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15
 (
 UNIVERSIDADE PITÁGORAS unopar
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
Educação Fìsica 
Bacharelado
) (
josé luiz nazario dos santos 
) (
Plano de trabalho 
do curso de 
educação física 
Reformulado devido 
à
 pandemia covid-19: ESTÁGIO CURRICULAR I: 
iniciação e
treinamento desportivo
)
 (
Maceió 
20
20
)
 (
josé luiz nazario dos santos 
)
 (
Plano de trabalho do curso de educação física 
Reformulado devido à pandemia covid-19: ESTÁGIO CURRICULAR I: iniciação e
treinamento desportivo
)
 (
Relatório apresentado como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de 
Estágio I
 do 
curso de Educação Física 
Bacharelado
.
)
 (
Maceió 
2020
)
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................6
2. ATIVIDADES .......................................................................................................7
2.1. Atividade A – Maturação e Desempenho...................................................7
2.2. Atividade B – Especialização Esportiva Precoce.......................................8
2.3. Atividade C – Método Tradicional ou Tecnicismo.......................................9
2.4. Atividade D – Ensino a partir de Jogos.....................................................10
2.5. Atividade E - Treinamento das capacidades motoras..............................11
2.6. Atividade F – Os avanços científicos e tecnológicos do Treinamento Desportivo........................................................................................................12 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................13
REFERÊNCIAS......................................................................................................14
1 INTRODUÇÃO
 A mídia tem colocado em evidência atletas profissionais cada vez mais novos e, segundo Silva et al. (2007), essa precocidade somada aos excelentes resultados obtidos por atletas, ainda na fase infantil e durante a adolescência, em competições nacionais e internacionais de reconhecido impacto, tem aumentado o interesse por atividades esportivas e resultante desta exposição, um elevado número de crianças e adolescentes tem procurado os clubes de iniciação.  
   No treinamento esportivo a longo prazo com atletas pré-adolescentes e adolescentes, diferentes aspectos dos processos de crescimento e desenvolvimento devem ser levados em consideração, pois estes constituem-se a base sobre a qual deve ser elaborado o planejamento das diferentes fases do treinamento esportivo, com seus respectivos objetivos, conteúdos, métodos e avaliações (BOHME, 2004).
    A evolução do desempenho motor na infância e na adolescência está fortemente associada aos processos de crescimento e maturação e devido a essa relação de interdependência, na avaliação do desempenho motor, devem ser considerados os aspectos do crescimento físico e as idades cronológica e biológica, haja visto que o crescimento e a maturação não ocorrem, necessariamente, em sincronia com a idade cronológica da criança. Assim, dentro de um grupo de crianças do mesmo sexo e da mesma idade cronológica, haverá variações na idade biológica, ou no nível de maturação (BOHME, 1999; Malina e Bouchard, 2002).
    Os indicadores que podem ser utilizados nesta avaliação são a idade de erupção dos dentes temporários (maturação dental), a idade de ossificação e fusões epifisiais (maturação óssea), a idade de alcance de diferentes proporções em relação à estatura adulta (maturação morfológica) e a idade de aparecimento das características sexuais secundárias (maturação sexual) (GUEDES & GUEDES, 2006).
    Segundo Martin et. al. (2001) na área da Educação Física e do esporte, o meio mais utilizado para avaliar a maturação, são os estágios de maturação sexual conforme o método proposto por Tanner (1962) no qual classificam, em estágios de 1 a 5, o nível de desenvolvimento dos órgãos genitais nos meninos, das mamas nas meninas e a pilosidade em ambos os sexos.
    Além de diversos estudos que descrevem a influência da maturação no desempenho, muitos investigadores têm tratado também da influência do treinamento sistematizado no desempenho de crianças e jovens.
2 ATIVIDADES
2.1. Atividade A: Maturação e Desempenho
 a) Como organizar a prática esportiva para que todos os alunos participem?
Após determinar o papel de cada jogador em sua equipe, defina a rotina de treinamento do time e invista em treinos que compreendam todas as áreas que precisam ser trabalhadas.
