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Resumo dos slides de Geologia Geral

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Geologia – 2ª Avaliação
Rochas Metamórficas
- São aquelas que passaram pelo processo de metamorfismo, ou seja, modificações mineralógicas e estruturais das rochas em seu estado sólido em resposta a condições físicas e químicas que diferem das condições prevalecentes durante a sua formação. 
- Fatores condicionantes para o metamorfismo: temperatura, pressão, presença de fluidos e tempo.
- O protólito é a rocha que dá origem as rochas metamórficas, que podem preservar características originais dos protólitos, como a composição química, as estruturas primárias e os núcleos remanescentes de minerais envoltos por minerais neoformados.
- Os processos metamórficos ocorrem em geral associados aos processos tectônicos nas áreas continentais convergentes, onde se desenvolvem as montanhas.
- TEMPERATURA: As principais fontes de calor para que ocorra metamorfismo é a desintegração radioativa (núcleo estável, radiação para. Núcleo instável radiação contínua) e o residual do manto e núcleo. As reações metamórficas iniciam-se em temperaturas a partir de 200 C. Em temperaturas muito elevadas o metamorfismo se desenvolve nos limites de transição para o campo de geração de rochas ígneas, quando então ocorrem processos de fusão parcial.
- PRESSÃO: Há dois tipos de pressão. A pressão litostática não causa deformação mecânica acentuada durante o metamorfismo, pois tem intensidade uniforme. Já a pressão dirigida é produzida pela movimentação das placas e atua de forma vetorial, produzindo tensões e deformações. Os gradientes “normais” podem ser alterados de acordos com a zona (subducção, nas zonas de baixa temperatura e alta pressão ou rifteamento, nas zonas de alta temperatura e baixa pressão).
- FLUIDOS: As transformações mineralógicas que ocorrem durante o metamorfismo se desenvolvem no estado sólido. No entanto, os sistemas metamórficos contêm uma fase fluida, constituída principalmente por H2O e CO2. Se a pressão dos fluidos superar a resistência mecânica da rocha, ocorrerá faturamento e perda dos fluidos através de fraturas.
- TEMPO: As reações metamórficas se processam de maneira lenta resultando em associações minerais e texturas que registram toda a série de mudanças. Em geral, as rochas registram, de maneira eficaz, as condições metamórficas mais intensas, porém eventualmente este registro é obliterado por reequilíbrios sob condições mais brandas, em consequência do resfriamento que ocorre no final do episódio metamórfico ou quando a rocha é soerguida.
- Tipos de Metamorfismo:
Metamorfismo Regional -> Rochas apresentam estruturas planares, ocorre deformação e alcança níveis profundos da crosta (cinturão orogênico).
Metamorfismo de Soterramento -> Ocorre em bacias sedimentares em subsidência, a profundidades onde a temperatura pode alcançar 300ºC. Prevalece a pressão litostática. As transformações metamórficas desenvolvem-se sob a influência de fluidos intragranulares dos sedimentos.
Metamorfismo de Contato ou Termal -> Adjacente às intrusões ígneas. Termal (+ou- metassomático) efeito de um magma quente intrudindo rochas frias em nível crustal mais raso. Ocorre num amplo intervalo de pressões, incluindo muito baixa. 
Metamorfismo Dinâmico ou Cataclástico -> Ocorre ao longo de planos de falha ou zonas de cisalhamento (área com deformações). Deformação intensa de rochas na zona imediata ao movimento.
Metamorfismo Hidrotermal -> É o resultado da circulação de água quente através do corpo da rocha ao longo de fraturas e fissuras. Envolve mudanças químicas.
Metamorfismo de Fundo Oceânico ->Ocorre nas vizinhanças do riftes das cadeias meso-oceânicas, onde a crosta recém-formada interage com a água quente do mar através de processos metassomático e metamórficos termais. Notável perda de Ca e Si e ganho de Mg e Na. Rochas ricas em clorita e quartzo altamente alteradas com distinto conteúdo de alto Mg e baixo Ca. É um outro exemplo de metamorfismo hidrotermal.
Metamorfismo de Impacto ->Produzido pelo impacto de um meteorito numa superfície planetária. Elevação extrema da pressão em frações de segundos. Ondas de choque > aumento da temperatura > fusão e vaporização.
