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DIREITO CONSTITUCIONAL l

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DIREITO CONSTITUCIONAL l
- CONSTITUCIONALISMO: a origem formal do constitucionalismo está ligado as constituições escrita e rígidas do EUA,1787, após a independência das 13 colônias, e da França em 1791.
- O QUE É CONSTITUCIONALISMO: organização do estado e limitação do poder estatal, por meio da previsão de direitos e garantias fundamentais.
- O QUE É DIREITO CONSTITUCIONAL: é um ramo do direito público, destacado por ser fundamental à organização e funcionamento do estado, a articulação dos elementos primários do mesmo e ao estabelecimento das bases da estrutura política. 
- CONSTITUIÇÃO: é o ato de construir, de estabelecer, de firmar; ou ainda o modo pelo qual se constrói uma coisa, um ser vivo, um grupo de pessoas; organização, formação. A lei fundamental e suprema de um estado.
 - CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES: QUANTO AO CONTEÚDO: materiais e formais. QUANTO Á FORMA: escrita e não escrita, QUANTO A ELEBORAÇÃO: dogmática, históricas. QUANTO A ORIGEM: promulgada, outorgadas. QUANTO A ESTABILIDADE: imutáveis, rígidas flexíveis, semirrígidas. FINALIDADE: analíticas, sintéticas. 
- MATERIAL: consiste no conjunto de regras materialmente constitucionais, esteja ou não codificadas, em um único documento.
- FORMAL: é aquela consubstanciada de forma escrita, por meio de um documento solene estabelecido pelo poder constituinte originário.
- ESCRITA: é o conjunto de regras codificadas e sistematizado em um único documento, para fixar-se a organização fundamental. Canotilho, denomina-a de constituição instrumental, apontando seu efeito nacionalizador, estabilizante, de segurança jurídica e de calculabilidade e publicidade. 
- NÃO ESCRITA: é o conjunto de regras não aglutinado em um texto solene, mas baseado em leis esparsas, costumes, jurisprudência, e convenções.
- DOGMÁTICA: se apresenta como produto escrito e sistematizado por um órgão constituinte, a partir de princípios e idéias fundamentais da teoria política e do direito dominante.
- HITÓRICAS: é fruto da lenta e continua síntese da história e tradições de um determinado povo.
-PROMULGADAS: também denominada democrática ou populares, as constituições que derivam do trabalho de uma assembleia nacional constituinte composta de representantes do povo.
- OUTORGADAS: as elaboradas e estabelecidas sem participação popular, através de imposição do poder da época.
- IMUTÁVEIS: onde se veda qualquer alteração, constituindo-se relíquias históricas.
- RIGIDA: são constituições escritas que poderão ser alteradas por um processo legislativo mais solene e dificultoso do que o existente para a edição das demais espécie normativa.
- FLEXIVEIS: poderão ser alteradas pelo processo legislativo ordinário.
- SINTÉTICAS: preveem somente os princípios e as normas gerais de regência do estado, organizando-o e limitando seu poder por meio de estipulação de direitos e garantias fundamentais.
- ANALÍTICAS: examinam e regulamenta todos os assuntos que entendam relevantes à formação, destinação e funcionamento do estado.
- APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS: normas de eficácia plena, contida e limitada.
- PLENA: (eficácia absoluta) aquelas que, desde a entrada em vigor da constituição, produzem, ou têm possibilidade de produzir, todos os efeitos essenciais, relativamente aos interesses, comportamentos e situações, que o legislador constituinte, direta e normativamente quis regular.
- CONTIDA:(eficácia relativa restringível) são aquelas, que o legislador constituinte regulou suficientemente os interesses relativos e determinada matéria, mas deixou margem à atuação restritiva por parte da competência discriminatória do poder público art.5º XIII C.F 
- LIMITADA:(eficácia relativa dependente da complementação legislativa) são aquelas que apresentam aplicabilidade indireta, mediante e reduzida, porque somente incidem totalmente sobre esses interesses. Art. 37 VII C.F.
- NORMAS CONSTITUCIONAIS COM EFICÁCIA: absoluta, plena, relativa restringível e relativa complementável ou dependente de complementação.
- CANOTILHO: enumera diversas princípios e regras interpretativas das normas constitucionais.
- DA UNIDADE DA CONSTITUIÇÃO: a interpretação constitucional deve ser realizada de maneira a evitar contradições entre suas normas.
- DO EFEITO INTEGRADOR: na resolução dos problemas jurídicos-constitucionais, deverá ser dada maior primazia aos critérios favorecedores da integração política e social, bem como ao reforço da unidade política. 
- DA MÁXIMA EFETIVIDADE OU DA EFICIÊNCIA: a uma norma constitucional deve ser atribuído o sentido que maior eficácia lhe conceda.
