DESENVOLVIMENTO MOTOR E ANÁLISE DA AGILIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL 1 TCC

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DESENVOLVIMENTO MOTOR E ANÁLISE DA AGILIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL l
 BARRIOS, Vitor André [1: Acadêmico do Curso de Educação Física da FIRA-Faculdades Integradas Regionais de Avaré – 18700-902 -vitor_barrios13@hotmail.com]
 MAROTO, Amauri [2: Orientador Professor Titular da FIRA-Faculdades Integradas Regionais de Avaré- 18700-902- Avaré SP. E-mail – amaurimaroto@hotmail.com Licenciado e Bacharelado em Educação Física pela FIRA – Avaré.]
RESUMO: Está pesquisa buscou colocar em pauta o desenvolvimento motor dentro de umas das capacidades físicas que é a agilidade, lembrando que a agilidade é um componente importantíssimo no desenvolvimento das capacidades físicas. O intuito deste estudo foi mostrar uma das capacidades físicas dentro do âmbito escolar com crianças da faixa etária de 07 a 10 anos. Entretanto o desenvolvimento motor inicia desde o nascimento e vai até a morte, com influencias do ambiente. O desenvolvimento da capacidade agilidade se encontra com mais vigor na fase da terceira infância, onde tem seu aprimoramento na puberdade. Em detalhe da valência física agilidade, foi atribuído o teste do quadrado onde se avalia esta capacidade e se define por conter mudanças de direção em função do significado da agilidade. Que é uma variável neuromotora, que consiste realizar movimentos de mudança de direção o mais rápido possível. Porém esta capacidade física, está relacionada com outras capacidades como força, velocidade, flexibilidade e coordenação motora.
Palavras-chave: Desenvolvimento motor. Crianças. Agilidade.
1. INTRODUÇÃO
 O desenvolvimento motor se inicia e está presente no nascimento do ser humano e tem um acompanhamento do mesmo até a morte. E sofre alterações contínuas ao logo da vida, estando ligada estritamente com relação a necessidades das tarefas, a biologia do individuo e as condições dos ambientes (GALLAHUE; OZMUN ,2003 . Apud SANTOS, Camila Ramos; DAMASCENO, Mara Laiz , 2010, p.177)
Segundo Gallahue, Ozmun , Goodway(2005), “O desenvolvimento está relacionado à idade, mas não depende dela”.Segundo os mesmos autores o desenvolvimento motor é específico de cada pessoa, cada pessoa tem um potencial especifico dentro das muitas áreas de desempenho.
No entanto, o desenvolvimento tende a ter muitos fatores importantes que implicam realmente com o aprimoramento motor. Segundo Thelen e Ulrich , 1991, apud GALLAHUE; 
OZMUN e GOODWAY (2013, p.25)“três princípios fundamentais norteiam oque ficou conhecido como teoria dos sistemas dinâmicos”.
Em primeiro princípio, o corpo é notado como complexo de vários sistemas (muscular, esquelético, neural, perceptivo, biomecânico) auto estruturados e capazes de construir padrões de comportamento que ocorrem da interação entre as partes componentes. Em segundo princípio, esses sistemas e os seus vários subsistemas se auto estabelecem de um modo complexo e coparticipante, com eixo nas condições específicas da tarefa motora e em solução a várias oportunidades e restrições. E, em terceiro principio, o desenvolvimento é notório como um procedimento descontínuo, em que novos padrões de gestos substituem os anteriores (GALLAHUE; OZMUN e GOODWAY, 2013, p.25.).
Para Manoel (2003), a atuação do profissional de Educação Física no âmbito escolar do ensino fundamental é principal. Pois ele afirma que é importante que oportunidades sejam aplicadas para habilidades básicas ou movimentos fundamentais. Para que tenha uma boa estruturação do ambiente e uma estrutura da tarefa adaptada para o nível de desenvolvimento motor do aluno.
