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ATIVIDADE 1 - NEUROPSICOLOGIA

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RESUMO 1 – EPILEPSIAS 
Quando falamos de epilepsias, a caracterizamos como uma doença em que há perturbação da atividade das células nervosas no cérebro, causando convulsões. A epilepsia pode ocorrer como resultado de um distúrbio genético ou de uma lesão cerebral adquirida, como traumatismo ou acidente vascular cerebral. Durante uma convulsão, a pessoa tem comportamentos, sintomas e sensações anormais, às vezes incluindo perda de consciência. Há poucos sintomas entre os episódios de convulsão.
A epilepsia geralmente é tratada com medicamentos e, em alguns casos, com cirurgia, dispositivos ou mudanças alimentares. Considerada uma doença crônica, e caracterizada por crises de espasmas e disfunções nas funções cerebrais, suas consequências atinge as bases neurobiológicas e cognitivas, visto que pode se manifestar em qualquer fase da vida do indivíduo. 
A epilepsia, por ser uma doença crônica do SNC (Sistema Nervoso Central), causa descargas e impulsos elétricos neuronais a um nível que o próprio neurônio não volta ao seu período de latência (Repouso), estando assim estimulado acima do nível considerado normal para este neurônio, estes estímulos de alta intensidade pode causar dependendo da região do cérebro afetada, espasmas, paralisia, entre outras.
Estes tipos de crises podem ser parciais, focais e generalizadas, sendo que na parcial as descargas elétricas surgem em uma parte do cérebro como por exemplo o medo, distorções auditivas, ou visões, visto que a consciência não sofre prejuízos nas crises, na generalizada ocorre a alteração elétrica atingindo os dois hemisférios cerebrais.
Existem ao todo mais de 30 tipos diferentes de crise, por isso a nova classificação subdivide as epilepsias em parciais e generalizadas, as causas na maioria das síndromes epilépticas não tem uma localização ou um ponto de partida bem definido, pois podem ser elas genéticas, estruturais, metabólicas.
Há evidencias de que indivíduos com determinados tipos de epilepsia, podem apresentar prejuízos cognitivos graves, sendo que para alguns os déficits podem ser mais debilitantes do que as próprias crises epilépticas.
As avaliações neuropsicológicas tem como objetivo diagnosticar os prejuízos cognitivos e contribuir para a compreensão da condição neurológica do paciente e auxiliar nas decisões de seu tratamento, pois a epilepsia pode atingir qualquer indivíduo que tenha predisposição, contudo a maioria dos casos se desenvolve antes dos 10 anos, caso não se desenvolva nesta idade, pode ocorrer em qualquer ponto da vida deste indivíduo dependendo da situação posta para este indivíduo, ou seja, pode-se considerar que através de um trauma emocional a epilepsia possa vir a surgir.
É uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos e se expressa por crises epilépticas repetidas.
A causa pode ser uma lesão no cérebro, decorrente de uma forte pancada na cabeça, uma infecção (meningite, por exemplo), neurocisticercose ("ovos de solitária" no cérebro), abuso de bebidas alcoólicas, de drogas, etc. Às vezes, algo que ocorreu antes ou durante o parto. Muitas vezes não é possível conhecer as causas que deram origem à epilepsia
Os sintomas dessas crises epilépticas podem se manifestar de diferentes maneiras: a) a crise convulsiva é a forma mais conhecida pelas pessoas e é identificada como "ataque epiléptico". Nesse tipo de crise a pessoa pode cair ao chão, apresentar contrações musculares em todo o corpo, mordedura da língua, salivação intensa, respiração ofegante e, às vezes, até urinar; b) a crise do tipo "ausência" é conhecida como "desligamentos". A pessoa fica com o olhar fixo, perde contato com o meio por alguns segundos. Por ser de curtíssima duração, muitas vezes não é percebida pelos familiares e/ou professores.
No entanto, há um tipo de crise que se manifesta como se a pessoas estivesse "alerta" mas não tem controle de seus atos, fazendo movimentos automaticamente. Durante esses movimentos automáticos involuntários, a pessoa pode ficar mastigando, falando de modo incompreensível ou andando sem direção definida. Em geral, a pessoa não se recorda do que aconteceu quando a crise termina. Esta é chamada de crise parcial complexa.
Também, existem outros tipos de crises que podem provocar quedas ao solo sem nenhum movimento ou contrações ou, então, ter percepções visuais ou auditivas estranhas ou, ainda, alterações transitórias da memória.
Com relação ao tratamento das epilepsias é feito através de medicamentos que evitam as descargas elétricas cerebrais anormais, que são a origem das crises epilépticas. Assim, esse tratamento dependendo do caso pode ser através de medicamentos que possam controlar a atividade anormal dos neurônios, podendo também ser indicado o tratamento através da cirurgia que consiste na retirada da parte lesionada do cérebro, sendo indicada pelo médico através de exames de imagem e EEG (eletroencefalograma), para que este paciente possa ter uma vida melhor, não obstante este tipo de tratamento que consiste na cirurgia é aconselhado para indivíduos em suas fases iniciais do desenvolvimento pois a plasticidade cerebral nestes indivíduos podem aumentar as chances de nenhum problema motor ou cognitivo atingir suas vidas de forma que possa debilitar suas atividades, e estilos de vida.
Logo, o tratamento da epilepsia é indicado apenas a partir da segunda crise. O uso da medicação tem o objetivo de bloquear as crises, eliminando a atividade anormal do cérebro, a fim de assegurar boa qualidade de vida para o paciente.
Antigamente se acreditava que a associação de vários remédios ajudaria a obter melhores resultados, mas ficou provado que esse tipo de conduta é inadequado porque favorece o acúmulo dos efeitos colaterais. O sucesso do tratamento depende fundamentalmente do paciente que precisa fazer uso regular da medicação por algum tempo, não necessariamente por toda a vida. Ele precisa entender sua condição, saber que medicação está usando e quais são seus efeitos colaterais.
Infelizmente essa doença neurológica crônica grave, a epilepsia é alvo de discriminação e já teve inclusive crises confundidas com possessão demoníaca. Atualmente, mesmo com tantas informações ao nosso alcance, há sim uma discriminação, um medo, e muitos mitos com relação a essa patologia, as pessoas com essa condição ainda sofrem preconceito por falta de conhecimento da sociedade, principalmente em relação às convulsões.

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