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Classificações Climáticas e Tipos de Clima no Mundo e no Brasil Classificações Climáticas Base e Modelos de Classificação Exemplos de Classificações Mundo Classificações para o Brasil Balanço hídrico Classificações Climáticas Dada a grande diversidade dos climas algumas características são selecionadas para sistematizar e classificar os vários tipos climáticos, de modo a simplificar, organizar e generalizar as condições dominantes em cada lugar. Classificação: Tentativa de reunião do maior número possível de elementos que possam caracterizar os diferentes climas existentes em grupos distintos. Em geral características relacionadas à temperatura, à precipitação, à radiação e ao vento são as mais utilizadas. Áreas do globo com chuvas no inverno e no verão Centros de ação – variação sazonal Principais Massas de Ar Relação entre centros de ação, circulação e vegetação • Zona Polar Ártica • Zona Temperada Norte • Zona Subtropical Norte • Zona Tropical Norte • Zona Equatorial • Zona Tropical Sul • Zona Subtropical Sul • Zona Temperada Sul • Zona Polar Antártica Base para Classificação de Zonas Climáticas Método analítico ou estático: quantitativo valores médios combinação dos elementos do clima: abstração da realidade abuso das médias para a caracterização climática. caráter estático não considera a evolução dos fenômenos climáticos. Modelos de Classificação Climática tendo em vista a importância estratégica das condições atmosféricas, a história é repleta de exemplos que atestam que as condições predominantes do comportamento atmosférico foram o principal ou um dos mais relevantes critérios norteadores das divisões territoriais: Aristóteles: em sua obra “Meteorológica” conduz a descrição do caráter dos homens em diferentes regimes climáticos, de modo a concluir que os homens gregos seriam superiores. Classificação climática de Pomponius Mela: de forma a servir aos interesses geopolíticos do Império Romano; formalizou um sistema de zonas climáticas: tórrida, temperada e frígida. Exemplos de Classificações Climáticas séc. XIX (neo-colonialismo): florescimento de classificações fortemente calcadas em regimes climáticos prevalecentes nos países dominantes (médias latitudes), que seriam centrais; as demais seriam “exóticas” (termo que ganha uma conotação negativa). alegações pseudo-científicas justificar a colonização na África (determinismo). Exemplos de Classificações Climáticas De Martonne (1806) - proposta de estudo regional do clima com base em temperatura e precipitação. Humboldt (1817) - plotou a temperatura média anual em um mapa. Julius Hann (1883) - “Handbuch der Klimatologie”. Koppen (1918) - a mais popular; classificação hierárquica de acordo com as necessidades hídricas e de temperatura dos vegetais. Faz uso de uma base numérica de classificação a partir da temperatura ou precipitação média mensal e anual; limite das zonas definidos pelos padrões de vegetação. Exemplos de Classificações Climáticas • Primeira classificação “planetária”. • Talvez, a mais simples. • Agrupa 24 tipos climáticos através de um conjunto de letras maiúsculas e minúsculas que designam os grande grupos, subgrupos climáticos e suas subdivisões que indicam características sazonais. Classificação Climática de Koppen (1918) Classificação Climática de Koppen (1918) Cinco grandes zonas definidas por Koppen, quatro tem por base a temperatura (A, C, D e E) e (B), a precipitação: cada zona é dividida em tipos, de acordo com as relações entre temperatura e precipitação. classificação de Koppen: tem sido refinada por outros pesquisadores, por