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A Utopia - Thomas More

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Universidade de Brasília
Introdução ao Estudo das Relações Internacionais
Docente: Thiago Gehre Galvão
Discente: Ana Luísa Vitali de Araújo 18/0012789
Fichamento do Prefácio de João Almino no livro A Utopia, de Thomas More.
ALMINO, João. Prefácio. In: MORE, Thomas. A Utopia. Coleção FUNAG (p.
IX-XXXIII).
O autor escreve uma apresentação à obra de Thomas More, explicitando os objetivos de “A Utopia” e o contexto histórico no qual foi escrita, além de analisar o livro dentro das relações internacionais, já que João Almino foi um diplomata brasileiro. 
A Utopia é o nome dado a uma ilha imaginária, criada por More, que em suas características traz diversas críticas à Inglaterra e ao continente europeu como um todo, já que seus habitantes vivem consideravelmente melhor que os da Europa. 
Uma das principais análises às relações internacionais europeias é a vontade de expandir e conquistar novos territórios em vez de administrar os já anexados. No mundo utópico, não há prioridades acerca da expansão das terras, pelo contrário, a ilha tenta ser autossuficiente e não interdependente de outras nações vizinhas. 
João Almino cita, detalhadamente, como More afirma que a ilha se defende dos potenciais inimigos, focando na solidez das instituições o que garante sua existência, além dos obstáculos físicos, proteção à fonte de água e uso inteligente de armas simples.
Além disso, também explicita quais são as razões pelas quais a ilha de Utopia entraria em guerra, as quais incluem proteção de seus territórios ou territórios amigos, vingança, por humanidade, entre outros. Outrossim, cita quais são suas táticas uma vez que essa foi iniciada, como a corrupção dos nativos para que fiquem contra seu próprio líder, pois os utopienses prezam pelo menor número de mortes possível no campo de batalha.
Uma característica interessante que Almino mostra sobre a obra de More é que a população da ilha, quando conquista um local, não o devasta, já que as terras podem ser lhe úteis no futuro. Desse modo, a obra como um todo é um compilado de reflexões acerca de estratégias de guerra e maneiras inteligentes de como manter uma nação funcionando corretamente. 
O autor expressa sua opinião nos últimos parágrafos de seu prefácio. Ele discorre sobre o título do livro e como, ao mesmo tempo que a ilha é, decerto, uma utopia, é também, distópica. Isso porque a ideia de autossuficiência acaba contrapondo a ideia de um mundo globalizado e incentivando certas atitudes unilaterais, unidimensionais e colocando a ilha em uma posição de melhor civilização existente.

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