Todo treinamento deve ser contextualizado aos jogos que sua equipe irá enfrentar. Sendo assim, trabalhe as capacidades físicas com atividades técnicas para desenvolver agilidade, impulsão, força, raciocínio rápido, arranque, resistência e fortalecimento muscular.
 b) Como você pode avaliar o nível de maturação dos alunos? (Descreva um método e suas características) 
A avaliação da maturação é um aspecto importante da prática desportiva por parte de crianças e adolescentes. Existem diferentes métodos de avaliação em crianças e adolescentes, cada um com pontos fortes e fracos. Nas primeiras duas décadas de vida, a criança e o adolescente vivenciam três processos interativos: crescimento, maturação e desenvolvimento. O primeiro processo refere-se ao tamanho e proporções físicas; o segundo refere-se ao aprimoramento das funções esquelética, reprodutora, somática, neuroendócrina e neuromuscular. O terceiro processo refere-se ao desenvolvimento cognitivo, emocional, social, motor e moral. O presente texto apresenta uma revisão dos métodos de avaliação da maturação de crianças e adolescentes, descrevendo as características principais das diferentes técnicas, vantagens e desvantagens de cada uma delas. A maturação dos diferentes órgãos e sistemas ocorre em diferentes ritmos e momentos, levando-nos a concluir que a avaliação do estado de maturidade biológica varia com o sistema corporal considerado. Sendo assim, a eficiência de uma determinada estratégia está diretamente associada a sua capacidade de identificar os diferentes estágios de maturação biológica. Os sistemas mais comumente utilizados para avaliação da maturação são os sistemas esquelético, reprodutivo (sexual) e somático. A maturação dental (erupção e calcificação) é ocasionalmente utilizada, mas tende a se comportar independentemente dos outros três sistemas. Do ponto de vista hormonal a maturação também sofre grande influência dessas substâncias e também deve ser considerada. A determinação da maturidade esquelética, através da identificação da idade óssea, parece constituir-se no método que reúne mais vantagens na determinação do estágio maturacional de jovens, mesmo durante o período Peri puberal.
Descritores: Determinação da idade pelo esqueleto; Determinação da idade pelos dentes; Crescimento e desenvolvimento; Saúde.
 
c) Como a maturação está associada ao desempenho esportivo?
 Com relação à agilidade, alguns estudos apontaram o fato de que a maturação biológica estaria influenciando diretamente a capacidade funcional de jovens jogadores de futebol da faixa etária de 13 a 15 anos, sugerindo que o sucesso dos atletas jovens estaria relacionado à seleção daqueles com uma maturidade biológica precoce, que resultaria em uma maior estatura e massa corporal nessa fase, podendo auxiliar em seu desempenho em uma situação real de jogo (MALINA et al., 2004; MATSUDO, 1986). Porém, um estudo realizado por Garganta et al.(1999) entre jovens praticantes de futebol de níveis diferentes (elite/não elite), em teste de agilidade, encontraram valores significativamente melhores para os futebolistas de elite, demonstrando assim que supostamente a especialização da modalidade influencia diretamente no desempenho da agilidade em categorias mais elevadas. Dados esses que corroboram com os achados por Silva et al (2006) em estudo que avaliava associação entre os testes de agilidade “Shuttle Run” e “Shuttle Run” combola em jogadores de futebol em diferentes categorias, posição de jogo e estágios maturacionais, onde se verificou que a habilidade específica (agilidade) aumenta proporcionalmente com o tempo de prática, o que poderia representar maior influência da especialização da modalidade.
2.2. Atividade b - Especialização Esportiva Precoce
a) Como você explicaria esta situação ao técnico? 
A evolução do desempenho motor na infância e na adolescência está fortemente associada aos processos de crescimento e maturação e devido a essa relação de interdependência, na avaliação do desempenho motor, devem ser considerados os aspectos do crescimento físico e as idades cronológica e biológica, haja visto que o crescimento e a maturação não ocorrem, necessariamente, em sincronia com a idade cronológica da criança. Assim, dentro de um grupo de crianças do mesmo sexo e da mesma idade cronológica, haverá variações na idade biológica, ou no nível de maturação (BOHME, 1999; Malina e Bouchard, 2002).