- Grau Metamórfico é definido de acordo com a intensidade do metamorfismo sem especificar a exata relação entre temperatura e pressão. Quanto maior a temperatura, maior o grau metamórfico. Percursos de alta temperatura e baixa pressão favorecem a formação de minerais de baixa densidade. Enquanto percursos de baixa temperatura e alta pressão favorecem a formação de minerais de alta densidade.
- Isógradas – Superfície, representada por uma linha em mapa, na qual o grau metamórfico das rochas é igual e delimita duas zonas metamórficas. Normalmente, a isógrada é definida pelo aparecimento de um mineral índice ou por indicações de alguma reação metamórfica característica de determinadas condições de pressão e temperatura, permitindo realizar o mapeamento zoneográfico das fácies metamórficas.
- Zona metamórfica é qualquer parte mapeável de um corpo metamórfico, no qual as rochas foram submetidas às mesmas condições de temperatura e pressão (zonas de mesma isógrada).
- Fácies metamórficas é o conjunto de associações de minerais metamórficos, resultantes de transformações de rochas (protólitos) diferentes, que se repete lateralmente e que indica determinada condição de metamorfismo. A identificação das fácies através de suas paragêneses típicas permite realizar o mapeamento zoneográfico dessas condições de metamorfismo e correlacionar com outras áreas. Existem 8 fáceis: Xisto Verde, Anfibolito, Piroxênio Hornfels, Sanidito, Eclogito, Granulito, Epidoto-anfibolito e Xisto Azul.
- Diagênese é o conjunto de processos físicos e químicos que produzem a consolidação dos sedimentos depositados e sua evolução para rocha.
- Metassomatismo é o processo de substituição de um mineral por outro, de diferente composição química, devido à reações introduzidas pela presença de material proveniente de fontes externas. Metassomatismo metamórfico ocorre em um sistema aberto ou parcialmente aberto.
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- CICLO DAS ROCHAS – O magma sofre arrefecimento e dá origem às rochas ígneas que, por sua vez, sofrem erosão e criam sedimentos. Estes sedimentos passam pela diagênese e dão origem às rochas sedimentares que devido a pressão e temperatura, formam rochas metamórficas que mais tarde se fundirão e originarão o magma, iniciando o ciclo novamente. 
- Intemperismo é o conjunto de modificações de ordem física (todos os processos que causam desagregação das rochas com separação dos grãos minerais antes coesos e com fragmentação, transformando a rocha inalterada em material descontínuo e friável e pose ser causada por gelivação, variação de temperatura, ação das chuvas etc.), química (alteração das propriedades químicas e composicionais dos minerais constituintes das rochas superficiais pela ação da água) e biológicas (conjunto de alterações de ordem física e química) que promovem a desagregação mecânica e a decomposição química de minerais e rochas pré-existentes.
- Fatores condicionantes para o intemperismo: material parental, clima, topografia, biosfera e tempo. 
- Série de Bowen - As séries de cristalização mineral de Bowen são duas e ocorrem simultaneamente: a série contínua (plagioclases) e a descontínua (minerais ferro-magnesianos). À medida que o magma vai arrefecendo, há cristais específicos que vão se formando e individualizando a determinados valores de temperatura. Os primeiros a formar-se são aqueles cujo ponto de fusão é mais alto, acabando o processo com a cristalização daqueles que têm um ponto de fusão muito mais baixo, ou seja, quando o magma está quase arrefecido e consolidado.
- Erosão é o processo de remoção das partículas produzidas pelo intemperismo, sob a ação de agentes como água, vento, gelo e ação da gravidade sendo estes, agentes de transportes também. O transporte pode ser mecânico (suspensão,saltação, arrasto, rolamento e tração) ou químico (iônico).
- A deposição pode ser de sedimentos clásticos (transporte sobrepujado pela ação da gravidade), sedimentos químicos (superação do soluto) ou sedimentos biogênicos (atividade ou morte de organismos). Os principais agentes de transporte de sedimentos são: vento, água, gelo e gravidade. Lembrando que o sedimento é soterrado por sedimentos mais recentes.
