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TEMPOS CIRÚRGICOS

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TEMPOS 
CIRÚRGICOS
Profª Michelle Gomes
Períodos Cirúrgicos:
Todas as intervenções cirúrgicas são realizadas 
em quatro tempos cirúrgicos básicos e 
fundamentais: 
Diérese
Hemostasia
Cirurgia propriamente dita ou Exérese
Síntese 
Períodos Cirúrgicos:
A.Diérese: É o rompimento da continuidade ou contiguidade dos 
tecidos, dividir, separar, cortar, consiste na separação dos planos 
anatômicos ou tecidos orgânicos para possibilitar a abordagem de um 
órgão ou região.
Pode ser:
Mecânica : 
Punção – Introdução de uma agulha ou trocater nos tecidos.
Corte – utilização de lâminas de bisturi.
Secção – Segmentação dos tecidos com tesouras rombas ou afastadores.
Curetagem – Raspagem da superfície, de um órgão com auxilio de cureta.
Dilatação – Processo através do qual se procura aumentar a luz de um 
órgão tubular.
Física: 
Térmica – Uso de calor. Ex.: Bisturi Elétrico
Por Crioterapia
Com Raio Laser
Períodos Cirúrgicos:
B.Hemostasia: Processo no qual se impede, 
detém ou previne o sangramento. Realizada 
no decorrer da intervenção cirúrgica.
Preventiva: Medicamentosa e Cirúrgica.
Urgência: Improvisada ( compressão digital, 
torniquete,garrotes)
Curativa: Medicamentosa: (vasoconstrição)
Mecânica: (compressão/esponja sintética)
Física: bisturi
Biológica: absorvente
Períodos Cirúrgicos:
C.Exérese ou cirurgia propriamente dita: É o 
tempo cirúrgico fundamental, que consiste na 
realização do tratamento cirúrgico, seja de 
caráter diagnóstico, corretivo, paliativo ou 
estético. 
Períodos Cirúrgicos:
D.Síntese: É a união, junção; sendo o
procedimento utilizado para aproximar ou coaptar
as bordas de uma ferida, com a finalidade de
estabelecer a continuidade dos tecidos e facilitar
as fases do processo de cicatrização.. Pode ser:
 Cruenta – Através da utilização de agulhas de
sutura, fios cirúrgicos, etc.;
Incruenta – Através da utilização de gesso,
esparadrapo, etc...
PREPARO DA ÁREA OPERATÓRIA
Pinças de campo
Pinças de campo: destinam-se a fixação dos
campos cirúrgicos. O mais conhecido e usado é
o Backhaus.
DELIMITAÇÃO DA ÁREA OPERATÓRIA
Instrumental Cirúrgico
Instrumental de Diérese:
Composto por instrumentos cortantes; Bisturis, 
e Tesouras – Cirurgias Gerais
Trépano e Rugina – Cirurgias Especiais
tesouras
bisturi
INSTRUMENTAIS DE DIÉRESE
Bisturi e Lâminas
Cabo de bisturi nº 3 e 4
(3) (4)
Lâminas de bisturi
INSTRUMENTAIS DE DIÉRESE
Bisturi e Lâminas
INSTRUMENTAIS DE DIÉRESE
Tesouras
Tesouras de Metzenbaum (A) e Mayo (B)
Instrumental Cirúrgico
• Instrumental de Hemostasia: Composto por 
instrumentos destinados ao pinçamento de 
vasos e estruturas sangrantes; Pinças 
Hemostáticas retas ou curvas, com ou sem 
dentes: Kelly, Rochester-Pean, Crile, 
Kocher, Mixter ...
Pinça 
Kelly
Pinça Kocher
Hemostáticas
Pinça 
Rochester
Pinça Kelly 
Pinça Kocher
Pinça
Halstead
Pinça Mixter
Instrumental Cirúrgico
• Instrumental de Síntese: São instrumentos de
sutura; Agulhas de Sutura e Porta-Agulhas (Hegar
e Matieu – mais comuns). Agulhas – Possuem 3
partes fundamentais: a ponta, o corpo e o fundo.
• Traumáticas – Montadas pelo Cirurgião ou
Instrumentador.
• Atraumáticas – Montadas pelo fabricante. Quanto a
ponta podem ser : De ponta Cilíndrica; De ponta
Romba; De ponta Cortante; De ponta Espatular
escleral;
Porta agulha
Instrumental Cirúrgico
• Instrumental Especial: Instrumentos cuja
indicação é determinada pela cirurgia a ser
realizada; são instrumentos específicos a cada
tipo de cirurgia. Ex.: Cirurgia Gastrointestinal –
Pinças e Clamps intestinais de Doyen; e
Cirurgia Vascular – Satinshky.
