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Humanista- Existencial Identificar as principais características da Teoria da Humanista; Conhecer panoramicamente as perspectivas da teoria da Humanista a respeito do desenvolvimento e da aprendizagem humana. COUTINHO, Maria Tereza da Cunha; MOREIRA, Mércia. Psicologia da educação: um estudo dos processos psicológicos de desenvolvimento e aprendizagem humanos, voltado para educação: ênfase na abordagem construtivista. Cap. I, p. 28 – 29 MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. Cap III, p 37 - 57. Objetivos da aula: Contexto Histórico: O episódio das duas grandes guerras mundiais abalou de maneira intensa a humanidade: os valores ficaram confusos e as guerras materializaram o imenso vazio que permeava os sistemas filosóficos da época (idealismo e o positivismo). Assim, com o objetivo de resgatar “o ser”, a Psicologia Humanista surge a partir das décadas de 40 e 50, caracterizada pela afirmação de que a “existência precede à essência”. A humanização da psique, se opondo ao determinismo. Acredita que o homem é capaz de sua autorealização, além de estar em um processo em construção, no qual é detentor de sua liberdade e de seu poder de escolha. O primeiro teórico a desensenvolver uma teoria humanista na Psicologia foi Abraham Maslow. O que a Psicologia Existencial – Humanista busca... Em termos conceituais, é importante frisar que a palavra humanista tem diversas aplicações, e que inúmeros são os filósofos que deram alicerce a abordagem Humanista-Existencial. Mas o que é ser um humanista, e por que a teoria nasce da filosofia? Porque ser humanista é um jeito de ser e estar no mundo e de olhar as pessoas de uma maneira livre. Conhecida como 3ª Força da Psicologia Behaviorismo – estabelece que somos determinados pelo ambiente Psicanálise – somos determinados pelo inconsciente. Rogers recusa essas duas premissas, criando a Psicologia Humanista. Vê o homem na sua integralidade. Psicologia Humanista Para a Psicologia Humanista o sujeito é potencialmente bom e em condições favoráveis busca sua auto-realização. Ser humano é bom e curioso e precisa de ajuda para evoluir (função facilitadora). O objetivo último do ser humano é a auto-realização, ou o uso pleno de suas potencialidades e capacidades. Tornar-se pessoa: é um processo contínuo por toda a vida. Evolui para seu bem estar e sua realização pessoal. Visão de Homem: - O papel do Psicólogo seria criar um ambiente favorável (mediador) para que o sujeito consiga achar os meios para sua realização. Método não diretivo: o cliente é que orienta a relação terapêutica. Aceitação positiva incondicional / Empatia. - Congruência (coerência, harmonia). - Solução dos problemas à partir da realidade. Método Clínico 1.1.2)Teóricos importantes: filósofos que trouxeram grandes contribuições ao Humanismo - Existencialismo Kierkegaard – 1813 a 1855 Husserl – 1859 a 1938 Heidegger–1989 a 1976 Rogers 1902 a 1987 Sartre 1905 a 1980 Maslow 1908 a 1970 Merleau-Ponty 1908 a 1961 Jean – Paul Sartre Dramaturgo, romancista e filósofo existencialista francês do início do século XX, centrou-se na concepção de que o indivíduo tem absoluta liberdade de escolha. Sua ideia do Existencialismo está presente em duas de suas principais obras: O Ser e o Nada e Crítica da razão dialética. Em “O Ser e o Nada” (1943), reflete seu existencialismo nas palavras: “(...) Estou condenado a existir para sempre além da minha essência, além das causas e motivos dos meus atos. Estou condenado a ser livre. Isso quer dizer que nenhum limite para minha liberdade pode ser estabelecido exceto a própria liberdade, ou, se você preferir; que nós não somos livres para deixar de ser livres...” Carl Rogers Um dos responsáveis pelo desenvolvimento da Psicologia Humanista, cria a teoria humanística da personalidade. Em 1987 foi indicado ao prêmio Nobel da paz. Em psicoterapia buscava transformar o possível estudo subjetivo do paciente em um processo eminente subjetivo. Portanto, seu método terapêutico é centrado no próprio cliente (paciente). Perspectiva esta em que o terapeuta deve desenvolver uma relação de confiança fazendo com que o paciente encontre sozinho sua própria cura. Consideração positiva incondicional: aceitar a pessoa como ela é e expressar uma consideração positiva por ela; Empatia: colocar-se o lugar do outro e ver o mundo através dos olhos do outro; Congruência: o terapeuta ser profundamente ele mesmo com sua experiência. Rogers formula três considerações básicas e simultâneas mediadoras da relação terapeuta – paciente: TERAPIA CENTRADA NO CLIENTE Oposto a teoria B. F. Skinner de que a personalidade do homem seria moldada por condicionamentos operantes. Para Rogers os homens são bons na sua essência, e que todo o aprendizado deve ser organizado no sentido do indivíduo para o meio, e não ao contrário. Traz a reflexão de que “a Questão é saber se podemos permitir que o conhecimento se organize no e pelo indivíduo, em vez de ser organizado para o indivíduo.” Abraham Maslow Importante humanista e psicólogo transpessoal, criador da “Hierarquia de Necessidades”. O autor percebe o homem como entidade capaz de se autoatualizar por meio do uso e da exploração de plenos talentos, capacidades e potencialidades. NECESSIDADE DE AUTO – REALIZAÇÃO NECESSIDADE DE STATUS E ESTIMA NECESSIDADE SOCIAL NECESSIDADE DE SEGURANÇA NECESSIDADES FISIOLÓGICAS Maslow e a Teoria das Necessidades Humanas Um grande humanista foi Sartre... Sartre diz que “somos condenados à liberdade”. Portanto, como profissionais da educação é escolha nossa decidir: O que podemos saber O que devemos saber O que nos é lícito esperar Ensino centrado no aluno; Ver o aluno na sua integralidade; Aprendizagem centrada no desenvolvimento da personalidade do indivíduo, capacidade de atuar como uma pessoa integrada; Preocupação com a orientação interna, autoconceito, com o desenvolvimento de uma visão autêntica de si mesmo; Os conteúdos são importantes, mas em alguns momentos assumem lugar secundário na proposta de uma formação humana. Educação Por Prof Saulo Geber O professor não transmite o conteúdo, mas é um facilitador da aprendizagem do aluno. O conteúdo advém das próprias experiências dos alunos. O conteúdo da educação deveria consistir em experiências que o aluno reconstrói. O professor não ensina, mas sim, cria condições para que os alunos aprendam. Trabalhar com projetos e não com conteúdos pré-estabelecidos. Não é o professor que diz o que o aluno deve aprender e quando. Mas sim o aluno, mediado pelo professor, que busca o conhecimento. Incentivo à autonomia, criatividade. Compreensão do sujeito na sua integralidade. Educação Humana. Crítica à supervalorização dos conteúdos. Crítica à avaliação: única avaliação importante é a auto-avaliação. Educação por projetos. Bom descanso!!!
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