Buscar

Manutenção de Pintura em Estruturas Metálicas

Prévia do material em texto

Manutenção de Pintura em Estruturas Metálicas
Quais os motivos que podem levar à necessidade de se efetuar reparos na proteção anticorrosiva de estruturas – que já tenham sido protegidas quando da sua instalação?
Causas principais:
Segurança – é a vida e os bens da pessoa humana que estão em causa. Exemplo típico: o enfraquecimento de elementos estruturais;
Operacional – fatores econômicos estão principalmente em jogo;
Estética – também deve ser considerada nos motivos que podem determinar obras de manutenção – aspectos tais como reflexão, contraste, aparência e identificação não podem ser ignorados.
Um outro aspecto a ser considerado nas generalidades sobre a manutenção está relacionado com o projeto das estrutura – a chave efetiva de proteção anticorrosiva deriva do projeto e pormenores de construção e montagem – a existência de arestas, cantos, orifícios, soldas, rugosidades ou zonas de retenção de resíduos e de locais inacessíveis dificultam e em muitos casos impossibilitam uma proteção adequada.
Do ponto de vista de proteção anticorrosiva e da sua manutenção, assinalam-se os parâmetros mais importantes:
As superfícies devem ser tão lisas quanto possível;
As superfícies planas horizontais devem ter drenagem adequada;
As arestas e os ângulos vivos devem ser evitados, sendo preferível as arestas arredondadas;
Evitar áreas de retenção;
Evitar superfícies rugosas tais como cordões de solda irregulares ou porosos;
Evitar rebites;
Evitar soldas descontínuas;
Ligações flangeadas devem ser protegidas com especial atenção;
Tanto na fase de construção e montagem, e posteriormente na fase de manutenção, é muitas vezes possível corrigir ou melhorar os defeitos existentes.
A partir de que grau deterioração se deve repintar?
A deterioração manifesta-se pelo aparecimento de defeitos no revestimento, que em grau crescente de gravidade podem ordenar-se em:
empoamento;
empolamento;
fendilhamento;
descascamento;
aparecimento de corrosão;
destruição total do revestimento.
Todos os trabalhos de manutenção devem ter lugar, como regra, antes que a camada de tinta de acabamento fique muito atacada, portanto, antes que a tinta de fundo seja afetada.
A dificuldade e o custo dos trabalhos de manutenção crescem com o aumento do número de pontos de corrosão.
Para que os defeitos sejam detectados, são necessárias inspeções periódicas e apresentado o correspondente relatório escrito.
Em condições de pouca e média agressividade, uma inspeção por ano é satisfatória.
Em ambientes severos sob o ponto de vista de corrosão, recomenda-se que a inspeção tenha lugar com 6 a 12 meses de intervalo.
Se mais de 10% da superfície necessitar de retoque devido ao ataque, começa a ser mais econômico refazer toda a superfície, embora com maior consumo de materiais, mas com a contrapartida de economia da mão de obra.
Aços Zincados por Imersão a Quente Pintados com Tintas Líquidas (Sistema Dúplex)
	TRATAMENTO
	TIPO DE ATMOSFERA
	
	RURAL (C2) BELÉM/PA
	INDUSTRIAL (C4) CUBATÃO/SP
	MARINHA (C6) FORTALEZA/CE
	SOMENTE PINTURA
(ESQUEMA SEMINOBRE)
	10 a 12
	8 a 12
	2 a 4
	SOMENTE GALVANIZADO (CAMADA DE  90 μm)
	78
	69
	17
	PINTURA SOBRE O GALVANIZADO (DÚPLEX)
	130 a 240
	115 a 200
	28 a 50
Categoria de Atmosfera quanto a Corrosividade segundo ISO12994-2:1998:
C2 (Baixa): Atmosfera rural, taxa de corrosão de 0,1 a 0,7 μm/ano
C4 (Alta): Atmosfera industrial com forte presença de SO2, corrosão de 2,1 a 4,2 μm/ano
C6 (Muito Alta - Marinha): Área costeira com alta salinidade, corrosão de 4,2 a 8,4 μm/ano

Continue navegando