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Classificações Climáticas e Tipos de Clima no Mundo e no Brasil

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Classificações Climáticas e Tipos de 
Clima no Mundo e no Brasil 
 Classificações Climáticas 
 Base e Modelos de Classificação 
 Exemplos de Classificações Mundo 
 Classificações para o Brasil 
 Balanço hídrico 
 
Classificações Climáticas 
 Dada a grande diversidade dos climas algumas 
características são selecionadas para sistematizar e 
classificar os vários tipos climáticos, de modo a 
simplificar, organizar e generalizar as condições 
dominantes em cada lugar. 
 
 Classificação: Tentativa de reunião do maior número 
possível de elementos que possam caracterizar os diferentes 
climas existentes em grupos distintos. 
 
 Em geral características relacionadas à temperatura, à 
precipitação, à radiação e ao vento são as mais utilizadas. 
 
 
Áreas do globo com chuvas no inverno e 
no verão 
Centros de ação 
– variação 
sazonal 
Principais Massas de Ar 
Relação entre centros de ação, circulação e 
vegetação 
• Zona Polar Ártica 
• Zona Temperada Norte 
• Zona Subtropical Norte 
• Zona Tropical Norte 
• Zona Equatorial 
• Zona Tropical Sul 
• Zona Subtropical Sul 
• Zona Temperada Sul 
• Zona Polar Antártica 
Base para Classificação de 
Zonas Climáticas 
Método analítico ou estático: quantitativo  
valores médios  combinação dos elementos do 
clima: 
 
 abstração da realidade  abuso das médias 
para a caracterização climática. 
 
 caráter estático  não considera a evolução 
dos fenômenos climáticos. 
 
Modelos de Classificação Climática 
 tendo em vista a importância estratégica das condições 
atmosféricas, a história é repleta de exemplos que atestam 
que as condições predominantes do comportamento 
atmosférico foram o principal ou um dos mais relevantes 
critérios norteadores das divisões territoriais: 
 Aristóteles: em sua obra “Meteorológica” conduz a descrição 
do caráter dos homens em diferentes regimes climáticos, de 
modo a concluir que os homens gregos seriam superiores. 
 Classificação climática de Pomponius Mela: de forma a 
servir aos interesses geopolíticos do Império Romano; 
formalizou um sistema de zonas climáticas: tórrida, 
temperada e frígida. 
Exemplos de Classificações Climáticas 
 
 séc. XIX (neo-colonialismo): florescimento de 
classificações fortemente calcadas em regimes 
climáticos prevalecentes nos países dominantes 
(médias latitudes), que seriam centrais; as demais 
seriam “exóticas” (termo que ganha uma conotação 
negativa). 
 alegações pseudo-científicas justificar a 
colonização na África (determinismo). 
Exemplos de Classificações Climáticas 
 De Martonne (1806) - proposta de estudo regional do 
clima com base em temperatura e precipitação. 
 Humboldt (1817) - plotou a temperatura média anual 
em um mapa. 
 Julius Hann (1883) - “Handbuch der Klimatologie”. 
 Koppen (1918) - a mais popular; classificação 
hierárquica de acordo com as necessidades hídricas e 
de temperatura dos vegetais. Faz uso de uma base 
numérica de classificação a partir da temperatura ou 
precipitação média mensal e anual; limite das zonas 
definidos pelos padrões de vegetação. 
Exemplos de Classificações Climáticas 
• Primeira classificação “planetária”. 
• Talvez, a mais simples. 
• Agrupa 24 tipos climáticos através de um conjunto 
de letras maiúsculas e minúsculas que designam os 
grande grupos, subgrupos climáticos e suas 
subdivisões que indicam características sazonais. 
 
