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Relatorio de estagio Mateus

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PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE ENGENHARIA DE EGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
NOME: Mateus de Souza Reis
MATRÍCULA: 20132000329
INTRODUÇÃO:
Estágio realizado no Centro Universitário de Barra Mansa – Campus Cicuta.
Localizado no endereço: Rua Luis Guilherme de Ataíde Cruz, 714 – Fazenda Santa Cecília, Barra Mansa – RJ - CEP: 27261-140
DESENVOLVIMENTO:
O primeiro assunto abordado no estágio foi sobre circuito paralelo, circuito série e utilização de multímetro.
O objetivo das práticas realizadas foram:
Determinar a resistência equivalente de um circuito paralelo.
Constatar, experimentalmente, as propriedades relativas a tenção e corrente de um circuito paralelo e circuito em série.
Determinar a resistência equivalente de um circuito série.
Utilizar o multímetro digital para medidas de resistência, corrente e tensão elétrica.
Familiarizar com as escalas do instrumento.
 O próximo assunto foi um segmento da primeira prática, mais utilizando o osciloscópio e gerador de sinais.
O osciloscópio é um instrumento de medida de sinais elétricos/eletrônicos que apresenta gráficos bi-dimensionais de um ou mais sinais elétricos (de acordo com a quantidade de canais de entrada). O eixo vertical (y) do ecrã (monitor) representa a intensidade do sinal (tensão) e o eixo horizontal (x) representa o tempo, tornando o instrumento útil para mostrar sinais periódicos. O monitor é constituído por um "ponto" que periodicamente "varre" a tela da esquerda para a direita.
Partida de motores: Direta, direta com reversão e Estrela Triângulo.
Aprender partida direta de motor.
Aprender partida direta com reversão de motor.
Aprender partida estrela triângulo de motor.
Partida direta é o método de partida de motores de corrente continua e alternada qual o motor é conectado diretamente à rede. Ou seja, ela se dá quando aplicamos a tensão nominal sobre os enrolamentos do motor, de maneira direta. Neste tipo de partida, a corrente de pico (Ip) pode variar de 6 a 12 vezes a corrente nominal do motor, sendo a forma mais simples de partir um motor. Comumente, a vantagem principal é o custo, pois não é necessário nenhum outro dispositivo de suporte que auxilie a suavizar as amplitudes de corrente durante a partida, e a rapidez com que o motor atinge a velocidade nominal partindo do repouso é a máxima possível com a partida direta. 
A partida de motor com reversão é uma técnica aplicada à máquina a qual se deseja aumentar seu desempenho máximo. O procedimento de partida de motor com reversão é indicado apenas para motores com capacidade de 7,5/10cv de potência no máximo. Sua performance como torque de partida, por exemplo, pode ser expandida e, assim, trazer mais benefícios para a máquina de motor trifásico e aumentar seu potencial.
A Partida estrela-triângulo é um método de partida de motores elétricos trifásicos, que utiliza uma chave de mesmo nome. Esta chave, que pode ser manual ou automática, é interligada aos enrolamentos do motor, que devem estar acessíveis em 6 terminais.
Neste método o motor parte em configuração estrela que proporciona uma maior impedância e menor tensão nas bobinas diminuindo assim a corrente de partida o que ocasionará uma perda considerável do conjugado (torque) de partida.
Através desta manobra o motor realizará uma partida mais suave, reduzindo sua corrente de partida a aproximadamente 1/3 da que seria se acionado em partida direta.
Como o motor parte em estrela, a corrente que passará por seus terminais em fase equivalerá a If será equivalente a In a corrente de linha da rede, porém com tensão de Vf=Vl/(raiz quadrada de 3).
A Partida Estrela-triângulo não pode ser utilizada em qualquer situação. É necessário que o motor tenha disponível pelo menos seis terminais dos enrolamentos e que a tensão nominal (tensão da concessionária) seja igual à tensão de triângulo do motor.
Foi apresentado o Inversor de frequência: como funciona, em que é usado e a maneira que o parametriza. 
inversor de frequência é um dispositivo eletrônico capaz de variar a velocidade de giro de um motor de indução trifásico. É um dispositivo que transforma corrente elétrica alternada fixa (corrente e tensão) em corrente elétrica CA variável controlando a potência consumida pela carga através da variação da frequência entregue pela rede. Este dispositivo possui este nome pela maneira que ele faz esta variação de giro do motor trifásico.
Motores de indução trifásicos são altamente empregados por terem alta eficiência, baixo custo, robustez e também pela configuração de nossos sistema distribuição de energia, que é feita em corrente alternada (CA). Por estas características o motor trifásico é ideal em quase todo tipo de operação, largamente encontrado na indústria. No que se diz respeito à velocidade, este motor possui velocidade constante, variando em função de cargas a ele acopladas e na utilização de um inversor de frequência. Seu princípio de funcionamento é baseado no campo magnético girante, que surge quando um sistema de alimentação de corrente alternada é aplicada em polos defasados entre si 120º. Desta forma surge o campo magnético, através deste defasamento.
