma valorização do homem. 
As ciências também avançam (Copérnico mostra que a Terra não é o centro do
universo, Galileu estuda a queda dos corpos)
Momento propício para o início da sistematização do conhecimento científico.
Psicologia pré-científica.
René
 Descartes
Um dos filósofos que mais contribuiu para o
avanço da ciência
Postulou a separação entre mente e corpo.
Afirmou que o homem possui uma substância
material e uma substância pensante.
O corpo desprovido de espírito é apenas uma
máquina (feita pelas mãos de Deus)
Inicia-se o estudo do corpo humano morto
(antes, o corpo, inclusive morto, era sagrado).
Ele é responsável pela teoria da integração
mente-corpo (a mente interfere no corpo e o
corpo interfere na alma).
A PSICOLOGIA NO RENASCIMENTO
John Locke: Considera a mente de um recém-nascido
como uma tábula rasa (papel em branco) e considera
que o responsável por escrever a história deste ser são
as condições e a vida do indivíduo, ou seja, o ambiente. 
Jonh B. Watson: Diz que os seres humanos são
maleáveis e que o desenvolvimento do
comportamento destes se constitui pela cultura e
ambiente. Insistia em uma explicação cultural ou
ambiental do desenvolvimento do comportamento
humano. 
Burrhus F. Skinner: Diz que o comportamento
humano se constrói com base em seu ambiente
imediato e a sua história ambiental e não dentro do
organismo. Introdutor do conceito do
condicionamento operante.
1.
2.
3.
 NATIVISMO: O comportamento humano se constitui através da herança
biológica recebida dos pais. Ou seja, as características básicas do homem, já
estão prontas desde o nascimento, em virtude da herança biológica. Por este
motivo seus adeptos sempre justificam a presença ou ausência de uma
determinada característica na criança, com a correspondente presença ou
ausência da mesma em um dos pais.
Na análise das origens ou causas do comportamento humano surge uma
questão controversa: a questão inato-adquirido, também conhecida como
nativismo-empirismo, natureza-educação ou hereditariedade-ambiente.
 
 ABORDAGEM AMBIENTALISTA: Diz que o ambiente é o principal responsável
pela formação das características básicas do homem, especialmente da sua
capacidade intelectual.
COMPORTAMENTO HUMANO
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
René Descartes: a afirmação da existência de
características inatas surge com ele. Essa posição
nativista resultou na crença de que o
comportamento humano (ou grande parte dele) é
inato, no sentido de que nascemos com
determinadas tendências e propensões que não
podem ser alterados.
Há também traços congênitos (inatos) que são genéticos, por exemplo,Há também traços congênitos (inatos) que são genéticos, por exemplo,
cor da pele e certas doenças hereditárias que já se manifestam nocor da pele e certas doenças hereditárias que já se manifestam no
nascimento. Mas, há muitos traços genéticos que não se manifestamnascimento. Mas, há muitos traços genéticos que não se manifestam
no nascimento,no nascimento, e que surgem, por exemplo, apenas na vida adulta.e que surgem, por exemplo, apenas na vida adulta.
Há ainda traços genéticos que são congênitos apenas em parte: aHá ainda traços genéticos que são congênitos apenas em parte: a
manifestação clínica da doença não é congênita, mas a suamanifestação clínica da doença não é congênita, mas a sua
manifestação bioquímica é. Ex: a criança nasce "normal", mas pode-semanifestação bioquímica é. Ex: a criança nasce "normal", mas pode-se
descobrir se a criança é portadora do gene da doença por meio dosdescobrir se a criança é portadora do gene da doença por meio dos
testes laboratoriais.testes laboratoriais.
1º Erro: O que se passa através das células sexuais não são caracteres, traços ou
características (físicas ou comportamentais) mas sim uma informação genética.
Os genes criam a base para os traços culturais, mas não forçam o
desenvolvimento de nenhum traço em particular. Não há, por exemplo, genes
que tornem alguém um músico ou um cientista.
2° Erro: O segundo erro está relacionadoao significado da palavra
inato.Qualquer característica que o indivíduo apresente ao nascer pode ser inata
ou congênita, mas não necessariamente hereditária, pois há traços causados por
fatores ambientais, como por exemplo as alterações provocadas no feto em
decorrência do abuso de álcool na gestação.
ERROS DA ABORDAGEM NATIVISTAERROS DA ABORDAGEM NATIVISTAERROS DA ABORDAGEM NATIVISTA
Há dois erros básicos nessa abordagem:
 INSTINTO: A discussão do inato deu origem a outra: a do instinto. Parte do
comportamento considerada inata porque o indivíduo é capaz de executá-lo com
eficiência desde a primeira vez (um bebê chora mesmo sem ter visto alguém chorar
ou ter consciência do ato). Ele é também inconsciente porque não há um ensaio
mental prévio. O comportamento instintivo é fundamentalmente genético, ainda
assim, muitos instintos podem ser aperfeiçoados ou redirecionados pelo meio.
 COMPORTAMENTO APRENDIDO: Resulta da interação do homem com o meio;
esta interação cria experiências que se registram na memória e contribuem para o
aperfeiçoamento dos desempenhos subsequentes.
 A distinção entre comportamento aprendido e instinto é muitas
vezes difícil, nem deve ser feita. Admite-se que qualquer comportamento resulta de
interações complexas entre predisposições genéticas e influências ambientais. 
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
DETERMINISMO E REDUCIONISMO
DETERMINISMO 
O Determinismo é uma doutrina. Ela prega que o universo é
previsível como um relógio e que ele funciona perfeitamente
porque foi colocado em funcionamento por Deus. Nessa
perspectiva, os eventos do passado vão determinar as ações do
presente e futuro. Assim como em um relógio, tudo no universo
funciona com sequência e regularidade (você sabe, por
exemplo, que depois de 13h, vai ser 14h é uma sequência regular).
Pra ilustrar e eu entender melhor, vi esse exemplo na internet:
Combinando a massa do astronauta e a atração gravitacional da
Terra, teremos necessariamente o efeito de queda. E sempre que
essa combinação ocorrer, teremos esse mesmo efeito. O
bs
: D
et
er
m
in
is
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nã
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 c
ob
ra
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 e
m
 a
va
lia
çã
o.
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
Como os deterministas basearam a doutrina do determinismo na comparação
com um relógio, os reducionistas usaram a mesma comparação para
construir o conceito do Reducionismo . 
Já que o universo é como um relógio, e é muito fácil perceber a estrutura e o
funcionamento do relógio (quando ele é desmontado e suas engrenagens ficam
a mostra) do mesmo modo, se a gente quiser entender a vida e o universo, basta
"desmontá-los reduzindo-os aos seus componentes básicos" e assim analisar
em suas partes mais simples para que seja possível entender as partes mais
complexas.
Desse modo, explica-se os fenômenos de níveis complexos, usando fenômenos
de níveis mais simples. 
Para ilustrar, vi isso na internet: Para entender fenômenos complexos como a
vida, o corpo humano, a natureza, é necessário reduzi-los a fenômenos mais
simples, e entender esses fenômenos mais simples. Então o Reducionismo
parte do pressuposto que se você entende o mais simples, você consegue
entender o sistema como um todo, ou seja, a parte complexa. Ex: para
entender a consciência (fenômeno complexo) se estudaria o neurônio (fenômeno
mais simples) 
REDUCIONISMO 
PSICOLOGIA INTERCULTURAL E PSICOLOGIA EDUCACIONAL
O artigo sugere um estudo de influências mútuas entre os dois campos da
moderna psicologia: Psicologia Intercultural e Psicologia Educacional. 
Em resumo, fazendo uma relação entre as suas abordagens, entende-se que o
enfoque intercultural nos estudos psicológicos voltados a educação pode
contribuir para melhor compreensão dos objetivos educacionais redefinindo
os programas de educação e orientando os educadores com base na cultura
ou subcultura considerada. Por outro lado a psicologia educacional pode
oferecer importantes parâmetros para os estudos psicológicos em distintas
culturas.
Tendo em vista a recentidade da abordagem intercultural na pesquisa
psicológica, o ênfase maior, no artigo indicado para leitura, é dado às questões
referentes a definição, características e a metodologia empregada na
Psicologia Intercultural. 
A Psicologia Intercultural
preocupa-se em estudar
indivíduos de duas ou mais
culturas através do
emprego de métodos de
medida que sejam
equivalentes para as várias
culturas consideradas.