 
Classificação Climática de Koppen (1918) 
Classificação Climática de Koppen (1918) 
 Cinco grandes zonas definidas por Koppen, quatro tem por base a 
temperatura (A, C, D e E) e (B), a precipitação: 
 cada zona é dividida em tipos, de acordo com as relações entre temperatura e 
precipitação. 
 classificação de Koppen: tem sido refinada por outros pesquisadores, por ex. 
Trewartha acrescenta uma sexta zona (H - clima de altitude) 
 zona A: ocupa quase toda a extensão do planeta entre 15-200 N e S. Principal 
característica: ausência de frio, sendo altamente modulada pela latitude. 
Permanentemente úmida, com grande convecção. Os tipos advêm das diferenças 
na distribuição da chuva 
 zona B: recobre 30% do globo (+ do que qualquer outro). Grande grau de 
previsibilidade. Ocorre nas latitudes subtropicais, onde há grande subsidência 
dinâmica (AP) estabilidade, que inibe a convecção (não necessariamente 
ausência de umidade). Ásia: distância de corpos hídricos ou barreiras orográficas 
Classificação Climática de Koppen (1918) 
 zona C: latitude médias (30-600) - área de maior variabilidade 
atmosférica (conflito entre fluxos de Leste e oeste), com verões e 
invernos bem marcados. Precipitação bem variável nos totais e na 
distribuição temporal. 
 zona D: apenas no HN; no HS muito pouca área estão nessas latitudes. 
 Principal característica: grande flutuação anual da temperatura (pois 
ocorre em extensas áreas continentais), com estações bem marcadas. 
Precipitações concentradas no verão, sem inverno muito seco. 
 zona E: sem grande variação temporal, sempre frio e seco, temperatura 
baixa: pouco vapor d’água. 
 zona H (contribuição de Trewartha): clima de altitude influencia 
todos os elementos do clima. É registrado em áreas de altitude elevada 
(montanhas, planaltos), com grande variação geográfica traço 
mais marcante. Nessas áreas: latitude torna-se um controle de menor 
importância. 
Cada tipo geral possui uma subdivisão de características adicionais de 
temperatura e precipitação pluvial - segunda letra. 
 As subdivisões principais são: 
 Segunda letra - distribuição sazonal de precipitação 
 f - sempre úmido, sem estação seca (tipos A, C e D) 
 m - de monção, com breve estação seca e chuvas intensas no 
restante do ano (A) 
 w - chuva de verão (A, C e D) 
 S - estação seca de verão (B) 
 W - estação seca de inverno (B) 
Classificação Climática de Koppen (1918) 
 Terceira letra - características adicionais de temperatura: 
 a - verão quente - mês mais quente com temp. média > 22°C (tipos 
C e D) 
 b - verão moderadamente quente - mês mais quente com temp. 
média < 22°C (C e D) 
 c - verão breve e moderadamente frio - menos de quatro meses 
possuem temp. média > 10 °C (C e D) 
 d - inverno muito frio - mês mais frio com temp. média < -38°C 
(climas D) 
 h - quente e seco - temp. média anual > 18°C (climas B) 
 k - seco e frio - temp. média anual < 18°C (climas B) 
 
Classificação Climática de Koppen (1918) 
Críticas: 
 
 não justifica o uso de certos critérios numéricos. 
 limites climáticos são “rígidos”. 
 ausência de categoria climática subúmida. 
 
 
Classificação Climática de Koppen (1918) 
 
 Bergeron (1928) - tipologia genética, caracterizando o local de acordo com a frequência 
do domínio das massas de ar. 
 Müller (1931) – tipologia muito próxima de Koppen. 
 Thornthwaite (1931) - classificação hierárquica condições de umidade 
do solo (chuva, temperatura e evapotr.); em 1948 - introduz o conceito 
de evapotranspiração potencial e balanço de umidade. 
 Flohn (1950) - tipologia baseada na circulação global de ventos, sem referência direta à 
temperatura, com pontos comum com Koppen. 
 Strahler (1951) - divisão genética com base na origem, dinâmica e 
domínio dos sistemas atmosféricos, com definição de grupos e tipos. 
 Budyko (1956) - base no balanço de energia (muito generalizado até por falta de dados). 
 Peguy (1961) - organização do meio climático com dados mensais de temperatura e 
precipitação. 
 Terjung (1961) - estabelece uma classificação para os EUA com base em índice de 
conforto térmico e informaçõesde vento; em 1968, classificação com base na energia 
solar recebida, aprimorada em colaboração com Loui em 1972, incorporando também 
umidade. 
Classificações Climáticas 
Classificação com 120 tipos climáticos (só 32 são efetivamente representados 
num mapa mundi). 
 introduziu novos valores como a eficiência da temperatura e a 
precipitação efetiva. 
 introdução de índices climáticos principais: 
 índice de umidade; 
 evapotranspiração potencial: 
 
