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JARDINS ROMANOS DISCIPLINA: Projeto de Paisagismo Residêncial PROFESSORAS: Consuelo, Daniela, Nelson Arruda ALUNO: Aguinaldo Lazarini 2º ANO - ARQUITETURA E URBANISMO – UNIFRAN FEV/2018 INTRODUÇÃO Justificativa : Cada país tem sua característica em seus jardins , sua arquitetura da época estudada. Assim sendo para nossa construção atual serve como base de estudos . Objetivo : Apresentar a história do jardins Romanos e fazer uma análise dos tempos antigos para inspirar com a arquitetura moderna Metodologia : Análise bibliográfia, pesquisa qualitativa , descritiva ROMA ANTIGA Roma Antiga foi uma civilização itálica que surgiu no século VIII a.C. e Localizada ao longo do Mar Mediterrâneo e centrada na cidade de Roma. Se tornou um dos maiores impérios do mundo antigo. Estimativa de 50 a 90 milhões de habitantes em todo o império, cerca de 20% da população global na época. Cobria 6,5 milhões de quilômetros quadrados no seu auge entre os séculos I e II. Ilustração de Roma Antiga HISTÓRIA E SURGIMENTO A partir do século I d. C é que o Jardim Romano se assume como jardim propriamente dito, com a função de lazer. O jardim romano era regular, ordenado e simples. Com pequenas hortas. E se desenvolvia em pequenos pátios e terraços com esculturas, fontes centrais, tanques, piscinas e termas. Os primeiros jardins romanos eram os HORTUS, destinados ao cultivo de legumes, ervas ,frutas e também flores. Os jardins de recreação surgiram somente no final do século II a.C. Caracterizando-se por apresentar um traçado metódico e ordenado, sendo composto por estátuas (saqueadas da Grécia), fontes, pergolados e bancos dispostos de forma regular e retilínea. Os romanos foram uma civilização extremamente evoluída e seus jardins refletem essa característica. O palácio principal possuia colunas centrais e laterais, que permitia o ingresso ao complexo imperial. Jardim Romano com várias Hotaliças e estátuas. No início os jardins só possuiam a Horta. LOCALIZAÇÃO / MAPA Itália localizada no continente europeu e o Império Romano ao longo do Mar Mediterrâneo, centrado na cidade de Roma. DESCRIÇÃO DOS JARDINS ROMANOS Os jardins romanos eram obras de arquitetos e estavam, portanto subordinados à arquitetura. Eles completavam a casa romana com passeios e pórticos dispostos em todas as orientações. Na parte externa os jardins eram grandiosos geralmente em terrenos de nível irregular, compostos por vegetação suntuosa. As casas romanas repetiam basicamente o modelo grego, construídas no nível da rua com as habitações voltadas para dentro, comunicando-se por uma coluna sendo abertas para uma praça anterior. Estátuas e lago no Jardim Vila Adriana Réplica de Jardim residêncial romana Pintura de romanos nas paredes de alguns jardins romanos. Quadro apresentando uma reunião social em um jardim residencial Foto do que restou de um dos Jardins Romanos em ruínas HABITAÇÃO ROMANA DOMUS ROMANA Casa Romanaonde viviam os romanos mais ricos daquela época. INSULAE ROMANA - Bloco de apartamentos com vários andares onde moravam os romanos mais pobres. OS DIVERSOS JARDINS ROMANOS Jardins Licinianos O chamado “Dionísio dos Jardins Licinianos", hoje nos Museus Capitolinos em Roma. O nome destes jardins é uma referência à gente Licínia, proprietária das terras no período romano. No século III, um Licínio, o imperador Galiano fundiu- o com os Jardins Taurianos e construiu uma luxuosa residência imperial rural referida como “Palácio Liciniano.