Objetivos
Para Eckensberg, a investigação
intercultural em psicologia é a
comparação explícita e sistemática
de variáveis psicológicas sob
condições culturais diferentes.
Compreensão das relações entre a cultura e o comportamento individual afim
de especificar os antecedentes e os processos que medeiam a emergência das
diferenças de comportamento. 
Descoberta das relações se-então, nas quais as condições SE, ou variáveis ou
independentes, são as condições culturais das quais depende o comportamento.
Verificar até que ponto conceitos, princípios ou teorias relativos ao
comportamento humano, bem como os métodos para o seu estudo, são
universalmente válidos. 
1.
2.
3.
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
Contexto
Facilitadores: Segunda Angeline e Price-Williams, estes foram os facilitadores
para o desenvolvimento da psicologia intercultural:
 maior contato entre os povos; 
 desenvolvimento dos meios de comunicação e transporte; 
 fim do isolamento político-cultural dos Estados Unidos; 
 a progressiva descentralização etno-cultural dos cientista sociais norte
americanos; a fundação de institutos na Ásia, na África e na América Latina;
 e, sobretudo, o aparecimento do computador.
Esse novo ramo da ciência psicológica começou-se a estabelecer após o término da
segunda guerra mundial, mais precisamente a partir da década de 60. 
1.
2.
3.
4.
5.
Cultura e definição de unidade cultural
A definição de cultura adotada por
psicólogos interculturais é proposta por
Herskivits que diz simplesmente: “cultura
é a parte do ambiente feita pelo
homem”. 
Nessa perspectiva surge a necessidade da
definição da unidade cultural (cultunit).
O antropólogo Narol propõe os seguintes
critérios para definição da unidade
cultural:
Tipos de Investigação Intercultural
Angeline descreve quatro tipos de investigação intercultural:
1. Primeiro tipo: O investigador originário dirige-se de uma cultura dirige-se a
outras para estudar aspectos do comportamento já conhecidos por ele. 
2. Segundo tipo: O investigador repete em sua própria cultura pesquisas já
realizadas em outras. 
3. Terceiro tipo: Um investigador-chefe, após realizar todo planejamento do
estudo, convida colegas de outras culturas para colaborarem no projeto, cada
um realizando a investigação em sua própria cultura. 
4. Quarto tipo: Investigadores de várias culturas reúnem-se para planejar o
estudo e todas as fases da investigação são discutidas e realizadas mediante a
participação igual de todos.
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
Fases da Investigação Intercultural
Segundo Holtzman uma investigação intercultural inclui pelo menos quatro
fases, quais sejam:
1ª fase: Refere-se ao objetivo da investigação e a especificação das variáveis. 
2ª fase: inclui um estudo piloto para testar o plano e os instrumentos de coleta
de dados.
3ª fase: realização do estudo propriamente dito. 
4ªfase: análise definitiva dos dados, interpretação e publicação dos
resultados.
Variáveis Estudadas
Segundo Triandis et al. as variáveis a serem estudadas, e que são definidas na
primeira fase da investigação intercultural, podem ser classificadas em seis
categorias: 
1. Variáveis relativas ao meio físico (clima, recursos naturais, etc) 
2. Variáveis relativas a estrutura social (variáveis demográficas, sexo, raça,
idade, etc) 
3. Variáveis relativas às disposições de comportamento da pessoa (motivos,
atitudes, papeis,etc) 
4. Variáveis relativas ao comportamento verbal ou não-verbal da pessoa P
5. Variáveis relativas às disposições de comportamento do outro O
6. Variáveis relativas ao comportamento verbal ou não-verbal do outro O.
O sistema de categorias é bastante amplo, utilizável com diferentes cadeias de
eventos causa-efeito embora nem todas as categorias sejam necessárias para
descrever um determinado estudo.
Dificuldades
Esse ramo da psicologia encontra-se ainda em sua infância e inúmeras
dificuldades apresentam-se ao investigador. São dificuldades principalmente de
ordem conceitual, metodológica e ética, além de outras de ordem prática.
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
Surgiu durante a década de 1950 no ambiente acadêmico norte-americano
no pós Guerra.
A Psicologia Humanista apresentou-se como uma terceira força capaz de fazer
força contra o Behaviorismo (primeira força) a à psicanálise (segunda força).
Os líderes do movimento levantavam suas vozes contra a imagem de homem e
de método científico defendidas pelo Behaviorismo e contra a imagem de
homem e de método terapêutico da psicanálise.
História da Psicologia Humanista
PSICOLOGIA HUMANISTA
O Behaviorismo (1ª força): estuda os processos de
condicionamento que produzem o comportamento.
A Psicanálise (2ª força): estava focada em entender as
modificações inconscientes que orientam o
comportamento.
A Psicologia Humanista (apresenta-se como 3ª força):
buscou focar no potencial de cada indivíduo e salientou a
importância do crescimento e da auto realização.
A oposição ao Behaviorismo, pelo caminho da negação, foi a posição que
mais contribuiu para o estabelecimento conceitual humanista.
Para os Humanistas o Behaviorismo é uma teoria em que o homem é visto
como ser inanimado, um organismo puramente reativo, "uma coisa passiva
perdida, sem responsabilidade por seu próprio comportamento. O
Behaviorismo, na visão humanista, cria uma versão limitada do homem. O
humanistas se rebelaram contra o Behaviorismo se opondo a quatro prontos
fundamentais:
1º Não concordam com a pesquisa com animais como acesso a uma
compreensão adequada do ser humano;
2º Os humanistas exigem que os temas de pesquisa da Psicologia não
sejam escolhidos por sua adequação ao método experimental, e sim por
sua importância para o ser humano e relevância para o conhecimento
psicológico;
3º Opõe a concepção reativa e mecanicista behaviorista do ser humano os
humanistas argumentam que a motivação humana é intencional e auto-
motivada;
4º Ainda que fosse possível o Behaviorismo realizar um catálogo completo
dos comportamentos humanos possíveis, isto não ofereceria uma
descrição adequada da natureza humana pois, segundo a sentença
gestaltista, a pessoa é mais do que a soma de cada comportamento
isolado.
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
{{
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
A Psicologia Humanista não se constituiu somente como reação ao
Behaviorismo, mas também como reação a Psicanálise:
 A Psicanálise era considerada pelos humanistas como determinista,
reducionista e dogmática;
Para os Humanistas a visão de natureza humana em Freud era
pessimista, fatalista e excessivamente centrada no lado ruim do ser
humano.
Segundo os humanistas, para Freud a pessoa permaneceria para
sempre fixada em emoções e traumas da infância.
 Abraham Maslow (importante representante humanista) também critica a
psicanalise por estudar somente indivíduos perturbados: neuróticos
ou psicóticos (psicologia mutilada) . A Psicologia, segundo os humanistas,
deveria voltar-se para os estudos das qualidades e características
positivas do homem, como a alegria, o altruísmo, etc.
1.
2.
3.
4.
IN
FL
U
ÊN
CI
A
S
IN
FL
U
ÊN
CI
A
S A Psicologia Humanista teve influência nas obras do neuropsiquiatra Kurt
Goldstein, na Psicologia Gestalt e nos teóricos da personalidade.
Goldstein exerceu influência através de obras baseadas na sua pesquisa sobre
a capacidade de reorganização do cérebro humano após lesões cerebrais,
feita com soldados feridos em combate.
A Psicologia Gestalt considera o homem como uma unidade irredutível onde
tudo está relacionado com tudo, e o todo é mais do que a soma de suas
partes.
FU
N
D
A
D
O
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FU
N
D
A
D
O
R
Existe muita resistência em se apontar um teórico como fundador da
Psicologia Humanista, porém, não se pode falar do surgimento da Terceira
Força em Psicologia sem atribuir o papel principal a Abraham Maslow.
Breve Histórico:
Maslow era reconhecido como talentoso psicólogo experimental, no entanto,
devido aos seus objetos de pesquisas não convencionais passou a ser
marginalizado pela comunidade acadêmica;
Maslow passou a se corresponder com mais algumas pessoas que batiam de
frente com o Behaviorismo e compilou uma lista com essas correspondências 
 e a denominou, posteriormente de Rede Eupsiquiana.
Essa lista tornou-se a lista dos primeiros assinantes do Journal of Humanistic
Psychology e poucos anos depois na lista dos membros fundadores da
American Association for Humanistic Psychology (AAHP).