Im = (100S – 60D)/EP , onde: 
Im = índice de umidade 
S = excedente de água anual 
D = deficiência de água anual 
EP = evapotranspiração potencial anual 
 
Obs.: em 1955 foi revisada com o acréscimo da diversidade de armazenamento 
de umidade no solo cobertura vegetal e tipo de solo retenção de umidade 
no solo 
Classificação Climática de Thornthwaite 
(1948) 
Classificação Climática de Thornthwaite 
(1948) 
Características: 
• modelo simples e eficaz de classificação genética - aproximação da 
Física (Meteorologia) com a Climatologia (Geografia); 
• baseada na origem dos fenômenos climáticos; 
• climas do mundo baseados nos “controles climáticos”, isto é, nos 
centros de ação, nas massas de ar, nos processos frontológicos e nas 
características das precipitações: 
• 14 tipos climáticos - regiões climáticas 
• 1 tipo climático - altitude do relevo 
Classificação Climática de Strahler (1951) 
• CLIMAS DAS LATITUDES BAIXAS - controlados pelas massas de ar equatoriais e tropicais: 
 a) Equatorial úmido 
 b) Litorâneo com ventos alísios 
 c) Desértico tropical e de estepe 
 d) Desértico da costa ocidental 
 e) Tropical seco-úmido 
• CLIMAS DAS LATITUDES MÉDIAS - controlados pelas massas de ar tropicais e massas de ar 
 polares 
 a) Subtropical úmido 
 b) Marítimo da costa ocidental 
 c) Mediterrâneo 
 d) Desértico e de estepe de latitude média 
 e) Continental úmido 
• CLIMAS DAS LATITUDES ALTAS - controlados pelas massas de ar polares 
 a) Continental subártico 
 b) Marítimo subártico 
 c) Tundra 
 d) Calota de gelo 
 e) Climas de terras altas - nas principais áreas com terras altas do mundo - altiplanos e 
 cadeias de montanhas 
 
Classificação Climática de Strahler (1951) 
Classificação Climática de Strahler (1951) 
 
 grande e constante afluxo de energia solar altas temperaturas 
 grande quantidade de corpos hídricos alta umidade 
 constante nebulosidade associada às queimadas que se 
processam nas florestas equatoriais. 
 pequena diferença anual. 
 variação da temperatura diurna: maior que que a sazonal sendo, portanto, 
reguladora do ciclo da vida. 
 variação da precipitação - principal condicionador climático: 
 Equador: domínio de BP instabilidade atmosférica: + da metade 
dos dias com registro de precipitação (gênese principal: convectiva) 
 vegetação exuberante, enorme biodiversidade grande contribuição 
na produção de O2 e remoção de CO2, alta evapotranspiração 
nuvens e fortes aguaceiros, com abundância de núcleos de 
condensação (queimadas). 
 domínio de massas de ar quentes e úmidas. 
Clima Equatorial 
marcada variação sazonal das precipitações com forte 
repercussão nas características biológicas dos diferentes lugares 
 à margem do cinturão equatorial: clima tropical com estações 
definidas pela variação da precipitação mais extensas que 
a região equatorial, controlado pela marcha anual da ZCIT. 
 subtrópicos secos: domínio das APs (~300 lat.) forte 
estabilidade atmosférica, com desertos nas margens oeste dos 
continentes (subsidência dos cinturões de AP), com grande 
variabilidade diurna da temperatura principal elemento 
caracterizador do clima, com registro das mais altas temperaturas 
do globo, conjugação alta radiação e ausência de umidade/ 
nebulosidade. Em alguns setores: presença de correntes frias, 
que inibem ainda mais a convecção (costa oeste americana, 
sudoeste da África). 
 domínio de massas quentes, mas com umidade variável (Tc, Tm). 
 
