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NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS 2019

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“NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA 
EM LABORATÓRIOS”
Relembrando conceitos...
•O que definirá os níveis de 
biossegurança de um laboratório??
•O que definirá os riscos de cada 
laboratório?
Classes de Risco
• A classificação de risco de um determinado
microrganismo patogênico baseia-se em diversos
critérios que orientam a avaliação de risco e está,
principalmente orientada pelo potencial de risco
que oferece ao indivíduo, à comunidade e ao
meio ambiente.
• Cada país adota uma classificação, onde os
microrganismos exóticos sofrem um controle
rigoroso das autoridades de saúde pública.
Classes de Risco
• Instrução Normativa nº 7, de julho de 1997
Estabelece 
normas para o 
trabalho em 
contenção com 
organismos 
geneticamente 
modificados 
Apresenta, em 
seu anexo, a 
classificação de 
agentes 
etiológicos 
humanos e 
animais com base 
no risco 
apresentado. 
Esta instrução 
agrupa os 
microrganismos 
em classes de 1 a 
4, sendo a classe 
1 a de menor 
risco e a classe 4 
a de maior risco.
Classe 1
Classe 2
Classe 3
Classe 4
Classe 1
• Baixo risco individual e para a comunidade:
• Inclui os agentes biológicos conhecidos por não
causarem doenças no homem ou nos animais adultos
sadios.
• Exemplos: Lactobacillus spp. e Bacillus subtilis.
O Bacillus subtilis é uma espécie de
bactéria gram-positiva que é uma saprófita
comum do solo e da água. Organismo
esporulado, não patogênico, graças à sua
termofilia é utilizado no monitoramento e
validação de ciclos de esterilização por
calor seco e óxido de etileno, realizados
em estufas ou fornos de esterilização.
Classe 2
• O risco individual é moderado e para a comunidade é
baixo. São microrganismos que podem provocar
infecções, porém, dispõe-se de medidas terapêuticas e
profiláticas eficientes, sendo o risco de propagação
limitado.
Exemplos: Vírus da Rubéola e Schistosoma mansoni.
Classe 3
• O risco individual é alto e para a comunidade é
moderado.
• Inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de
transmissão, em especial por via respiratória, e que causam doenças
em humanos ou animais potencialmente letais, para as quais existem
usualmente medidas profiláticas e terapêuticas. Representam risco
se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se
propagar de pessoa a pessoa
• Exemplos: Bacillus anthracis e Vírus da
• Imunodeficiência Humana (HIV).
• A bactéria produz endósporos que 
repousam no solo e podem permanecer 
décadas no estado dormente. 
Classe 4 (alto risco individual e para a 
comunidade)
• Inclui os agentes biológicos com grande poder de transmissibilidade,
em especial por via respiratória, ou de transmissão desconhecida.
Até o momento, não há nenhuma medida profilática ou terapêutica
eficaz contra infecções ocasionadas por estes. Causam doenças
humanas e animais de alta gravidade, com alta capacidade de
disseminação na comunidade e no meio ambiente. Esta classe inclui
principalmente vírus.
• Exemplos: vírus Ebola e vírus da varíola.
Vírus do Ebola
Transmissão: Morcego
MÉDICOS SEM FRONTEIRAS
•Como trabalhar com eles??
Microorganismos
Importância da pesquisa e trabalho 
Níveis de Biossegurança: 
Conceito
• Para manipulação dos microrganismos
pertencentes a cada uma das quatro classes de
risco devem ser atendidos alguns requisitos de
segurança, conforme o nível de contenção
necessário.
• Estes níveis de contenção são denominados de
Níveis de 
Biossegurança
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/classificacao_de_riscos.html
• É o nível de contenção laboratorial que se aplica aos
laboratórios de ensino básico, onde são manipulados
os microrganismos pertencentes a classe de risco 1.
• Não é requerida nenhuma característica de desenho,
além de um bom planejamento espacial e funcional e a
adoção de boas práticas laboratoriais.
NB1
NB1
• O laboratório não está separado das demais 
dependências da edificação. 
• O trabalho é conduzido, em geral, em bancada, com 
adoção das boas práticas laboratoriais (BPL). 
• O pessoal do laboratório deve ter treinamento específico 
nos procedimentos realizados no laboratório e devem ser 
supervisionados por um profissional treinado em 
Biossegurança e com conhecimentos específicos da 
área.
• Equipamento de Segurança (Barreiras Primárias) 
• 1. Os equipamentos especiais de contenção, tais como as 
cabines de segurança biológica, não são geralmente exigidas 
para manipulações de agentes de classe de risco 1.
• 2. Uso de jalecos, aventais ou uniformes próprios, para 
evitarem a contaminação ou sujeira de suas roupas normais.
• 3. Recomenda-se o uso de luvas para os casos de rachaduras 
ou ferimentos na pele das mãos.
• 4. Óculos protetores deverão ser usados na execução de 
procedimentos que produzam borrifos ou salpicos.
• Diz respeito ao laboratório em contenção, onde são
manipulados microrganismos da classe de risco 2.
