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DIREITO CONSTITUCIONAL
MARATONA OAB - EXAME DE ORDEM
PROF. DIEGO CERQUEIRA
O QUE ESPERAR DA PROVA DE 
DIREITO CONSTITUCIONAL?
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira
Raio X da Banca FGV
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
ASSUNTOS Questões %
TEORIA GERAL DA CONSTITUIÇÃO 15 7,77%
DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS 32 16,58%
NACIONALIDADE 9 4,66%
DIREITOS POLÍTICOS 11 5,70%
PARTIDOS POLÍTICOS 2 1,04%
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO + INTERVENÇÃO FEDERAL 21 10,88%
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 2 1,04%
PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES 1 0,52%
PODER EXECUTIVO 10 5,18%
PODER LEGISLATIVO + TRIBUNAIS DE CONTAS 13 6,74%
PROCESSO LEGISLATIVO 16 8,29%
PODER JUDICIÁRIO 10 5,18%
FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA 3 1,55%
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE 33 17,10%
ORDEM SOCIAL E OUTROS TEMAS 11 5,70%
ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA 1 0,52%
DEFESA DO ESTADO 3 1,55%
TOTAL 193 100,00%
#DICA 01 
TEORIA GERAL DA CONSTITUIÇÃO
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira
Hierarquia das normas
➢ Não existe hierarquia entre normas constitucionais: todas as
normas constitucionais têm o mesmo status hierárquico.
➢ As normas constitucionais originárias não podem ser
declaradas inconstitucionais: (presunção absoluta de
Constitucionalidade). Já as normas constitucionais derivadas
podem ser objeto de controle. (presunção relativa)
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Entendimentos 
doutrinários e 
jurisprudenciais... 
➢ Leis federais, estaduais, distritais e
municipais possuem o mesmo grau
hierárquico: eventual conflito elas, não
será resolvido por um critério
hierárquico. A solução dependerá da
repartição constitucional de
competências.
➢ Existe hierarquia entre a Constituição
Federal, as Constituições Estaduais e as
Leis Orgânicas dos Municípios.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Detalhe... ➢ As leis complementares têm o mesmo nível
hierárquico das leis ordinárias: O que
diferencia é o conteúdo.
➢ As leis complementares podem tratar de tema
reservado às leis ordinárias: deriva da ótica do
“quem pode mais, pode menos”. Caso isso
ocorra, a LC será considerada materialmente
ordinária; essa lei complementar poderá ser
revogada/modificada por simples lei ordinária.
➢ Leis ordinárias não podem tratar de tema
reservado às leis complementares: caso isso
ocorra, estaremos diante de um caso de
inconstitucionalidade formal (nomodinâmica).
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Normas Constitucionais no Tempo
➢ Com a entrada em vigor de uma nova Constituição: a anterior
é integralmente revogada; ela é inteiramente retirada do
mundo jurídico, deixando de ter vigência e validade.
➢ Tese da desconstitucionalização: a nova Constituição
recepcionaria as normas da Constituição pretérita, conferindo-
lhes “status” legal, infraconstitucional. Somente ocorrerá
quando houver determinação expressa do PCO. O Brasil não
adota esse fenômeno.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Normas Constitucionais no Tempo
➢ As normas infraconstitucionais editadas na vigência da
Constituição pretérita que forem materialmente compatíveis
com a nova Constituição são por ela recepcionadas. Se forem
materialmente incompatíveis com a nova Constituição são por
ela revogadas.
➢ A recepção depende somente da compatibilidade material
(conteúdo); a compatibilidade formal não é necessária.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Modificação informal da Constituição
➢ Mutação: processo informal de modificação da 
Constituição, o qual é chamado pela doutrina de 
mutação constitucional. É obra do Poder 
Constituinte Difuso. 
➢ Posição do STF: reconhece a possibilidade de 
mutação constitucional. 
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
#DICA 02
CONTROLE DE 
CONSTITUCIONALIDADE
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira
Cláusula de reserva de plenário
Art. 97, CRFB/88 
(...) 
“Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros 
ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os 
tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo do Poder Público”
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Cláusula de reserva de plenário
Art. 948 do NCPC. Arguida, em controle difuso, a 
inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder 
público, o relator, após ouvir o Ministério Público e as partes, 
submeterá a questão à turma ou à câmara à qual competir o 
conhecimento do processo.