Clima Tropical 
 
 diferenciação sazonal maior do que diurna em termos de 
recebimento de energia. 
 precipitação: diferenças com a latitude e continentalidade, com 
domínio de massas mais frias e continentais estabilidade. 
 circulação: dominada pela circulação de oeste ´Rossby´: gradiente 
entre equador e trópicos determina a posição da corrente do 
jato, mais direcionada para os pólos. 
 variação importante: clima ´mediterrâneo´ (sul da Europa, oeste 
da Am. do Sul) - concentração de chuva no verão devido a migração 
das APs nessas áreas no verão estabilidade atmosférica. 
 
Climas de Média Latitude 
 pequeno recebimento de radiação, baixa temperatura, 
baixa umidade do ar (árido). 
 principal regulador: flutuação anual da temperatura 
(condiciona os ciclos da vida) 
Corrente do Jato/ 
Ondulações de 
Rossby 
Climas Polares 
Climas Polares 
 Regiões Polares - diferenças marcantes entre os hemisférios: 
 
 Ártica: gelo permanente, circundada por terras, afetado pelos ciclones de 
média latitude do Atlântico Norte e do Norte asiático. Domínio de condições 
de inversão no inverno (maior temperatura em altitude). 
 
 Antártica: planalto circundado pelo Atlântico Sul e fina camada sazonal 
de gelo, com baixa precipitação e ventos em direção às depressões das 
baixas polares; temperaturas mais baixas por ser terra. 
 
 
 Condições dominadas por depressões (BP): 
 feições com o formato e tamanho das áreas 
continentais: bastante relevantes. 
 
 em qualquer clima: altitude interfere 
localmente nos padrões de temperatura, 
umidade e pressão, mas o traço climático 
dominante (influência do controle de grande 
escala) permanece constante. 
 
 
Áreas Subárticas 
 
 Henrique Morize (1889; 1927). 
 Delgado de Carvalho (1916; 1926). 
 Serebrenick (1945) - estabelece 3 tipos climáticos: 
 equatorial - isoterma de 250; 
 subtropical – isotermas entre 250 e 180 
 temperado - isoterma < 180 
 Lysia Bernardes (1951): base na então nova divisão territorial do país, adotada 
pelo IBGE. 
 Serra (1960): mapas detalhados com classificação de Koppen. 
 Schmidt (1942) – classificação para a planície amazônica. 
 Setzer (1946): classificação para São Paulo, com base no índice de umidade. 
 Paes de Camargo (1971): aplicação da classificação de Thornthwaite para o 
estado de São Paulo. 
 Monteiro (anos 70): classificação partindo dos tipos de tempo. (análise rítmica) 
– São Paulo e outros estados da nação 
Classificações climáticas para o Brasil 
Classificação Climáticas para o Brasil 
Koppen (1918) 
Classificação Climáticas para o Brasil 
VARIAÇÕES DO CLIMA NO BRASIL 
Fonte: www.cca.ufsc.br/~aaap/irrigacao/clima/clima_no_brasil.ppt 
TIPOS DE CLIMA NO BRASIL 
 A predominância de climas quentes e úmidos no 
território brasileiro tem como fator determinante 
a posição geográfica, quase inteiramente 
tropical. 
 A latitude interfere bastante nos climas do 
Brasil, divido a extensão no sentido norte-sul. 
 A altitude exerce também influência, apesar do 
país não possuir grandes elevações. 
 O clima do Brasil pode ser classificado, em geral como Equatorial, 
Tropical e Subtropical, mas dentro do território brasileiro há muitas 
diferenças quanto ao clima em mesmas regiões. 
 
 Na visão global, o Brasil esta localizado em duas áreas climáticas. 
92% do território esta acima do trópico de capricórnio, sendo então 
da zona tropical e apenas a região sul e o sul de São Paulo se 
localiza na zona temperada. 
 
