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Tarefa – Fenômenos de Transporte I (Aula 3- Via Moodle) Data: 13/03/2019 Nome: Murilo dos Santos Gabriel RA: 203895 Nome: Marcio Messias de Morais Neto RA: 202648 Classificação dos tipos de escoamento 1) Bola de Futebol chutada a alta velocidade; a) Invíscido: O ar naturalmente é um meio com viscosidade muito baixa, e ainda assim, como dito, a bola encontra-se a alta velocidade, favorecendo as forças inerciais, tendo, portanto, um arrasto pouco influenciado pela viscosidade; b) Turbulento: Novamente, com o alto coeficiente de Reynolds (forças inerciais prevalecem), o escoamento do fluido se dá de forma turbulenta, o que faz sentido, já que é comum ocorrer nos fluidos menos viscosos. Além disso, é válido destacar que as rugosidades ou “metâmeros”/segmentos que divergem a bola de uma outra totalmente lisa, causam precipitação da turbulência do escoamento, facilitando ainda mais a trajetória; c) Compressível: Por se tratar do ar atmosférico, o fluido é compressível, a medida que há alterações significativas de sua massa específica em função do aumento de pressão no mesmo; d) Externo: Também, como já atestado, há um deslizamento do sólido sobre o fluido, o que é comum em escoamentos externos. Neste caso, o sólido é a bola, e o fluido não-viscoso, o ar atmosférico; - Referência: http://www2.sorocaba.unesp.br/professor/jrborto/2008S2/FT/ FT_aula3.pdf - Acesso em 13/03/2019. 2) Carro trafegando em uma rua residencial a) Invíscido: O ar naturalmente é um meio com viscosidade muito baixa, e apesar de não mencionado, o carro possui mais influência das forças inerciais, tendo, portanto, um arrasto pouco influenciado pela viscosidade; b) Turbulento: Apesar de em menor velocidade que a bola chutada em início de trajetória, o carro trafegando ainda é um exemplo de escoamento turbulento em detrimento do ar possuir uma viscosidade extremamente baixa (aprox. 0,018), aumentando o número de Reynolds. c) Compressível: Novamente, ar atmosférico, sofre grande influência pela pressão, podendo alterar sua massa específica ao submeter-se a uma; d) Externo: Sólido deslizando sobre um fluido (gás), da mesma maneira que no caso anterior; 3) Submarino de pequeno porte em velocidade de cruzeiro a) Invíscido: A água, diferentemente do ar, já possui uma viscosidade aumentada por um fator de 102, no entanto, trata-se de um escoamento externo com um fluido incompressível e, ainda assim, pouco viscoso, por isso, as forças viscosas são ainda menores; b) Laminar: Seguindo a mesma explicação, a uma baixa velocidade do sólido, ainda que pouco viscoso, há um escoamento do tipo laminar, em que há baixa sobreposição das camadas de fluido ao redor do submarino, e um número de Reynolds baixo; c) Incompressível: A água é um fluido que, no estado líquido, possui baixa influência da Pressão, logo, baixa alteração de sua massa específica em diferentes pontos; d) Externo: Os efeitos viscosos estão restritos às camadas limite do sólido e às regiões de esteira com a água, há grande liberdade e pouca limitação do sólido escoando no fluido; 4) Girino nadando na água a) Invíscido: O girino (um sólido) realiza uma trajetória na água, a uma baixa velocidade, apesar de estarmos em um escoamento externo (ausência de limites ou paredes de contato) em um fluido não-viscoso (água), sendo o atrito, portanto, pouco relevante (se analisasse um perfil de velocidade do fluido ao redor do girino, haveria pouca divergência); b) Laminar: O girino, como já falado, está a baixa velocidade, gerando pouca desorganização do fluido, ainda que a água seja pouco viscosa, promovendo então, uma baixa sobreposição do fluido entre diferentes camadas, caracterizando um fluxo ou escoamento do tipo laminar; c) Incompressível: Segue a mesma explicação para o exemplo anterior, já que se trata da água no estado líquido; d) Externo: Também similar ao exemplo anterior, há um deslizamento do sólido no fluido livremente, não em regime fechado como tubulações ou dutos; 5) Jato Supersônico a) Invíscido: Novamente, um veículo de grande aerodinâmica, em alta velocidade em um escoamento externo sob influência de um fluido não-viscoso (ar atmosférico); b) Turbulento: Número de Reynolds extremamente baixo, causando grande desorganização do fluido nas proximidades, característico de um fluxo turbulento; c) Compressível: Além do que já foi apresentado sobre o ar atmosférico, há ainda um comentário a se fazer sobre este exemplo, já