Martin et al. (2001) exemplifica essa situação considerando que a diferença no desempenho em um teste de velocidade de 50m entre dois jovens atletas de mesma idade cronológica poderia ser explicado pela maturação biológica, caso estivessem em estágios maturacionais diferentes. Malina, Bouchord e Bor-Or (2009) justificam esse exemplo quando descrevem valores de um estudo realizado com meninos belgas, onde foi avaliada a relação entre o desempenho motor e a maturação, demonstrando que os desempenhos motores de meninos maturados precocemente são foram melhores do que os meninos maturados mais tarde na maioria das idades cronológicas. Deste modo, torna-se de fundamental importância a utilização de técnicas de avaliação que permitam estimar a maturação biológica desses indivíduos, a fim de minimizar esse tipo de erro de interpretação.
b) Considerando o tópico de Especialização Esportiva Precoce, qual o problema de colocar atletas de diferentes faixas etárias e experiências para realizar as mesmas atividades durante todo o treinamento? c) Quais os problemas decorrentes da Especialização Esportiva Precoce? 
    A especialização esportiva, em contrapartida, é o período em que se adotam programas e métodos de treinamento especializados. É quando a criança faz, sistematicamente, um tipo de esporte, cujas aulas não são diversificadas, envolvendo ainda competições regulares, destinadas ao aprimoramento técnico dos fundamentos, assim como do conhecimento tático e o desenvolvimento das capacidades físicas direcionadas ao desempenho esportivo (WHITEHEAD, 1999).
    Quando o termo precoce é acrescentado à especialização esportiva, significa dizer que, neste caso, as crianças estão se tornando especializadas em um determinado esporte mais cedo do que a idade apropriada para tal, ou seja, prematuramente (RAMOS e NEVES, 2008).
    A preparação de jovens atletas é uma etapa muito complexa dentro da iniciação esportiva. Psicólogos, pediatras e educadores concordam com os benefícios das atividades esportivas na infância, ao mesmo tempo fazem reparos ao aspecto muitas vezes excessivamente competitivo dessa prática (TODT, 2004). Essa temática tem sido estudada há algum tempo. Alguns estudiosos criticam e outros defendem o programa de esportes organizados para crianças (RAMOS e NEVES, 2008).
    As críticas feitas pelos estudiosos, assim como por muitos pais e professores são relacionadas ao envolvimento de crianças e adolescentes em práticas esportivas sem restrições. O argumento apresentado diz respeito, principalmente, à precocidade com que crianças são submetidas a competições esportivas e a processos de treinamento sistematizado, podendo provocar efeitos psicológicos negativos ao desenvolvimento harmônico da personalidade (FERRAZ, 2002).
. 
 2.3. Atividade C - Método Tradicional ou Tecnicismo.
		
 a) Elabore um texto sobre o método tradicional de ensino, apontando seus pontos fortes e fragilidades, para apresentar ao técnico o que irá fundamentar seu trabalho; 
Método tradicional:
Algumas características:
– O professor centraliza e dissemina o conhecimento.
– Avaliações padronizadas para toda turma.
– Foco na quantidade de conteúdo apresentado.
Pontos positivos:
– É um dos métodos de ensino mais antigos, por isso vários professores sentem-se mais à vontade utilizando-o.
Pontos negativos:
– O aluno tem um papel passivo no aprendizado, sendo apenas o receptor do conteúdo detido pelo professor. Na maior parte das vezes tendo que memorizar conhecimentos sem sequer entendê-los.
-O método tradicional desconsidera as diferenças entre as crianças e a forma como elas aprendem. O intuito é a padronização. Desta forma, as reais habilidades e potencialidades do aluno, a criatividade e a expressão acabam sendo desconsideradas e o ensino torna-se excludente, uma vez que dificilmente toda a turma se encaixará nos mesmos parâmetros.
b) Apresente um planejamento de duas (2) semanas de trabalho, com dois (2) encontros semanais, pensando seu grupo de alunos: meninos de 10 a 12 anos de idade:
Exercício Simples: São atividades práticas de treino dos fundamentos do jogo de futsal, mantendo até dois fundamentos do jogo que estão envolvidos dentro da estrutura e dinâmica de execução, como por exemplo, a realização de uma recepção e em sequência, a realização de um passe.
