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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
Departamento de Microbiologia e Imunologia Veterinária 
Disciplina Bacteriologia Veterinária 
BIOSSEGURANÇA E ESTERILIZAÇÃO 
Bruno Oliveira de Carvalho 
Doutorando PPGCTIA 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPCS) 
Chuveiro 
Lava olhos 
Fluxo laminar 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPCS) 
Chuveiro químico Sprinkle 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 
(EPIS) 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 
(EPIS) 
BIOSSEGURANÇA 
 Conceito: É a condição de segurança alcançada por um 
conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir 
ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam 
comprometer a saúde humana, animal, vegetal e o 
ambiente”. 
BIOSSEGURANÇA 
 Objetivo: Dotar os profissionais e as instituições de 
ferramentas que visem desenvolver com um grau de 
segurança adequado seja para o profissional de saúde, seja 
para o meio ambiente ou para a comunidade. 
CLASSES DE RISCO BIOLÓGICO DOS 
MICRORGANISMOS 
Critérios para a avaliação de risco para trabalho com 
agentes biológicos (as bactérias, fungos, parasitos, vírus, 
entre outros) : 
 
 Virulência; 
 Modo de transmissão; 
 Estabilidade; 
 Concentração e volume; 
 Endemicidade; 
 Disponibilidade de medidas profiláticas eficazes; 
 Disponibilidade de tratamento eficaz. 
 
 
CLASSES DE RISCO BIOLÓGICO DOS 
MICRORGANISMOS 
Existem quatro classes de risco para os agentes biológicos. De 
acordo com o MS (2004), essas classes se caracterizam da 
seguinte forma: 
 
 Classe de risco 1 
O risco individual e para a comunidade é baixo. Aplica-se a 
agentes biológicos bem caracterizados, que têm probabilidade 
nula ou baixa de provocar infecções no homem ou em animais 
sadios e de risco potencial mínimo para o profissional do 
laboratório e para o ambiente. 
 
Exemplo:Gênero Lactobacillus spp. 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSES DE RISCO BIOLÓGICO DOS 
MICRORGANISMOS 
 Classe de risco 2 
O risco individual é moderado e para a comunidade é limitado. 
Aplica-se a agentes biológicos que provocam infecções no 
homem ou nos animais, cujo risco de propagação na 
comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitado, 
não constituindo em sério risco a quem os manipula em 
condições de contenção, pois existem medidas terapêuticas e 
profiláticas eficientes. 
 
Exemplo: Vírus da Febre Amarela. 
CLASSES DE RISCO BIOLÓGICO DOS 
MICRORGANISMOS 
 Classe de risco 3 
O risco individual é alto e para a comunidade é limitado. Aplica-se 
a agentes biológicos que provocam infecções, graves ou 
potencialmente letais, no homem e nos animais e representa 
um sério risco a quem os manipulam. Representam risco se 
disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se 
propagar de indivíduo para indivíduo, mas usualmente existem 
medidas de tratamento e/ou de prevenção. 
 
Exemplo: Bacillus anthracis. 
 
CLASSES DE RISCO BIOLÓGICO DOS 
MICRORGANISMOS 
 Classe de risco 4 
O risco individual e para a comunidade é elevado. Aplica-se a 
agentes biológicos de fácil propagação, altamente patogênicos 
para o homem, animais e meio ambiente, representando 
grande risco a quem os manipula, com grande poder de 
transmissibilidade via aerossol ou com risco de transmissão 
desconhecido, não existindo medidas profiláticas ou 
terapêuticas. 
 
 Exemplo: Vírus Ebola. 
 
CLASSES DE RISCO BIOLÓGICO DOS 
MICRORGANISMOS 
 Classe de Risco Especial 
O risco de causar doença animal grave e de disseminação no meio 
ambiente é alto. Aplica-se a agentes, de doença animal, não 
existentes no País e que, embora não sejam patogênicos de 
importância para o homem, podem gerar graves perdas 
econômicas e na produção de alimentos. 
Os agentes dessa classe devem ter sua importação proibida e, 
caso sejam identificados ou suspeitada sua presença no país, 
devem ser manipulados em laboratórios de contenção 
máxima, ou seja, NB-4. 
Exemplo:Vírus da gripe aviária e da doença de Newcastle (cepas 
asiáticas). 
 