 Outro fator marcante do Brasil é seu grande e extenso litoral, 
fazendo assim um paísbastante úmido. 
TIPOS DE CLIMA NO BRASIL 
A água é um fator limitante também em 
agroecossistemas. A agricultura somente 
pode ser praticada onde: 
 
 As espécies cultivadas estão adaptadas ao 
regime de chuvas existente. 
 
 Através da irrigação, os limites impostos 
por um clima seco pode ser superado. 
CLIMA E REGIME DE CHUVAS 
PADRÕES DE CHUVA 
 
1. Quantidade total de precipitação recebida (em um ano 
típico). 
 
2. Distribuição da precipitação ao longo do ano. 
 
3. Intensidade, duração, regularidade e previsibilidade. 
 
Estes fatores determinam as oportunidades e restrições para a 
agricultura em uma determinada região. 
Cada região da Terra tem seus 
padrões característicos de 
precipitação, que variam em: 
RELAÇÃO ENTRE BIOMAS E CLIMA NO 
BRASIL 
MAPA DOS BIOMAS 
(www.ambientebrasil.com.br/images/natural/biomas.gif) 
MAPA CLIMÁTICO 
(simplificado do IBGE, 1990) 
CLIMA E REGIME DE CHUVAS 
A vegetação de um lugar é, 
geralmente, um indicador 
confiável de seu regime de 
chuvas. 
Caatinga Cerrado 
Campos do Sul do Brasil 
CLIMA E REGIME DE CHUVAS 
Desertos, com sua vegetação esparsa, de crescimento 
lento, indicam que a precipitação anual é mínima. 
Deserto de Atacama - Chile 
MAPA CLIMÁTICO SETENTRIONAL 
Floresta 
Amazônica 
Cerrado 
Caatinga 
QUENTE – SUPER ÚMIDO – SEM SECA. 
 
QUENTE – SUPER ÚMIDO – SUB SECA. 
 
QUENTE - ÚMIDO – 1 A 2 MESES SECOS. 
 
QUENTE - ÚMIDO – 3 MESES SECOS. 
 
QUENTE – SEMI ÚMIDO – 4 A 5 MESES 
SECOS. 
 
QUENTE – SEMI ÁRIDO – 6 MESES SECOS. 
 
QUENTE – SEMI ÁRIDO – 7 A 8 MESES 
SECOS. 
 
QUENTE – SEMI ÁRIDO – 9 A 10 MESES 
SECOS. 
 
QUENTE – SEMI ÁRIDO – 11 MESES SECOS. 
CLIMA E REGIME DE CHUVAS 
O crescimento de vegetação exuberante em florestas úmidas 
aponta para precipitação abundante, pelo menos durante a 
maior parte do ano. 
Floresta amazônica 
MAPA CLIMÁTICO AM, RR E AC 
Floresta 
amazônica 
QUENTE – SUPER ÚMIDO – SEM SECA. 
 
QUENTE – SUPER ÚMIDO – SUB SECA. 
 
QUENTE - ÚMIDO – 1 A 2 MESES SECOS. 
 
QUENTE - ÚMIDO – 3 MESES SECOS. 
 
QUENTE – SEMI ÚMIDO – 4 A 5 MESES SECOS. 
 
QUENTE – SEMI ÁRIDO – 6 MESES SECOS. 
 
QUENTE – SEMI ÁRIDO – 7 A 8 MESES SECOS. 
 
QUENTE – SEMI ÁRIDO – 9 A 10 MESES SECOS. 
 
QUENTE – SEMI ÁRIDO – 11 MESES SECOS. 
Quente e úmido, com temperaturas 
variando muito pouco durante o ano, 
ficando a média térmica entre 24°C e 
26°C. 
Registra altos índices pluviométricos 
anuais, acima de 2.000 mm, não havendo 
estação seca definida. Esse é o clima 
predominante na Região Amazônica. 
Equatorial (úmido e semi-úmido) 
MAPA CLIMÁTICO TO, MA, PI, MG 
Cerrado 
QUENTE – SUPER ÚMIDO – SEM SECA. 
 