Instrumental Cirúrgico
• Instrumental de Apoio ou Auxiliar: Destinam
a auxiliar o uso de outros instrumentais. Ex.:
Pinças de campo, afastadores, pinças
anatômicas, pinça dente de rato...
Farabeauf
Afast. mama
Afastadores dinâmicos
Afastador Farabeuf Afastador de Doyen
Pinça anatômica
Pinça dente de rato
INSTRUMENTAL DE PREENSÃO
São aqueles destinados a prender vísceras e
a manipular tecidos. Os dois tipos básicos
são as pinças elásticas e os instrumentos
com anéis e cremalheiras.
Duval Allis
Collin oval
Instrumentais de
Preensão
INSTRUMENTAL DE SEPARAÇÃO
São os afastadores ou separadores. Classificam-se em
auto-estáticos e dinâmicos.
Afastadores auto-estáticos: são aqueles que se
mantém abertos e na posição por si sós. Exemplo:
Gosset e Balfour.
Afastadores dinâmicos: são aqueles manuseados
pelos auxiliares e com possibilidade de mudarem de
posição sempre que a necessidade do campo cirúrgico
a isso obrigarem.
INSTRUMENTAL DE SEPARAÇÃO
Espátulas: outro tipo de
afastador de uso
diverso, também
conhecidas como
sapatas (forma de sola
de sapato) ou as
laminares, rígidas ou
maleáveis.
Afastadores de
separação 
auto- estáticos 
INSTRUMENTAIS DE PREENSÃO
Elásticas
Pinça anatômica Pinça dente de rato
CIRURGIA PROPRIAMENTE DITA
Instrumentação Cirúrgica 
ARRUMAÇÃO NA MESA 
DE INSTRUMENTAIS
DiéresePreensãoHemostasia
Afastadores Especial Síntese
Mesa cirúrgica 
Fios de Sutura
Fios de Sutura: 
Existem descrições do uso de suturas desde
2000 a.C., com extensão limitada de materiais
utilizados.
Os principais materiais utilizados eram: tendões
de animais, crinas de cavalo, tiras de couro e
fibras vegetais (Índia Antiga); Intestino de
ovelhas, seda e cânhamo (Era Cristã - Roma
Antiga); Camurça e pelica (Séc. XVIII).
Fios de Sutura: 
Sutura e Ligadura:
• Sutura: é o termo genérico para todos os materiais usados para
“unir” ou “juntar” os bordos dos tecidos do corpo seccionados e
mantê-los nas suas posições até que ocorra a cicatrização.
• Ligadura: é um pedaço de material de sutura usado para
interromper (vedar) os vasos sanguíneos e evitar hemorragia, ou
simples sangramento, ou isolar uma massa de tecido que deve ser
retirada (excisão).
• Finalidades: Ligaduras de vasos sanguíneos e estruturas orgânicas
e Sutura de tecidos orgânicos.
Fios de Sutura: 
Origem dos Fios de Sutura:
Biológicos (ou naturais): de origem animal ou 
vegetal: Catgut Simples e Cromado, Seda, 
Algodão, Linho 
Sintéticos: Poliglactina,Poliglecaprone e 
Polidioxanona,Poliamida, Poliéster, Polipropileno 
Metálicos: Aço inoxidável
Fios de Sutura: 
Características ideais para utilização de um Fio de
Sutura:
 Ser flexível;
 Ser resistente à tração, quanto à torção;
 Ser de fácil manuseio;
 Apresentar calibre fino e ser regular;
 Apresentar facilidade para o nó cirúrgico;
 Desencadear pouca reação tecidual;
 Ser facilmente esterilizável;
 Não servir de nicho para assentamento de infecções;
 Ser de baixo custo;
 alta resistência à ruptura permitindo o uso de diâmetros menores;
 manutenção das bordas da incisão
 aproximadas até a fase proliferativa da
 cicatrização;
 boa visualização no campo operatório;
 desaparecer do tecido onde foi implantado, quando não for mais necessário.
Fios de Sutura
Os fios de sutura são utilizados para obtenção de
hemostasia (ligadura vascular) e para
aproximação de tecidos. Surgiram e
foram desenvolvidos ao longo dos séculos em
função da necessidade de controlar hemorragias e
também de favorecer a cicatrização de ferimentos
ou incisões.
Classificação quanto a Categoria 
Absorvíveis
Origem animal: EX: Catgut
Origem sintético
Não absorvível ou inabsorvíveis
Origem animal: seda cirúrgica
Origem vegetal: algodão e linho cirúrgico
Origem sintética: nailon, perlon, poliester, 
polipropileno
Origem mineral: aço cirúrgico
Característicasdos Fios:
Não absorvível Absorvível
M
A 
I
O
R 
Linho
Algodão
Seda
Poliéster revest.