A velocidade de rotação do motor trifásico está ligada a velocidade proporcionada pelo campo magnético girante, está velocidade é chamada de velocidade síncrona, em função do número de polos do motor (característica construtiva) e em função da frequência da rede a qual está ligado. Portanto concluímos que a velocidade do motor elétrico trifásico é diretamente proporcional à frequência da rede. Matematicamente: Velocidade síncrona (Ns) em RPM é o produto de 120 vezes a frequência em Hz (f), dividido pelo número de polos do motor (p).
Para a parametrização do inversor é necessário o auxílio do manual do fabricante e para cada tipo de programação deve-se seguir um parâmetro diferente. De maneira genérica, existem dois tipos de seleção na programação: Remota e Local, onde a Remota pode-se manusear o equipamento ligado ao inversor através do próprio inversor, e local a intervenção é manual, diretamente nas botoeiras do equipamento.
Foram realizadas algumas práticas no laboratório de eletricidade, através da apostila fornecida. No laboratório de Máquinas Elétricas existem equipamentos os seguintes equipamentos: motores, fontes, entre outros, os quais são capazes de realizar práticas de ligações nos motores: Partida direta, partida com reversão, partida Estrela-Triângulo.
Foram apresentados trabalhos com os seguintes temas:
Aprender partida direta de motor.
Aprender partida direta com reversão de motor.
Aprender partida estrela triângulo de motor.
As próximas práticas foram realizadas no laboratório de Automação para o desenvolvimento de Ladders utilizando o software Twido e um PLC.
Foi feita prática de ligação de semáforos, acionamentos no PLC.
Iniciou-se o aprendizado do PLC (Programable Logic Controller/Controlador Lógico Programável) RSlogix 500 no laboratório com exercícios práticos, sabe-se que o processo automatizado se iniciou através de relés nos sistemas. O PLC é um dos controladores mais utilizados na indústria. ele é um equipamento projetado para comandar e monitorar máquinas ou processos industriais. Mais a fundo, é um computador especializado, baseado em um microprocessador que desempenha funções de controle através de softwares desenvolvidos pelo usuário (cada CLP tem seu próprio software). É amplamente utilizado na indústria para o controle de diversos tipos e níveis de complexidade. Deve possuir um processador com software de controle e hardware que suporte operação em ambientes industriais. Este software, que é específico para automação e controle, possui um sistema operacional de tempo real, algo indispensável para controle de processos de alto risco como os que se encontram nas indústrias. Já o Hardware deve suportar as condições extremas de trocas temperatura, umidade, pressão
entre outras situações as quais um computador padrão não suportaria.
Geralmente as famílias de Controladores Lógicos Programáveis são definidas pela capacidade de processamento pelo número de pontos de Entradas e/ou Saídas (E/S). Também são classificados em compactos, nos quais todos os pontos de entrada e saída estão juntos em uma mesma unidade, e modulares onde os pontos de entrada e saída podem ser conectados e desconectados para alterar a estrutura e controlar outro processo. Além deste tipo de classificação, também podemos dividir os PLC’s em relação ao tipo de controle entre outras categorias. 
Para sistemas de blocos, em um processo de automação, existem algumas variáveis pertinentes dadas como instruções no PLC, como por exemplo o PID (Proporcional, Integrativo e Derivativo), o qual faz o controle da malha fechada. Foi possível entender melhor o diagrama da planta do laboratório de Automação, reconhecimento das simbologias específicas do projeto, onde ilustra esquematicamente como é feita cada ligação dos equipamentos.
Foi possível reconhecer as simbologias do programa e suas funções. Exemplo: CTU – Contador UP (conta progressivamente); CTD – Contador DOWN (Conta regressivamente); TON – Temporizador; MUL – Multiplicador; entre outros. Os estagiários sugeriram uma otimização de uma das práticas de linguagem LADDER.
Nos encontros seguintes demos continuidade de aplicação das práticas de programação com linguagem LADDER.
Aprendemos a utilização os Supervisório RSview32 e a sua comunicação com o RSlogix para a realização do trabalho final de estágio.
CONCLUSÃO:
Na faculdade, nos é mostrado a teoria aplicada às atividades que exerceremos dentro da nossa profissão e uma visão geral do contexto industrial. Por isso, o estágio foi essencial para que eu pudesse ter não só o conhecimento teórico mais o conhecimento prático dentro da engenharia de Controle e Automação. Agora possuo uma visão mais ampla sobre uma formação acadêmica vinculada às funções exercidas e adquiri, também, uma ampla visão sobre manutenção em equipamentos elétricos e automação. 
Posso concluir, então, que o estágio foi uma grande oportunidade de complementar e aperfeiçoar a formação acadêmica. Tivemos a oportunidade de conhecimentos singulares, vivenciados pelos nossos orientadores.

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