O movimento é uma propriedade do centro da vida ativa da criança. É um aspecto peculiar importante que se observa de todos os aspectos do seu desenvolvimento, podendo ser no domínio motor, cognitivo ou afetivo do comportamento humano. Deixando claro que, recusar às crianças a oportunidade de obter numerosos benefícios de uma atividade física vigorosa e regular, é recusar-lhes uma oportunidade de vivenciarem a alegria de um movimento eficiente, efeitos saudáveis do movimento com uma vida completa como seres móveis com confiança e competência. (GALLAHUE, 2002, p.49.).
Porém neste conteúdo também é comprometido um estudo sobre uma das competências físicas que é a agilidade. A agilidade tem uma suma importância na área da educação física com ela que o aluno tem confiança em si mesmo, e com essa competência que ele tende a desenvolver mais domínio sobre seu corpo. É muito utilizada em testes de aptidão física, e também nos esportes em geral basquetebol, futsal, tênis e no cotidiano a agilidade tem um conceito indispensável no desenvolvimento destas funções. (CORBIN; LINDSEY, 1997, apud PETRY, et al ,2015. p.2.).
Neste conteúdo é prescrito para o ensino fundamental l em cima de crianças de 07 a 10 anos de idade. Crianças que compõem a faixa etária de 07 a 10 anos marcam maior determinação para as atividades com variação de movimentos e envolvem de um percentual relevante de jogos, que elaboram de maneira múltipla. Esse acontecimento nos faz pensar, que se deve oferecer, um ambiente gentil para que o desenvolvimento se faça sem prejuízos maiores. (MENDES, Ricardo,2010.pag 9.)
Com base neste contexto surgiu o questionamento. O que se espera da criança na atualidade com a prática da agilidade como uma variável na aula de educação física no âmbito escolar? 
A necessidade de analisar a capacidade física agilidade neste trabalho seria de uma forma em que a educação física dentro do âmbito escolar promovesse uma formação geral dos alunos , dentro do desenvolvimento de cultura das capacidades motoras ,cognitivas , afetivas , e sociais . Para adquirir o hábito ativo, sendo um componente básico da educação para uma vida com saúde. (PETRY, et al, 2015,p.3 ).
2. AGILIDADE 
As capacidades físicas são características particulares de cada ser humano, proporcional a parte física corporal do movimento. Estas capacidades podem ser aperfeiçoadas com atividades físicas específicas, simultaneamente com as habilidades motoras, constituem o desenvolvimento motor. Capacidades físicas ou capacidades motores podem ser entendidas como elementos do desempenho físico [...]. (MARQUES & OLIVEIRA, 2001. p. 134.).
Segundo Barbanti (2003) “A agilidade é uma variável neuromotora caracterizada pela capacidade de realizar trocas rápidas de direção, sentido e deslocamento da altura do centro de gravidade de todo corpo ou parte dela.” Segundo este autor, a agilidade no espaço esportivo é resposta do individuo em fazer movimentos rápidos e coordenados dentro de uma particularidade técnica.
A capacidade física agilidade é a característica de mudar de direção aceleradamente. Essa capacidade também é submissa à velocidade e a força. É muito aplicada nos esportes coletivos e nas brincadeiras de “pira” onde contém um pegador e as crianças precisam fugir dele. (RAIOL, Rodolfo; et al . 2010 ,n.p).
Para Carnaval (2002) apud SOARES (2016) a agilidade é a “capacidade que os indivíduos possuem e que os permite realizar movimentos rápidos, com troca de direção. Para o autor, existem alguns fatores que podem interferir no desempenho da agilidade, sendo eles coordenação; força; flexibilidade e velocidade.”
No entanto, quando traçamos em nosso debate sobre desenvolvimento motor, é de suma importância trazer em pensamento o ambiente em que a criança vive. Procedendo do incentivo de vivências corporais, as crianças desenvolverão um controle correto sobre habilidades motoras, portando-as a ser e/ou ter precisão e exatidão nos gestos feitos pelas crianças, englobando nessa competência a agilidade motora. (GALLAHUE, 2008,apud RODRIGUES, 2015, pág. 3).
