Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
* DOENÇA RENAL CRÔNICA MARIA CAROLINA NEVES PROGRAMAÇÃO SEGUNDA MANHÃ (7:30-11:30): AMBULATORIO HSE: PROFa MARIA CAROLINA NEVES TERÇA MANHÃ (08:00-12:00): AULA PRÁTICA - HEMODIÁLISE: PROFa MARIA CAROLINA NEVES QUARTA MANHÃ (07:30-11:30): AMBULATÓRIO HSE: PROFa ANDRÉA ESTEVES QUARTA TARDE (13:50-16:30): AULA TEÓRICA QUINZENAL: PROFa MARIA CAROLINA NEVES SEXTA MANHÃ (08:00-12:00): AULA PRÁTICA – HEMODIÁLISE/DISCUSSÃO DE CASOS: PROFa MARIA CAROLINA NEVES DEFINIÇÃO A doença renal crônica consiste em lesão renal com perda progressiva e irreversível da função dos rins (glomerular, tubular e endócrina). Doença Renal Crônica (DRC): * Síndrome que inclui todas as lesões renais que geralmente acarretam perda lenta e progressiva da função excretória renal... Funções do Rim Balanço hídrico e salino Excreção de compostos nitrogenados Regulação ácido-base Metabolismo ósseo Atividade eritropoiética Controle da pressão arterial * Causas de Doença Renal Crônica Causas de Doença Renal Crônica Diabetes Hipertensão Arterial Glomerulonefrites Crônicas Pielonefrites Crônicas Doenças Autoimunes * Causas de Doença Renal Crônica Rins Policísticos; Alport Malformações Congênitas Anti-inflamatórios não esteróides Necrose Cortical Bilateral LRA Prolongada * * * * DIABETES: PANDEMIA * * HIPERTENSÃO: ALTA PREVALÊNCIA * * 24% 18% 5,3% 13% Gráf1 32 HAS 7 DM 17 IDOSO 29 TABAGISMO 24 OBESIDADE 32 MILHÕES 7 MILHÕES 17 MILHÕES 29 MILHÕES 25 MILHÕES POPULAÇÃO BRASILEIRA: 191.481.045 habitantes acima de 18 anos: 132.363.860 adultos Fonte: IBGE 2009 VIGITEL POPULAÇÃO Colunas1 Plan1 POPULAÇÃO Colunas1 HAS 32 DM 7 IDOSO 17 TABAGISMO 29 OBESIDADE 24 Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo. * * Idosos Diabéticos Hipertensos * * * * * * Ainda pior, quando falamos de DRC estágio 5 nós estamos falando apenas da ponta visível de um iceberg * * NHANES III: 1 Pt em TRS 28 Pts com FG entre 15-59 mL/min/1,73 m2 BRASIL: 110.000 Pts em Diálise 3 milhões Pts (estágios 3 e 4 da DRC) * FISIOPATOLOGIA * * * DIAGNÓSTICO * DIAGNÓSTICO * URÉIA (15 – 35 mg/dL) CREATININA (0,8 – 1,0 mg/dL) Indicadores e Medida da Função Excretória Renal: Indicadores * Medida da Filtração Glomerular Clearances INULINA CREATININA VN: 110 a 120 mL/min Indicadores e Medida da Função Excretória Renal: Estimando o Clearance de Creatinina (Cockcroft e Gault) * Mulheres: x 0,85 Cockcroft D and Gault MD. Nephron, 16:31-41, 1976 Estimando a TFG (MDRD) Cockcroft D and Gault MD. Nephron, 16:31-41, 1976 Estimando a TFG (CKD-EPI) Cockcroft D and Gault MD. Nephron, 16:31-41, 1976 * CREATININA http://www.nefrocalc.net/estimativafg.html APLICATIVOS: MEDSCAPE Nefrocalc QxMD * * Evolução da Doença Renal Crônica Tempo (Anos) Creat TFG * PROTEINA NA URINA Relação Albumina/creatinina Relação proteina /creatinina Proteinúria de 24h * * Classificação da Doença Renal Crônica (DRC) * MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * ANEMIA DA DRC * ANEMIA NA DRC OBJETIVO Hb 11-12g/dL Ferritina 200-500 IST 20-50% Dose 80-120UI por Kg Dose 50-100mg por sessão ANEMIA NA DRC DISFUNÇÃO PLAQUETÁRIA Maior tendência a sangramentos DRC PROVOCA DEFEITO QUALITATIVO DE PLAQUETAS