Estes associados tinham duas posições distintas: uma queria definir a
Psicologia Humanista somente em termos do que ela não é e a outra
reinvindicava uma declaração de princípios com definições programáticas
propositivas. A primeira declaração da AAHP foi uma tentativa de conciliação
entre os dois grupos. Adotando-se o artigo de Bugental (1963) Humanistic
Psychology: A New Breakthrough como declaração da própria associação. Nele
encontramos cinco postulados:
PO
ST
U
LA
D
O
S
PO
ST
U
LA
D
O
S
Uma pessoa é mais que a soma de suas partes;
Nós somos afetados por nossas relações com outras pessoas;
O ser humano é consciente;
O ser humano possui livre-arbítrio;
O ser humano tem intencionalidade.
1.
2.
3.
4.
5.
O Dilema da Psicologia Humanista
Desde o seu aparecimento a Psicologia Humanista se encontra em um
dilema insolúvel:
O objeto da Psicologia Humanista foi apresentado como de um nível de
liberdade, criatividade e pró-atividade;
Os principais representantes da PH se recusaram a abandonar o método
experimental, proclamando a sua abordagem como aderida à ciência
moderna;
Nesse contexto surge o dilema: deveria a PH manter sua adesão ao
método científico que não se adequa a seu objeto de pesquisa?
Ou deveria transformar a imagem de ciência que pratica para adequá-la a
sua imagem de ser humano?
1.
2.
3.
4.
A PH decidiu não aceitar a distorção de imagem de ser humano
para adequá-la ao método científico e também proclamou a sua
adesão ao projeto de ciência moderna. Assim, a PH não
consegue se decidir entre a adesão ao método científico (que não
se adequa ao seu objeto) ou buscar transformar a ideia de ciência
que pratica para adequá-la à sua imagem de ser humano.
Para o autor do artigo, embora os principais nomes da Psicologia
Humanista tenham proclamado as duas adesões, o resultado da
empreitada humanista foi de fato o abandono do método
científico.
Pressupostos filosóficos da ciência moderna
É claro nos principais nomes da PH norte-americana a reinvindicação da
aderência de sua empreitada ao projeto de ciência moderna. Para
Maslow "a ciência é o único meio que dispomos para enfiar a verdade
goela abaixo dos relutantes".
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
A pesquisa psicológica nomotética visa à obtenção de teorias
e hipóteses de aplicação geral.
Esta pretensão se sustenta na crença ontológica da
regularidade do objeto, ou seja, que existam relações
funcionais estáveis entre variáveis antecedentes e variáveis
consequentes.
A ciência moderna, no entanto, pressupõe algumas crenças sobre o objeto
do conhecimento e sobre a nossa capacidade de conhecer. Estabelecem-se
cinco crenças irredutíveis e necessárias:
Realismo Ontológico: a crena de que o objeto de investigação existe
independentemente da mente do observador;
Regularidade do objeto: crença na estabilidade do objeto que se
estuda;
Otimismo Epistemológico: a crena de que através do método
adequado podemos vir a conhecer algo sobre este objeto;
Pressupostos lógicos:a crença na assunção das leis básicas da lógica
clássica na formulação de argumentos válidos;
Representacionismo: a crença de que podemos representar adequada
e estavelmente o mundo através da linguagem.
1.
2.
3.
4.
5.
A PH proclama a sua adesão à ciência moderna. A ciência moderna, no
entanto, pressupõe crenças e características opostas ao objeto definido
pelos humanistas.
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
A imagem Humanista do objeto da Psicologia
Abraham Maslow adota alguns pressupostos que fundamentam a
Psicologia Humanista:
Cada um de nós tem uma natureza interna essencial, biologicamente
alicerçada, a qual é, em certa medida, "natural", intrinseca, dada e, num
certo sentido limitado, invariável, ou, pelo menos invariante;
A natureza interna de cada pessoa é, em parte, singularmente e , em parte,
universal na espécie.
É impossível estudar cientificamente essa natureza interna e descobrir a sua
constituição (não inventar, mas descobrir)
1.
2.
3.
Que concepção epistemológica então?
É necessário ressaltar a questão do método que dispomos para investigar o
objeto do conhecimento.
De modo geral, o tipo de pesquisa pode então ser concebido de dois modos
básicos: ela pode ser uma pesquisa de caráter nomotético ou de caráter 
 idiográfico.
A pesquisa psicológica Idiográfica pretende que o objetivo
da investigação psicológica seja a busca de compreensão do
significado da experiência humana e não a busca de teorias
e hipóteses de aplicação generalizada.
Em suma, a perspectiva nomotética busca explicar as
causas do comportamento enquanto a perspectiva
idográfica busca compreender os motivos de sua expressão.
Trata-se de uma escolha entre explicar e compreender.
Esta distinção de tipos de pesquisa psicológica foi formulada pela primeira vez
por Wilhelm Dilthey (1945), que julga que as diferenças entre o objeto de
pesquisa das ciências humanas e o das ciências físicas pedem diferentes
métodos de investigação e orientação. 
Com essas diferenças ele não estava querendo dizer unicamente que o ser
humano é racional e livre e que entidades físicas não são. Ele estava querendo
antes de qualquer coisa expor o fato de que fenômenos físicos são externos à
experiência do investigador e independentes uns dos outros; enquanto os
fenômenos psicológicos são interiores à experiência do cientista e
inextrincavelmente inter-relacionados uns aos outros.
É antes de tudo por causa dessa inextrincável inter-relação que Dilthey afirma
que o fenômeno humano precisa ser descrito e entendido em suas
interconexões plenas de sentido. Assim, ele parte dessa distinção entre os
objetos de pesquisa das ciências físicas e das ciências humanas para explicar a
origem das duas orientações básicas de pesquisa na Psicologia, as quais ele
denomina explicativa e compreensiva.
Dilthey (1945) denomina explicativa ou construtiva, aquela
abordagem de pesquisa importada das ciências físicas, que
visa à construção de um sistema de hipóteses com um
número limitado de elementos determinados, exatos,
sem ambiguidades, além de leis ou princípios universais
regendo suas conexões, combinações e organização última.
As predições que podem portanto ser feitas sobre as
relações entre variáveis são submetidas a testes de
verificação cujas inferências possam suportar as hipóteses
gerais.
Os postulados do sistema, suas combinações, os princípios e
processos governando suas interconexões e organização e
as predições dessas relações funcionais, são todas
construções hipotéticas.
Assim, explicativa é a abordagem do fenômeno humano
pela ciência moderna, com seus métodos nomotéticos
de investigação.
Dilthey (1945) considera que é um erro fundamental adotar
essa abordagem primariamente, quando não
exclusivamente, na Psicologia, uma vez que as experiências
vividas são dadas em sua unidade, como um todo
significativo. 
Assim, os métodos através dos quais estudamos a vida
psicológica, a história e a sociedade devem ser diferentes
daqueles que usamos para estudar a natureza.
Uma outra dificuldade que o humanista Wertz (1998)
baseando-se em Dilthey vê na abordagem explicativa em
ciências humanas é que sempre se podem elaborar
diferentes hipóteses para explicar os dados empíricos
colhidos. Além disso, tudo o que se pode estabelecer com
eles tem validade probabilística, e deduzir deles qualquer
coisa em relação a uma pessoa real é uma ação baseada
numa indução que não tem sustentação lógica.
A PSICOLOGIA CIENTÍFICA
O berço da Psicologia moderna, portanto, foi a Alemanha do final do século 19;
Seu status de ciência é obtido à medida que se "liberta" da filosofia e atrai novos
estudiosos e pesquisadores.
Os novos padrões de produção de conhecimento passam a:
Definir seu objeto de estudo (o comportamento, a vida
psíquica, a consciência);
Delimitar seu campo de estudo, diferenciando-se de
outras áres do conhecimento;
Formular métodos de estudo desse objetivo;
Formular teorias enquanto um corpo consistente de
conhecimento na área.
1.
2.
3.
4.
As teorias devem obedecer aos critérios básicos da metodologia
científica;
Os dados devem ser passíveis de comprovação;
E o conhecimento deve ser cumulativo e servir de ponto de partida
para outros experimentos e pesquisas na área.
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
Embora a Psicologia científica tenha nascido na Alemanha, é nos
Estados Unidos que ela encontra campo para um rápido crescimento,
resultado do grande avanço econômico que colocou os EUA NA
VANGUARDA DO SISTEMA CAPITALISTA.
É ali que surgem as primeiras abordagens ou escolas em Psicologia.