QUENTE – SUPER ÚMIDO – SUB SECA. 
 
QUENTE - ÚMIDO – 1 A 2 MESES SECOS. 
 
QUENTE - ÚMIDO – 3 MESES SECOS. 
 
QUENTE – SEMI ÚMIDO – 4 A 5 MESES SECOS. 
 
QUENTE – SEMI ÁRIDO – 6 MESES SECOS. 
 
QUENTE – SEMI ÁRIDO – 7 A 8 MESES SECOS. 
 
QUENTE – SEMI ÁRIDO – 9 A 10 MESES SECOS. 
 
QUENTE – SEMI ÁRIDO – 11 MESES SECOS. 
MAPA CLIMÁTICO PI, CE, RN E PE 
Caatinga 
QUENTE – SUPER ÚMIDO – SEM SECA. 
 
QUENTE – SUPER ÚMIDO – SUB SECA. 
 
QUENTE - ÚMIDO – 1 A 2 MESES SECOS. 
 
QUENTE - ÚMIDO – 3 MESES SECOS. 
 
QUENTE – SEMI ÚMIDO – 4 A 5 MESES SECOS. 
 
QUENTE – SEMI ÁRIDO – 6 MESES SECOS. 
 
QUENTE – SEMI ÁRIDO – 7 A 8 MESES SECOS. 
 
QUENTE – SEMI ÁRIDO – 9 A 10 MESES SECOS. 
 
QUENTE – SEMI ÁRIDO – 11 MESES SECOS. 
 Típico do interior nordestino, das 
áreas sertanejas. Quente e seco, 
as temperaturas variam pouco 
durante o ano, apresentando 
médias térmicas entre 26°C e 
28°C. As chuvas são irregulares e 
mal distribuídas, com 
pluviosidade média inferior a 
750 mm, havendo uma 
concentração das chuvas de 
fevereiro a junho. 
 
Semi-árido 
Com duas estações bem definidas, a 
chuvosa (verão) e a seca (inverno). A 
temperatura média anual é de 22°C, 
com índices pluviométricos médios 
por volta de 1.500 mm. A maior parte 
do Brasil está sob o domínio desse 
clima. 
Tropical 
 O relevo é o fator preponderante 
para explicar as temperaturas 
amenas, com médias térmicas 
entre 17°C e 22°C e índices 
pluviométricos por volta de 1.500 
mm anuais (chuvas torrenciais). 
Predomina em regiões mais altas 
do Sudeste. 
 
Tropical de altitude 
Temperaturas médias anuais em 
torno de 25°C e pluviosidade 
média anual entre 1.250 mm e 
2.000 mm. As chuvas concentram-
se no outonoinverno no litoral 
nordestino e na primavera-verão 
no litoral do Sudeste. 
 
Tropical úmido 
MAPA CLIMÁTICO MERIDIONAL 
MESOTÉRMICO BRANDO – SUPER ÚMIDO – SEM 
SECA. 
 
MESOTÉRMICO BRANDO – SUPER ÚMIDO – SUB 
SECA. 
 
MESOTÉRMICO BRANDO – ÚMIDO – 1 A 2 MESES 
SECOS. 
 
MESOTÉRMICO BRANDO – ÚMIDO – 3 MESES 
SECOS. 
 
MESOTÉRMICO BRANDO – SEMI ÚMIDO – 4 a 5 
SECOS. 
 
MESOTÉRMICO MEDIANO – SUPER ÚMIDO – SEM 
SECA. 
 
MESOTÉRMICO MEDIANO – SUPER ÚMIDO – SUB 
SECA. 
 
MESOTÉRMICO MEDIANO – ÚMIDO – 1 A 2 MESES 
SECOS. 
SUB QUENTE – SUPER ÚMIDO – SEM SECA. 
 
SUB QUENTE – SUPER ÚMIDO – SUB SECA. 
 
SUB QUENTE – ÚMIDO – 1 A 2 MESES SECOS. 
 
SUB QUENTE – ÚMIDO – 3 MESES SECOS. 
 
