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Discente: Hemanuel Moura RA: 8053784 Pólo: Ipatinga Disciplina: Politicas de Educação Básica Tutor: Victor Hugo Junqueira Descrição da Atividade Com base nas leituras propostas, desenvolva os seguintes pontos 1) - Apresente as principais características das políticas educacionais em cada período da histórica republicana do Brasil. Com a vinda e permanência da família imperial no Brasil, inicia o conhecimento período imperial, a educação, assim com outros setores da sociedade se viu sob um novo conceito, uma nova maneira de conceber o processo educacional. Nesta fase destaca-se o art. 179 da primeira constituição brasileira, que pregava a “instrução primária e gratuita para todos os cidadãos.”. Outro ato do governo de D. Pedro I foi o decreto que instituía quatro graus de instrução: Pedagogias (escolas primárias), Liceus, Ginásios e academias. Aqui se destaca a Reforma Benjamim Constant, que tinha como princípios, a liberdade à laicidade do ensino e a gratuidade da escola primária. No início da década de 30, do século xx, uma revolução sócio-política colocara o Brasil em cheque e em choque. Era o momento de os pais penetrarem de vez no modo capitalista de se produzir e de se viver. Nesta fase destaca-se o ministro Francisco Campos, homem que foi o primeiro a assumir o nascente ministério da educação e tomando posse iniciou-se uma reforma em que até hoje se faz sentir na maneira de ver a educação brasileira. Dois anos após sua posse um grupo de educadores ladeado por Fernando de Azevedo lançou o conhecido manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. Neste documento propunham-se soluções para os problemas que atravancaram o fazer educacional brasileiro. Com termino da segunda guerra, inicia-se um processo político- social denominado populismo, com ele a esperança no progresso e no desenvolvimento se faz presente em todas as camadas e em todos os setores. Na educação, havia uma forte tendência à industrialização. A educação entra neste contexto como formadora de mão-de-obra para a indústria nascente. Em 1961 foi criada a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a Lei nº 4024/61. Está foi a primeira a arregimentar todos os níveis de ensino. Nesta época educadores como Paulo Freire pensavam e colaboravam métodos bastante discutidos de educação. Com um golpe político-militar em 1964 é instituído no Brasil, o famigerado regime militar. O governo controlava a todos e a tudo. Nesta fase da nossa história foi instituída a Lei 5692/71 (LDBEN) que tinha como característica principal a educação profissionalizante. Esta lei era fundamentada em uma concepção tecnicista, ou seja, era necessária forma, técnicos, para as diversas áreas da economia. Com o fim de o governo militar os fatos políticos e sociais se sucedem de maneira abrupta. Das lutas pelas eleições diretas a promulgação da nova constituição foi um salto. “Há um novo impulso, uma nova esperança surge, no povo e nas instituições”. Na educação o estado passa a ter mais responsabilidade, um poder (seja executivo, legislativo ou judiciário) tem o poder de averiguar se o que se é destinado à educação está sendo empregado de forma correta. No momento a educação está se reformulando. A sociedade nos seus mais diferentes âmbitos verifica, examina-se o processo educativo (desde a liberação de verbas até a prática pedagógica) está sendo feita de forma aceitável. Com o “mover” LDB (leis de diretrizes e bases), o processo educacional é parte de algo maior e menos propenso a ideologias ocas e fragmentadas. Cada Estado, cada município e principalmente cada escola trabalha visando atingir o meio sociocultural de que faz parte. Relevantes, também, são as propostas de educação especial, a chamada “Educação inclusiva” e a tão nova, mas já aceita e incorporada Educação à distância (EAD). Neste início do século cabe fazer uma reflexão. Como foi o processo educacional brasileiro desde a descoberta aos nossos dias. O que ficou de útil? O que foi descartado neste período de 509 da sociedade brasileira? O que se pode afirmar é que a educação apresenta hoje múltiplas facetas, e múltiplas maneiras de ser feita. Educar hoje é preparar o indivíduo para que tenha ferramentas (intelectuais, morais e espirituais) para se colocar no mundo, e neste construir a sua história e participar da construção, sócio – histórico - política de seu grupo. Ensinar a ler é o primordial assim como aprender a aprender, aprender a ser e aprender a conviver. A partir do momento que o homem se condicionou a viver em sociedade ele percebeu que era necessário que se estabelecesse regras, conceito a serem seguidos, ideais a serem levados para todos os cantos do mundo social existente. Mas o que usar para que estes conceitos e ideais fossem propalados e dispersos ao maior número