- Classificação dos sedimentos - Existem quatro grandes grupos: Terrígenos (provenientes de erosão), Aloquímicos/Carbonáticos (derivados do retrabalhamento de substâncias químicas precipitadas na própria bacia de sedimentação), Ortoquímicos/Evaporitos (são os precipitados químicos normais e produzidos quimicamente na bacia, sem evidências significativas de transporte ou agregação) e Vulcanogênico/Piroclástico (sedimentos originados da degradação de rochas vulcânicas).
- A textura do sedimento é estudada através de critérios de granulometria, seleção (grãos bem distribuídos ou não), forma(achatamento e arredondamento), petrotrama (arranjo espacial dos grãos), maturidade textual (história de transporte dos sedimentos) e porosidade (permeabilidade).
- Para definir a granulometria é usada a escala de Krumbein. 
- Os tipos de texturas para rochas terrígenas são em função de sua granulometria. Assim são utilizados termos como rudito, arenito e lutito ou respectivamente psefito, psamito e pelito. Quando uma rocha possui mais de um tipo de granulação, são utilizados termos compostos, tais como arenito pelítico, referindo-se a uma rocha com mais areia do que argila. O arenito é ortoconglomerado, ou seja, pouca matriz, já o wacke é paraconglomerado, muita matriz. O aspecto textural das rochas terrígenas é laminado, maciço, bioturbado e físsil. E a composição mineralógica são óxidos, sulfetos, carbonatos etc.
- Classificação: Ortoconglomerado (sustentado pelo arcabouço, pouca matriz, grãos se tocam) e Paraconglomerado (muita matriz, grãos não se tocam). Composição: Polimítico (quando há clastos de diversos tipos de rocha e minerais) e Oligomítico (quando todos os clastos são de apenas um tipo de rocha ou minerais). 
- Já as rochas aloquímicas tem a dolomita, sideria e calcita como minerais mais frequentes. E são classificadas em micrita, esparita e arcabouço. A classificação textural é dada entre calcarenito, calcilutito e calcirrudito. 
http://www.coladaweb.com/geografia/paisagens-naturais/rochas
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- Ambiente sedimentar – cenário de sedimentação, atual.
- Sistema deposicional: conjunto tridimensional de fáceis geneticamente relacionadas por processos e ambientes deposicionais.
- Leque aluvial são acumulações sedimentares em forma de um segmento de cone ou leques abertos, construídas na base de áreas elevadas, caracterizados por canais fluviais distributários. Os fatores condicionantes são o clima, a topografia e tectônica. Cones aluviais possuem morfologia mais íngremes e predominam processos gravitacionais. Fan delta são corpos espraiados que adentram em corpos aquosos. Há três níveis de leque: proximal, mediano e distal.
- Existem 4 tipos de rios diferente: meandrante(sinuosos, relativamente estreitos e profundos) retilíneo(canal único , bem definido), entrelaçado(mosaico de barras e canais rasos) e anastomosado (vários canais sinuosos correndo envolta de ilhas estáveis, com vegetação).
- Lagos são corpos continentais de água não-marinha. Podem ser permantes ou de curta duração, águas frescas ou hipersalinas e tem origem intracratônica, ou dos falhamentos ou lagos glaciais. A sedimentação é controlada por clima, aporte sedimentar e profundidade.
- Principais processos sedimentares dos lagos – decantação (fluxos gravitacionais dos lagos abertos) e precipitação (lagos fechados).
- Lago alto tem maior competitividade biológica e maior contribuição continental, enquanto lago baixo é o contrário.
- Lençóis de areia são massas de areia eólica em movimento com relevo negligenciável. Ocorrem geralmente ás margens dos campos de dunas. Já os campos de dunas são grandes massas individuais de areia em movimento , constituídas de dunas simples e/ou compostas entre as quais podem existir áreas de interdunas. Enquanto draas são macro-formas eólicas formadas por superposição de dunas.
- Parálico são que ocorre ou se desenvolve em ambiente litorâneo continental lagunar ou deltaico e caracterizado por ocasionais incursões marinhas. Inclui deltas, estuário, praia/ilha barreira e planície de maré.
- Deltas constituem sistemas transicionais que se formam na desembocadura de um rio que deságua em um corpo d’água, onde a carga sedimentar trazida pelo rio supera a dispersão, gerando um padrão de deposição progradante. 