“ As fontes antigas não descrevem com exatidão as características topográficas dos Jardins Licinianos e nem os edifícios que ficavam no local, motivo pelo qual são fundamentais os testemunhos deixados pelas obras medievais. Jardins Lolianos (em latim: Horti Lolliani) eram antigos jardins de Roma localizados na encosta do Esquilino, na área hoje compreendida entre a moderna Via Principe Amedeo e o terreno mais tarde ocupado pelas Termas de Deocleciano. Os jardins, cujos proprietários eram membros da rica e influente gente Lólia. Os marcos provam que no reinado de Cláudio, os jardins já estavam sem dúvida, sob domínio imperial, apesar de ser difícil reconstruir quando isto ocorreu. Jardim Vila Adriana. Jardim de Lúculo. Jardins de Lúculo Os Jardins de Lúculo eram parte de uma antiga Villa Patrícia no monte Píncio no subúrbio da Roma Antiga; eles foram planejados e criados por Lúcio LicínioLúculo por volta de 60 a.C.. A Villa Borghese ainda cobre uma área de 6,9 hectares deste jardim, atualmente localizado no coração de Roma, bem acima da Scalinata di Spagna. Os fabulosos Jardins de Lúculo estão entre os mais influentes jardins da história. Jardins Villa Borghese Jardins do Píncios ARQUITETURA ROMANA A arquitetura é arte na prática por excelência do Império Romano, construíram muitas obras importantes, como pontes, viadutos, estradas, arcos e colunas triunfais. Desenvolveram ainda as técnicas do arco pleno ou de meia circunferência, que permitiam a construção de abóbodas e cúpulas. Os arquitetos romanos desenvolveram novas concepções de espaço, solucionando problemas de ventilação, iluminação e circulação. Arco Arquitetônico Romano Arquitetura Romana Ilustrada PLANTAS DOS JARDINS ROMANOS Coníferas: ( é a designação corrente dada às plantas gimnospérmicas da divisão Coniferophyta (ou Pinophyta ), na sua maior parte árvores e arbustos ). Plátanos: ( são árvores do gênero Platanus, as quais são nativas da Eurásia e da América do Norte; são típicas do clima subtropical e temperado. No geral, são árvores de interesse ornamental, podendo atingir mais de 30 metros de altura ). Frutíferas: ( amendoeira, pessegueiro, macieira, videira, româseira e outras ). ( ciprestes, buxos e louros-anão recebiam "topiárias", que se caracterizavam por moldar arbustos em formas de figuras de variados formatos e nomes ). O nascimento da arte dos jardins na civilização romana está associado ao fato de os romanos, mesmo após tantas conquistas, jamais se esquecerem de suas origens familiares. Após vencerem suas batalhas, eram para esses lugares que os generais retornavam. Construíam também varandas que serviam como locais de lazer e integravam o jardim às residências, pela interpenetração casa-jardim verificadas nos muros revestidos com trepadeiras e nas paredes pintadas com paisagens, uma técnica conhecida como trompe l’oeil (engana-olho, em francês). O buxo é uma planta da família Buxaceae, lenhosa, em geral arbustiva, com folhas inteiras e perenes, frequentemente opostas. Como características desses jardins, podem-se ressaltar a grandiosidade e a magnificência da composição paisagística, as perspectivas vastas, a decoração pomposa, a vegetação suntuosa e a valorização para fins exclusivamente recreativos. A arte topiaria surgiu nos jardins romanos. Nos primeiros textos em latim, o jardineiro era denominado topiarus, ou seja, paisagista. Essa poda foi inventada e praticada pelos jardineiros romanos para substituire popularizar o uso das estátuas. Conclusão Foi observado a criatividade dos jardineiros romanos, através de diversas classes de plantas, foram criados jardins exuberantes, ricos em detalhes e em harmonia com a arquitetura das casas e palácios da época. REFERÊNCIAS Referências e Pesquisas. https://www.passeidireto.com/arquivo/18862229/paisagismo-historico-e-caracteristicas/5 http://paisagismo-brasil.blogspot.com.br/2015/12/jardins-romano.html www.google.com https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1880778/mod_resource/content/1/Texto%20Alunos%20Evoluc%CC%A7a%CC%83 o%20Paisagismo-1.pdf http://www.clubedejardinagem.com.br/index.php/jardinagem-paisagismo/32-o-jardim-egito-babilonia-persia-grecia-e-roma- antigas http://www.jardimdeflores.com.br/paisagismo/a05daniel.htm http://www.ceap.br/material/MAT13022014153207.pdf STRINGHETA, A.C.O.; COELHO, L.L. Plantas ornamentais e paisagismo: a história da arte dos jardins. Viçosa: Ed. UFV, 2014. Disponível em:http://www2.cead.ufv.br/serieconhecimento/wp-content/uploads/2015 /plantas-ornamentais.pdf https://www2.cead.ufv.br/serieconhecimento/wp-content/uploads/2015/05/plantas-ornamentais.pdf www.google.com/images
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