ex. Trewartha acrescenta uma sexta zona (H - clima de altitude) zona A: ocupa quase toda a extensão do planeta entre 15-200 N e S. Principal característica: ausência de frio, sendo altamente modulada pela latitude. Permanentemente úmida, com grande convecção. Os tipos advêm das diferenças na distribuição da chuva zona B: recobre 30% do globo (+ do que qualquer outro). Grande grau de previsibilidade. Ocorre nas latitudes subtropicais, onde há grande subsidência dinâmica (AP) estabilidade, que inibe a convecção (não necessariamente ausência de umidade). Ásia: distância de corpos hídricos ou barreiras orográficas Classificação Climática de Koppen (1918) zona C: latitude médias (30-600) - área de maior variabilidade atmosférica (conflito entre fluxos de Leste e oeste), com verões e invernos bem marcados. Precipitação bem variável nos totais e na distribuição temporal. zona D: apenas no HN; no HS muito pouca área estão nessas latitudes. Principal característica: grande flutuação anual da temperatura (pois ocorre em extensas áreas continentais), com estações bem marcadas. Precipitações concentradas no verão, sem inverno muito seco. zona E: sem grande variação temporal, sempre frio e seco, temperatura baixa: pouco vapor d’água. zona H (contribuição de Trewartha): clima de altitude influencia todos os elementos do clima. É registrado em áreas de altitude elevada (montanhas, planaltos), com grande variação geográfica traço mais marcante. Nessas áreas: latitude torna-se um controle de menor importância. Cada tipo geral possui uma subdivisão de características adicionais de temperatura e precipitação pluvial - segunda letra. As subdivisões principais são: Segunda letra - distribuição sazonal de precipitação f - sempre úmido, sem estação seca (tipos A, C e D) m - de monção, com breve estação seca e chuvas intensas no restante do ano (A) w - chuva de verão (A, C e D) S - estação seca de verão (B) W - estação seca de inverno (B) Classificação Climática de Koppen (1918) Terceira letra - características adicionais de temperatura: a - verão quente - mês mais quente com temp. média > 22°C (tipos C e D) b - verão moderadamente quente - mês mais quente com temp. média < 22°C (C e D) c - verão breve e moderadamente frio - menos de quatro meses possuem temp. média > 10 °C (C e D) d - inverno muito frio - mês mais frio com temp. média < -38°C (climas D) h - quente e seco - temp. média anual > 18°C (climas B) k - seco e frio - temp. média anual < 18°C (climas B) Classificação Climática de Koppen (1918) Críticas: não justifica o uso de certos critérios numéricos. limites climáticos são “rígidos”. ausência de categoria climática subúmida. Classificação Climática de Koppen (1918) Bergeron (1928) - tipologia genética, caracterizando o local de acordo com a frequência do domínio das massas de ar. Müller (1931) – tipologia muito próxima de Koppen. Thornthwaite (1931) - classificação hierárquica condições de umidade do solo (chuva, temperatura e evapotr.); em 1948 - introduz o conceito de evapotranspiração potencial e balanço de umidade. Flohn (1950) - tipologia baseada na circulação global de ventos, sem referência direta à temperatura, com pontos comum com Koppen. Strahler (1951) - divisão genética com base na origem, dinâmica e domínio dos sistemas atmosféricos, com definição de grupos e tipos. Budyko (1956) - base no balanço de energia (muito generalizado até por falta de dados). Peguy (1961) - organização do meio climático com dados mensais de temperatura e precipitação. Terjung (1961) - estabelece uma classificação para os EUA com base em índice de conforto térmico e informaçõesde vento; em 