Essas abordagens são: o Funcionalismo, de William James, o
Estruturalismo, de Esward Ttichner e o Associacionismo, de Edward
L. Thorndike.
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
FUNCIONALISMO A primeira sistematização genuinamente americana de
conhecimentos em Psicologia. Para a escola
funcionalista de W. James, importa responder "o que
fazem os homens" e "por que o fazem". Elege-se a
consciência como centro da preocupação da
Psicologia, e busca-se a compreensão do seu
funcionamento, na medida que o homem a usa para
adaptar-se ao meio.
ESTRUTURALISMO Está preocupado com a compreensão do mesmo
fenômeno que o funcionalismo: a consciência. No
entanto, busca-se estudá-la em seus aspectos
estruturais, isto é, os estados elementares da
consciência como estruturas do sistema nervoso
central. Essa escola foi inaugurada por Wundt, mas foi
Tictchner quem primeiro usou o termo estruturalismo
no sentido de diferencià-la do funcionalismo.
ASSOCIACIONISMO O termo associalismo origina-se da concepção de
que a aprendizagem se dá por um processo de
associação de ideias - das mais simples às mais
complexas. Assim, para aprender um conteúdo
complexo, a pessoa precisaria primeiro aprender as
ideias mais simples, que estariam associadas
àquele conteúdo.
Thorndike formulou a Lei do Efeito, segundo a qual
todo organismo vivo tende a se repetir, se nós
recompensarmos (efeito) o organismo assim que
este emitir o comportamento. Por outro lado, o
comportamento tenderá a não acontecer, se o
organismo for castigado (efeito) após sua
ocorrência.
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
AS PRINCIPAIS TEORIAS DO SÉCULO 20
A Psicologia enquanto ramo da Filosofia estudava a alma. A Psicologia científica
nasce quando, de acordo com os padrões de ciência do século 19, Wundt
preconiza a Psicologia "sem alma".
Essa Psicologia científica, que se constituiu de três escolas, foi substituída no
século 20, por novas teorias.
As três mais importantes tendências teóricas do século 20 são o Behaviorismo, a
Gestalt e a Psicanálide.
Behaviorismo
Nasce com Watson e tem um grande desenvolvimento
nos EUA. Tornou-se importante por ter definido o fato
psicológico, de modo concreto, a partir da condição do
comportamento. Dedica-se ao estudo das
interações entre o indivíduo e o ambiente, entre as
ações do indivíduo (suas respostas) e o ambiente (as
estimulações)
Dispersão, em linhas gerais, significa separação para diferentes direções.
A Psicologia sofreu uma extensa dispersãodecorrente da utilização de
diferentes perspectivas epistemológicas, metodológicas e conceituais na
constituição e delimitação do campo e do objeto da psicologia.
Nesse contexto, é importante ressaltar que as ideias psicológicas foram sendo
gestadas em diferentes países da Europa e nos EUA, assumindo a influência
da composição de forças do tecido social e cultural do país de origem. Assim,
o objeto da psicologia sofreu alterações ao longo do tempo.
A Psicologia Científica, vinculando-se à influência do positivismo, revelava a ideia
de uma psicologia capaz de se fundamentar no modelo da física, preocupada
com o rigor da quantificação.
Wundt utilizava uma metodologia introspectiva para os estudos dos processos
mentais, recorrendo tanto ao método experimental para os estudos
desenvolvidos para a Psicologia Fisiológica quanto ao método histórico para
investigação da Psicologia dos Povos.
Gestalt Teve seu berço na Europa, surge como uma negação da
fragmentação das ações e processos humanos.
Segundo essa teoria, o homem tem que ser
compreendido como uma totalidade.
Psicanálise Nasce com Freud, na Áustria. Através da prática médica,
recupera para a psicologia a importância da afetividade
e postula o inconsciente como objeto de estudo. 
A DISPERSÃO DO PENSAMENTO PSICOLÓGICO
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
Apesar dessa abertura sócio-cultural dos fenômenos psíquicos, Wundt
não renunciou à condição de cientista e idealizou uma disciplina
híbrida, por ele denominada Psicologia Experimental, em que
combinava o papel do filósofo e do fisiologista de laboratório. Ele
recorreu tanto ao método experimental das ciências naturais afim de
adaptá-los à nova ciência, quanto à análise dos fenômenos culturais
pelos métodos comparativos da antropologia e da fisiologia.
Assim, Wundt considerou que a Psicologia individual
poderia ser complementada com o estudo coletivo:
Psicologia dos povos. Por esse enfoque, reconheceu a
importância do contexto social para a compreensão da
consciência individual.
Por consequência a Psicologia já foi constituída abarcando duas perspectivas:
uma experimental e outra coletiva.
Experimental foco nos estudos dos processos elementares da
consciência. 
Coletiva foca nos estudos da produção da mente coletiva.
O enfoque experimental usava o método experimental e a Psicologia dos
povos recorria aos métodos descritivos das ciências sociais.
Desde o início, portanto, a Psicologia já se configurava com um espaço de
dispersão do pensamento psicológico.
Ao longo da história os sistemas de pensamento foram surgindo quase ao
mesmo tempo, configurando propostas diversas com diferentes concepções
do que é o mundo e o homem, como também do que é o objeto da
psicologia e de como abordá-lo.
É nessa direção que, aqui, será retomado o projeto de constituição da Psicologia
como ciência independente, buscando compreender como diferentes teorias e
sistemas psicológicos constituíram o espaço biológico.
Apesar da extensa dispersão, é possível focalizar a produção de teorias e
sistemas que marcaram a primeira metade do século XX. Assim, o
Estruturalismo, o Funcionalismo, a Gestalt ou Psicologia da forma e a Psicanálise
são ressaltados.
Estruturalismo
Ao fundar a Psicologia Estrutural, Edward Bradford Titchener (1867-1927), marcou
a clara e decisiva divisão entre a Psicologia estruturalista, de Wundt, e a
funcionalista, com Franz Brentano (1838-1917) na Europa e William James (1842-
1910) na América (Figueiredo, 2002). Titchener, preocupado com o pragmatismo
que a compreensão funcionalista passara a enfatizar, quando desenvolvida em
solo americano, defendeu a prioridade do estruturalismo por meio de um projeto
que considerava tarefa fundamental da Psicologia, isto é, a análise da consciência
em seus elementos, na direção de determinar sua estrutura.
Funcionalismo
Segundo Gondra (1997), a Universidade de
Chicago centralizou a oposição ao Estruturalismo
e, as críticas de John Dewey (1859-1952) ao
atomismo de Titchener estimularam o movimento
funcionalista. Essa atitude provocou a organização
de uma Psicologia das funções mentais por James
R. Angell (1869- 1949), trabalhada em laboratórios
por Harvey A. Carr (1873-1954). Tal movimento
não pretendia ser uma teoria sistemática, mas,
sim, uma atitude ou modo de enfocar os
fenômenos psicológicos. Apesar de ser
considerado oposição sistemática à Psicologia
titcheneriana, o Funcionalismo continuou a situar
os estudos psicológicos no campo das Ciências
Naturais, próximos à Biologia e à teoria
evolucionista de Darwin, com ênfase nas variações
individuais e na observação naturalista.
BehavIorismo
Em relativa oposição à atitude funcionalista em
Psicologia, marcou uma transição importante na
Psicologia americana: mudança do foco de estudo
da consciência para o comportamento mesmo e
suas interações com o ambiente, na direção da
adaptação à normalidade. Assim, Watson
demarcou o final do introspeccionismo e o começo
de uma Psicologia objetiva voltada à predição e ao
controle do comportamento humano, redefinindo
a “Psicologia” como “ciência do comportamento”. 
Burrhus Frederik Skinner (1904-1990) deu
continuidade ao projeto behaviorista, definindo
como objeto de investigação científica o
estabelecimento dos relacionamentos funcionais
entre as condições de estímulo controladas pelo
experimentador e a resposta subseqüente do
organismo. Daí, o ser humano passou a ser
considerado como qualquer máquina: comporta-
se de maneiras previsíveis e regulares em resposta
às forças externas, consideradas como estímulos.
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
Gestalt Teve seu berço na Europa, surge como umanegação da fragmentação das ações e processos
humanos. Segundo essa teoria, o homem tem que
ser compreendido como uma totalidade.
Psicanálise A perspectiva psicanalítica, desenvolvida porSigmund Freud (1856-1939), se entrecruzou
com a constituição da Psicologia como ciência
independente. No entanto, porque não se
desenvolveu como produto da academia, não se
ocupou das áreas tradicionais da Psicologia.