Exercícios Combinados: Na sua participação dentro da estrutura do treino, a realização de três ou mais fundamentos técnicos que compõem o jogo de futsal, sendo considerada assim, a execução de uma tarefa mais complexa por estar envolvido mais de dois fundamentos.
 2.4. Atividade D - O Ensino a partir de Jogos.
a) Quais as características do método de ensino a partir de jogos? 
O ensino dos esportes coletivos na escola vem sendo, principalmente a partir dos anos 80, alvo de inúmeras discussões e debates entre estudiosos de EF. De forma geral, estas discussões versam sobre a forma como estes esportes são desenvolvidos e sua finalidade no contexto escolar. Costa (1987) e Paes (2001) afirmam que, na maioria dos locais onde a prática esportiva se faz constante, principalmente nas escolas, o ensino está baseado em uma prática desprovida de objetivos, ou seja, uma atividade com um fim em si mesma, seletiva e excludente. Moreira (2002) salienta que as consequências de uma EF com enfoque mecanicista e acrítico ainda são presentes nas escolas, pois verifica que na formação de professores ainda há um forte indício de práticas tecnicistas. Diante deste quadro e considerando-se também os pressupostos dos Parâmetros Curriculares Nacionais (MEC/SEF, 1998) julgamos importante e necessário que professores de EF escolar possam elaborar seus planejamentos contemplando, além de estratégias diferentes de ensino, uma gama maior de atividades, tais como: atletismo, ginásticas, lutas, danças que, em parceria com um bom trabalho por meio dos jogos desportivos coletivos, favoreçam o desenvolvimento global das pessoas. Os JEC são um grande elemento da cultura de nosso país e um excelente meio para a formação de melhores cidadãos, visto os
b) O que seria o Método Situacional?
O método situacional compõe-se de jogadas básicas extraídas de situações de jogo (TOMAZELLI, 2010) envolvendo comportamentos individuais e coletivos (GRECO, 1998; GRECO E CHAGAS, 1992). Essas situações ou estruturas funcionais possibilitam ao aprendiz o confronto com situações reais de jogo (GRECO, 1998).
 c) Como você aplicaria o Método Situacional no contexto do Minivoleibol?
Através do método situacional, o aluno ou atleta se defronta com situações próprias do jogo e, suas capacidades técnicas e táticas são trabalhadas concomitantemente. Para isto, deve haver uma diminuição na complexidade do jogo (menos jogadores, mais espaço, etc.) fazendo com que o aprendiz execute uma grande quantidade as ações, gerando maior motivação e compreensão do jogo, proporcionando manifestações autônomas e criativas.
Esse método permite simular situações de jogos em momentos isolados, de igualdadenumérica (1×1, 2×2, 3×3, 4×4) e situações de desigualdade numérica (2×1, 3×2, 4×3). Ainda, permite ensinar, vivenciar e treinar os fundamentos e as ações táticas ofensivas e defensivas dentro da modalidade esportiva.
d) Elabore duas atividades para o ensino do Minivoleibol.
Mini-voleibol - 4x4
    Introdução do bloqueio e da defesa, melhora dos fundamentos e habilidades técnicas e táticas. Aperfeiçoamento em todos os fundamentos, novas variações. Na preparação física, continuação da preparação física geral e o aperfeiçoamento de todas as habilidades relativas aos fundamentos (SANTOS, 1999).
    Devem-se fazer exercícios básicos de tática, como passe e primeiro ataque; passe, recuperação da bola e contra-ataque; cobertura das jogadas e dos espaços vazios; jogos-treino 4x4 em quadras de dimensões menores (BAACKE, 1975) e regras adaptadas (GOTSCH, 1983). Após esta etapa tem-se então o jogo normal 6x6.
Baby-voleibol - 3x3 com regras
    Nesta fase introduz-se o ataque sem salto e o ataque com salto. Ensinam-se diferentes variações de ataque e melhora de levantamento e das habilidades de defesa com queda, com contínua preparação física, com desenvolvimento da resistência (SANTOS, 1999).