1968, classificação com base na energia solar recebida, aprimorada em colaboração com Loui em 1972, incorporando também umidade. Classificações Climáticas Classificação com 120 tipos climáticos (só 32 são efetivamente representados num mapa mundi). introduziu novos valores como a eficiência da temperatura e a precipitação efetiva. introdução de índices climáticos principais: índice de umidade; evapotranspiração potencial: Im = (100S – 60D)/EP , onde: Im = índice de umidade S = excedente de água anual D = deficiência de água anual EP = evapotranspiração potencial anual Obs.: em 1955 foi revisada com o acréscimo da diversidade de armazenamento de umidade no solo cobertura vegetal e tipo de solo retenção de umidade no solo Classificação Climática de Thornthwaite (1948) Classificação Climática de Thornthwaite (1948) Características: • modelo simples e eficaz de classificação genética - aproximação da Física (Meteorologia) com a Climatologia (Geografia); • baseada na origem dos fenômenos climáticos; • climas do mundo baseados nos “controles climáticos”, isto é, nos centros de ação, nas massas de ar, nos processos frontológicos e nas características das precipitações: • 14 tipos climáticos - regiões climáticas • 1 tipo climático - altitude do relevo Classificação Climática de Strahler (1951) • CLIMAS DAS LATITUDES BAIXAS - controlados pelas massas de ar equatoriais e tropicais: a) Equatorial úmido b) Litorâneo com ventos alísios c) Desértico tropical e de estepe d) Desértico da costa ocidental e) Tropical seco-úmido • CLIMAS DAS LATITUDES MÉDIAS - controlados pelas massas de ar tropicais e massas de ar polares a) Subtropical úmido b) Marítimo da costa ocidental c) Mediterrâneo d) Desértico e de estepe de latitude média e) Continental úmido • CLIMAS DAS LATITUDES ALTAS - controlados pelas massas de ar polares a) Continental subártico b) Marítimo subártico c) Tundra d) Calota de gelo e) Climas de terras altas - nas principais áreas com terras altas do mundo - altiplanos e cadeias de montanhas Classificação Climática de Strahler (1951) Classificação Climática de Strahler (1951) grande e constante afluxo de energia solar altas temperaturas grande quantidade de corpos hídricos alta umidade constante nebulosidade associada às queimadas que se processam nas florestas equatoriais. pequena diferença anual. variação da temperatura diurna: maior que que a sazonal sendo, portanto, reguladora do ciclo da vida. variação da precipitação - principal condicionador climático: Equador: domínio de BP instabilidade atmosférica: + da metade dos dias com registro de precipitação (gênese principal: convectiva) vegetação exuberante, enorme biodiversidade grande contribuição na produção de O2 e remoção de CO2, alta evapotranspiração nuvens e fortes aguaceiros, com abundância de núcleos de condensação (queimadas). domínio de massas de ar quentes e úmidas. Clima Equatorial marcada variação sazonal das precipitações com forte repercussão nas características biológicas dos diferentes lugares à margem do cinturão equatorial: clima tropical com estações definidas pela variação da precipitação mais extensas que a região equatorial, controlado pela marcha anual da ZCIT. subtrópicos secos: domínio das APs (~300 lat.) forte estabilidade atmosférica, com desertos nas margens oeste dos continentes (subsidência dos cinturões de AP), com grande variabilidade diurna da temperatura principal elemento caracterizador do clima, com registro das mais altas temperaturas do globo, conjugação alta radiação e ausência de umidade/ nebulosidade. Em alguns setores: presença de correntes frias, que inibem ainda mais