Partindo de outra direção, optou pelo estudo do
comportamento patológico, negligenciado pelos
outros sistemas, trabalhando com a observação
clínica e não com a experimentação laboratorial
controlada. Nesse sentido, foi possível abrir-se
outra dimensão da experiência humana até então
ignorada pelos outros sistemas de teorização
acerca do psicológico: o estudo do inconsciente,
não passível de conhecimento pelas vias legítimas
da cientificidade.
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
II UnidadeII Unidade
Teorias eTeorias eSistemasSistemas
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
A PSICANÁLISE
As teorias científica surgem influenciadas pelas
condições da vida social nos seus aspectos
econômicos, políticos, culturais, etc.
Sigmund Freud era austríaco, foi médico que
modificou o modo de pensar a vida psíquica.
Sua contribuição é comparada a de Karl Marx na
compreensão dos processos históricos e sociais.
Freud colocou os "processos misteriosos" no
psiquismo, suas "regiões obscuras", isto é, as
fantasias, os sonhos, os esquecimentos, a
interioridade do homem. Os colocou como
problemas científicos.
A investigação sistemática desses problemas levou Freud à criação da Psicanálise.
O termo Psicanálise é usado para se referir a uma teoria, a um método de
investigação e uma prática profissional.
Teoria
Enquanto teoria a psicanálise é um conjunto de conhecimentos
sistematizados sobre o funcionamento da vida psíquica.
Método de
Investigação
Enquanto método de investigação trata-se de um método interpretativo,
que busca o significado oculto daquilo que é manifesto por meio de
ações e palavras ou pelas produções imaginárias, como os sonhos, os
delírios, as associações livres, os atos falhos.
Prática
Profissional
Enquanto prática profissional refere-se à forma de tratamento - a análise
- que busca o autoconhecimento ou a cura que ocorre através desse
autoconhecimento.
Atualmente, o exercício da Psicanálise ocorre de muitas formas. É usada como base
parapsicoterapias, aconselhamentos, orientação, é aplicada no trabalho com grupos,
instituições.
A Psicanálise também é importante para a compreensão de fenomenos sociais
relevantes: as novas formas de sofrimento psíquico, o excesso de individualismo no
mundo, a exarcebação da violência, etc.
Grande parte das produções de Freud foram baseadas em suas experiências pessoais,
transcritas com rigor em várias de suas obras.
A gestação da Psicanálise
Freud formou-se em medicina e se especializou em psiquiatria (alguns autores falam em
neurologia)
Trabalhou em um laboratório e deu aulas de neuropatologia, mas, devido a sua situação
financeira não pôde dedicar-se integralmente a pesquisa a a vida acadêmica.
Começou a clinicar atendendo pessoas acometidas por "problemas nervosos" (cabeça)
Ganhou uma bolsa em Paris onde trabalhou com Jean Charcot, psiquiatra francês que
trabalhava as histerias com hipnose.
Retornando a Viena, voltou a clinicar, e seu principal instrumento de trabalho na
eliminação de sintomas dos distúrbios nervosos passou a ser a sugestão hipnótica.
O contato com o cientista Josef Breuer também foi importante para a continuidade das
investigações.
Caso Ana O. (paciente de Breuer)
A paciente apresentava um conjunto de sintomas que a
fazia sofrer: paralisia com contratura muscular, inibições e
dificuldades de pensamento. Os sintomas tiveram origem
na época em que ela cuidava do pai enfermo. Em seu
estado de vigia Ana não era capaz de indicar a origem dos
seus sintomas, mas, sob efeito de hipnose, relatava cada
um deles, que estavam ligados a vivências anteriores, qual
seja, pensamentos e afetos que se referiam a um desejo
que o pai morresse. Essas ideias e sentimentos foram
reprimidos e substituídos pelos sintomas.
Com a rememoração destas cenas, os sintomas desapareciam, por meio da liberação
das reações emotivas associadas ao evento traumático.
Método Catártico
Breuer denominou como método catártico o tratamento
que possibilita a liberação de afetos e emoções ligadas a
acontecimentos traumáticos que não puderam ser
expressos na ocasião da vivência desagradável ou
dolorosa.
Freud em sua autobiografia, afirma que desde o início da sua prática médica usava
hipnose não só com objetivos de sugestão, mas, também, para obter a história da
origem dos sintomas.
Freud passou a utilizar o método catártico, e aos poucos foi mudando as técnicas de
Breuer: abandonou a hipnose, porque nem todos os pacientes se prestavam a ser
hipnotizados; desenvolveu a técnica da concentração; e, por fim, abandonou as
perguntas.
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
Técnica de concentração
a rememoração (trazer à memória) sistemática era feita por
meio da conversação normal.
A descoberta do Inconsciente
Freud se perguntava qual seria a razão para que os pacientes esquecerem tantos fatos
de sua vida interior e exterior.
O esquecido era sempre algo penoso para o indivíduo e era exatamente por isso que
havia sido esquecido (penoso não significa algum ruim apenas, pode ser algo bom que
se perdeu).
Ao abandonar as perguntas Freud observou que os pacientes ficavam muitas vezes
embaraçados, envergonhados com algumas ideias ou imagens que lhes ocorriam.
Resistência
Freud denominou como
resistência a força psíquica
que se opunha a torna
consciente, a revelar um
pensamento.
Repressão
Freud denominou de
repressão o processo
psíquico que visa encobrir,
fazer desaparecer da
consciência, uma ideia ou
representação insuportável
e dolorosa que está na
origem do sintoma.
Esses conteúdos
psíquicos
"localizam-se" no
inconsciente
Tais descobertas constituíram a base principal da compreensão das neuroses e
impuseram uma modificação no trabalho terapêutico.
O objetivo era descobrir as repressões e suprimi-las (aceitando ou condenando
definitivamente o excluído pela repressão).
Freud dá, ao método de investigação, o nome de Psicanálise em substituição ao método
catártico.
A primeira teoria sobre a estrutura do aparelho psíquico - 1ª Tópica
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
Em seu livro "a interpretação dos sonhos Freud apresenta a primeira concepção sobre a
estrutura e funcionamento da personalidade.
Essa teoria refere-se à existência de três sistemas ou instâncias psíquicas: inconsciente,
pré-consciente e consciente.
Inconsciente
Inconsciente
Consciente
Pré
É constituído por conteúdos reprimidos, que não
têm acesso aos sistemas pré-consciente e
consciente, pela ação de censuras internas
Esses conteúdos podem ter sido conscientes em
algum momento e posteriormente foram
reprimidos, indo para o inconsciente.
Esses conteúdos também podem ser
genuinamente inconscientes.
Ele é regido por leis próprias de funcionamento. É
atemporal, não existem as noções de passado e
presente.
Conjunto dos conteúdos não presentes no campo do
consciente.
1.
2.
3.
4.
Pré-consciente
É o sistema onde permanecem aqueles conteúdos acessíveis a consciência. É aquilo que
não está na consciência neste momento, e no momento seguinte pode estar.
Consciente
É o sistema do aparelho psíquico que recebe ao mesmo tempo as informações do mundo
exterior e as do mundo interior. Aqui se destaca o fenômeno da percepção.
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
A descoberta da sexualidade Infantil
Em suas investigações na prática clínica, Freud descobre que a maioria dos
pensamentos e desejos reprimidos referiam-se a conflitos de ordem sexual na infância.
Estes se configuravam como origem dos sintomas atuais.
As descobertas colocam a sexualidade no centro da vida psíquica.
Aqui é postulada a existência da sexualidade infantil
Principais Aspectos
A função sexual existe desde o princípio da vida.
O período de desenvolvimento da sexualidade é longo e complexo até chegar a
sexualidade adulta.
Segundo Freud o libido é a energia dos instintos sexuais e só deles.
Segundo Freud no processo de desenvolvimento psicossexual, o indivíduo, na infância,
tem a função sexual ligada a sobrevivência, o prazer é encontrado no próprio corpo.
1.
2.
3.
Fase Anal A zona de erotização é o ânus
Fase Fálical A zona de erotização é o orgão sexual
Período de latência Se prolonga até a puberdade e se caracteriza por uma
diminuição das atividades sexuais
Fase Genital Quando o objeto da erotização ou de desejo não está mais no próprio
corpo, mas em um objeto externo ao indivíduo - o outro.
Fase Oral A zona de erotização é a boca
Complexo de Édipo
Segundo Freud é em torno do complexo de édipo que ocorre a estruturação da
personalidade do indivíduo. Acontece entre 3 e 5 anos, durante a fase fálica.