SUB QUENTE – SEMI ÚMIDO – 4 A 5 MESES SECOS. 
 
SUB QUENTE – SEMI ÁRIDO – 6 MESES SECOS. 
QUENTE – SUPER ÚMIDO – SEM SECA. 
 
QUENTE – SUPER ÚMIDO – SUB SECA. 
 
QUENTE - ÚMIDO – 1 A 2 MESES SECOS. 
 
QUENTE - ÚMIDO – 3 MESES SECOS. 
 
QUENTE – SEMI ÚMIDO – 4 A 5 MESES 
SECOS. 
 
QUENTE – SEMI ÁRIDO – 6 MESES SECOS. 
 
QUENTE – SEMI ÁRIDO – 7 A 8 MESES 
SECOS. 
 
QUENTE – SEMI ÁRIDO – 9 A 10 MESES 
SECOS. 
 
QUENTE – SEMI ÁRIDO – 11 MESES SECOS. 
 Típico da Região Sul do país, 
apresenta chuvas que se 
distribuem pelo ano todo, 
embora haja uma maior 
concentração no verão (chuvas 
bem distribuídas). Apresenta 
índices pluviométricos 
superiores a 1.250 mm anuais e 
as maiores amplitudes térmicas 
do país. A temperatura média 
anual fica em torno de 18°C. 
 
Subtropical 
MESOTÉRMICO BRANDO – SUPER ÚMIDO – SEM 
SECA. 
 
MESOTÉRMICO BRANDO – SUPER ÚMIDO – SUB 
SECA. 
 
MESOTÉRMICO BRANDO – ÚMIDO – 1 A 2 MESES 
SECOS. 
 
MESOTÉRMICO BRANDO – ÚMIDO – 3 MESES SECOS. 
 
MESOTÉRMICO BRANDO – SEMI ÚMIDO – 4 a 5 
SECOS. 
 
MESOTÉRMICO MEDIANO – SUPER ÚMIDO – SEM 
SECA. 
 
MESOTÉRMICO MEDIANO – SUPER ÚMIDO – SUB 
SECA. 
 
MESOTÉRMICO MEDIANO – ÚMIDO – 1 A 2 MESES 
SECOS. 
SUB QUENTE – SUPER ÚMIDO – SEM SECA. 
 
SUB QUENTE – SUPER ÚMIDO – SUB SECA. 
 
SUB QUENTE – ÚMIDO – 1 A 2 MESES SECOS. 
 
SUB QUENTE – ÚMIDO – 3 MESES SECOS. 
 
SUB QUENTE – SEMI ÚMIDO – 4 A 5 MESES SECOS. 
 
SUB QUENTE – SEMI ÁRIDO – 6 MESES SECOS. 
MAPA CLIMÁTICO RS E SC 
 Quantidades de chuva e 
vegetação tem essa relação direta 
porque, para a maioria dos 
ecossistemas terrestres, a água é o 
fator limitante mais importante. 
CLIMA E REGIME DE CHUVAS 
O balanço hídrico é uma maneira de monitorar o armazenamento 
de água no solo. Tipos: 
 
Balanço Hídrico Climático ou Climatológico 
 
O balanço hídrico climatológico é calculado pelo método de 
THORNTHWAITE & MATHER (1955) e considera as normais 
climatológicas compreendidas em intervalos de 30 anos na 
localidade de interesse. 
 
Balanço Hídrico Sequencial 
 
É o cálculo do balanço hídrico sequencial diário segundo o método 
de THORNTHWAITE & MATHER (1955). A evapotranspiração usada é 
a potencial de referência (ET0). 
BALANÇO HÍDRICO 
FONTE: www.inmet.gov.br 
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BALANCO HÍDRICO CLIMÁTICO E 
IRRIGAÇÃO 
Por trabalhar com dados médios de uma 
série histórica, o balanço hídrico climático 
não informa sobre situações extremas e 
anos atípicos. 
 
Por essa razão, a irrigação pode ser 
necessária mesmo em locais onde o 
balanço hídrico climático não detecta 
déficits hídricos.

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