Poliéster
Nylon
Polipropileno
Aço
Categutes
Poliglactina
Ác. Poliglicólico
Poliglecaprone
polidioxanona
poligliconato
Fios Cirúrgicos / Perda da resistência / 
Absorção
Fios Cirúrgicos Perda de 
resistência
Absorção
Categut Simples 07 a 10 dias 70 dias
Categut 
Cromado
21 a 28 dias 90 dias
Poliglactina 35 dias 56 a 70 dias
Fios Cirúrgicos - Absorvíveis
São aqueles que, após colocados nos tecidos, sofrem
a ação dos líquidos orgânicos, sendo absorvidos
após algum tempo.
Catgut – fabricado de colágeno puro, extraído da
camada serosa do intestino delgado dos bovinos, a
qual passa por processo de limpeza manual e
purificação química.
Fios Cirúrgicos - Absorvíveis
Catgut Simples:
Ao ser preparado não houve alteração no seu tempo
de absorção quando em contato com os tecidos
orgânicos.
Perda da resistência tênsil nos tecidos se dá em
torno de 5 a 6 dias,
Absorção total, em 2 a 3 semanas.
Indicado para tecidos de rápida cicatrização
Fios Cirúrgicos - Absorvíveis
Catgut Cromado:
É preparado com sais de ácidos crômico ou
tânico, o que lhe confere maior tempo para ser
absorvido,
 Perda da resistência se dá em torno de 2 a 3
semanas, e a absorção total, em 6 meses.
Fios Cirúrgicos – Não absorvíveis ou 
Inabsorvíveis
São aqueles que, mesmo sofrendo a ação dos
líquidos orgânicos, não são absorvidos e
permanecem envolvidos por tecidos fibroso
(encapsulados) quando utilizados em estruturas
internas, ou necessitam ser removidos, se
utilizados nas suturas da pele.
Classificação quanto a Estrutura 
Física
De acordo com a Estrutura Física, os cirúrgicos
podem ser monofilamentares ou multifilamentares.
DIÂMETRO: do ponto de vista do diâmetro, a
numeração dos fios de sutura varia de 1 a 5 e de 0 a
12-0 (doze-zero). É importante destacar que quanto
maior for o nº. De zeros, menor será o calibre do fio de
sutura. Por outro lado, o nº. 5 constitui o calibre mais
grosso.
Fios Cirúrgicos
Características Gerais
COR: as cores dos fios de sutura contribuem para
facilitar a identificação;
APRESENTAÇÂO: quase todos os tipos de fios de
sutura, absorvívies ou não-absrorvíveis, são
encontrados com ou sem agulhas, ou seja,
atraumáticos e traumáticos.
Unidade de Eletrocirurgia:
Tipos de Bisturi:
• Bisturi elétrico aterrado: ocorre o retorno da corrente
elétrica após ter atravessado o corpo do paciente,
sendo dispersada após o retorno pelo fio terra.
• Bisturi elétrico com sistema REM: A corrente elétrica
retorna ao gerador. Neste tipo de bisturi, se a placa
desconectar durante o uso do aparelho, o gerador
deixa de produzir corrente elétrica, evitando-se assim
queimaduras. Possuem placas dispersivas apropriadas
indicativas de sistema REM.
Unidade de Eletrocirurgia:
Cuidados na colocação da Placa:
• Contato regular e homogêneo da placa com o
corpo do paciente.
• Os locais mais utilizados para este fim são a
panturrilha, a face posterior da coxa e a região
glútea.
• Deve-se evitar colocar a placa dispersiva sobre
saliências ósseas, áreas muito pilosas ou de
tecido escarificado.
Unidade de Eletrocirurgia:
Complicação:
A queimadura é uma complicação do uso inadequado do
bisturi elétrico e que pode se dar nos seguintes casos:
• Quando há contato insatisfatório entre a placa dispersiva e
o paciente;
• Quando há conexão inadequada entre aparelho e a placa
dispersiva e/ou a unidade de eletrocirurgia e o fio-terra sala
de cirurgia;
• Quando há contato do paciente com partes metálicas da
mesa cirúrgica.
Posicionamento do paciente na Mesa 
cirúrgica
O posicionamento do paciente para a cirurgia é um
fator-chave para um procedimento seguro e eficiente.
O relaxamento muscular fundamental para o ato
cirúrgico, impede o paciente de se proteger dos danos
articulares, estiramentos e compressão medular,
provocados pelo posicionamento cirúrgico.
A posição na qual o paciente será colocado na mesa
cirúrgica dependerá do procedimento operatório a ser
realizado.
Posicionamento do paciente na Mesa 
cirúrgica
O posicionamento adequado deve favorecer a monitorização
constante dos parâmetros clínicos dos pacientes, a exposição e
acesso ótimo ao local operatório;
Manter o alinhamento corporal;
O paciente deve estar na posição mais confortável possível;
A área a ser operada deve estar adequadamente exposta;
O suprimento vascular não deve estar obstruído por posição ou
pressão indevida sobre uma região;
Não deve haver interferência com a respiração do paciente;
Os nervos devem estar protegidos de pressões e estiramentos
indevidos;
Precauções quanto à segurança do paciente;
proporcionar acesso para a administração de fármacos.