Segundo Freud a mãe é o objeto de desejo do menino e o pai é o rival que
impede seu acesso ao objeto desejado. Para ter a mãe ele se aproxima do
pai e o escolhe como modelo de comportamento passando a internalizar
as regras e as normas sociais representadas e impostas pelo pai.
Posteriormente, por medo da perda do amor do pai, o menino desiste da
mãe.
Segundo Freud esse processo também ocorre com meninas, sendo
invertidas as figuras de desejo e de identificação. Freud fala em Édipo
feminino.
Explicando alguns conceitos
Inicialmente Freud entendia que todas as coisas relatadas pelos pacientes tinham
acontecido de fato. Posteriormente, descobriu que poderiam ter sido imaginadas, mas com
a mesma força e consequência de uma situação real. Aquilo que para o indivíduo assume
valor de realidade é a realidade psíquica. E ela importa mesmo que não seja realidade
objetiva.
O funcionamento psíquico é concebido a partir de três pontos de vista. Compreender os
processos e os fenômenos psíquicos é considerar os três pontos de vista simultaneamente.
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
Econômico1.
Existe uma quantidade de energia que alimenta os processos psíquicos
2. Tópico
O aparelho psíquico é constituído de um número de sistemas que não são
diferenciados quanto a sua natureza e modo de funcionamento, o que permite
considerá-lo lugar psíquico.
3. Dinâmico
No interior do psiquismo existem forças que entram em conflito e estão,
permanentemente,ativas. A origem dessas forças é a pulsão.
A pulsão refere-se a um estado de tensão, que busca, através de um objeto, a supressão
deste estado.
EROS: é a pulsão da vida e abrange as pulsões sexuais e as de auto conservação
TANATOS: é a pulsão de morte, pode ser autodestrutiva ou estar dirigida para fora e se
manifestar como pulsão agressiva ou destrutiva.
Para a teoria psicanalista, sintoma é uma produção (pensamento ou comportamento)
resultante de um conflito psíquico entre os desejos e os mecanismos de defesa. Ele ao mesmo
tempo sinaliza e encobre um conflito.
A segundateoria sobre a estrutura do aparelho psíquico - 2ª Tópica
Entre 1920 e 1923, Freud remodela a teoria do aparelho psíquico e introduz os
conceitos de id, ego e superego para referir-se aos três sistemas da personalidade.
O Id
Constitui o reservatório de energia psíquica.
É onde se localizam as pulsões
As características atribuídas ao inconsciente, na
primeira teoria, são, nesta segunda teoria,
atribuidas ao id.
É regido pelo princípio do prazer
O Ego
É o sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências do Id, as exigências da
realidade e as ordem do superego.
Procura "dar conta" dos interesses da pessoa.
É regido pelo princípio da realidade, que como princípio do prazer rege o
funcionamento psíquico.
É um regulador, pois altera o princípio do prazer para adequá-lo as condições
objetivas da realidade.
O Superego
Origina-se com o Complexo de Édipo a partir da internalização das proibições, dos
limites e da autoridade.
A moral, os ideais são regidos pelo superego
O conteúdo do superego refere-se as exigências culturais e sociais
Os mecanismos de defesa
A percepção de alguns acontecimentos (exterior ou interior) pode causar
constrangimentos, dores, desorganização.
Para evitar este desprazer o ego, inconscientemente, deforma ou reprime a
realidade. Trata-se de mecanismos de defesa.
Para Freud, defesa é a operação pela qual o ego exclui da consciência conteúdos
indesejáveis. 
Recalque1.
O indivíduo "não vê", "não ouve" o que ocorre. Existe a supressão da realidade. Esse é o
mecanismo de defesa mais radical.
2. Formação reativa
O ego procura afastar desejos que vão em uma determinada direção. Para isto, o
indivíduo adota atitudes opostas ao desejo.
3. Regressão
O indivíduo retorna a etapas anteriores do seu desenvolvimento, adota modos de
expressão mais primitivos.
4. Projeção
O indivíduo localiza (projeta) algo de si no mundo externo e não percebe aquilo que foi
projetado como algo seu que considera indesejável.
5. Racionalização
O indivíduo constrói uma argumentação intelectualmente convincente e aceitável que
justifica os estados "deformados" da consciência. Aqui o ego coloca a racionalidade a
serviço do irracional.
Watson define o objeto da psicologia com sendo o comportamento humano e, assim,
proporciona um objeto observável, mensurável, cujos experimentos poderiam ser
reproduzidos em diferentes condições e sujeitos.
Essas características foram muito importantes para que a psicologia alcançasse o
status de ciência.
Aqui a Psicologia rompe definitivamente com sua tradição filosófica.
Watson buscava a construção de uma psicologia sem alma e sem mente.
Watson também defendia uma perspectiva funcionalista segundo a qual o
comportamento deveria ser estudado como função de certas variáveis do meio.
Segundo o behaviorismo, certos estímulos levam o organismo a dar determinadas
respostas e isso ocorre porque os organismos se ajustam aos seus ambientes por meio
de equipamentos hereditários e pela formação de hábitos.
Apesar de colocar o "comportamento" como objetivo da psicologia, o que se
compreende é que o comportamento não é uma ação isolada de um sujeito e sim uma
interação entre aquilo que o sujeito faz e o ambiente onde o "seu fazer" acontece.
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
O BEHAVIORISMO
O Estudo do Comportamento
O termo Behaviorismo foi inaugurado pelo americano John B. Watson, em um artigo
publicado em 1913, que apresentava o título "Psicologia": como os behavioristas a vêem.
Nele o autor defende que a psicologia não deveria estudar processos internos da mente,
mas sim o comportamento, pois este é visível e, portanto, passível de observação por
uma ciência positivista.
O termo inglês behavior significa comportamento.
 O behaviorismo contrapõe-se ao mentalismo e ao introspeccionismo.
Diferentes denominações:
Comportamentalismo, Teoria Comportamental,
Análise Experimental do comportamento, Análise do
comportamento.
Desse modo pode-se dizer que o behaviorismo
dedica-se ao estudo das interações do
indivíduo e o ambiente, entre as ações do
indivíduo (suas respostas) e o ambiente (as
estimulações).
Os psicólogos desta abordagem, chegaram aos termos "resposta" e "estímulo" para se
referirem àquilo que o organismo faz e às variáveis ambientais que integram com o
sujeito.
Ivan Pavlov estudou a salivação dos cachorros na presença da comida. Um dia percebeu
que os cachorros começavam a salivar antes mesmo de verem o alimento. Ele descobriu
que era possível fazer com que um estímulo, antes neutro (um som, por exemplo),
provocasse salivação ao ser associado a um estímulo que gerava naturalmente essa
resposta.
Estímulo Incondicionado
 (comida)
Resposta Incondicionada 
(salivação)
Interação estímulo-resposta 
incondicionada
Estímulo Neuto
 (campanhia)
Sem resposta
 (não saliva)
Associação de estímulo
incondicionado e
estímulo neutro
Resposta Incondicionada 
(salivação)
Estímulo
Condicionado
 (campanhia)
Resposta
condicionada
(salivação)
Durante o processo de
condicionamento
Interação estímulo-resposta
Condicionada
Análise comportamental do Behaviorismo
O mais importante behaviorista que sucede Watson é B. Skiner.
O Behaviorismo de Skiner tem influenciado muitos psicólogos americanos e muitos
países onde a psicologia americana tem grande penetração, como o Brasil.
O Behaviorismo de Skiner ficou conhecido como Behaviorismo radical. Enquanto o de
Watson ficou conhecido por Behaviorismo metodológico.
A base da corrente Skinneriana está na formulação do comportamento operante.
O comportamento Respondente
O comportamento reflexo ou respondente é o que usualmente chamamos de "não-
voluntário".
Ele inclui respostas produzidas por estímulos antecedentes do ambiente.
 EXEMPLOS: o arrepio da pele quando o frio nos atinge; a salivação provocada por uma 
 gota de limão na ponta da língua; as lágrimas ao cortar cebola.
Esses comportamentos reflexos ou respondentes são interações estímulo-resposta
incondicionadas.
As interações estímulo-resposta incondicionadas são aquelas em que se produz certas
respostas no organismo, independente de aprendizagem. Ou seja, é aquele que
incondicionalmente provoca respostas natural e automática.
Interações desse tipo também podem ser provocadas por estímulos que,
originalmente, não provocavam respostas em determinado organismo.