• Se aplica aos laboratórios clínicos ou hospitalares de
níveis primários de diagnóstico, sendo necessário,
além da adoção das boas práticas, o uso de barreiras
físicas primárias (cabine de segurança biológica e
equipamentos de proteção individual) e secundárias
(desenho e organização do laboratório).
NB2
Práticas especiais
• O acesso ao laboratório deverá ser limitado ou restrito de 
acordo com a definição do chefe do laboratório, quando o 
trabalho com agentes infecciosos estiver sendo realizado. 
Em geral, pessoas susceptíveis às infecções, ou pessoas 
que quando infectadas possam apresentar sérias 
complicações, não são permitidas no laboratório.
Práticas especiais
• O símbolo de "Risco Biológico" deve ser colocado na entrada do 
laboratório onde agentes etiológicos estiverem sendo utilizados. Este 
sinal de alerta deverá conter informações como o(s) nome(s) o(s) 
agente(s) manipulado(s), o nível de Biossegurança, as imunizações 
necessárias, o nome e número do telefone do pesquisador 
responsável, o tipo de equipamento de proteção individual que deve 
ser usado no laboratório e os procedimentos necessários para sair do 
laboratório.
Equipamento de Segurança (Barreira 
Primária)
• Usar cabines de segurança biológica, de preferência de Classe II, ou outro
equipamento de proteção individual adequado ou dispositivos de contenção
física sempre que sejam realizados procedimentos com elevado potencial de
criação de aerossóis ou borrifos infecciosos
Instalações Laboratoriais (Barreiras 
Secundárias)
É exigido um sistema de portas com trancas.
Considere a construção de novos laboratórios longe de área 
públicas.
O laboratório deve possuir uma pia para a lavagem das mãos, 
próximo à saída do mesmo. É recomendado a utilização de 
torneiras com acionamento automático (células fotoelétricas) ou 
que sejam acionadas com o pé.
O laboratório deve ser projetado de modo a permitir fácil limpeza 
e descontaminação. Carpetes e tapetes não são apropriados 
para laboratório.
Um lava olhos deve estar disponível.
• É destinado ao trabalho com microrganismos da classe
de risco 3 ou para manipulação de grandes volumes e
altas concentrações de microrganismos da classe de
risco 2.
• Para este nível de contenção são requeridos além dos
itens referidos no nível 2, desenho e construção
laboratoriais especiais.
• Deve ser mantido controle rígido quanto a operação,
inspeção e manutenção das instalações e
equipamentos e o pessoal técnico deve receber
treinamento específico sobre procedimentos de
segurança para a manipulação destes microrganismos.
NB3
Cientista trabalhando no laboratório de segurança máxima NB-3 do 
Instituto de Biologia da USP.
• É conhecido como laboratório de contenção máxima,
destina-se a manipulação de microrganismos da classe
de risco 4, onde há o mais alto nível de contenção,
além de representar uma unidade geográfica e
funcionalmente independente de outras áreas.
• Esses laboratórios requerem, além dos requisitos
físicos e operacionais dos níveisde contenção 1, 2 e 3,
barreiras de contenção (instalações, desenho
equipamentos de proteção) e procedimentos especiais
de segurança.
NB4
Práticas especiais
• Ventilação especial- filtro de ar
• Todas as janelas devem ser seladas.
• Um chuveiro químico para descontaminação da 
superfície da roupa antes que o trabalhador saia da área 
deve ser instalado.
• Um gerador de luz, automaticamente acionado em casos 
de emergência, 
• Tratamento de água entes de ser enviado para meio 
ambiente
Práticas especiais
• Somente as pessoas envolvidas na programação e no suporte ao programa a ser 
desenvolvido e cujas presenças forem solicitadas no local ou nas salas do laboratório 
devem ter permissão para entrada no local. 
• O chefe do laboratório deverá ter a responsabilidade final no controle do acesso.
• Deve haver registro de entrada e de saída de pessoal.
•
O chefe do laboratório deve ser o responsável por assegurar que, antes de iniciar o trabalho 
com microrganismos pertencentes à classe de risco 4, toda a equipe demonstre uma alta 
competência em relação às práticas e técnicas de segurança e em práticas e operações 
especiais específicas para a execução das atividades do laboratório. Isto poderá incluir uma 
experiência anterior no manuseio de patógenos humanos ou culturas de células, ou um 
treinamento específico fornecido pela chefia do laboratório ou por outro perito com 
experiência nestas técnicas e práticas microbiológicas singulares.
•
O pessoal do laboratório deve ser apropriadamente imunizado e examinado 
periodicamente.
•
Amostras sorológicas de toda a equipe do laboratório e de outras pessoas expostas a um 
elevado risco deverão ser coletadas e armazenadas. Amostras sorológicas adicionais 
devem ser periodicamente coletadas, dependendo dos agentes manipulados ou do 
funcionamento do laboratório. 
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/classificacao_de_riscos.html
Estratégia obrigatória em todos os níveis
Próxima aula
-Jaleco
-Oficina lavagem das mãos

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