que por se tratar de um veículo supersônico, cujo número de Mach (Ma) é maior que 1, o que indica a importância dos efeitos de compressibilidade neste caso; d) Externo: Ar atmosférico, num contexto de deslizamento do sólido sobre o fluido compressível; 6) Turbina de avião a) Invíscido: A turbina por si só, assim como um avião, está em contato com o fluido (ar atmosférico) não-viscoso, e, assumindo-se que se encontra em movimento, também recebe força de arrasto pouco influenciada pelo atrito; b) Turbulento: Assim como no avião, o fluxo turbulento também está presente na turbina, assumindo que há uma passagem de ar internamente a ela e, graças a movimentação das hélices, produzem tal desorganização do escoamento do fluido; c) Compressível: Ar atmosférico; d) Interno: Aqui ocorre uma situação diferente do ponto de vista da trajetória do ar no avião como um todo, no caso da turbina, ela absorve o ar atmosférico ao seu redor, fazendo-o com que passe internamente a ela, similar a uma tubulação de ar, tendo, portanto, o ar atmosférico em escoamento interno às paredes da mesma; 7) Tubulação de abastecimento de água a) Invíscido: Predominantemente o escoamento é invíscido, dada a baixa viscosidade da água, ainda que haja na tubulação um perfil de velocidade dado pelas interações/contato entre a parede do tubo e a água nos extremos do escoamento; b) Turbulento: Aqui considera-se que a água, por se tratar de um abastecimento, necessita ser bombeada a altas velocidades, e ainda, devido a não linearidade da trajetória, sofre com acelerações que resultam em um escoamento turbulento; c) Incompressível: Água no estado líquido sofre pouca influência da pressão em sua massa específica; d) Interno: Um regime (provavelmente estacionário) fechado em tubulação, na qual há passagem do fluido entre as paredes dos tubos; 8) Tubos de injeção de soro a) Viscoso: Ainda que o soro se dá majoritariamente por água, o estreitamento do cano pelo qual este submete-se a passar, bem como a passagem em menor quantidade (um escoamento transiente, considerando-se que saem poucas gotas num intervalo de tempo que demoram para escoar), faz com que haja considerável relevância das forças viscosas entre a parede do cano com o fluido incompressível; b) Laminar: O número de Reynolds é baixo, já que a velocidade das gotas que caem, bem como o diâmetro do tubo pequeno, favorecendo um escoamento laminar no caso; c) Incompressível: Mistura homogênea composta basicamente por água e sais; d) Interno: Trata-se de uma pequena tubulação em que o fluido escoa pelas paredes do cano que liga a bolsa de armazenamento do soro e o corpo humano; 9) Dutos de refrigeração a) Invíscido: Ar atmosférico em uma tubulação, um fluido não-viscoso; b) Turbulento: O alto número de Reynolds, aliado a pequenas movimentações de trocas de ar nas laterais dos dutos proporcionam uma variação de velocidade, bem como desorganização do escoamento do fluido compressível, caracterizando-o como turbulento; c) Compressível: Ar atmosférico; d) Interno: Ainda que contenha aberturas nas laterais do duto, o fluido escoa majoritariamente pela tubulação; 10) Sangue a) Viscoso: Diferentemente da água, a composição sanguínea difere-se por conter outros componentes como plasma, leucócitos, glóbulos vermelhos e brancos, entre outros, que o tornam mais “grosso”, ou seja, viscoso, fazendo com que o escoamento seja caracterizado desta maneira; b) Laminar: O número de Reynolds baixo, denotando a sobreposição da viscosidade em função das forças inerciais, bem como a baixa velocidade de escoamento, tornam-no assim, laminar; c) Incompressível: Um fluido líquido, assim como a água, cuja massa específica pouco altera-se em função da variação de pressão; d) Interno: Fluido circulando por veias e artérias, o sistema circulatório; 11) Enchimento de pneus a) Invíscido: Ar atmosférico em um fluxo interno, fluido não-viscoso; b) Turbulento: Se considerar uma bomba de enchimento automática, a uma vazão constante de enchimento de ar, a constante velocidade ao longo do cano, bem como o pequeno diâmetro do escoamento diminuem o número de Reynolds, no entanto, ainda trata-se de um escoamento turbulento, pois o ar continua sendo um fluido não- viscoso em desorganização; c) Compressível: Ar atmosférico, inclusive sofrendo um aumento de pressão ao entrar na roda do pneu; d) Interno: Passagem do fluido compressível por uma tubulação durante o enchimento;
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