Ou seja, um estímulo inicialmente neutro é associado a um estímulo incondicionado e
esse estímulo incondicionado passa a evocar uma reação semelhante a à da resposta
incondicionada provocada pelo estímulo incondicionado.
O estímulo que originalmente não provocava respostas em determinado organismo,
passa a ser um estímulo condicionado e a resposta ao mesmo, uma resposta
condicionada.
Experimento o cão de Pavlov como exemplo
Skiner começou o estudo do comportamento justamente pelo comportamento
respondente nos anos 30 na Universidade de Havard. O desenvolvimento do seu
trabalho levou-o a teorizar sobre um outro tipo de relação do indivíduo com seu
ambiente, a qual viria a ser nova unidade de análise de sua ciência: o comportamento
operante.
O comportamento Operante
O comportamento operante abrange um leque amplo da atividade humana.
O comportamento operante opera sobre o mundo.
Trata-se de comportamento voluntário.
São todos os nossos comportamentos desde os comportamentos de bebê até os mais
sofisticados apresentados pelo adulto.
comportamentos modelados e mantidos no repertório de uma pessoa devido às suas
consequências.A caixa de Skiner como exemplo
A caixa de Skinner, também conhecida como câmara de condicionamento operante, é um
aparelho fechado que contém uma barra ou chave que um animal pode pressionar ou
manipular de modo a obter alimentos ou água como um tipo de reforço.
Quando a alavanca é pressionada, comida, água, ou
algum outro tipo de reforço pode ser dispensado. Outros
estímulos também podem ser apresentados, incluindo
luzes, sons e imagens. Em alguns casos, o chão da câmara
pode ser electrificado.
Qual exatamente era o propósito de uma caixa de
Skinner? Usando o dispositivo os pesquisadores
poderiam estudar cuidadosamente o comportamento em
um ambiente muito controlado. Por exemplo, os
pesquisadores poderiam utilizar a caixa de Skinner para
determinar qual esquema de reforço levou à maior taxa
de resposta nos sujeitos do estudo.
O comportamento operante deve ser apresentado da seguinte maneira: R-S, em que R
é a resposta e S o estímulo reforçador. 
O estímulo reforçador é chamado de reforço
Reforço ou estímulo reforçador, para o behaviorismo, é a consequência de um
comportamento (resposta) que aumenta a probabilidade futura de o comportamento
voltar a ocorrer.
O reforço pode ser positivo e negativo.
Tanto o reforço positivo quanto o negativo vão sempre aumentar a
probabilidade, a diferença está na natureza da operação.
Reforço Positivo Todo evento que aumenta a probabilidade futura da respostaque o produz. Oferece alguma recompensa ao organismo.
Reforço Negativo Todo evento que aumenta a probabilidade futura da respostaque o remove ou atenua.
Reforçamento
A caixa de Skiner como exemplo
O rato, com sede, inicialmente ganhava uma
gota de água (estímulo acrescentado) sempre
que apertava a barra (resposta). Vê-se aqui um
exemplo de reforço positivo.
O evento (receber água sempre que apertar a
barra) aumenta a probabilidade futura da
resposta que o produz (apertar a barra).
O reforçamento positivo oferece alguma coisa ao organismo. Dá recompensa
(gota de água) quando um comportamento desejado ocorre (apertar a barra).
Reforço Positivo
No reforço Positivo um estímulo é acrescentado
ao ambiente
Reforço Negativo
No reforço negativo um estímulo é retirado do ambiente.
Em geral, o reforço negativo pertence ao "controle aversivo",
onde o organismo se comporta para que algo não aconteça.
Posteriormente, o rato era colocado na caixa e recebia choques no assoalho.
Após vários choques o rato chegava à barra e, ao pressioná-la, acidentalmente,
os choques cessavam (o estímulo era retirado).
Com isso, as respostas de pressionamento da barra tendiam a aumentar de
frequência afim de remover os choques. Vê-se aqui um exemplo de reforço
negativo.
O reforçamento negativo retira algo que gere consequências negativas (choques)
quando um comportamento desejado ocorre (apertar a barra).
No Reforço negativo dois processos importantes merecem destaque: a esquiva e
a fuga.
Esquiva
É o processo no qual os estímulos aversivos condicionados e
incondicionados estão separados por um intervalo de tempo
apreciável, permitindo que o indivíduo execute um
comportamento que previna a ocorrência ou reduza a
magnitude do segundo estímulo.
Palavra chave: EVITAR
Exemplo
O raio (primeiro estímulo) precede a trovoada (segundo
estímulo); O chiado (primeiro estímulo) precede o estouro de
fogos (segundo estímulo).
Os primeiros estímulos nos possibilitam evitar ou reduzir a
magnitude dos seguintes.
Entre o raio ou o chiado, podemos tapar os ouvidos e, assim,
evitar ou reduzir o barulho causado pelo raio ou fogos.
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Alguns eventos tendem a ser reforçadores para toda uma espécie, como pro
exemplo, água, alimento e afeto. Esses são denominados reforços primários.
Os reforços secundários, ao contrário, são aqueles que adquiriram a função
quando pareados temporariamente com os primários.
Alguns desses reforçadores secundários, quando emparelhados com muitos
outros, tornam-se reforçadores generalizados, como dinheiro e a aprovação
social.
Exemplo
Se os fogos começarem a pipocar, ou os trovões começam a
trovejar, e só depois desse início, apresento um
comportamento para evitar o barulho que incomoda, seja
fechando a porta, seja indo embora, ou mesmo tapando os
ouvidos, pode-se falar em fuga.
Esquiva x Fuga
A diferença é sutil. Ambos reduzem ou evitam os estímulos
aversivos, mas com processos diferentes. 
Esquiva se trata de evitar algo que ainda não iniciou, que não
está em andamento, que não está no momento. 
Na Esquiva vemos a existência de dois estímulos, em que um
antecede o outro (raio e trovoada por exemplo)
Já a fuga se trata de fugir de um estímulo aversivo que já
iniciou, que já está em andamento, que já está no momento.
Exemplo
Na rua da minha casa há um canil onde alguns cães bravos
as vezes fogem e atacam pessoas.
Se eu tiver essa informação e decidir que todos os dias vou
evitar passar por aquela rua por ter medo de cachorro
(mesmo que eu nunca tenha sido atacada naquela rua), vou
estar tomando uma atitude que evite o ataque, eu estarei
usando a esquiva.
No entanto, se eu desavisada, passar pela rua de cães
bravos, e só em um dia quando, acidentalmente, for atacada,
tentar repelir o ataque e fugir, estou usando a fuga.
Extinção
 A extinção é um procedimento no qual uma resposta deixa abruptamente de ser
reforçada (estimulada).
Como consequência, a resposta diminuirá de frequência e até mesmo poderá de ser
emitida.
O comportamento (resposta) para de ser recompensado (estímulo).
A extinção pode ocorrer quando o comportamento para de ser reforçado ou quando o
reforço deixa de ser gratificante.
Punição
 A punição é outro procedimento importante que envolve consequência à ação de uma
resposta quando há apresentação de estímulo aversivo ou remoção de um reforçador
positivo presente.
O objetivo da punição é diminuir o comportamento que a precede. Ela pode ser
negativa ou positiva.
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
Fuga
Neste caso o comportamento reforçado é aquele que termina
com um estímulo aversivo já em andamento.
Palavra chave: FUGIR
Quando os estímulos ocorrem nessa ordem, o primeiro torna-
se um reforçador negativo condicionado (aprendido) e a ação
que o reduz é reforçada pelo condicionamento operante.
Diferença entre Reforço e Punição 
O reforço visa aumentar a probabilidade da repetição do comportamento futuro.
EXEMPLOS: 
Dou uma estrelinha para que meu filho se comporte bem (reforço positivo) assim, sempre
que ele se comportar bem (resposta) ele ganha uma estrelinha (estímulo);
Não dou uma estrelinha caso ele não se comporte (reforço negativo), assim, ele se sente
triste até que se comporte e ganhe a estrela e se sinta feliz novamente.
A punição acontece depois de um comportamento reprovável e visa diminuir a
probabilidade da repetição do comportamento, colocando um estímulo aversivo (punição
positiva) ou retirando um reforçador positivo (punição negativa).
EXEMPLOS: 
Retiro uma estrelinha do meu filho por mal comportamento (punição negativa);
Dou uma bronca no meu filho por mal comportamento (punição positiva)
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Os behavioristas têm debatido a validade do procedimento da punição como forma de
reduzir a frequência de certas respostas uma vez que dados de pesquisas mostram que a
supressão do comportamento punido só ocorre se a punição for extremamente
tensa, isto porque as razões que levaram à ação não são alteradas com a punição.