- Sub-ambientes do delta: Planície deltaica é a área subaérea do delta; ação de canais distributários, planície de inundação com crevasse splays, planície de maré, pântanos, baías interdistributárias. Frente Deltaica é a parte subaquosa, mais inclinada do delta; construção de rios distributários contra a ação do mar; sedimentos arenosos a siltosos. Prodelta é a parte subaquosa mais distal; franca ação marinha; sedimentos lamosos e bioturbados.
 
- Delta dominado por rios: Ocorrem em contextos de micromarés e limitada energia de ação das ondas, onde a progradação dos lobos deltaicos é significativa e a redistribuição das barras nas desembocaduras é limitada (são principalmente lacustres). Delta dominado por ondas: 
São caracterizados pelo retrabalhamento das barras em corpos ou cordões arenosos paralelos à costa e praias. Delta dominado por maré: Exibem planícies de marés lamosas e barras retrabalhadas em corpos arenosos alongados perpendiculares à linha de costa.
- Estuário é a desembocadura ou foz de rio alargada e extensa, como uma baía fechada e estreita, onde misturam-se água doce do rio e salgada do mar ao sabor da correnteza fluvial e dos fluxos de marés do mar. 
- Praia: backshore (pós-praia) é a laminação plano-paralela, inclinada para o continente. foreshore (face de praia): areias com laminação plano-paralela, levemente inclinada para o mar; estratificações cruzadas de baixo ângulo; bioturbação fraca a ausente. shoreface (ante-praia): alta razão arenito/folhelho; bioturbação intensa; ripples/megaripples. 
 
- Ilha barreira são cordões arenosos lineares, paralelos à costa.
- Planície de maré: Supramaré: regiões mais elevadas, inundadas apenas durante as marés mais altas (sizígias); ação das marés nos canais de marés. Intermaré: zona exposta e recoberta pelas águas durante os ciclos de maré; mais significativa; fácies heterolíticas. Inframaré: região submersa; intensa bioturbação. 
- Marinho: Plataforma interna (até 30m de profundidade). Plataforma externa (até o limite com o talude). Sedimentação reflete a natureza dos componentes (terrígena ou carbonática). Atividade de ondas, marés e correntes.
- Sistemas carbonáticos tem como componentes: matriz, cimento e grãos. Os modelos são plataforma, rampa e banco. 
 
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- Pré-sal é uma camada de petróleo que fica nas regiões oceânicas em grande profundidade abaixo de uma camada de sal. Pós sal, é uma camada menos profunda. Foi encontrada uma camada de pré sal de 800km do ES até SC.
- Turbidito é a rocha sedimentar originada em ambientes sub-aquáticos de taludes com correntes de turbidez. Estas rochas se depositam normalmente nos contextos de talude e bacia, formando canais e lobos.
- Fase sag é o estágio final de rifte. Há uma descoberta recente de imensas acumulação de óleo e gás natural no intervalo “pré-sal” na região da Bacia de Santos. Assim, descobriram a presença de reservatórios carbonáticos, de origem microbial, depositados num estágio, ou fase, Sag., anterior a deposição de evaporitos aptianos. 
- Carbonatos Microbialitos são os carbonatos daseção rifte e sag. Ocorre apenas nas bacias de Santos e Campos. Qualquer depósito organo-sedimentar formado pela interação entre comunidades microbiais bentônicas e sedimentos químicos ou detríticos, englobando neste caso tanto os estromatólitos quanto os trombólitos, oncólitos e tapetes algais. 
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- TECTÔNICA: estuda a origem e evolução geológica (história dos movimentos e deformação) de amplas áreas (regional a global) da litosfera da Terra (p. ex. Origem dos continentes, edificação de cinturões de montanhas e formação do assoalho oceânico). 
- GEOLOGIA ESTRUTURAL: estuda a deformação das rochas na crosta terrestre desde a escala submicroscópica a regional (micro-, meso-, e macro-escala).
- PRINCÍPIO DA HORIZONTALIDADE (STENO): estuda a deformação das rochas na crosta terrestre desde a escala submicroscópica a regional (micro-, meso-, e macro-escala).
- O termo ESTRUTURA é usado para se referir ao arranjo espacial de um todo. Na Geologia, o todo é a Terra, e os constituintes podem ser: átomos/íons; minerais; as rochas; as camadas da Terra. Toda estrutura está sujeita a mudanças, passando de um estado inicial para um estado final.Essa passagem constitui o que chamamos DEFORMAÇÃO.