a convecção (costa oeste americana, sudoeste da África). domínio de massas quentes, mas com umidade variável (Tc, Tm). Clima Tropical diferenciação sazonal maior do que diurna em termos de recebimento de energia. precipitação: diferenças com a latitude e continentalidade, com domínio de massas mais frias e continentais estabilidade. circulação: dominada pela circulação de oeste ´Rossby´: gradiente entre equador e trópicos determina a posição da corrente do jato, mais direcionada para os pólos. variação importante: clima ´mediterrâneo´ (sul da Europa, oeste da Am. do Sul) - concentração de chuva no verão devido a migração das APs nessas áreas no verão estabilidade atmosférica. Climas de Média Latitude pequeno recebimento de radiação, baixa temperatura, baixa umidade do ar (árido). principal regulador: flutuação anual da temperatura (condiciona os ciclos da vida) Corrente do Jato/ Ondulações de Rossby Climas Polares Climas Polares Regiões Polares - diferenças marcantes entre os hemisférios: Ártica: gelo permanente, circundada por terras, afetado pelos ciclones de média latitude do Atlântico Norte e do Norte asiático. Domínio de condições de inversão no inverno (maior temperatura em altitude). Antártica: planalto circundado pelo Atlântico Sul e fina camada sazonal de gelo, com baixa precipitação e ventos em direção às depressões das baixas polares; temperaturas mais baixas por ser terra. Condições dominadas por depressões (BP): feições com o formato e tamanho das áreas continentais: bastante relevantes. em qualquer clima: altitude interfere localmente nos padrões de temperatura, umidade e pressão, mas o traço climático dominante (influência do controle de grande escala) permanece constante. Áreas Subárticas Henrique Morize (1889; 1927). Delgado de Carvalho (1916; 1926). Serebrenick (1945) - estabelece 3 tipos climáticos: equatorial - isoterma de 250; subtropical – isotermas entre 250 e 180 temperado - isoterma < 180 Lysia Bernardes (1951): base na então nova divisão territorial do país, adotada pelo IBGE. Serra (1960): mapas detalhados com classificação de Koppen. Schmidt (1942) – classificação para a planície amazônica. Setzer (1946): classificação para São Paulo, com base no índice de umidade. Paes de Camargo (1971): aplicação da classificação de Thornthwaite para o estado de São Paulo. Monteiro (anos 70): classificação partindo dos tipos de tempo. (análise rítmica) – São Paulo e outros estados da nação Classificações climáticas para o Brasil Classificação Climáticas para o Brasil Koppen (1918) Classificação Climáticas para o Brasil VARIAÇÕES DO CLIMA NO BRASIL Fonte: www.cca.ufsc.br/~aaap/irrigacao/clima/clima_no_brasil.ppt TIPOS DE CLIMA NO BRASIL A predominância de climas quentes e úmidos no território brasileiro tem como fator determinante a posição geográfica, quase inteiramente tropical. A latitude interfere bastante nos climas do Brasil, divido a extensão no sentido norte-sul. A altitude exerce também influência, apesar do país não possuir grandes elevações. O clima do Brasil pode ser classificado, em geral como Equatorial, Tropical e Subtropical, mas dentro do território brasileiro há muitas diferenças quanto ao clima em mesmas regiões. Na visão global, o Brasil esta localizado em duas áreas climáticas. 92% do território esta acima do trópico de capricórnio, sendo então da zona tropical e apenas a região sul e o sul de São Paulo se localiza na zona temperada. Outro fator marcante do Brasil é seu grande e extenso litoral, fazendo assim um paísbastante úmido. TIPOS DE CLIMA NO BRASIL A água é um fator limitante também em agroecossistemas. A agricultura somente pode ser praticada onde: As espécies cultivadas estão adaptadas ao regime de chuvas existente. Através da irrigação, os limites impostos por um clima seco pode ser superado. CLIMA E REGIME DE CHUVAS PADRÕES DE CHUVA 1. Quantidade total de precipitação recebida (em um ano típico). 