Art. 949. Se a arguição for:
I - rejeitada, prosseguirá o julgamento;
II - acolhida, a questão será submetida ao plenário do tribunal ou 
ao seu órgão especial, onde houver.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Exceção!!! Art. 949, NCPC 
(...)
”Parágrafo único. Os órgãos fracionários dos 
tribunais não submeterão ao plenário ou ao 
órgão especial a arguição de 
inconstitucionalidade quando já houver 
pronunciamento destes ou do plenário do 
Supremo Tribunal Federal sobre a questão”.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Súmula Vinculante no 10 STF
”Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 
97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, 
embora não declare expressamente a 
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder 
público, afasta sua incidência, no todo ou em parte”
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Efeitos da decisão no controle difuso
➢ Eficácia: será “inter partes” - não vincula os demais órgãos do
Judiciário e a Administração; apenas as partes processuais
envolvidas no caso concreto é que sofrerão os efeitos da
declaração de inconstitucionalidade.
➢ Aspecto temporal: em regra temos que os efeitos da decisão
serão retroativos (“ex tunc”)
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Atuação do Senado Federal
➢ Possibilidade excepcional de ser atribuída eficácia geral (“erga
omnes”) ampliando o sentido e alcance de uma decisão tomada
no âmbito do controle difuso. (Resolução do Senado)
Art. 52, X, CRFB/88 
(...) 
Compete privativamente ao Senado... 
“suspender a execução, no todo ou em parte, de lei 
declarada inconstitucional por decisão definitiva do 
Supremo Tribunal Federal.” 
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Entendimento clássico
➢ Ato de natureza política: visa ampliar o alcance de uma decisão
tomada pelo STF em um caso concreto.
➢ Ato discricionário: o Senado Federal não é obrigado a suspender
uma lei declarada inconstitucional pelo STF; caso o órgão
permaneça inerte, não haveria qualquer infração ao
ordenamento jurídico.
➢ Atuação restrita: o Senado não poderá ampliar, restringir ou
interpretar a decisão do STF; deverá seguir exatamente o que
prevê a decisão da Corte Suprema.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Nova posição 
STF “mesmo ao se declarar incidentalmente a 
inconstitucionalidade de uma lei, essa decisão 
assim como acontece no controle abstrato, 
também produz eficácia erga omnes e efeito 
vinculante. (STF Informativo 886)
Fenômeno da mutação constitucional do art. 
52, X, da CRFB/88: admite-se que o papel do 
Senado no controle de constitucionalidade é 
simplesmente de, mediante publicação, divulgar 
a decisão do STF. Teoria da “abstrativização do 
controle difuso”.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Ação Direta de Inconstitucionalidade
➢ Lei ou ato normativo federal ou estadual editados
posteriormente à promulgação da Constituição. (art. 102, I, a, CRFB/88)
➢ E no caso dasleis e atos normativos do Distrito Federal? Se
editada no exercício de competência estadual apenas, ela
poderá ser objeto de ADI perante o STF.
➢ E leis Municipais? Não podem ser objeto de ADI.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Decisão de mérito em ADI
• É necessário que estejam presentes na sessão
pelo menos 8 (oito) Ministros do STF. Sem
esse “quórum” especial, não pode haver
decisão deliberativa.
Quórum de 
presença: 
• A proclamação da inconstitucionalidade da
norma ou do dispositivo impugnado
dependerá da manifestação de pelo menos 6
(seis) Ministros (maioria absoluta).
Quórum de 
votação: 
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Efeitos da decisão de mérito
➢ Efeitos retroativos (“ex tunc”): aplica-se, aqui, a teoria da
nulidade, segundo a qual considera-se que a lei já “nasceu
morta”. Os efeitos são todos considerados inválidos desde sua
origem, com consequente restauração da vigência daquelas
por ela revogadas (efeito repristinatório).
➢ Eficácia geral (“erga omnes”): contra todos e efeito
vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário
e à Administração Pública direta e indireta, (U, E, DF e M).
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Efeitos da decisão de mérito
➢ Não vincula o próprio STF (elas vinculam todos os demais
órgãos do Poder Judiciário);
➢ Não vincula o próprio Poder Legislativo.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Modulação temporal dos efeitos...
Art. 27, da Lei nº 9.868/99 
(...)
Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, 
e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional 
interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de 
dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração 
ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em 
julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Inconstitucionalidade por Omissão (ADO)
➢ Finalidade: combater a omissão inconstitucional, quando a
CRFB/88 impõe um dever de agir decorrente do “descumprimento
de ordem constitucional específica”.
➢ Norma de eficácia limitada: a norma para ter total aplicabilidade
depende ou de uma medida legislativa ou administrativa.
➢ Inércia do poder constituído competente: durante tempo
considerado razoável para promover a implementação da norma
regulamentadora faltante.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Da legitimidade Passiva
➢ Se o projeto de lei tiver sido apresentado pela autoridade
detentora da iniciativa reservada, a ela não mais poderá ser
imputada a omissão. A edição da norma passará, nessa
situação, a ser de responsabilidade do Poder Legislativo,
sendo a este imputada a omissão.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Efeitos da 
Decisão
1. Ciência ao Poder competente para a adoção
das providências necessárias (caso a omissão
seja de um dos Poderes do Estado); ou
2. Notificação ao órgão administrativo para
que adote as providências necessárias em 30
(trinta) dias a partir da ciência da decisão.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Ação Declaratória de 
Constitucionalidade (ADC) 
➢ Finalidade: confirmar a constitucionalidade da lei ou ato normativo
mediante uma decisão do STF de cunho declaratório, para
estabelecer a segurança jurídica e vincular os demais órgãos do
Poder Judiciário e a Administração Pública.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Do objeto e pressupostos da ADC
➢ Objeto: leis e atos normativos federais apenas. Não podem ser
objeto as normas secundárias e normas já revogadas.
➢ Pressuposto: divergência entre juízes e demais tribunais. Há
um estado de incerteza acerca da legitimidade da lei e que esta
esteja provocando um dissenso (controvérsia) em âmbito
judicial (risco a presunção de constitucionalidade).
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Arguição de Descumprimento de Preceito 
Fundamental (ADPF)
➢ Leis e atos normativos municipais face à Constituição Federal;
➢ Legitimidade do direito ordinário pré-constitucional em face da
nova Constituição;
➢ Interpretações judiciais violadoras de preceitos fundamentais;
➢ Direito pós-constitucional já revogado ou de efeitos exauridos;
➢ Atos normativos e atos não-normativos, dentre os quais os atos
administrativos.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Princípio da Subsidiariedade
➢ Questões que não puderem ser apreciadas por meio de ADI, ADO 
e ADC poderão ser submetidas a exame da ADPF.
Lei 9.882/99, em art. 4º 
(...)
§ 1o Não será admitida arguição de descumprimento de preceito 
fundamental quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar 
a lesividade.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
#DICA 03
DIREITOS INDIVIDUAIS E 
COLETIVOS
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira
Liberdade de crença e de consciência
Art. 5º 
(...)
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença 
religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar 
para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a 
cumprir prestação alternativa, fixada em lei; 
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Escusa de consciência
➢ Requisito cumulativo: recusar-se a cumprir obrigação legal e
ainda a cumprir a prestação alternativa fixada pela lei. (Perda de
direitos políticos - art. 15, IV, CRFB/88);
➢ Trata-se de norma constitucional de eficácia contida;
➢ Se não tiver lei estabelecendo prestação alternativa não poderá
haver privação de direitos.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Inviolabilidade 
domiciliar
Art. 5º (...)
➢ XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, 
ninguém nela podendo penetrar sem 
consentimento do morador, salvo em caso de 
flagrante delito ou desastre, ou para prestar 
socorro, ou, durante o dia, por determinação 
judicial; 
➢ Conceito de “casa” amplo: qualquer 
compartimento habitado; alcança também 
escritórios profissionais, consultórios médicos 
e odontológicos, trailers, barcos e aposentos 
de habitação coletiva (hotel). 
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Livre exercício do trabalho, ofício ou 
profissão
Art. 5º (...)
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou 
profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei 
estabelecer;
➢ Norma de eficácia contida; e
➢ A exigência de lei só vale apenas quando houver potencial lesivo na
atividade.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Habeas Data
Art. 5º, CRFB/88:
(...)
