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Custo de Capital

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UNIDADE 3: CUSTO DE CAPITAL 
ANÁLISE DE INVESTIMENTO
PROF. LUÍS CLAUDIO RIBEIRO
*
OBJETIVOS DESTA UNIDADE:
1. Conhecer o que é capital. 2. Compreender tipos de custos de capital. 
*
Toda e qualquer empresa, para que possa desempenhar suas atividades precisa de recursos financeiros. 
Estes recursos, especificamente, dos quais estaremos tratando, referem-se aqueles destinados a atividades de longo prazo, tais como: 
Expansão das atividades; 
Aquisição de novas unidades; 
Desenvolvimento de novos produtos ;
Ou seja, novos projetos para a empresa, os quais requerem um determinado tempo mínimo para maturação. 
Em menor grau, as empresas buscam capital de longo prazo para financiarem atividades de curto prazo, quando suas atividades estão sujeitas a sazonalidade. 
De maneira geral, estes recursos podem ter duas origens/fontes:
Fontes próprias
Fontes de terceiros. 
*
*
As fontes de recursos próprios compreendem: 
Capital Social; 
Lucros retidos; 
Ações Preferenciais e Ordinárias. 
As fontes de recursos de terceiros compreendem: 
Empréstimos bancários de longo prazo; 
Emissão de obrigações (debêntures) 
Os empréstimos de longo prazo no Brasil são bastante escassos, resumindo-se a algumas linhas de crédito do BNDES. 
As empresas possuem em sua estrutura de capital diversos tipos de capitais, no que tange a sua origem, tendo no mínimo o capital social + algum tipo de empréstimo ou lucro retido. 
Cada tipo de recurso possuí um custo específico, que precisa ser corretamente calculado, de modo que a empresa não incorra em decisões equivocadas quanto a captação e aplicação destes recursos. 
*
*
O custo de capital é utilizado como parâmetro para as decisões de aprovação ou reprovação de novos projetos, uma vez que estes devem proporcionar retornos superiores aos respectivos custos. 
Assim, o custo de capital representa a taxa mínima de retorno que novos investimentos devem proporcionar. Desse modo, decisões inadequadas de financiamento elevam o custo de capital, o que torna mais difícil encontrar projetos viáveis para as empresas.
Geralmente, até um nível de endividamento moderado, o custo de capital de terceiros costuma ser mais barato que o de capital próprio. Os juros incidentes sobre o capital de terceiros implica uma obrigação contratual de pagamentos, ao passo que o capital próprio possui uma remuneração residual.
*
- EM SÍNTESE:
1) O capital de terceiros tem um custo explícito, estabelecido em contrato e que deve ser pago antes da distribuição de dividendos aos acionistas;
2) Ao capital próprio atribui-se maior risco, representando maior custo para a empresa.
*
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Fontes de Longo Prazo e Custo de Capital
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O custo do capital de terceiros é a remuneração exigida pelos credores (instituições de crédito/debenturistas) . 
É o custo acertado no momento do contrato (taxa de juros) menos a alíquota de Imposto de Renda da empresa (lucro real, geralmente 34%). 
A este custo vamos chamar de Ki (custo de capital de terceiros). 
*
Portanto, o Custo de Capital de Terceiros representa o custo da dívida do capital de terceiros livre de impostos, utilizado para calcular o CMPC. A dedução dos impostos provém do fato de os juros serem dedutíveis para fins de imposto de renda, o chamado “tax break”.
1. CUSTO DE CAPITAL DE TERCEIROS
Onde: 
Ki = custo do empréstimo (taxa efetiva)
K = custo antes do IR (taxa de juros contratada)
IR = alíquota do Imposto de Renda
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Relembrando o Conceito de DRE
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Admita um financiamento de R$ 100.000,00 tomado a taxa de 12% a.a. Sendo 34% a alíquota de IR da empresa, determinar o custo de capital de terceiros da empresa. 
Um financiamento de R$ 2.000.000,00 é tomado a taxa de 10,5% a.a. Sendo 34% a alíquota de IR da empresa, determinar o custo de capital de terceiros da empresa para este financiamento. 
Um empréstimo de longo prazo é feito por uma empresa a taxa de 8,5% a.a. Sendo a alíquota de IR desta empresa de 33%, qual o custo deste empréstimo para a empresa? 
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EXEMPLOS:
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O custo de capital próprio corresponde aos recursos investidos pelos proprietários da empresa e de lucros retidos.
É o retorno mínimo que os proprietários da empresa (acionistas) exigem de seu capital investido na empresa, ou seja, corresponde à remuneração da melhor alternativa de investimento dos quais os investidores abriram mão ao aplicarem seus recursos na empresa.
Diferentemente do capital de terceiros, para calcular o custo de capital próprio, deve-se considerar que (1) não há o benefício fiscal do IR, uma vez que os dividendos correspondem à parcela do lucro remanescente que a empresa de capital aberto distribui a seus acionistas; e (2) os dividendos devem ser tratados em uma perspectiva de perpetuidade, já que as ações constituem o capital da empresa.
O custo de capital próprio de uma sociedade anônima de capital aberto deve ser determinado para as ações existentes (sejam elas ordinárias ou preferenciais), quando há o ingresso de novo capital (pela emissão de novas ações) e quando há lucros retidos.
*
2. CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO
*
Um modo de se calcular o custo das ações preferenciais é por meio do desconto do fluxo de dividendos futuros esperados.