2. Distribuição da precipitação ao longo do ano. 3. Intensidade, duração, regularidade e previsibilidade. Estes fatores determinam as oportunidades e restrições para a agricultura em uma determinada região. Cada região da Terra tem seus padrões característicos de precipitação, que variam em: RELAÇÃO ENTRE BIOMAS E CLIMA NO BRASIL MAPA DOS BIOMAS (www.ambientebrasil.com.br/images/natural/biomas.gif) MAPA CLIMÁTICO (simplificado do IBGE, 1990) CLIMA E REGIME DE CHUVAS A vegetação de um lugar é, geralmente, um indicador confiável de seu regime de chuvas. Caatinga Cerrado Campos do Sul do Brasil CLIMA E REGIME DE CHUVAS Desertos, com sua vegetação esparsa, de crescimento lento, indicam que a precipitação anual é mínima. Deserto de Atacama - Chile MAPA CLIMÁTICO SETENTRIONAL Floresta Amazônica Cerrado Caatinga QUENTE – SUPER ÚMIDO – SEM SECA. QUENTE – SUPER ÚMIDO – SUB SECA. QUENTE - ÚMIDO – 1 A 2 MESES SECOS. QUENTE - ÚMIDO – 3 MESES SECOS. QUENTE – SEMI ÚMIDO – 4 A 5 MESES SECOS. QUENTE – SEMI ÁRIDO – 6 MESES SECOS. QUENTE – SEMI ÁRIDO – 7 A 8 MESES SECOS. QUENTE – SEMI ÁRIDO – 9 A 10 MESES SECOS. QUENTE – SEMI ÁRIDO – 11 MESES SECOS. CLIMA E REGIME DE CHUVAS O crescimento de vegetação exuberante em florestas úmidas aponta para precipitação abundante, pelo menos durante a maior parte do ano. Floresta amazônica MAPA CLIMÁTICO AM, RR E AC Floresta amazônica QUENTE – SUPER ÚMIDO – SEM SECA. QUENTE – SUPER ÚMIDO – SUB SECA. QUENTE - ÚMIDO – 1 A 2 MESES SECOS. QUENTE - ÚMIDO – 3 MESES SECOS. QUENTE – SEMI ÚMIDO – 4 A 5 MESES SECOS. QUENTE – SEMI ÁRIDO – 6 MESES SECOS. QUENTE – SEMI ÁRIDO – 7 A 8 MESES SECOS. QUENTE – SEMI ÁRIDO – 9 A 10 MESES SECOS. QUENTE – SEMI ÁRIDO – 11 MESES SECOS. Quente e úmido, com temperaturas variando muito pouco durante o ano, ficando a média térmica entre 24°C e 26°C. Registra altos índices pluviométricos anuais, acima de 2.000 mm, não havendo estação seca definida. Esse é o clima predominante na Região Amazônica. Equatorial (úmido e semi-úmido) MAPA CLIMÁTICO TO, MA, PI, MG Cerrado QUENTE – SUPER ÚMIDO – SEM SECA. QUENTE – SUPER ÚMIDO – SUB SECA. QUENTE - ÚMIDO – 1 A 2 MESES SECOS. QUENTE - ÚMIDO – 3 MESES SECOS. QUENTE – SEMI ÚMIDO – 4 A 5 MESES SECOS. QUENTE – SEMI ÁRIDO – 6 MESES SECOS. QUENTE – SEMI ÁRIDO – 7 A 8 MESES SECOS. QUENTE – SEMI ÁRIDO – 9 A 10 MESES SECOS. QUENTE – SEMI ÁRIDO – 11 MESES SECOS. MAPA CLIMÁTICO PI, CE, RN E PE Caatinga QUENTE – SUPER ÚMIDO – SEM SECA. QUENTE – SUPER ÚMIDO – SUB SECA. QUENTE - ÚMIDO – 1 A 2 MESES SECOS. QUENTE - ÚMIDO – 3 MESES SECOS. QUENTE – SEMI ÚMIDO – 4 A 5 MESES SECOS. QUENTE – SEMI ÁRIDO – 6 MESES SECOS. QUENTE – SEMI ÁRIDO – 7 A 8 MESES SECOS. QUENTE – SEMI ÁRIDO – 9 A 10 MESES SECOS. QUENTE – SEMI ÁRIDO – 11 MESES SECOS. Típico do interior nordestino, das áreas sertanejas. Quente e seco, as temperaturas variam pouco durante o ano, apresentando médias térmicas entre 26°C e 28°C. As chuvas são irregulares e mal distribuídas, com pluviosidade média inferior a 750 mm, havendo uma concentração das chuvas de fevereiro a junho. Semi-árido Com duas estações bem definidas, a chuvosa (verão) e a seca (inverno). A temperatura média anual é de 22°C, com índices pluviométricos médios por volta de 1.500 mm. A maior parte do Brasil está sob o domínio desse clima. Tropical O relevo é o fator preponderante para explicar as