    Devem-se fazer exercícios especiais para o treino da recepção, passe, ataque e saque por baixo, assim como para o descolamento e salto, receber e arremessar (BAACKE, 1975). Neste estágio, o jogo é 3x3 com a utilização das regras adaptadas ao mini-vôlei (GOTSCH, 1983).
 2.5. Atividade E - Treinamento das capacidades motoras.
		(conceitos e definições, tipos, classificação e as variações de cada capacidade). 
Capacidade motora: pode ser definida como todo atributo ou qualidade "treinável" de um organismo, ou seja, passível de adaptações.
Todo ser humano possui inúmeras capacidades motoras, em níveis diferentes, devido as suas heranças genéticas. Com o treinamento, as capacidades se desenvolvem e há um declínio quando o treinamento é interrompido. O avançar da idade também contribui para o declínio das mesmas. Elas sofrem variações de acordo com o sexo, idade, histórico motor e raça. Podemos considerar as seguintes capacidades motoras:
Velocidade
É a capacidade motora particular do músculo que permite a execução de uma sucessão rápida de gestos que, em seu encadeamento, constituem em uma única e mesma ação, de intensidade máxima e de duração breve ou muito breve. Como exemplo, podemos citar o momento em que um jogador de futebol realiza uma corrida muito rápida durante o jogo, em um curto espaço de tempo e de distância.
Força
É a capacidade motora que permite um músculo ou grupo de músculos produzir tensão e vencer uma resistência na ação de empurrar, tracionar ou elevar. Durante um jogo de futebol, o atleta faz uso desta capacidade física ao chutar a bola.
Resistência
É a capacidade motora que permite um esforço proveniente de exercícios prolongados, durante um determinado tempo. Jogar uma partida completa de futebol exige muita resistência.
Flexibilidade
É a capacidade motora que condiciona a capacidade funcional das articulações a movimentarem-se dentro dos limites ideais de determinadas ações. É a amplitude de movimento. Depende da mobilidade articular e elasticidade muscular. O sexo feminino e as crianças são mais flexíveis, sendo está uma característica corporal pessoal. Deve ser treinada em sessões frequentes e com aquecimento prévio. Durante os exercícios de alongamento os jogadores de futebol treinam a capacidade motora denominada flexibilidade.
Agilidade
É a capacidade motora que permite mudar a direção do corpo no menor tempo possível, sendo conhecida como velocidade de "troca de direção". Para a agilidade, a flexibilidade é importante, pois o jogador de futebol faz uso da agilidade quando, ao marcar um adversário que se desloca com velocidade, precisa mudar de direção rapidamente para acompanhá-lo.
Coordenação motora
As capacidades coordenativas (sinônimo habilidade) são capacidades determinadas, sobretudo pelo processo de controle dos movimentos e devem ser regulamentadas, sendo controlada pelo sistema nervoso central.
É a capacidade motora que permite ao homem executar uma ação ótima dos diversos grupos musculares na sequência de movimentos com um máximo de eficiência e economia. Ou seja, é realizar mais de uma ação ao mesmo tempo. No futebol, por exemplo, o drible exige coordenação motora para que seja realizado com perfeição.
Ritmo
É a capacidade motora explicada por um encadeamento de tempo, dinâmico-energético, uma mudança de tensão e repouso, enfim, uma variação regular de repetições periódicas. A sensibilidade ao ritmo é importante para novas performances. Para andar, dançar, você precisa de ritmo e, da mesma forma, para o atleta manter a sua disposição física durante a partida, precisa de ritmo e constância em suas ações em campo.
Equilíbrio
É a capacidade motora conseguida por uma combinação de ações musculares com o propósito de assumir e sustentar o corpo sobre uma base, contra a lei da gravidade. Ficar em um pé só, ficar em cima de uma escada.
Resumidamente e de forma objetiva, você utiliza todas essas capacidades motoras no seu dia a dia, involuntariamente mesmo sem ser um atleta, você entende que treiná-las irá promover uma melhor condição física e consequentemente uma melhor qualidade de vida.