PROVOCANDO MENOR FORMAÇÃO DO FATOR III DE COAGULAÇÃO INIBIÇÃO DE AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA FATORES RESPONSÁVEIS: TOXINAS URÊMICAS E ANEMIA DISFUNÇÃO PLAQUETÁRIA Contagem de plaquetas normal ou discretamente reduzida Diálise agudamente melhora disfunção plaquetária. Correção da anemia por transfusão ou por ERITROPOETINA também é benéfica: Ht > 30% Hiperparatireoidismo Secundário Fisiopatologia Toxicidade Sistêmica sistema nervoso cardíaco endócrino imunológico cutâneo Doença Óssea osteíte fibrosa desmineralização fraturas dor óssea Ca++ 1,25 D Pi IRC PTH PTH Ca++ SISTEMA OSTEOMUSCULAR CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: DORES ÓSSEAS - RUPTURA DE TENDÕES - AUMENTO DA INCIDÊNCIA DE FRATURAS - MIOPATIA - DOR MUSCULAR Medicações que Reduzem o Fosforo REDUZEM O PTH HIPERVOLEMIA HIPERVOLEMIA EXPANSÃO DO VOLUME EXTRACELULAR REPERCUSSÃO NO SISTEMA CARDÍACO E PULMONAR HAS EAP INSUFICIÊNCIA CARDÍACA HIPERTENSÃO - Sódio e volume - Ativação do sistema RAA por doença vascular primária ou isquemia regional - Maior atividade do sistema nervoso simpático Aumento de vasoconstrictores e redução de vasodilatadores endoteliais - Uso de eritropoietina - Aumento do cálcio intracelular induzido pelo PTH - Calcificação de árvore arterial - Hipertensão essencial pré-existente HIPERTENSÃO PREVENÇÃO Prevenção Primária Identificar indivíduos de alto risco e tratar comorbidades agressivamente Diabetes Hipertensão Obesidade Idosos Pacientes com história familiar de nefropatia ALVOS PARA PREVENÇÃO PRIMÁRIA DE DRC 1- Pressão Arterial: < 130 x 80 mmHg (USAR IECA/BRA) 2- Glicemia: hemoglobina glicada < 7% 3- Lipídeos: colesterol < 200 mg/dL LDL < 100 mg/dL (70 mg/dL) Triglicérides < 150 mg/dL 4- Peso Adequado (IMC 18-24,9 kg/m2) 5- Cessar Tabagismo 6- Exercício Físico 7- Ácido úrico <7,0 mulheres e < 8,0 para homens 8- Ingesta hídrica adequada (30mL/kg) 9- Dieta Hipoproteica 10- Dieta hipossódica 11- Vacinação ALVOS PARA PREVENÇÃO PRIMÁRIA DE DRC QUANDO ENCAMINHAR AO NEFROLOGISTA? * * Filtração glomerular Estágio 120 90 60 30 15 14 29 59 89 1 2 3 4 5 Implementar as medidas para retardar a progressão das comorbidades Avaliar e tratar as complicações Preparar para TSR TSR Identificação dos grupos de risco. Rastrear a DRC. Iniciar a Prevenção Primária INSERÇÃO da DRC na ATENÇÃO BÁSICA TRS –terapia renal substitutiva * * Controle da pressão arterial Controle da glicemia Dislipidemia, peso, tabagismo, sal, AINH Controle da pressão arterial, da glicemia, dislipidemia, peso, tabagismo, sal, AINH MICROALBUMINÚRIA - PROTEINÚRIA Estágio 1 ClCr ≥ 90 Controle da pressão arterial, da glicemia, dislipidemia, peso, tabagismo, sal, AINH- PROTEINURIA, CONTRASTE, FOSFOENEMA NUTRIÇÃO Estágio 2 ClCr 60 - 89 Anemia, doença óssea, acidose Contraste, correção drogas Estágio 3a ClCr 45 - 59 PREPARO PARA TRS Estágio 4 ClCr 15 - 29 TRS Estágio 5 ClCr < 15 Estágio 3b ClCr 45-30 * Perda de função renal Tratamento Conservador TRS Hemodiálise Diálise Peritoneal Transplante* * * * Marque onde você deseja adicionar o slide: selecione um slide existente no painel Miniaturas, clique no botão Novo Slide e escolha um layout. * * * * * * * * * * * * * *
Compartilhar