temperaturas amenas, com médias térmicas entre 17°C e 22°C e índices pluviométricos por volta de 1.500 mm anuais (chuvas torrenciais). Predomina em regiões mais altas do Sudeste. Tropical de altitude Temperaturas médias anuais em torno de 25°C e pluviosidade média anual entre 1.250 mm e 2.000 mm. As chuvas concentram- se no outonoinverno no litoral nordestino e na primavera-verão no litoral do Sudeste. Tropical úmido MAPA CLIMÁTICO MERIDIONAL MESOTÉRMICO BRANDO – SUPER ÚMIDO – SEM SECA. MESOTÉRMICO BRANDO – SUPER ÚMIDO – SUB SECA. MESOTÉRMICO BRANDO – ÚMIDO – 1 A 2 MESES SECOS. MESOTÉRMICO BRANDO – ÚMIDO – 3 MESES SECOS. MESOTÉRMICO BRANDO – SEMI ÚMIDO – 4 a 5 SECOS. MESOTÉRMICO MEDIANO – SUPER ÚMIDO – SEM SECA. MESOTÉRMICO MEDIANO – SUPER ÚMIDO – SUB SECA. MESOTÉRMICO MEDIANO – ÚMIDO – 1 A 2 MESES SECOS. SUB QUENTE – SUPER ÚMIDO – SEM SECA. SUB QUENTE – SUPER ÚMIDO – SUB SECA. SUB QUENTE – ÚMIDO – 1 A 2 MESES SECOS. SUB QUENTE – ÚMIDO – 3 MESES SECOS. SUB QUENTE – SEMI ÚMIDO – 4 A 5 MESES SECOS. SUB QUENTE – SEMI ÁRIDO – 6 MESES SECOS. QUENTE – SUPER ÚMIDO – SEM SECA. QUENTE – SUPER ÚMIDO – SUB SECA. QUENTE - ÚMIDO – 1 A 2 MESES SECOS. QUENTE - ÚMIDO – 3 MESES SECOS. QUENTE – SEMI ÚMIDO – 4 A 5 MESES SECOS. QUENTE – SEMI ÁRIDO – 6 MESES SECOS. QUENTE – SEMI ÁRIDO – 7 A 8 MESES SECOS. QUENTE – SEMI ÁRIDO – 9 A 10 MESES SECOS. QUENTE – SEMI ÁRIDO – 11 MESES SECOS. Típico da Região Sul do país, apresenta chuvas que se distribuem pelo ano todo, embora haja uma maior concentração no verão (chuvas bem distribuídas). Apresenta índices pluviométricos superiores a 1.250 mm anuais e as maiores amplitudes térmicas do país. A temperatura média anual fica em torno de 18°C. Subtropical MESOTÉRMICO BRANDO – SUPER ÚMIDO – SEM SECA. MESOTÉRMICO BRANDO – SUPER ÚMIDO – SUB SECA. MESOTÉRMICO BRANDO – ÚMIDO – 1 A 2 MESES SECOS. MESOTÉRMICO BRANDO – ÚMIDO – 3 MESES SECOS. MESOTÉRMICO BRANDO – SEMI ÚMIDO – 4 a 5 SECOS. MESOTÉRMICO MEDIANO – SUPER ÚMIDO – SEM SECA. MESOTÉRMICO MEDIANO – SUPER ÚMIDO – SUB SECA. MESOTÉRMICO MEDIANO – ÚMIDO – 1 A 2 MESES SECOS. SUB QUENTE – SUPER ÚMIDO – SEM SECA. SUB QUENTE – SUPER ÚMIDO – SUB SECA. SUB QUENTE – ÚMIDO – 1 A 2 MESES SECOS. SUB QUENTE – ÚMIDO – 3 MESES SECOS. SUB QUENTE – SEMI ÚMIDO – 4 A 5 MESES SECOS. SUB QUENTE – SEMI ÁRIDO – 6 MESES SECOS. MAPA CLIMÁTICO RS E SC Quantidades de chuva e vegetação tem essa relação direta porque, para a maioria dos ecossistemas terrestres, a água é o fator limitante mais importante. CLIMA E REGIME DE CHUVAS O balanço hídrico é uma maneira de monitorar o armazenamento de água no solo. Tipos: Balanço Hídrico Climático ou Climatológico O balanço hídrico climatológico é calculado pelo método de THORNTHWAITE & MATHER (1955) e considera as normais climatológicas compreendidas em intervalos de 30 anos na localidade de interesse. Balanço Hídrico Sequencial É o cálculo do balanço hídrico sequencial diário segundo o método de THORNTHWAITE & MATHER (1955). A evapotranspiração usada é a potencial de referência (ET0). BALANÇO HÍDRICO FONTE: www.inmet.gov.br FONTE: www.inmet.gov.br FONTE: www.inmet.gov.br FONTE: www.inmet.gov.br FONTE: www.inmet.gov.br FONTE: www.inmet.gov.br FONTE: www.inmet.gov.br FONTE: www.inmet.gov.br FONTE: www.inmet.gov.brFONTE: www.inmet.gov.br BALANCO HÍDRICO CLIMÁTICO E IRRIGAÇÃO Por trabalhar com dados médios de uma série histórica, o balanço hídrico climático não informa sobre situações extremas e anos atípicos. Por essa razão, a irrigação pode ser necessária mesmo em locais onde o balanço hídrico climático não detecta déficits hídricos.
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