Prevenir traumas e desconforto;
Atentar para os procedimentos cirúrgicos longos – 2 horas ou mais,
integridade da pele;
Posicionamento do paciente na Mesa 
cirúrgica
Pacientes vulneráveis ao rompimento da
integridade da pele:
• geriátricos, pediátricos desnutridos, anêmicos,
obesos, paraplégicos, diabéticos e portadores
de próteses, pacientes com edema, infecção ,
câncer...
Para o paciente estar confortável na 
mesa cirúrgica:
Colocar um travesseiro sob os joelhos, para aliviar a pressão na
região lombar inferior;
Imobilizá-lo com faixa ajustada 5 cm acima dos joelhos para
não comprometer a circulação venosa ou a pressão nas
proeminências;
Colocação de coxins em região occipital
Observar a pressão prolongada em região occipital; e sobre as
regiões do corpo escondidas pelos braços, antebraços,
cotovelos, a fim de evitar úlceras.
Manter olhos fechados;
Orelhas sem dobras
Nariz sem pontos de pressão.
Posicionamento do paciente na Mesa 
cirúrgica
DECÚBITO DORSAL OU SUPINA.
• Braço com ângulo menor que 90º (ou ao longo
do corpo)
• Área de pressão: occiptal, escapular, sacral,
coccígea, calcâneos.
• Usar gel, espuma, ar, para reduzir a pressão
sobre as veias
• Maioria das cirurgias
abdominais.
Posição de Litotomia/ 
Ginecológica
O paciente fica em posição dorsal e as pernas
são colocadas no suporte. Usada para
abordagem perineal.
Posição de Prona/ Ventral
O paciente deita em decúbito ventral. Usada para 
cirurgia na parte posterior do corpo.
Posição Lateral - Sims
O paciente é colocado sobre um dos lados,
tendo a perna inferior fletida e a superior em
extensão, separadas por um coxim e o paciente
é fixado a mesa cirúrgica por uma faixa larga
passada sobre o quadril.
Usada para cirurgia de rins, pulmões e quadril
Posição de Fowler
O paciente é colocado em posição dorsal com o
tórax elevado e os ombros são mantidos eretos.
Usado para neurocirurgia.
Posição Supina ou Dorsal
O paciente fica deitado sobre o dorso com seus
braços em posição anatômica e as pernas
levemente afastadas. Usada para indução de
anestesia geral e acesso a cavidades maiores
do corpo.
Posição de Trendelenburg
O paciente fica em posição dorsal, com a pelve
e membros inferiores elevados. Usada para
cirurgia de abdome inferior e algumas cirurgias
de extremidades inferiores. Essa posição pode,
às vezes, interferir na respiração, porque o peso
adicional dos órgãos internos comprime o
diafragma do paciente.
Posição de Trendelenburg 
Reversa
O paciente fica na posição dorsal com elevação 
do tórax e da cabeça. Usada para cirurgia da 
cavidade abdominal superior.
Posição Canivete (Jackknife)
É a posição derivada da ventral, na qual os 
MMII, tórax e MMSS são abaixados de forma 
que o corpo fique fletido sobre a mesa, 
mantendo-se a região a ser operadaem plano 
mais elevado. 
Utilizada para cirurgias da região proctológicas e
coluna lombar.
Assepsia cirúrgica
Procedimentos para a Montagem da Sala de Operações.
• Limpeza da sala de cirurgia, assoalhos e superfícies horizontais;
revisão periódica dos equipamentos, quanto a limpeza e
funcionamento; sistemas de fluxo de ar com filtros HEPA de alta
eficiência – 99%.
• Testar equipamentos, tomadas, fazer desinfecção do mobiliário 3
minutos antes da arrumação da sala, com álcool a 70%;
• Superfícies e material estéril – manipuladas por pessoal
paramentado;
• Se há duvida sobre material ou área, este é considerado
contaminado;
• Material aberto para um paciente, não deve ser reaproveitado na
próxima cirurgia.
Assepsia cirúrgica 
Equipe cirúrgica - degermação e paramentação
Campos cirúrgicos 
Entrega dos materiais estéreis
Fase Pré-operatório - Banho, degermação das mãos e 
braços, paramentação cirúrgica, preparo da pele com 
antisséptico
Fase Pós-operatório
Curativos cirúrgicos utilizando técnica asséptica.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
POSSARI, Francisco João. Centro Cirúrgico: 
Planejamento , Organização e Gestão. 3ª 
edição. Editora Iátria.

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