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Primeiros Socorros para Epilepsia

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TEMA: EPILEPSIA
	
Trabalho Primeiros
Socorros 
Professor: José Odir 
Nome: Tiago Viana B49JEA-9 
Nome: Benedito Rodolfo de Carvalho B53501-6 
Nome: Everton Daniel Gonçalves B5169A-6
O que é Epilepsia? 
É uma alteração temporária e reversível do
funcionamento do cérebro, que não tenha
 sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos e se expressa por crises epilépticas repetidas.
 
 Na verdade, é uma síndrome, ou seja, um conjunto de sinais e sintomas que caracterizam determinada condição e indicam que, por algum motivo, um agrupamento de células cerebrais se comporta de maneira hiperexcitável. (Forma exagerada que as células reagem a um estímulo do corpo causando perturbação). Dráuzio Varella
Diagnóstico
Para caracterizar a epilepsia, é indispensável haver
recorrência espontânea das crises com intervalo de 
no mínimo 24 horas entre elas. Um episódio único 
não é indicativo da síndrome. Ouvir a história do 
paciente e o relato das pessoas que presenciaram a 
crise também ajuda a determinar o diagnóstico. 
Além disso, é preciso certificar-se de que não existe 
nenhum fator precipitante da crise, seja tóxico, seja 
provocado por alguma outra doença.
Além disso, é preciso certificar-se de que não existe nenhum fator precipitante da crise, seja tóxico, seja provocado por alguma outra doença.
Além disso, é preciso certificar-se de que não existe nenhum fator precipitante da crise, seja tóxico, seja provocado por alguma outra doença.
Causas 
 
A causa pode ser uma lesão no cérebro, decorrente de uma forte pancada na cabeça, uma infecção (meningite, por exemplo), neurocisticercose ("ovos de solitária" no cérebro), abuso de bebidas alcoólicas, de drogas etc. Às vezes, algo que ocorreu antes ou durante o parto. Muitas vezes não é possível conhecer as causas que deram origem à epilepsia.
Sintomas
As crises epilépticas podem se manifestar de diferentes maneiras:
 1 - convulsiva é a forma mais conhecida pelas pessoas e é identificada como "ataque epiléptico". Nesse tipo de crise a pessoa pode cair ao chão, apresentar contrações musculares em todo o corpo, mordedura da língua, salivação intensa, respiração ofegante e, às vezes, até urinar.
2 crise do tipo "ausência" é conhecida como "desligamentos". A pessoa fica com o olhar fixo, perde contato com o meio por 
alguns segundos. Por ser de curtíssima duração, muitas vezes não é percebida pelos familiares e/ou professores.
 3 crise parcial complexa.
tipo de crise que se manifesta como se a pessoas estivesse "alerta" mas não tem controle de seus atos, fazendo movimentos automaticamente. Durante esses movimentos automáticos involuntários, a pessoa pode ficar mastigando, falando de modo incompreensível ou andando sem direção definida. Em geral, a pessoa não se recorda do que aconteceu quando a crise termina. Esta é chamada de crise parcial complexa.
O tratamento da epilepsia é indicado apenas a partir da segunda crise. O uso da medicação tem o objetivo de bloquear as crises, eliminando a atividade anormal do cérebro, a fim de assegurar boa qualidade de vida para o paciente.
Antigamente se acreditava que a associação de vários remédios ajudaria a obter melhores resultados, mas ficou provado que esse tipo de conduta é inadequado porque favorece o acúmulo dos efeitos colaterais.
Tratamento
O sucesso do tratamento depende fundamentalmente do paciente que precisa fazer uso regular da medicação por algum tempo, não necessariamente por toda a vida. Ele precisa entender sua condição, saber que medicação está usando e quais são seus efeitos colaterais.
 Enquanto toma o remédio – um só – que é fornecido pelo Ministério da Saúde ou pela Unidade Básica de Saúde, é importante manter o acompanhamento médico regular para controle.
Recomendações 
1 Não deixe de tomar a medicação sob nenhum pretexto. Da adesão ao tratamento, depende o controle das crises e, consequentemente, a qualidade de vida;
2 Não interrompa as visitas ao médico enquanto estiver tomando o medicamento. É preciso evitar que possíveis efeitos colaterais possam ser atribuídos erroneamente à epilepsia. No entanto, caso eles ocorram, há como ajustar a dose ou trocar o medicamento por outro;
3 Não se preocupe. O fato de pai ou mãe serem portadores de epilepsia não aumenta o risco de o filho nascer com o distúrbio. A possibilidade é semelhante à dos casais que não apresentam a síndrome;
4 Procure assistência médica para avaliação, mesmo que a crise epilética tenha sido uma só e de curta duração;
Como Proceder
 Primeiros Socorros. 
1 Mantenha a calma diante de uma pessoa com crise do tipo convulsivo que geralmente dura poucos segundos ou minutos e passa sozinha. 
2 Enquanto ela está se debatendo, apoie sua cabeça para evitar um trauma e vire seu rosto de lado para eliminar o acúmulo de saliva ou para impedir que se asfixie com o próprio vômito. 
É preciso ficar claro que ela jamais conseguirá engolir a língua, um músculo que também se contrai durante a crise por causa da contratura muscular generalizada característica da epilepsia. O máximo que pode acontecer é o paciente mordê-la e feri-la, mas ela cicatrizará sem problemas depois. Portanto, não coloque colheres, cabos de garfos ou qualquer outro objeto na boca do doente;
Não restrinja os movimentos da pessoa que está recobrando a consciência e parece confusa e sonolenta depois de uma crise;
Não tenha medo nem preconceitos. Epilepsia não é uma doença contagiosa, nem é sinal de loucura.

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