Para calcular o custo dessas ações, utilizamos o modelo Gordon e Shapiro, descontando o fluxo de dividendos futuros esperados.
*
2.1. Custo de ações preferenciais
P0 = D1
 k-g
No qual: 
P0 = Preço corrente da ação 
D1= dividendo por ação esperado Ao final do ano 1
k= taxa de desconto compatível ao risco assumido pelos fornecedores de capital próprio, na qual para as ações ordinárias usa-se Ko, e para ações preferenciais usa-se Kp.
g = taxa anual esperada de crescimento dos dividendos das ações
Assim, o custo das ações preferenciais Kp é o quociente entre o dividendo da ação e o recebimento líquido com a venda dela pela empresa.
k = D1 + g
 P0
*
*
EXEMPLOS:
A Invetest S.A. possui uma taxa de capital próprio de 14%. A taxa de crescimento da ação é de 8% e o valor do último dividendo pago foi de $ 4,50. Calcular o preço atual da ação.
A empresa São José S. A. distribuiu R$ 18,00 de dividendos para cada ação ordinária no último ano, e o retorno exigido sobre elas é de 12%. Calcule o preço corrente da ação ordinária, considerando que os dividendos cresçam a uma taxa de 5% ao ano.
*
A fim de captar recursos para investimentos, uma sociedade anônima de capital aberto pode subscrever, isto é, emitir novas ações. 
Para calcular o custo dessa novas ações, deve-se considerar que elas poderão ser negociadas com ágio ou deságio e que a empresa incorrer em gastos com sua colocação no mercado, representados por taxas, comissões, corretagens, etc.
Para determinar o custo das novas ações, utilizamos a seguinte fórmula, também derivada da expressão de Gordon e Shapiro:
*
2.2. Custo de novas ações
k = D1 + g
VL
EXEMPLO: Imagine que a empresa TOPA TUDO S.A. pretenda lançar novas ações ordinárias, que terão o valor de emissão de $ 15,00, cada. Haverá um deságio de R$ 0,80 por ação, e estima-se que o total de gastos com a colocação no mercado  seja de $ 0,55 por ação. O dividendo previsto para o próximo ano é de $ 3,00 por ação e os dividendos distribuídos pela empresa têm crescido à taxa média anual de 3,5% nos últimos anos. Calcule o custo dessas novas ações.
*
A reserva de lucros constantes do patrimônio líquido, aqui denominada lucros retidos, constituem a parcela do lucro da empresa não distribuída aos acionistas.
Considera-se que em empresas dinâmicas sempre haverá a possibilidade de investimento dos recursos disponíveis, o que significa dizer que a distribuição de lucros aos acionistas, na forma de dividendos, compete com usos alternativos dos recursos disponíveis.
Seguindo nessa linha de pensamento, a decisão da empresa em reter e reinvestir parte do lucro é justificada quando há projetos cujos retornos são superiores ao custo de oportunidade dos proprietários.
Assim, lucrosretidos não são gratuitos para empresas e, por isso, devem ser remunerados. Nesse sentido, eles são tratados como equivalentes ao ingresso de recursos mediante emissão de novas ações, mas sem incorrer em gastos como taxas, comissões, corretagens, etc.
No cálculo do custo dos lucros retidos, Klr, é utilizada a mesma equação das ações ordinárias existentes, de modo que Klr = Kao
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2.3. Custo de lucros retidos
*
O CMPC (Custo Médio Ponderado de Capital) ou WACC (Waighted Average Cost of Capital) representa o custo dos financiamentos em longo prazo da empresa, isto é, seu custo de capital.
Ele corresponde à média dos custos das fontes de capital (próprio e de terceiros), ponderados pela participação relativa de cada uma delas na estrutura do capital da empresa.
Seu calculo é bastante simples: basta multiplicar o custo específico de cada modalidade de financiamento por sua proporção na estrutura de capital da empresa e, logo após, somando-se esses valores ponderados.
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3. CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL (CMPC)
CMPC = (Ki x Wi) + (Kp x Wp) + (Ks x Ws)
Onde:
Ki: Custo de capital de terceiros, de longo prazo, na estrutura do capital.
Wi: Proporção de capital de terceiros de longo prazo na estrutura do capital
Kp: Custo das ações preferenciais 
Wp: proporção de ações preferenciais na estrutura de capital
Ks: Custo do capital próprio na estrutura de capital
Ws: proporção de capital próprio na estrutura de capital
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D = dívida de capital de terceiros
Kd = custo do capital de terceiros
IR = imposto de renda (tributo)
S = capital próprio
Ks = custo do capital próprio
WD = proporção de capital de terceiros
WS = proporção de capital próprio
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Outra fórmula do CMPC
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EXEMPLO:
Considerando a estrutura de capital constante no quadro abaixo, calcule o CMPC.
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I- Ki : Permanece baixo devido a subsídios dos impostos, mas aumenta lentamente com a alavancagem crescente para compensar os credores pelo risco crescente.
II- Ks : O Custo dos custo do capital próprio está acima do custo do empréstimo e aumenta com a alavancagem financeira crescente, mas geralmente com maior rapidez que o custo do empréstimo.
III- Ka : resulta do custo médio ponderado dos custos dos empréstimos do capital próprio da empresa.
NOTA: A estrutura ótima de capital é aquela em que o CMPC está minimizado.
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Abordagem Gráfica
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