- Classificação das estruturas quanto à origem: Primárias, sendo concomitantes à gênese da rocha (sedimentar e magmática). E Secundárias, sendo posteriores à gênese da rocha. 
- Um corpo rígido rochoso pode sofrer modificações em relação à sua posição e/ou forma. No conjunto considera-se que o corpo sofreu deformação em resposta a esforços, os quais são gerados por forças. Força – entidade física que altera, ou tende a alterar estado de repouso de um corpo ou seu movimento retilínio uniforme. As forças podem ser de corpo (atuam sobre a massa de um corpo como um todo) ou de contato (atuam empurrando ou puxando determinado corpo ao longo de uma superfície imaginária). Esforço – entidade físico-matemática gerada quando uma força atua sobre uma superfície. Ou seja, é uma relação entre força e área.
- Movimentos devido à ação de esforços: Translação (envolve mudança de posição), rotação (envolve mudança na orientação), dilatação (variação de volume, que pode ser positivo ou negativo) e distorção (envolve mudança de forma).
- Para um corpo rochoso qualquer, as condições físicas influentes são: Pressão litostática e temperatura, condições termodinâmicas e esforço aplicado. Nestas condições, as deformações podem ser dúcteis (domínio profundo) ou rúpteis (domínio superficial), isto é, podem ocorrer, respectivamente quebras e descontinuidades ou apenas deformação plástica.
- Domínios deformacionais podem ser superficiais (deformação rúptil) ou profundos (deformação dúctil).
- Orientação de estruturas: Atitude: orientação de um plano ou de uma linha no espaço. É composto pela direção e mergulho. Direção: ângulo horizontal entre uma linha e uma coordenada geográfica (Norte). Mergulho: inclinação de uma linha em relação ao plano horizontal.
- Estruturas rúpteis: Fraturas – ruptura em uma rocha ao longo do qual não houve deslocamento considerável. Juntas - são descontinuidades paralelas ou subparalelas que ocorrem formando uma família de juntas (sem preenchimento). Falhas – descontinuidades ao longo das quais ocorreu deslocamento dos corpos rochosos.
- Elementos de uma falha: Plano de falha (superfície planar ao longo da qual se deu o movimento), Capa, Teto (bloco acima do plano de falha), Muro, Lapa (bloco abaixo do plano de falha), Direção do Plano (dado pela retas de cota constante), Mergulho (dado pela inclinação da reta de maior declividade (perpendicular à reta de cota constante), Linha de Falha (interseção do plano de falha com a superfície), Rejeito (deslocamento de dois pontos que se encontravam previamente adjacentes e em lados opostos), Espelho de falha (surpefície brilhante que contém estrias de atrito,a qual permite deduzir o tipo de movimento).
- Classificando falhas pelo movimento relativo: Normal (teto desce em relação ao muro), Reversas ou de Empurrão (teto sobe em relação ao muro), Transcorrentes (o movimento é horizontal), Dextral (movimento lateral no sentido horário), Sinistral (movimento lateral no sentido anti-horário)
- Dobras são deformações dúcteis que afetam corpos rochosos caracterizados por ondulações de dimensões variáveis. São classificadas em atectônicas (relacionadas a dinâmica externa do planeta. Podem ser formadas a partir de sedimentos saturados em água por fluidização) e tectônicas (relacionadas a dinâmica interna do planeta. São formadas por flambagem e cisalhamento). 
- Classificação geométrica é realizada com base na posição espacial de seus elementos geométricos (linha de charneira e superfície axial). Podem ser divididas em linhas de charneira retas horizontais, verticais e inclinadas e curvas . 
- A classificação com base na superfície axial pode ser em relação a simetria da dobra (simétrica ou assimétrica) ou em relação a sua posição no espaço. A classificação com base na superfície dobrada leva em consideração o ângulo inter-flancos de uma obra. Isto é determinado a partir de duas tangentes que passam nos pontos de inflexão da superfície dobrada.
- Para formação de petróleo é necessário uma rocha geradora, outra reservatória, outra selante feita de argila que devem formar uma espécie de armadilha ou trapa onde o petróleo e o gás ficam armazenados, por isso, a rocha não deve ter muita porosidade e é essencial a sincronização no tempo e espaço de todas estas condições.

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