Ou seja, punir ações, segundo dados de pesquisas, leva à supressão temporária do
comportamento sem, contudo, alterar a motivação.
Neste sentido, as práticas punitivas correntes da Educação foram questionadas pelo
Behaviorismo.
Assim, os Behavioristas, respaldados por crítica feita por Skiner e outros autores,
propuseram a substituição definitiva das práticas punitivas por procedimentos de
instalação de comportamentos desejáveis.
Controle de Estímulos
Não há como negar que há um controle que o ambiente exerce sobre nós.
Assumir a existência desse controle e estudá-la permite maior entendimento dos meios
pelos quais os estímulos agem.Assim, quando a frequência ou forma do comportamento (resposta) é diferente sob
estímulos diferentes, diz-se que o comportamento está sob controle de estímulos.
Porque nos comportamos de formas diferentes em situações diferentes?
Dois importantes processos devem ser apresentados: discriminação e generalização.
Discriminação
Diz-se que se desenvolveu uma discriminação de estímulos quando uma resposta se
mantém na presença de um estímulo, mas sofre certo grau de extinção mas presença
de outro.
Ou seja, respostas específicas ocorrem apenas mediante estímulos específicos.
Aqui, cada estímulo evoca uma resposta específica.
E, portanto, os estímulos antecedentes vão controlar qual resposta reproduzirá uma
consequência reforçadora
Generalização
Na generalização de estímulos, um estímulo adquire controle sobre uma resposta
devido ao reforço na presença de um estímulo similar, mas diferente.
EXEMPLO: Poderíamos aqui brincar com as cores do semáforo: se fosse rosa e
vermelho, ao invés de verde e vermelho, correríamos o risco de, pela similaridade das
cores, o motorista acelerar diante do semáforo rosa. Poderiam generalizar os
estímulos. O que não acontece com verde e vermelho porque são muito distintos.
Na generalização, portanto, respondemos de forma semelhante a um estímulo
percebido como semelhante.
Behaviorismo: sua aplicação
Uma área de aplicação dos conceitos apresentados tem sido a Educação.
Outras áreas também têm recebido as contribuições das técnicas e conceitos 
 desenvolvidos pelo Behaviorismo, como:
Treinamento de empresas;
Clínica psicológica;
Trabalho educativo de crianças excepcionais;
Publicidade, etc.
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EXEMPLO: Sempre que o sinal fica vermelho (estímulo específico) o motorista
para (resposta específica); sempre que o sinal fica verde (estímulo específico) o
motorista segue (resposta específica)
Somos, portanto, capazes de discriminar esses diferentes estímulos e de nos
comportarmos de maneira diferente em cada situação.
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
A compreensão das funções superiores do homem não pode ser alcançada
pela psicologia animal. POIS OS ANIMAIS NÃO TÊM VIDA SOCIAL E
CULTURAL.
As funções superiores do homem não podem ser vistas apenas como
resultado da maturação de um organismo que já possui tais capacidades.
A linguagem e o pensamento humano têm origem social. A cultura faz
parte do desenvolvimento humano e deve ser integrada ao estudo e à
explicação das funções superiores.
A consciência e o comportamento são aspectos integrados de uma
unidade, não podendo ser isolados pela Psicologia.
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PSICOLOGIA SÓCIO-HISTÓRICA
Essa vertente teórica nasceu na ex União Soviética,
embalada pela Revolução de 1917 e pela Teoria
Marxista.
Foi formulada por Vigotisk. Aqui se buscava construir
uma Psicologia que superasse as tradições positivistas e
estudasse o homem e seu mundo psíquico como uma
construção histórica e social da humanidade.
Para Vigotski, o mundo Psíquico que temos hoje não foi,
nem será sempre assim, pois sua caracterização está
diretamente ligada ao mundo material e às formas de
vida que os homens vão construindo no decorrer da
história.
Princípios da Teoria
Estrutura teórica Marxista para Psicologia
Todos os fenômenos devem ser estudados como processos em permanente
movimento e transformação.
O homem constitui-se e se transforma ao atuar sobre a natureza com sua
atividade e seus instrumentos.
Não se pode construir qualquer conhecimento a partir do aparente, é
preciso rastrear a evolução dos fenômenos, pois estão em seu início e em seu
movimento as explicações para sua aparência atual. É necessário conhecer
além da aparência.
A mudança individual tem sua raiz nas condições sociais de vida. Assim,
não é a consciência do homem que determina as formas de vida. Mas é a vida
que se tem que influencia a consciência.
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Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
No Brasil a Psicologa Sócio-Histórica tem se constituído pela crítica à visão liberal de
homem. Nessa visão liberal, encontramos ideias como:
A Psicologia Sócio-Histórica entende que essas ideias liberais constituíram uma
ciência na qual o mundo psicológico foi totalmente deslocado do campo social e
material. No Brasil, as teorias da Psicologia Sócio-Histórica buscam construir uma
concepção alternativa à liberal.
 O homem visto como ser autônomo, responsável pelo seu próprio processo de
individualização.
 Uma relação de antagonismo entre homem e sociedade, em que a sociedade faz
eterna oposição aos anseios que seriam naturais do homem.
 O fenômeno psicológico enclausurado no homem.
Não existe natureza Humana. Não existe uma essência eterna e universal do homem.
Essas ideias fazem, na verdade, um ocultamento das condições sociais, que são
determinantes das individualidades.
A Psicologia Sócio-Histórica não aceita a ideia de indivíduo autônomo. Aqui, o
indivíduo é construído ao longo de sua vida a partir de sua intervenção no meio e da
relação com os outros homens. SOMOS ÚNICOS MAS NÃO AUTÔNOMOS.
Existe a condição humana. O homem é um ser ativo, social e histórico. É essa a sua
condição humana. O homem constrói a sua existência a partir de uma ação sobre a
realidade, que tem por objetivo satisfazer as suas necessidades. Essa ação e essas
necessidades são sociais e produzidas historicamente em sociedade.
O homem é criado pelo homem. Não há natureza humana pronta, nem mesmo
aptidões prontas. A aptidão do homem está justamente em poder desenvolver várias
aptidões. 
O Homem concreto é objeto de estudo da Psicologia. A Psicologia deve buscar
compreender o homem como ser determinado histórico e socialmente. Esse indivíduo
jamais poderá ser compreendido senão por suas relações e vínculos sociais, pela sua
inserção em uma determinada sociedade, em um momento histórico específico.
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As noções básicas da Psicologia sócio-histórica no Brasil
Ideias Fundamentais
Paula Luz - 1º Período de Psicologia - Manhã
A linguagem é instrumento fundamental nesse processo e, como
instrumento, também é produzida social e historicamente. A
linguagem materializa e dá forma a uma das aptidões humanas:
a capacidade de representar a realidade.
Juntamente com a atividade (ações), o homem desenvolve o
pensamento, através da linguagem o pensamento objetiva-se. O
pensamento humano transforma-se em algo mais complexo:
consciência.
Sei que a bondade e a fidelidade
me acompanharão todos os dias da minha vida,
e voltarei à casa do Senhor enquanto eu viver.
Salmos 23:6
Subjetividade Social e Subjetividade Individual
Nesta teoria, os fenômenos sociais não são externos aos indivíduos nem são
fenômenos que acontecem na sociedade. De igual modo, pouco tem a ver com cada
um de nós. Os fenômenos sociais estão de forma simultânea, dentro e fora dos
indivíduos, isto é, estão na subjetividade individual e na subjetividade social.
 
Su
bj
et
iv
id
ad
e Sistema integrador do interno e do externo, tanto
em sua dimensão social, como individual, que por
sua gênese é também social. A subjetividade não é
interna nem externa ela supõe outra
representação teórica.
Subjetividade Individual
Representa a constituição da história de relações sociais do
sujeito concreto dentro de um sistema individual. O indivíduo, ao
viver relações sociais determinadas e experiências determinadas
em uma cultura que tem ideias e valores próprios, vai se
construindo.
 
Subjetividade Social
É exatamente a aresta subjetiva da constituição da sociedade.
Para a PSH só há como se saber de um indivíduo conhecendo o
seu mundo. Para compreender como que cada um de nós sente e
pensa e como cada um de nós age é preciso conhecer o mundo
social em que estamos inseridos.

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