Buscar

Simulado av1 Processo Penal II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1a Questão (Ref.:201603265376)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	Em blitz de rotina realizada em uma rodovia, policiais federais pararam um motorista que dirigia acima da velocidade permitida. Os documentos apresentados pelo motorista tinham indícios de falsidade. Ao fazerem uma busca no veículo, os policiais encontraram escondida, embaixo do banco, uma mala contendo dez quilos de cocaína. Os policiais levaram o motorista até o posto rodoviário e, em conversa informal, obtiveram uma confissão do motorista, que também informou quem era o dono da droga. A conversa foi gravada sem o conhecimento do motorista, que não havia sido informado de seu direito de permanecer calado. Logo após, os policiais conduziram o motorista à delegacia de polícia mais próxima, para lavratura do auto de prisão em flagrante. Interrogado pela autoridade policial, o motorista não confirmou seu depoimento, passando a negar que soubesse que estava conduzindo a droga, pois o carro era emprestado. Com base nesse caso, é CORRETO afirmar que a gravação da confissão do motorista é
		
	 
	prova ilícita, pois ele não foi informado do seu direito de permanecer calado;
	
	prova lícita, pois ele não pode invocar seu direito de privacidade, já que estava cometendo um crime;
	
	prova lícita e válida para condená-lo , mas não é válida para condenar a pessoa que ele delatou;
	
	prova lícita, pois o interesse público na apuração da verdade real se sobrepõe ao exercício do direito de defesa no caso.
	
	prova ilícita, em função de não ter sido colhida pelo Ministério Público;
	
	
	
	2a Questão (Ref.:201603030894)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO O Delegado de Polícia, desconfiado de que Fabiano é o líder de uma quadrilha que realiza assaltos à mão armada na região, decide, com a sua equipe, realizar uma interceptação telefônica sem autorização judicial. Durante algumas semanas, escutaram diversas conversas, por meio das quais descobriram o local onde a res furtiva era armazenada para posterior revenda. Com essa informação, o Delegado de Polícia representou pela busca e apreensão a ser realizada na residência suspeita, sendo tal diligência autorizada pelo Juízo competente. Munidos do mandado de busca e apreensão, ingressam na residência encontrando diversos objetos fruto de roubo, como joias, celulares, documentos de identidade etc., tudo conforme indicou a interceptação telefônica. Assim, Fabiano foi conduzido à Delegacia, onde se registrou a ocorrência. Acerca do caso narrado, assinale a opção correta.
		
	
	A realização da busca e apreensão é admissível, tendo em vista que houve autorização prévia do juízo competente, existindo justa causa para ajuizamento da ação penal.
	 
	A realização da busca e apreensão não é admissível, pois derivou de uma interceptação telefônica ilícita, aplicando-se a teoria dos frutos da árvore envenenada, não existindo justa causa para o ajuizamento da ação penal.
	
	A realização da busca e apreensão não é admissível porque houve representação do Delegado de Polícia, não existindo justa causa para o ajuizamento da ação penal.
	
	A realização da busca e apreensão é admissível, apesar da interceptação telefônica ter sido realizada sem autorização judicial, existindo justa causa para ajuizamento da ação penal.
	
	
	
	3a Questão (Ref.:201603445449)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	(Delegado de Polícia ¿ AP/2010/FGV) Com relação ao tema citações, assinale a afirmativa incorreta.
		
	
	(D) O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado.
	 
	(B) Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, a citação far-se-á por carta ou qualquer meio hábil de comunicação.
	
	(E) Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.
	
	(C) Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional.
	
	(A) No processo penal o réu que se oculta para não ser citado poderá ser citado por hora certa na forma estabelecida no Código de Processo Civil.
	
	
	
	4a Questão (Ref.:201602411829)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	O Ministério Público denuncia Ticio pala prática de delito de estelionato. O juiz, ao receber a peça vestibular, determina a citação e consigna que está dispensando o interrogatório do denunciado, afirmando que o referido ato procedimental não teria relevância alguma para a decisão da causa, isto porque, à toda evidência, o estelionatário inventaria uma desculpa qualquer, a pretexto de enganar o julgador. A defesa técnica protestou, mas o juiz não reconsiderou. Nesta hipótese,
		
	
	o juiz decidiu legalmente, por não ser hipótese de cerceamento de defesa, tanto que o interrogatório é ato facultativo;
	
	todas as alternativas são incorretas.
	 
	o juiz decidiu ilegalmente, tanto que ofendeu o direito de autodefesa;
	
	o interrogatório, no procedimento por crime de estelionato, só é realizado a pedido do próprio réu;
	
	o juiz decidiu ilegalmente, tendo havido ofensa ao direito de defesa técnica;
	
	
	