possível de indivíduos e grupos sociais? Que ferramenta escolher para que efetivamente o sucesso desta empreitada fosse ao menos em parte alcançado? A resposta é; a educação. Com a educação a propagação de ideias que contribuíssem para a formação ética e política do sujeito educando. No decorrer do desenvolvimento socio histórico do homem; como ser convivente com o outro; percebeu-se que a educação era forte fio condutor de filosofias e ideologias. Institucionalização da educação, o nascer da escola como a conhecemos, veio ao encontro dos conceitos ético-políticos dos dirigentes que conduziam a sociedade em que estão inseridos. A educação condiciona e tem como meta efetivar o que se produziu antes daquele momento em que está sendo trabalhada. Os ideais éticos de determinada época e circunstância são colocados pela escola, (seus condutores, idealizadores e regentes), com predefinições, com algo pronto. O “ethos” escolar está imiscuído com a “ethos” social vigente. Os documentos principais ora em exame para este trabalho são a lei de Diretrizes da Educação Básica e os Parâmetros Curriculares Nacionais. O que se segue é um exame resistivo dos mesmos. A educação básica se compõe da educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. O que a lei de diretrizes da educação prega no seu corpo, significa que o cidadão tem o direito de concluir seu processo educacional básico e consequentemente prosseguir para estudos em nível superior. [..] “A história possibilidade significa nossa recusa em aceitar os dogmas, bem como, nossa recusa em aceitar a domesticação do tempo. Os homens e as mulheres fazem a história que é possível, não a história que gostariam de fazer ou a história que, as vezes dizem que deveria ser feita.” (Paulo Freire). 2) - Apresente as concepções de educação expressas na Constituição Federal de 1988, dos artigos 205 a 214, com uma crítica pessoal ao final. Artigos da Constituição educacional Brasileira: Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; V - valorização dos profissionais do ensino, garantido, na forma da lei, plano de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concursopúblico de provas e títulos, assegurado regime jurídico único para todas as instituições mantidas pela União; V - valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na forma da lei, planos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas. VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; VII - garantia de padrão de qualidade. VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal. . Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. . Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. § 1º É facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 11, de 1996) § 2º O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica e tecnológica. . Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: I -ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio; I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996) I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009). II - progressiva universalização do ensino médio gratuito. III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade; IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade. V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; VII - atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. . § 1º - O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. § 2º - O não - oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente. § 3º - Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer- lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola. Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: I - cumprimento das normas gerais da educação nacional; II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público. Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) § 1º - O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental. § 2º - O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino. § 1º - A União organizará e financiará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, e prestará assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento prioritário à escolaridade obrigatória. § 2º - Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e pré-escolar. § 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil. . § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio. . § 4º Na organização de seus sistemas de ensino, os Estados e os Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a universalização do ensino obrigatório. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996) § 4º Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a universalização do ensino obrigatório. . § 5º A educação básica pública atenderá prioritariamente ao ensino regular. . Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. § 1º - A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir. § 2º - Para efeito do cumprimento do disposto no "caput" deste artigo, serão considerados os sistemas de ensino federal, estadual e municipal e os recursos aplicados na forma do art. 213. § 3º - A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório, nos termos do plano nacional de educação. § 3º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório, no que se refere à universalização, garantia de padrão de qualidade e equidade, nos termos do plano nacional de educação. . § 4º - Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde previstos no art. 208, VII, serão financiados com recursos provenientes de contribuições sociais e outros recursos orçamentários. § 5º - O ensino fundamental público terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida, na forma da lei, pelas empresas, que dela poderão deduzir a aplicação realizada no ensino fundamental de seus empregados e dependentes. § 5º O ensino fundamental público terácomo fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas, na forma da lei. . § 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006). § 6º As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do salário- educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação básica nas respectivas redes públicas de ensino. . Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que: I - comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação; II - assegure a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades. § 1º - Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo para o ensino fundamental e médio, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de recursos, quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública na localidade da residência do educando, ficando o Poder Público obrigado a investir prioritariamente na expansão de sua rede na localidade. § 2º - As atividades universitárias de pesquisa e extensão poderão receber apoio financeiro do Poder Público. Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração plurianual, visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e à integração das ações do Poder Público que conduzam à: Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a. I - erradicação do analfabetismo; II - universalização do atendimento escolar; III - melhoria da qualidade do ensino; IV - formação para o trabalho; V - promoção humanística, científica e tecnológica do País. VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto. A constituição Federativa do Brasil passou a vigorar em 05 outubro 1988. E o que venha a ser essa constituição? “Constituição é a suprema Lei de um país. Fixa-lhe normas de governo, discrimina os direitos e os deveres, distribui as competências, limita a ação da autoridade e assegura ao povo o ambiente de ordem, indispensável ao processo e à paz na sociedade.” Também conhecida como “carta Magna”, “Lei maior”. Não dá para falar em formação de professores e em formação de pedagogos sem falar nos documentos da educação, sendo eles: Constituição brasileira e na LDB (lei de diretrizes e bases da educação nacional). A constituição como a lei maior e a LDB é quem regulamenta os grandes princípios da nossa constituição brasileira. A luta da constituição é todos na escola, mais que ao chegar à escola, esses alunos encontrem condições físicas, material e também profissionais competentes. 3) - Apresente uma síntese dos principais pontos presentes na LDBEN nº 9394/96, destacando a) Os princípios gerais da Educação Brasileira. Art. 2º A educação, dever da família e do Estado Art. 3º - princípios: Igualdade acesso/permanência Art.4º Dever do estado A Constituição Federal de 1988, no capítulo próprio da educação, criou as condições para que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, assumisse esse conceito já no § único do art. 11 ao assinalar a possibilidade de o Estado e os municípios se constituírem como um sistema único de educação básica. Mas a educação básica é um conceito, definido no art. 21 como um nível da educação nacional e que congrega, articuladamente, as três etapas que estão sob esse conceito: a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio. E o art. 22 estabelece os fins da educação básica: A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Trata-se, pois, de um conceito novo, original e amplo em nossa legislação educacional, fruto de muita luta e de muito esforço por parte de educadores que se esmeraram para que determinados anseios se formalizassem em lei. A ideia de desenvolvimento do educando nestas etapas que formam um conjunto orgânico e sequencial é o do reconhecimento da importância da educação escolar para os diferentes momentos destas fases da vida e da sua intencionalidade maior já posta no art. 205 da Constituição Federal: A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. b) Os níveis da educação no Brasil: Educação Básica e Educação Superior. • Educação Infantil – creches (de 0 a 3 anos) e pré-escolas (de 4 e 5 anos) – É gratuita mas não obrigatória. É de competência dos municípios. • Ensino Fundamental – anos iniciais (do 1º ao 5º ano) e anos finais (do 6º ao 9º ano) – É obrigatório e gratuito. A LDB estabelece que, gradativamente, os municípios serão os responsáveis por todo o ensino fundamental. Na prática os municípios estão atendendo aos anos iniciais e os Estados os anos finais. • Ensino Médio – O antigo 2º grau (do 1º ao 3º ano). É de responsabilidade dos Estados. Pode ser técnico profissionalizante, ou não. Ensino Superior: • É de competência da União, podendo ser oferecido por Estados e Municípios, desde que estes já tenham atendido os níveis pelos quais é responsável em sua totalidade. Cabe a União autorizar e fiscalizar as instituições privadas de ensino superior. c) Da educação básica Art. 22. Finalidades de desenvolver o educando, a formação comum para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Art.23.Pode organizar- se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, grupos não- seriados, com base na idade, etc, sempre que houver recomendação do processo de aprendizagem. A escola poderá r e classificar os alunos; O calendário deve rá se adequar as peculiaridades locais; Carga- horária mínima a nua l: 800 horas s e 200 dias de efetivo trabalho escolar; Classificação de serie ou etapa; Avaliação do aluno: contínua e cumulativa; Possibilidade de a aceleração de estudos para alunos atrasados; Possibilidade de avanço mediante avaliação. Obrigatoriedade de estudos de recuperação; Frequência mínima: 75 % das horas letiva s; Históricos, declarações, certificados: responsabilidade da escola; Oferta de educação de jovens e adultos e de ensino noturno regular; Responsabilidade da s autoridades alcançar relação adequada entre o número de alunos e o professor. Art. 26. Currículo na educação básica terá base nacional comum e parte diversificada. A educação Física é obrigatória na educação básica, sendo facultativa para o aluno que, cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas; maior de 30 a nos; estiver prestandoserviço militar e que tenha filhos. Os currículos s deve m abranger, língua portuguesa, matemática, conhecimento do Mundo físico e na t ura l, da realidade socia l e política, ar te, educação física. O estudo de História do Brasil deverá conter as contribuições da cultura africana, europeia e indígena. Língua estrangeira: a partir dos 6º a no do ensino fundamental Artes visuais, dança, música e o teatro são as linguagens que constituirão o componente curricular. Exibição de filmes nacional por no mínimo 2hs mensais. Conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de todas as formas de violência contra a criança. Valores, direitos e deveres, orientação para o trabalho, desporto (Art. 26 e 27) Características dos níveis de ensino: Educação Infantil: creche – de 0 a 3 anos e pré-escola - de 4 a 5 a nos; desenvolvimento integral da criança, não existe reprovação. Ensino Fundamental: mínimo 9 anos, pelo menos 4hs diárias. Objetiva desenvolver a aprendizagem, fortalecer os vínculos da família, da solidariedade e tolerância. Ensino Médio: mínimo 3 anos, aprofunda mento dos estudos, tecnologia e preparação para o trabalho. Características das modalidades de ensino: Educação de Jovens e Adultos (Art. 37- 8) (EJ A – antigo supletivo): cursos e exames. Idade mínima para o Ensino Fundamenta l, 15 anos e para o Ensino Médio, 18 a nos. Educação Profissional (Art. 39 a 42) Qualificação para a vida produtiva. Articulação com o ensino regular ou independente de escolaridade. Educação Especial (Art. 58 a 60). Volt ada aos portadores de necessidades especiais (inclusão), preferencialmente na rede regular de ensino. A escola e o currículos e ajustam. Integração na vida em sociedade. d) A formação dos profissionais da educação básica Profissionais da educação (Ar t. 61- 67). Art. 61. Consideram-se profissionais da educação básica aqueles formados em cursos reconhecidos, são eles: - Professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos ensinos funda mental e médio; - Portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional; - Portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica; - Profissionais com notório saber para ministrar conteúdos de áreas referentes à sua formação ou experiência profissional; - Graduados que tenham feito complementação pedagógica, conforme disposto pelo Conselho Nacional de Educação. Para que a formação dos profissionais da educação atenda às especialidades do exercício de suas atividades, terá como fundamentos: - A presença d e só lida for mação básica; - A associação entre teorias e práticas; - O aproveitamento das experiências anteriores. Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica, será em curso de licenciatura plena, podendo atuar no magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal. A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, promoveram a formação inicial, a continuada e a capacitação dos profissionais de magistério, podendo ser usadas tecnologias de educação à distância, e adotarão mecanismos que facilitaram o acesso e permanência de docentes em cursos de formação em nível superior. A União, o Distrito Federa l, os Estado s e os Municípios estimularão programa institucional de bolsa de iniciação à docência a estudantes matriculados em cursos de licenciatura, de graduação plena, nas instituições de educação superior. Concluintes do ensino médio poderão, com nota mínima, ingressar em cursos de graduação para for mação de docentes. Processo de seleção diferenciado para acesso de professores das redes públicas municipais, estaduais e federais que ingressaram por concurso e que tenha 3 anos de exercício da profissão. Art.63.Os institutos superiores de educação manterão cursos formadores de profissionais para a educação básica, programas de formação pedagógica para portadores de diplomas de educação superior que que iram se dedicar à educação básica e programas de educação continuada. Art. 64. A formação de profissionais de educação para ad minis tração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós- graduação, a critério da instituição de ensino. Art. 65. A formação docente compreenderá prática de ensino de, no mínimo, trezentas horas, exceto para a educação superior. Art. 66. Somente com pós-graduação poderá exercer o magistério superior. Art. 67. Será promovida a valorização dos profissionais da educação pelos sistemas de ensino assegurando-lhes: ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos; aperfeiçoamento profissional continuado; piso salarial profissional; progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho; período reservado a estudos, planejamento e avaliação; condições adequadas de trabalho. Financiamento União deve aplicar pelo menos 18 % e os Estados, DF e Municípios, 25% da receita de imposto sem Educação. Recursos públicos(Ar t. 77) Serão destinados às escolas públicas, e podem também ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas. LDB define o que é gasto com educação: (Ar t.70) Remuneração e aperfeiçoamento do pessoal; manutenção e construção dos equipamentos; realização de atividades- meio ; compra de material didático-escolar; bolsas de estudo; transporte escolar. https ://pedagogiaaopedaletra.com/resumao-ldb-lei- n-%C2% BA-9-39496-com-a-modificacao-do-art-5%C2%BA-e- 6%C2%BA/. Retirado em 07/04 /2019. LD B define o que NÃO é gasto com educação: (Ar t.71) Pesquisa não vinculada à educação; subvenção a instituições assistenciais; programas suplementares de alimentação, assistência médica, psicológica, etc.; obras de infraestrutura da cidade; trabalhadores em educação em desvio de função. https://pedagogiaaopedaletra.com/resumao-ldb-lei-n-%C2%BA-9-39496-com-a- modificacao-do- art- 5%C2%BA- e- 6%C2%BA/. Retirado e m 07/05 /2019. FUN DE F e FUN DEB EC 14 /96 e EC 53 /06: Lei n.º9424/96 regulamentava o Funde f. Le i 11.494 /07 regulamenta do Fundeb. Tem natureza contábil, com prazo de 10/14 anos de funcionamento. Distribuição dos recursos: Número de alunos matriculados no Ensino Fundamenta l regular presencial/na Educação Básica Utilização: MDE e valorização do magistério (60% para pagamento de salário de professores) Acompanhamento e Controle Social: Conselhos. https://pedagogiaaopedaletra.com/resumao-ldb-lei-n-%C2%BA-9-39496-com-a- modificacao-do-art-5%C2%BA-e-6%C2%BA/. Retirado em 07/04 /2018. Disposições gerais e transitórias: Educação indígena (Art.78 - 9) Ensino à distância (Art. 80) Art. 87. É instituída a Década da Educação: Plano Nacional de Educação (aprovado em 2001) Municípios deverão matricular todas as crianças de 6 a nos de idade, oferecer EJA, Capacitação. Referências https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/pratica-das-politicas-publicas.htm Acesso dia:07/042019 09:02hs https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/a-educacao-basica-no- brasil/5716 Acesso dia:07/042019 10:10hs https://www.cpt.com.br/ldb/dos-niveis-e-das-modalidades-de-educacao-e-ensino Acesso dia:07/042019 13:50hs CRC-Politicas de Educação Básica https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/109224/lei-de-diretrizes-e-bases-lei-9394-96 https://www.infoescola.com/educacao/lei-de-diretrizes-e-bases-da-educacao/ Acesso dia:07/042019 17:10hs https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11697047/artigo-2-da-lei-n-9394-de-20-de- dezembro-de-1996 Acesso dia:07/042019 17:20hs
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