A agilidade é a valência de executar movimentos com mudança de direção e trajeto, como paradas bruscas, tendo como período sensível ao desenvolvimento dos 10 anos de idade até o inicioda puberdade. (FILHO, César, et al, 2015, pág. 3) 
2.1 CRIANÇAS DE 7 A 10 ANOS DE IDADE 
A criança é um ser humano com muitas sensações e conhecimentos. Sua aprendizagem é a sua marca de estar no mundo. O grande engano está no adulto que olha a criança como uma miniatura. Na criança o conhecimento e o semblante são brinquedos, a invenção é diversão , viver é igual a descobrir . A linguagem e a vida se juntam numa relação vital e completa. (SANTOS, Aretusa; LAURO, Bianca, 2010, p. 4.).
Segundo MENDES, et al (2010),crianças de 07 a 10 anos de idade fazem parte da iniciação esportiva 1. Segundo o artigo deste autor, é descrito que é ao trabalhar competências físicas nesta faixa etária deve-se conter os seguintes conceitos : corrida rápida; parada ;salto e aceleração. Agilidade, contato corporal, contato com a bola e seus efeitos (spin,underspin).
Crianças de 05 a 10 anos ocorrem uma ampla evolução na coordenação e no controle motor, proporcionando o conhecimento de habilidades motoras mais difíceis (RÉ, Alessandro, 2011, p.59).
Nesta faixa etária como nas anteriores a diferença entre meninos e meninas se tratando de desempenho motor é muito pouca ou nem existe diferença, sendo que tenham oportunidades nas práticas motoras. (RÉ, 2011, p.59). Porém pelo artigo deste autor, é descrito que se deve ter uma exclusiva preocupação para com as meninas, porque devido a indagações culturais, as meninas não tem o mesmo alcance de movimentos que os meninos [...]. (RÉ, 2011, p.59)
 
2.2 TESTE DE AGILIDADE
Teste do Quadrado 
Segundo o artigo seguido pelo Projeto Esporte Brasil Proesp-br. O teste de agilidade que se apresenta na forma do teste do quadrado, tem em seu método fazendo um quadrado de 4 metros cada lado. Usando como materiais: garrafas PET; um cronômetro e um lugar com um piso antiderrapante. Colocando a garrafas PET como sinalizador em cada ângulo do quadrado. O quadrado deve ter a sinalização de sua forma geométrica, desenhadas com giz e fita crepe para de demarcar os vértices do quadrado, e também o ponto de partida no caso é uma linha em que o aluno ficará atrás antes da saída inicial, que ficará de um dos vértices do quadrado. A posição do aluno para a saída inicial tem que ser em pé, estando em antero posterior (um pé na frente e outro atrás),ficando atrás da linha de partida.( GAYA, Adroaldo e GAYA, Anelise ,2016 , p.12).
Quando o aluno ouvir o sinal e esse sinal tem que ser dado para que ele comece o teste, o aluno deverá sair em velocidade máxima e tocar com uma das mãos no cone sinalizador, que fica frontalmente ao aluno, mas em diagonal ao quadrado (atravessando o quadrado), em seguida o aluno deve tocar no cone a sua direita, logo após terá que atravessar o quadrado novamente em diagonal e por ultimo deslocar-se para o cone da sua esquerda que foi onde teve o início. O teste deve ser cronometrado em segundos e milésimos de segundos, o cronômetro deve ser ativado quando o primeiro pé do aluno tocar dentro do quadrado, e o cronômetro devem ser parado, quando o aluno tocar com a mão o ultimo cone. O teste deverá ser feito em duas tentativas para cada aluno. (GAYA, Adroaldo e GAYA, Anelise, 2016, p.12).