	5a Questão (Ref.:201602925332)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	Encerrada a instrução criminal de um processo em que o acusado foi denunciado pelo crime de furto (art. 155, caput, do Código Penal), o juiz entende que estão presentes provas de que, na verdade, o delito praticado por aquele foi de receptação qualificada (art. 180, §1º, do Código Penal), fatos e provas que não estavam descritos na denúncia. Em consequência, o juiz deverá:
		
	
	baixar os autos do processo, a fim de que a defesa, no prazo de 8 (oito) dias, se manifeste e requeira prova, podendo ser ouvidas até três testemunhas.
	 
	remeter os autos ao Ministério Público para proceder ao aditamento da denúncia, no prazo legal, e ouvir o defensor do acusado sobre a nova imputação.
	
	dar ciência ao Ministério Público e à defesa da nova classificação jurídica da infração penal, proferindo, após, a sentença definitiva.
	
	proferir sentença condenatória pelo crime de receptação.
	
	dar ciência ao Ministério Público e designar novo interrogatório do acusado e audiência de debates e julgamento.
	
	
	
	6a Questão (Ref.:201603371651)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando- lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia contra Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras duas testemunhas que também presenciaram o fato. Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa afirrmaram que Pedro tinha apontado uma arma de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Já as testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de fogo em poder de Pedro. Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu, sustentando que a legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de prolatar a sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em situação de legítima defesa. Considerando tal narrativa, assinale a afirrmativa correta:
		
	
	Todas as alternativas estão incorretas
	 
	O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu.
	
	O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
	
	Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem a seu alcancepara dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser prolatada.
	
	O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu
	
	
	
	7a Questão (Ref.:201603374947)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	Determina o art. 156 do CPP que a prova da alegação incumbirá a quem a fizer. Tal norma
		
	
	consagra o princípio da inércia judicial, pois o julgador não poderá determinar a produção de provas no curso da ação penal.
	
	consagra o princípio do in dubio pro reo, pois o juiz não pode determinar de ofício a produção de prova que aproveite a tese da parte autora.
	
	consagra o princípio da imparcialidade da jurisdição, pois ao Estado-Juiz é defeso realizar diligências de ofício no curso do processo.
	 
	é relativizada, pois o juiz pode ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes.
	
	é corolário do Estado Democrático de Direito, pois apenas ao acusado, tecnicamente assistido por advogado, é franqueado o direito de provar o que entende relevante para o sucesso de seus argumentos.
	
	
	
	8a Questão (Ref.:201603341644)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	¿Técio gravou a conversa que teve com Tício e informou esse fato ao seu amigo Mévio, advogado com profundos conhecimentos na área do direito constitucional, especialmente em matéria de liberdades fundamentais. Na ocasião, Técio questionou Mévio sobre a juridicidade do seu comportamento.¿ Assinale, dentre as alternativas a seguir, a única, apresentada por Mévio, que se mostra harmônica com a ordem constitucional e a interpretação sedimentada no âmbito do Supremo Tribunal Federal.
		
	
	Nenhuma das anteriores
	 
	Técio poderia ter gravado a conversa que teve com Tício para utilizá-la como prova de defesa ou em decorrência de investida criminosa.
	
	Técio jamais poderia ter gravado a conversa sem o conhecimento de Tício, sob pena de flagrante afronta à intimidade deste último.
	
	Técio somente poderia gravar a conversa que teve com Tício, qualquer que fosse o seu teor, se estivesse autorizado por este último ou munido de autorização judicial.
	
	Apesar de Tício ter conversado voluntariamente com Técio, este último só poderia gravar a conversa, restrigindo a intimidade daquele, caso a lei o autorizasse expressamente.
	
	
	
	9a Questão (Ref.:201602896372)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	Segundo o Código de Processo Penal, não faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em:
		
	 
	estrita obediência à ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico.
	
	legítima defesa.
	
	estado de necessidade.
	
	exercício regular de direito.
	
	estrito cumprimento de dever legal.
	
	
	
	10a Questão (Ref.:201603333793)
	Acerto: 0,2  / 0,2
	(XXII EXAME DE ORDEM UNIFICADO) Durante audiência de instrução e julgamento em processo em que é imputada a José a prática de um crime de roubo majorado pelo concurso de agentes, Laís e Lívia, testemunhas de acusação, divergem em suas declarações. Laís garante que presenciou o crime e que dois eram os autores do delito; já Lívia também diz que estava presente, mas afirma que José estava sozinho quando o crime foi cometido. A vítima não foi localizada para prestar depoimento. Diante dessa situação, poderá o advogado de José requerer
		
	
	E) nenhuma das assertivas anteriores.
	 
	B) a realização de acareação das testemunhas.
	
	A) a realização de contradita das testemunhas.
	
	C) a instauração de incidente de falsidade.
	
	D) a suspensão do processo até a localização da vítima, para superar divergência.

Continue navegando