- DA JUSTEZA E DA CONFORMIDADE FUNCIONAL: os órgãos encarregados da interpretação das normas constitucional não poderão chegar a uma posição que subverta altere e perturbe o esquema organizatório-funcional constitucionalmente estabelecido pelo legislador constituinte originário.
- DA CONCORRENCIA PRATICA OU DA HARMONIZAÇÃO: exige-se a coordenação e combinação dos bens jurídicos em conflitos de forma a evitar o sacrifício total de uns em relação a outros.
- DA FORÇA NORMATIVA DA CONSTITUIÇÃO: entre as interpretações possíveis, deve ser adotada aquela que garanta maior eficácia, aplicabilidade e permanência das normas constitucionais,
- supremacia absoluta das normas constitucionais e a prevalência do princípio da dignidade da pessoa humana como fundamento basilar da república obrigam o interprete, em especial o poder judiciário, no exercício de sua função interpretativa, aplica não só a norma mais favorável à proteção dos direitos humanos, mas, também, eleger o seu processo hermenêutico, a interpretação que lhe garanta a maior e mais ampla proteção.
- PREÂMBULO: pode ser definido como documentos de intenções do diploma, e consiste em uma certidão de origem e legitimidade do novo texto e uma proclamação de princípios, demonstrando a ruptura com o ordenamento da constitucional anterior e o surgimento jurídico de um novo estado. 
- O PREÂMBULO NÃO TEM FORÇA NOMATIVA.
- FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL: a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, pluralismo político.
- SOBERANIA: um poder político supremo e independente, entendendo-se por poder supremo aquele que não está limitado por nenhum outro na ordem interna e por poder independente aquele que, na sociedade internacional, não tem de acatar regras que não seja voluntariamente aceites e está em pé de igualdade com os poderes supremos dos outros povos. 
- CIDADANIA: representa um status e apresenta-se simultaneamente como objeto e um direito fundamental das pessoas.
- A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA: concede unidade aos direitos e garantias fundamentais, sendo inerente às personalidade humanas.
- OS VALORES SOCIAIS DO TRABALHOE DA LIVRE INICIATIVA: é através do trabalho que homem garantem sua subsistência e o crescimento do pais, prevendo a constituição em diversas passagens, a liberdade, o respeito e a dignidade ao trabalhador.
- PLURALISMO POLÍTICO: demonstra a preocupação do legislador constituinte em afirmar-se a ampla e livre participação popular nos destinos políticos do pais, garantindo a liberdade de convicções filosóficas e política e, também, a possibilidade de organização e participação em partidos políticos. 
- OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA REPÚBLICA FEDERATIV DO BRASIL: construí uma sociedade livre, garantir o desenvolvimento social, erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais. Promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade, e quaisquer outras formas de descriminação.
- PRINCIPIO DE REGENCIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS: independência nacional, prevalência dos direitos humanos, autodeterminação dos povos, não intervenção, igualdade entre os estados, defesa da paz, solução pacifica dos conflitos, repudio ao terrorismo e o racismo, cooperação entre os povos para o progresso da humanidade, concessão de asilo político.
- ASILO POLÍTICO: consiste no acolhimento de estrangeiro porparte do estado que não o seu, em virtude de perseguição por ele sofrida e praticada por seu próprio pais ou por terceiro.
- PODER CONSTITUINTE: é a manifestação soberana da suprema vontade política de um povo, social e juridicamente organizado.
- TITULARIDADE DO PODERCONSTITUINTE: liga-se à idéia da soberania do estado, uma vez que mediante o exercício do poder constituinte originário se estabelecerá sua organização fundamental pela constituição, que é sempre superior aos poderes constituídos, de maneira que toda manifestação dos poderes constituídos somente alcança plena validade se se sujeitar à carta magna.
- ESPÉCIE DE PODER CONSTITUINTE, CLASSIFICA-SE EM: originário e derivado.
- ORIGINÁRIO: inicial, ilimitado, incondicionado, permanente, autônomo.
- INICIAL: pois sua obra a constituição, é a base da ordem jurídica.
- ILIMITADA: pois não está de modo algum limitado pelo direito anterior, não tendo que respeitar os limites posto pelo direito positivo antecessor.
= INCONDICIONADO: pois não está sujeito a qualquer forma prefixada para manifestar sua vontade.
- PERMANENTE: pois não desaparece coma realização de sua obra, ou seja, com a elaboração de uma nova constituição.
- DERIVADO: reformador, art.60 E.C decorrente art.29 ADCT. revisor.art.3º ADCT.
- PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO: estabelece a constituição de um novo estado, organizando-o e criando os poderes destinados a reger os interesses de uma comunidade.
- PODER CONSTITUINTE DERIVADO: subdivide-se em: reformador e decorrente.
- REFORMADOR: denominado por parte da doutrina de competência reformadora, consiste na possibilidade de alterar-se o texto constitucional.
- DECORRENTE: consiste na possibilidade que os estados membros têm, em virtude de sua autonomia politica administrativa.

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