LXXII - conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa 
do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de 
entidades governamentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por 
processo sigiloso, judicial ou administrativo;
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Habeas Data
➢ 3ª hipótese: Para anotação nos assentamentos do interessado, de
contestação ou explicação: sobre dado verdadeiro, mas justificável que
esteja sob pendência judicial ou amigável (art. 7°, III, da Lei 9.507/07).
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Recusa para prestar informações
➢ Súmula nº 2 do STJ: “Não cabe o habeas data se não houve
recusa de informações por parte da autoridade administrativa”.
➢ Exceção ao princípio da inafastabilidadedo Poder Judiciário.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Mandado de Injunção
Art. 5º, CRFB/88
(...)
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de 
norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e 
liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à 
nacionalidade, à soberania e à cidadania;
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Mandado de Injunção X Ação Direta de 
Inconstitucionalidade por Omissão
Processo subjetivo. 
Defender direitos 
fundamentais
dependentes de 
regulamentação
Controle difuso
Legitimado: 
Qualquer pessoa, 
seja ela natural ou 
jurídica, nacional 
ou estrangeira
MI Processo Objetivo. 
Defender normas 
constitucionais
dependentes de 
regulamentação.
Controle 
Concentrado
Legitimados do art. 
103 I a IX da CF/88.
ADO
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Ação Popular
Art. 5º, CRFB/88
(...)
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação 
popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de 
entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, 
ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o 
autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do 
ônus da sucumbência;
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Ação Popular
➢ O Legitimado ativo é o cidadão, que possui condição jurídica de
eleitor e está no pleno gozo dos seus direitos políticos;
➢ Não se exige a comprovação de efetivo dano material, pecuniário;
➢ A improcedência de ação popular não gera para o autor, salvo
comprovada má fé, a obrigação de pagar custas judiciais e o ônus da
sucumbência
➢ Não há foro por prerrogativa de função em ação popular.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
#DICA 04
DIREITOS DE NACIONALIDADE
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira
Perda da Nacionalidade 
Art. 12 (...)
§4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude 
de atividade nociva ao interesse nacional;
II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: 
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro 
residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em 
seu território ou para o exercício de direitos civis; 
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
#DICA 05
DIREITOS POLÍTICOS
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira
Regra da desincompatibilização
Art. 15, § 6º, CRFB/88:
Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da 
República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal 
e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos 
até seis meses antes do pleito.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Regra da desincompatibilização
➢ A desincompatibilização não é necessária quando o Chefe do
Poder Executivo vai concorrer à reeleição. Só cabe quando candidato vai
concorrer a um novo cargo. Ex: Governador se candidata a Senador em próxima eleição.
➢ E os Vices? Precisam se desincompatibilizar? Poderão
concorrer normalmente a outros cargos, preservando seus
mandatos, desde que nos 06 meses anteriores ao pleito não
tenham sucedido ou substituído o titular.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
#DICA 06
REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira
Competência concorrente 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal 
legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e 
urbanístico;
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, 
defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio 
ambiente e controle da poluição;
IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, 
pesquisa, desenvolvimento e inovação;
XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Privativas
➢ É competência privativa da União legislar
sobre seguridade social. No entanto,
legislar sobre previdência social é
competência concorrente da U, E e DF
(art. 24).
➢ É competência privativa da União legislar
sobre diretrizes e bases da educação
nacional. No entanto, legislar sobre
educação é competência concorrente da
U, E e DF (art. 24).
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Competência concorrente 
(...)
§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da 
União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
§ 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais 
não exclui a competência suplementar dos Estados.
§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados 
exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas 
peculiaridades.
§ 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais 
suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
#DICA 07
PODER EXECUTIVO
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira
Decretos Autônomos
➢ Inseridos pela EC nº 32/2001;
➢ São atos normativos primários;
➢ Possuem a mesma hierarquia das leis formais;
➢ O fundamento de validade extrai-se diretamente da
Constituição;
➢ Competência delegável do PR.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Decretos Autônomos
Art. 84. (...)
VI – dispor, mediante decreto, sobre:
a) organização e funcionamento da administração federal, 
quando não implicar aumento de despesa nem criação ou 
extinção de órgãos públicos;
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Atribuições do Presidente da República 
Art. 84. (...)
XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se 
necessário, dos órgãos instituídos em lei; 
(...)
XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei; 
Art. 84. Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar 
as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, 
aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao 
Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas 
respectivas delegações.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Cláusula de irresponsabilidade penal relativa 
➢ Na vigência do mandato, o PR só pode ser responsabilizado por
atos praticados no exercício da função (in officio) ou em razão
dela (propter officium).
➢ Não pode ser responsabilizado por atos estranhos. Há relativa
irresponsabilidade de atos estranhos ao exercício das funções.
➢ Imunidade temporária à persecução penal.
➢ Somente se aplica às infrações de natureza penal.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
#DICA 08
PODER LEGISLATIVO
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira
Art. 53, § 1º, CRFB/88 (...)
Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, 
serão submetidos a julgamento perante o Supremo 
Tribunal Federal.
✓ Abrange apenas as infrações penais comuns.
✓ Nas ações civis, não farão jus a foro por prerrogativa de função (Justiça Comum)
Prerrogativa de Foro
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
➢ AP nº. 937/STF: Supremo restringiu as hipóteses de
prerrogativa de foro. Somente se aplicará aos crimes
praticados durante o exercício do cargo e que tenham
relação com as funções desempenhadas pelo parlamentar.
✓ Ocorrendo o crime antes da diplomação,o parlamentar não
será pelo STF. Este julgamento ocorrerá na 1ª instância do
Poder Judiciário.
✓ Se o parlamentar cometer um crime que não se relacione ao
exercício do mandato, também estará́ sujeito a julgamento na
1ª instância do Poder Judiciário.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
#DICA 09
PROCESSO LEGISLATIVO
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira
Iniciativa privativa 
Presidente da República
61, §1º, CF/88 
São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;
II - disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta 
e autárquica ou aumento de sua remuneração;
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e 
orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento 
de cargos, estabilidade e aposentadoria;
.Direito ConstitucionalProf. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Princípio da Irrepetibilidade
“a matéria constante de projeto de lei rejeitado não poderá ser 
objeto de novo projeto na mesma sessão legislativa, salvo por 
proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das 
Casas Legislativas”
SLO: Período correspondente ao ano de trabalho parlamentar 
(02 de fevereiro e encerrando-se em 22 de dezembro, com 
recesso de 18 a 31 de julho. 
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Iniciativa para Emendas Constitucionais
Art. 60, CRFB/88: 
A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos 
Deputados ou do Senado Federal;
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das 
unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela 
maioria relativa de seus membros.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Discussão e votação para EC
Art. 60, CRFB/88: 
§ 2º A proposta será discutida e votada em 
cada Casa do Congresso Nacional, em dois 
turnos, considerando-se aprovada se obtiver, 
em ambos, três quintos dos votos dos 
respectivos membros.
Direito Constitucional
Prof. Diego Cerqueira @profdiegocerqueira
Limitações materiais
➢ Limitações explícitas: (art. 60, § 4º CRFB/88) Certas matérias
não poderão ser objeto de emendas constitucionais
tendentes a aboli-las. São as chamadas cláusulas pétreas.
CLÁUSULAS PÉTREAS
FORMA 
FEDERATIVA 
DE ESTADO
VOTO 
DIRETO, 
SECRETO, 
UNIVERSAL E 
PERIÓDICO
SEPARAÇÃO 
DOS 
PODERES
DIREITOS E 
GARANTIAS 
INDIVIDUAIS
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Medidas Provisórias
Art. 62 CRFB/88 
Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar 
medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao 
Congresso Nacional.
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
I - relativa a:
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito 
eleitoral;
b) direito penal, processual penal e processual civil;
III - reservada a lei complementar;
IV - já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e 
pendente de sanção ou veto do Presidente da República.
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#DICA 10
PODER JUDICIÁRIO
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Conselho Nacional de Justiça
➢ O CNJ trata-se de órgão de controle interno. Ele não exerce
jurisdição, embora integre a estrutura do PJ.
➢ Suas atribuições são exclusivamente administrativas, sendo o
órgão responsável pelo controle da atuação administrativa e
financeira do Poder Judiciário.
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Conselho Nacional de Justiça
➢ Ao apreciar a legalidade dos atos administrativos praticados
por membros ou órgãos do PJ, o CNJ poderá desconstituí-los,
revê-los ou fixar prazo para que se adotem providências
necessárias.
➢ O papel é de apenas examinar a legalidade de atos
administrativos, sendo-lhe vedado examinar a
constitucionalidade.
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FIM.... 
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