Fonte: https://www.ufrgs.br/proesp/bat-teste-agilidade.php 
 
Fonte: https://www.ufrgs.br/proesp/bat-teste-agilidade.php 
3. METODOLOGIA 
A pesquisa é de especificidade qualitativa e foi feita uma inspeção na literatura narrativa, usando agregados de marca científica : livros , artigos , dissertações , teses impressas e virtuais. (RICHARDSON, 2007)
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A agilidade é determinada já na infância, pois esta capacidade física expõe maturação precoce, e a partir dos 13 anos passa valores de maturação próximos a 100%, trazendo como consequência sua invariabilidade até a idade adulta mostrando mínima sensibilidade ao treinamento, após os 13 anos. Seu maior crescimento acontece dos sete aos treze anos, este é o período de maior sensibilidade ao treinamento, como mostra na pesquisa de seu artigo. A agilidade é mais determinante quando está correlacionada a altos níveis de força, resistência e velocidade. Ainda que dependa basicamente da genética, pode ser melhorada com o treinamento (coordenação e flexibilidade). A melhor fase de sensibilidade de treinamento desta capacidade física é na infância. Na prática pode-se avaliar a agilidade por via de atividades que constam muita mudança rápida de direção como corridas em zig-zag, ou corridas com obstáculos, etc.(Bergamo e Benito, 1984 apud BERGAMO, DANIEL e MORAIS, 1996, p. 74, apud SOARES, 2016, n.p).
A agilidade é uma capacidade que é bastante avaliada geralmente através de teste onde é preciso considerar a dificuldade de aplicá-lo, já que a agilidade não se representa como um fator único no desempenho de atividades monomotoras, sendo que ela tem influência de variáveis como a coordenação motora, a velocidade e o equilíbrio (BERGAMO, DANIEL e MORAIS, 1996, apud SOARES, 2016, n.p).
Segundo SOBRAL (1988), apud SOARES (2016) descrevendo a importância da agilidade que é uma das capacidades de suma importância, especialmente no âmbito esportivo, contido em muitas modalidades esportivas, como por exemplo, o tênis de mesa, o tênis, o futebol, o basquete, o handebol, a ginástica, o boxe, assim como situações de cotidiano evitar uma bolada.
No mesmo raio de raciocínio, REBELO e OLIVEIRA (2006), apud SOARES (2016) coloca que a avaliação da agilidade é um aspecto muito importante, toda via quando relacionado com outras capacidades, como velocidade e potência muscular, são de suma importância para identificar a probabilidade da inserção do individuo no âmbito esportivo, onde as capacidades físicas podem ser desenvolvidas com mais aceleração e consistência.
4. REFERÊNCIAS
FILHO, César; SANTOS, Eurico; DARONCH, Heitor; CARNEIRO, Lucas; SILVA, Marta; SILVEIRA, Mateus; LAUX, Rafael; CORAZZA Sara. Agilidade e tempo de reação de escolha de goleiros de futsal. 2015. Disponível em <http://congressos.cbce.org.br/index.php/conbrace2015/6conice/paper/viewFile/7317/3701>.Acesso em 04 de novembro de 2018.
GALLAHUE, David L.Desenvolvimento motor e aquisição da competência motora na educação de infância. Universidade de Indiana. Pag.49-83, 2002. Disponível em <http://thiagomerlo.com.br/arquivos/ef/PS_DesenvolvimentoMotor.pdf > .Acesso em; 17 de maio de 2018.
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GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. Compreendendo o Desenvolvimento Motor. São Paulo: Phorte, 2005.
GAYA, Adroaldo e GAYA, Anelise Reis. Projeto Esporte Brasil PROESP-Br Manual de testes e avaliação Versão 2016. Disponível em <https://www.ufrgs.br/proesp/arquivos/manual-proesp-br-2016.pdf> . Acesso em 23 de maio de 2018.
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