 2.6. Atividade F - Os avanços científicos e tecnológicos do Treinamento Desportivo.
O treinamento físico é uma importante área de atuação profissional da Educação Física e do Esporte. Ela tem por objetivo precípuo, a melhoria do desempenho físico-esportivo através da aplicação de um processo organizado e sistemático composto por exercícios físicos. Nos últimos anos, os progressos tecnológicos e nos métodos de investigação científica nas diferentes subáreas relacionadas ao treinamento físico trouxeram um avanço significativo na obtenção deste objetivo. Neste artigo será discutido, do ponto de vista acadêmico-científico e também da prática profissional, o estado da arte do conhecimento associado à avaliação do treinamento, ao controle da carga de treinamento, aos modelos de organização da carga de treinamento e ao desenvolvimento das capacidades motoras. Esperamos que ao final, o leitor possa ter um bom entendimento destes diferentes componentes, como eles contribuem para a modificação do desempenho motor e como aplicá-los para a elaboração, implementação, avaliação e reformulação de programas de treinamento físico.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O alto desempenho físico-esportivo observado nos atletas atuais é fruto da interação de fatores fisiológicos, biomecânicos e psicológicos. Nesta perspectiva, programas de treinamento corretamente elaborados e baseados em princípios científicos são fundamentais na busca constante do rendimento máximo. As ciências do esporte têm contribuído, ainda que de maneira tímida, para o aperfeiçoamento destes programas, melhorando progressivamente a qualidade do processo de treinamento.
Assim, é cada vez mais importante que os profissionais do esporte recebam informações que possibilitem o desenvolvimento completo dos seus atletas. A compreensão dos diferentes componentes que contribuem para um alto desempenho numa determinada modalidade esportiva passa pela aplicação de testes específicos que possam auxiliar na elaboração, implementação, avaliação e reformulação de programas de treinamentos bem como no monitoramento dos progressos obtidos.
O estudo isolado de métodos e meios de aperfeiçoamento das capacidades motoras evoluiu consideravelmente nos últimos 20 anos. A aplicação de novas tecnologias de mensuração e avaliação tem permitido o maior entendimento do desenvolvimento destas capacidades. Porém, a "teoria" do treinamento ainda carece de estudos de caráter mais integrativo envolvendo não somente a combinação simultânea do treinamento de capacidades e habilidades motoras como também dos efeitos dos diferentes modelos de periodização.
 
REFERÊNCIAS
Artigo de periódico 
Influência da maturação e tempode treinamento 
sistemático na agilidade em adolescentes praticantes de futsal
https://www.efdeportes.com/efd187/agilidade-em-adolescentes-praticantes-de-futsal.htm#:~:text=O%20mesmo%20ocorreu%20quando%20se,desempenho%20em%20rela%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A0%20agilidade.
Artigo de periódico (jornal) 
Chipkevitch E. Avaliação clínica da maturação sexual na adolescência. Jornal de Pediatria. 2001; Supl.2: 135-142.
Artigo de periódico 
Avaliação da maturação em crianças e jovens
Astrogildo V. Oliveira-Júnior, Gustavo C. Lopes, Dionizio Mendes Ramos
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-55092011000500007&lng=pt&tlng=pt
Artigo de periódico 
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistahupe/article/view/8711
Artigo e/ou matérias de jornais 
Especialização esportiva precoce: uma revisão
La especialización deportiva precoz: una revisión
Early sports specialization: a review
https://www.efdeportes.com/efd169/especializacao-esportiva-precoce-uma-revisao.htm
Artigo de periódico (meio eletrônico) 
O que são metodologias de ensino e como funcionam?
21 de novembro de 2016
https://www.mepoenahistoria.com.br/metodologias-ensino/#:~:text=M%C3%A9todo%20tradicional%3A&text=%E2%80%93%20Foco%20na%20quantidade%20de%20conte%C3%BAdo%20apresentado.&text=%E2%80%93%20%C3%89%20um%20dos%20m%C3%A9todos%20de,do%20conte%C3%BAdo%20detido%20pelo%20professor.

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