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AULA 01 Sistema reprodutor feminino

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Sistema reprodutor feminino 
Estruturas do sistema reprodutor 
feminino 
Estruturas do sistema reprodutor 
feminino 
Estruturas do sistema reprodutor 
feminino 
Estruturas do sistema reprodutor 
feminino 
Estruturas do sistema reprodutor 
feminino 
Ciclo menstrual 
FSH e LH 
 A pituitária (hipófise) anterior das meninas, por volta da 
idade de 10 a 14 anos, começa a secretar dois hormônios 
gonadotrópicos. No inicio, secreta principalmente o FSH, que 
inicia a vida sexual na menina em crescimento; mais tarde, 
secreta o LH, que auxilia no controle do ciclo menstrual. 
 
 Hormônio Folículo-Estimulante: causa a proliferação das 
células foliculares ovarianas e estimula a secreção de 
estrógeno, levando as cavidades foliculares a desenvolverem-
se e a crescer. 
 
 Hormônio Luteinizante: aumenta ainda mais a secreção 
das células foliculares, estimulando a ovulação. 
 
Influência dos hormônios masculinos e 
femininos 
Hormônios Sexuais Femininos 
 Os dois hormônios ovarianos, o estrogênio e a progesterona, são 
responsáveis pelo desenvolvimento sexual da mulher e pelo ciclo menstrual. 
 
 Progesterona: relaxa a musculatura lisa para não ter a expulsão do feto, 
aumenta o endométrio, importante para o equilíbrio hidro-eletrolítico, além de 
estimular o centro respiratório no cérebro, complementa os efeitos do 
estrogênio nas mamas, o desenvolvimento do epitélio secretor e a deposição de 
nutrientes nas células glandulares, de modo que, quando a produção de leite for 
solicitada a matéria-prima já esteja presente. 
 
 Estrogênio: promove rápida proliferação da musculatura uterina; grande 
desenvolvimento do sistema vascular do útero; aumento dos órgãos sexuais 
externos e da abertura vaginal (parto); rápido aumento das mamas; contribui 
ainda para a manutenção hídrica e aumenta a circulação. 
 O estrogênio tem efeitos muito importantes no revestimento interno do 
útero, o endométrio, no ciclo menstrual. 
 
 
Gravidez 
hCG 
Hormônios ovarianos Hormônios Placentários 
estrógenos 
Progesterona 
Gonadotrofina coriônica humana (HCG) 
 É um hormônio glicoproteíco, secretado desde o início da 
formação da placenta após implantação do blastocisto. 
 
 A principal função deste hormônio é de manter o corpo 
lúteo, de modo que as taxas de progesterona e estrogênio não 
diminuam, garantindo, assim, a manutenção da gravidez 
(inibição da menstruação) e a ausência de nova ovulação. 
 
 
Gonadotrofina coriônica humana (HCG) 
 Por volta da 15ª semana de gestação, com a placenta já 
formada e madura produzindo estrógeno e progesterona, 
ocorre declínio acentuado na concentração de HCG e 
involução do corpo lúteo. 
 
 O HCG também concede uma imunossupressão à mulher, 
para que ela não rejeite o embrião 
Menarca 
 A puberdade é a fase de transição, iniciando a vida 
reprodutiva 
 
 Nas meninas a puberdade é marcada pelo aparecimento de 
mamas e da 1ª menstruação- a menarca 
 
 A idade média é de 12 anos (8 a 13 anos) 
 
 A puberdade necessita de maturação metabólica e 
endócrina. A criança tem baixa concentração de hormônios 
sexuais e gonadotrofinas. 
 
 
PERÍODO DA MENOPAUSA: 
 O período da menopausa marca o final da capacidade 
reprodutiva de uma mulher. 
 
 É um fenômeno patológico, mas uma parte normal do 
envelhecimento e maturação. 
 
 A menstruação cessa, e, como os ovários não são mais ativos, 
os órgãos tornam-se menores. 
 
 Nenhum óvulo mais amadurece, portanto, nenhum hormônio 
mais é produzido. 
 
Menopausa é consequência do 
envelhecimento 
 Após aproximadamente 40 anos de ciclos menstruais, os 
períodos de uma mulher se tornam irregulares e finalmente 
cessam 
 
 O término da fase reprodutiva é decorrente dos ovários, 
que não respondem mais as gonadotrofinas 
Menopausa 
 A ausência de estrogênio em mulheres menopáusicas 
leva ao aparecimento de sintomas como: 
• Calorões; 
• Atrofia genitália; 
• Atrofia das mamas; 
• Osteoporose; entre outros 
 
 Administração de drogas para diminuição de sintomas da 
menopausa incluem hormônios ou moduladores hormonais 
que buscam prevenir a saúde óssea e outros benefícios, 
prevenindo malefícios ao útero e mamas. 
Amenorréia 
 As disfunções menstruais é de causa multifatorial e 
responsável pela interrupção do fluxo sangüíneo mensal 
 
Dentre os principais fatores associados ao 
quadro de DM (Disfunções Mestruais), 
destacam-se: 
 • Pré-disposição genética, 
 
• Privação alimentar, 
 
• Transtornos do comportamento alimentar (anorexia nervosa, 
bulimia nervosa e seus respectivos precursores), 
 
• Perda rápida de massa corporal, baixo percentual de gordura, 
 
• Estresse psicológico, rotinas vigorosas de treinamento, 
 
• Supressão de hormônios reprodutivos (estrogênio e 
progesterona) e aumento na liberação de cortisol 
As DM estão intimamente 
relacionadas com 
• Perda da densidade mineral óssea, a qual acarreta quadros 
precoces de osteopenia e osteoporose e, ainda, aumenta o 
risco de fraturas por estresse 
 
• O aumento do risco de desenvolvimento de doenças 
cardiovasculares e 
 
• Infertilidade 
Síndrome pré-menstrual 
 A síndrome pré-menstrual (SPM) é um conjunto de 
sintomas físicos, emocionais e comportamentais, que iniciam 
na semana anterior à menstruação e aliviam com o início do 
fluxo menstrual 
 
 Para ser considerada síndrome, há a necessidade de 
relato de algum prejuízo nas atividades rotineiras, no 
trabalho, na escola ou no convívio social 
Síndrome pré-menstrual 
 Uma das teorias para explicar o 
mecanismo fisiopatológico da síndrome pré-
menstrual é a que o sistema endócrino, 
reprodutor e serotoninérgico convergem para 
efetuar a regulação do comportamento. 
 
 A oscilação nos níveis dos estrógenos e da 
progesterona, no ciclo menstrual, atua sobre a 
função serotoninérgica e, em mulheres mais 
sensíveis, ocorre as manifestações da SPM. 
Síndrome pré-menstrual 
 No Brasil, estudos em serviços mostram a prevalência da 
SPM entre 8% e 86% dependendo da intensidade dos 
sintomas. 
 
 Em estudo realizado em ambulatório de ginecologia, os 
sintomas pré-menstruais relatados entre as mulheres com a 
forma grave (43,3%), foram: irritabilidade (86%), cansaço 
(71%), depressão e cefaléia (62%, cada), sendo que 95% 
apresentavam mais de um sintoma e 76%, associação de 
sintomas físicos e psíquicos.

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