 
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA 
 Para manipulação dos microrganismos pertencentes a cada 
uma das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns 
requisitos de segurança, conforme o nível de contenção 
necessário. Estes níveis de contenção são denominados de 
níveis de Biossegurança. 
 
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA 
 O nível de Biossegurança 1, é o nível de contenção laboratorial 
que se aplica aos laboratórios de ensino básico, onde são 
manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco 
1. Não é requerida nenhuma característica de desenho, 
somente um bom planejamento espacial e funcional e a 
adoção de boas práticas laboratoriais. 
 
NB-1 
LABORATÓRIO NB1 
 
 
 
 
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA 
 O nível de Biossegurança 2 diz respeito ao laboratório onde são 
manipulados microrganismos da classe de risco 2. Se aplica aos 
laboratórios clínicos ou hospitalares de níveis primários de 
diagnóstico, sendo necessário, além da adoção das boas 
práticas, o uso de barreiras físicas primárias (cabine de 
segurança biológica e equipamentos de proteção individual) e 
secundárias (desenho e organização do laboratório). 
 
NB-2 
LABORATÓRIO NB2 
 
 
 
 
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA 
 O nível de Biossegurança 3 é destinado ao trabalho com 
microrganismos da classe de risco 3 ou para manipulação de 
grandes volumes e altas concentrações de microrganismos da 
classe de risco 2. Para este nível de contenção são requeridos 
além dos itens referidos no nível 2, desenho e construção 
laboratoriais especiais. Deve ser mantido controle rígido 
quanto a operação, inspeção e manutenção das instalações e 
equipamentos e o pessoal técnico deve receber treinamento 
específico sobre procedimentos de segurança para a 
manipulação destes microrganismos. 
 
NB-3 
LABORATÓRIO NB3 
 
 
 
 
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA 
 O nível de Biossegurança 4, ou laboratório de contenção 
máxima, destina-se a manipulação de microrganismos da 
classe de risco 4, onde há o mais alto nível de contenção, além 
de representar uma unidade geográfica e funcionalmente 
independente de outras áreas. Esses laboratórios requerem, 
além dos requisitos físicos e operacionais dos níveis de 
contenção 1, 2 e 3, barreiras de contenção (instalações, 
desenho equipamentos de proteção) e procedimentos 
especiais de segurança. 
 Os agentes incluídos na classe de risco especial deverão ser 
manipulados neste NB, enquanto ainda não circularem no país. 
Uma vez diagnosticados deverão ser manipulados em seus 
respectivos NB. 
 
LABORATÓRIO NB 4 
LABORATÓRIO NB 4 
Classificação de Laboratórios em Níveis de Biossegurança 
- Classes de risco do microrganismo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Equipamentos de proteção individual e coletiva utilizados 
- Práticas padrão ou especiais requeridas 
Biossegurança no Laboratório de Microbiologia 
CLASSE 
DE 
RISCO 
RISCO 
INDIVIDUAL 
RISCO PARA 
COMUNIDADE 
 
PROPAGAÇÃO 
MEDIDAS 
PROFILÁTICAS / 
TERAPÊUTICAS 
 
EXEMPLOS 
1 AUSENTE/ 
MUITO BAIXO 
AUSENTE/ 
MUITO BAIXO 
AUSENTE SIM Bacillus cereus, 
Lactobacillus 
spp 
2 MODERADO BAIXO LIMITADA SIM E.coli, Vírus da 
febre amarela 
3 ELEVADO MODERADO FÁCIL SIM Mycobacterium 
tuberculosis, 
Bacillus 
anthracis 
4 ELEVADO ELEVADO MUITO FÁCIL NÃO Vírus Ebola 
 
