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Biografia de Hegel e sua Filosofia

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Biografia
 Hegel (1770-1831) foi um filósofo alemão, um dos criadores do idealismo absoluto, precursor da filosofia continental e do marxismo. 
 Aos 18 anos iniciou seus estudos em filosofia e teologia no seminário de Tubingen e adquiriu conhecimento perfeito da filologia clássica, sobretudo da língua grega.
 Deixou o seminário mas sempre manteve preocupação com a religião e a política.
De 1807 a 1808, Hegel foi diretor de um jornal em Bamberg;
 1808 à 1816 se tornou diretor do ginásio em Nuremberg. Tornou-se, então, professor da universidade de Heidelberg e, em 1818, foi chamado para Berlim, ocupando a cátedra de filosofia.
Hegel tinha grande talento pedagógico, mas era mau orador e pior estilista. Tampouco tinha qualquer atração pessoal, parecendo um pequeno-burguês tranqüilo e às vezes sonolento, Mas exerceu influência enorme e seus discípulos dominaram todas as universidades da Alemanha.
hegelianismo
 O idealismo de Hegel costuma ser apontada, com frequência, como o ponto culminante do racionalismo. Montou um sistema flosófico completo, como as obras Fenomenologia do Espírito, Princípios da filosofia do direito e Lições sobre a história da filosofia. 
 O primeiro passo é o entendimento da realidade como Espírito.,não apenas como substância, mas também como sujeito. Isso significa pensar a realidade como processo, como movimento, e não somente como coisa (substância).
A DIALÉTICA
 O segundo ponto básico da filosofia hegeliana diz respeito justamente a esse movimento da realidade. A realidade, enquanto Espírito possui uma vida própria, um movimento dialético. 
 Hegel ressalta que a realidade dinâmica, e em seu movimento apresenta momentos que se contradizem entre si, sem, no entanto, perderem a unidade do processo, que leva a um crescente auto-enriquecimento. Hegel denominou o movimento de dialética. Embora esse termo apareça já na Antiguidade, com Platão, em Hegel o conceito de dialética se aplica a algo totalmente distinto: não é um método ou uma forma de pensar a realidade, mas sim o movimento real da realidade. Por isso, para compreender a realidade, o pensamento também deve ser dialético.
 A realidade, para Hegel é um contínuo devir, na qual um momento prepara o outro mas, para que esse outro momento aconteça, o anterior tem de ser negado.
 A característica estrutural da realidade são denominados de :
1. Tese – afirmação;
2. Antítese – negação/contradição;
3. Síntese – o novo que surge dos opostos.
 Ele explica esse movimento com o exemplo do crescimento da planta, da seguinte maneira:
1 – Inicialmente existe o botão, tese/afirmação;
2 – depois temos a flor, que é a contradição/antítese
3 – da superação da contradição entre esses elementos temos o fruto, que é a síntese, o novo, mas que contém as etapas anteriores em sí.
Saber absoluto
Heger diz que para compreender a realidade deve-se afastar do entendimento comum e ter um ponto de vista absoluto, afastando do caminho comum e se leva ao saber absoluto, assim como destacou em sua obra Fenomenologia do espírito. Foi divido em 3 processos:
1 – do ser em-si/espírito subjetivo (finito) a consciência que conhece apenas a si mesmo, ou seja, sua subjetividade;
2 – do ser outro ou fora-de-si/espírito objetivo que é a oposição ao espírito subjetivo e consciência da coletividade que se realiza na eticidade da vida política e social, nas leis do Estado. É a consciência realizando-se no mundo da cultura;
3 – e finalmente o retorno, do ser para-si/espírito absoluto (infinito), a consciência voltando-se para si em um autocenhecer-se absoluto, compreendendo-se em sua realização. É o momento que só pode acontecer com a Filosofia, mãe de todos os saberes, o único conhecimento capaz de fazer o espírito ter a absoluta autoconsciência.
História, Estado, indivíduo e liberdade
 O espírito objetivo que se manifesta na vida social e cultural, desenvolve-se na história. O espírito objetivo é a realização da liberdade humana na sociedade.
Desse modo, se tudo faz parte de um plano racional, as coisas ruins como guerras e injustiças sociais devem ser vistas como contradições necessárias que ao se oporem às teses formam o movimento dialético que criará o novo, ou seja, a síntese, o progresso da humanidade.
E o ápice final do progresso do espírito no tempo rumo ao Absoluto é o Estado. Para Hegel, toda a história da humanidade progrediu para que ela pudesse chegar na mais perfeita forma de convivência social que é o Estado moderno onde a liberdade do indivíduo se efetiva.
Hegel critica a concepção liberal do Estado proposta pelos contratualistas. Para ele, não existe o indivíduo isolado anterior ao Estado que passa posteriormente a fazer parte da sociedade.
Pensar o indivíduo isolado é uma ilusão, pois este já nasce pertencente a uma comunidade que possui uma linguagem, cultura e tradição. O indivíduo é parte orgânica de um todo, que na filosofia hegeliana culmina na formação do Estado.
Dessa forma, o Estado é a condição necessária para que o indivíduo tenha consciência de si como membro pertencente do todo. Ele é, portanto, anterior ao indivíduo e é somente nele que o homem possui sua liberdade, pois é somente através do Estado que o homem cria as leis que vão regular as suas relações sociais.
Para Hegel, não há liberdade sem lei. Ela é a síntese de todos os interesses e é o que possibilitas a vida em sociedade, ou seja, o indivíduo fazer parte do todo.
O Estado é para Hegel, portanto, a manifestação do espírito objetivo na realidade, é a manifestação máxima da razão, a universalidade que está acima de todos os interesses individuais. O estado hegeliano é um Estado Absoluto.

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