5* 
 
ELEVADO 
 
ELEVADO 
MUITO FÁCIL 
* Impacto 
ambiental e 
econômico 
 
NÃO 
Vírus da Gripe 
Aviária e Doença 
de Newcastlle 
2 
Níveis de Biossegurança (NB 1 a 4):*CR: CLASSE DE RISCO 
 
Biossegurança no Laboratório de Microbiologia 
 
NB 
MICRORGANISMO 
MANIPULADO* 
BARREIRAS 
PRIMÁRIAS 
BARREIRAS 
SECUNDÁRIAS 
PRÁTICAS 
ESPECIAIS 
1 CR 1 EPI CONSTRUÇÃO NORMAL E 
LOCALIZAÇÃO NÃO SEPARADA 
LAVAGEM DAS MÃOS E 
LIMPEZA LOCAL 
 
2 
 
CR 2 
EPI GUARDADOS 
SEPARADAMENTE 
CAPELAS DE SEGURANÇA, 
LOCALIZAÇÃO SEPARADA, 
LAVA-OLHOS E PORTA 
TRANCÁVEIS 
NB1+PRECAUÇÕES NO 
USO E DESCARTE DE 
MAT. 
PERFUROCORTANTES 
 
3 
 
CR 3 
NB1, NB2 + 
PROTEÇÃO 
RESPIRATÓRIA 
NB1, NB2+PRÉDIO SEPARADO, 
FLUXO DE AR DIRECIONADO, 
PORTA DUPLA, 
PAREDE, PISO E TETO 
IMPERMEÁVEIS 
NB1,NB2+ 
DESCONTAMINAÇÃO DE 
RESPINGOS 
 
4 
 
CR 4 e CR5 
NB1, NB2, NB3+ 
ROUPAS 
HERMETICAMENTE 
FECHADAS 
NB1, NB2, NB3+CABINE DE 
SEGURANÇA BIOLÓGICA, 
EQUIPAMENTO DE EXAUSTÃO E 
VÁCUO. 
 
 IDEM A NB3 
3 
CONCEITOS IMPORTANTES 
ASSEPSIA X ANTISSEPSIA 
 Assepsia: é o conjunto de medidas adotadas para 
impedir a introdução de agentes patogênicos em um 
ambiente. 
 Antissepsia: é o conjunto de medidas que consiste na 
utilização de produtos degermantes/antissépticos 
(microbicidas ou microbiostáticos) sobre a pele ou 
mucosa com o objetivo de reduzir os microorganismo 
em sua superfície. 
ESTERILIZAÇÃO DESINFECÇÃO 
 Processo que promove completa 
eliminação ou destruição de todas 
as formas de microorganismos 
presentes: vírus, bactérias, fungos, 
protozoários, esporos, para um 
aceitável nível de segurança. 
 
 O processo de esterilização pode 
ser físico, químico, físico- químico 
 Capaz de eliminar muitos ou todos 
os microorganismos patogênicos, 
com exceção dos esporos. 
 
 O processo de desinfecção pode 
ser afetado por diferentes fatores: 
 
a- limpeza prévia do material 
b- período de exposição ao germicida 
c- concentração da solução 
germicida 
d- temperatura e o PH do processo de 
desinfecção. 
 
AUTOCLAVAÇÃO 
 AUTOCLAVE VERTICAL AUTOCLAVES HORIZONTAIS 
*OBSERVAR O TIPO DE MATERIAL A SER 
ESTERILIZADO; 
 
*FUNCIONAMENTO DO AUTOCLAVE = 
ESTERILIZAÇÃO: 120ºC por 15 a 20 minutos 
CALOR SECO 
 
 
1) FLAMBAGEM (CHAMA REDUTORA E OXIDANTE) 
*ALÇA DE PLATINA (MICROBIOLÓGICA) E A “BOCA” DAS 
VIDRARIAS. 
 
 
 
 
 
 
2) UTILIZAÇÃO DO FORNO PASTEUR (AR QUENTE) 
 * VIDRARIAS VAZIAS E METAIS 
ESTERILIZAÇÃO: 180ºC A 200ºC POR 1:30 HORAS

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